Cardiologia Flashcards
Trepopneia pode ser sinal de:
Mixoma atrial esquerdo
HF positivo para cardiopatia isquêmica
pacientes de 1 grau com evento aterosclerótico comprovado em mulheres com menos de 65 anos e homens com menos de 55
diagnosticos diferenciais de tosse relacionada ao decubito
ingurgitamento pulmonar na IC, DPOC, gotejamento pós-nasal, hipertensão pulmonar e uso de IECA
Defina e exemplos de pulso paradoxal
redução de 10mmHg na pressão sistólica durante inspiração.
Ex: tamponamento, pericardite e DPOC
Causa de B3 paraesternal baixa
IC direita
tamanho do hiato auscultatório?
20-30 mmHg
B2 na CIA
desdobramento fixo da segunda bulha
Localização do ictus cordis na IC diastólica
ictus cordis na linha hemiclavicular
Ausculta da HAS
Hiperfonese de B2
b3 ou b4
sopro sistólico
sopro carotídeo
Exame físico com hipertensão arterial pulmonar
desdobramento fixo da segunda bulha, turgência jugular, refluxo hepato-jugular e pulso venoso
Ausculta da estenose mitral
hipo ou hiperfonese de B1, estalido de abertura e ruflar diastólico
Batimento paraesternal esquerdo baixo significa:
hipertrofia de VD
Ausculta da estenose aórtica
sopro de ejeção com irradiação para carótidas, clique de ejeção
Ictus cordis propulsivo na linha axilar anterior
dilatação e hipertrofia de VE
ventricularização do pulso venoso (onda proeminente no pulso jugular) presente em:
insuficiencia tricuspide severa
Diferença de PA em membros superiores e inferiores
membros inferiores 20-30 mmHg maior que nos membros superiores (cerca de 20%)
índice tornozelo/braço: 1,2
Enzima que aumenta no exercício físico e no uso de álcool
lipase lipoproteica
exercicio indicado no tratamento de dislipidemias
10 milhas/16km por semana durante 6 meses
Valores de HDL como fator de risco e como fator de proteção
HDL < 40 - fator de risco
HDL > 60 - fator protetor
Medicamento que estabiliza placas ateroscleróticas
Estatinas.
reduz LDL e é antiinflamatorio sistemico
Efeitos adversos relacionados ao uso de estatinas e controle com quais exames laboratoriais?
miopatia e hepatotoxicidade
controle com CPK e TGP
lipoproteína carregadora de lipídios da dieta? quanto tempo após a refeição a concentração plasmática aumenta?
Quilomícron
Após aproximadamente 1 hora
lipoproteína associada a doenças arteriais coronarianas
lipoproteina A
Relação de apolipoproteínas com aterosclerose
APO B-100 - receptor LDL - relação direta
APO A-1 - receptor HDL - relação inversa
Meta de LDL para paciente com DM e placas ateroscleroticas?
<100mg/dL
uso de drogas se >130
Deposição de gordura e morte súbita em jejum
displasia arritmogênica
Sintoma frequente associado ao uso de acido nicotínico e como prevenir
Flushing. previne com AINE 30 min antes do uso
Cálculo do LDL
LDL = colesterol total - HDL - TG/5
Horario preferencial para administração de estatinas
Noturno
Manifestação mais tardia da febre reumática
Coreia
Exames para diagnóstico de febre reumática
ASLO
Cultura de orofaringe
hemograma (leucocitose, anemia e VSG elevado)
proteina C reativa
mucoproteínas séricas
toxina estreptogenica
Manifestações de cardite na febre reumática
dor toracica, derrame, atrito pericardico, taquicardia persistente, valvulites, sopro
Critérios de Jones para febre reumática
2 maiores ou 1 maior e 2 menores
maiores - poliartrite migratória, cardite, coreia, eritema marginado, nódulos subcutaneos
menores - febre, artralgia, taquicardia, ECG alterado, exames labs alterados
Etiologia mais provável de estenose mitral
Febre reumática
estreptococos da febre reumática
estreptococos B-hemolítico do grupo A na orofaringe
Faixa etária de maior prevalencia da febre reumática
10-15 anos
Profilaxia secundaria de paciente sem sequelas após episódio de febre reumática
Penicilina IM até os 21 anos
Cardiopatia congênita com sopro contínuo
PCA
Miocardiopatia dilatada pode causar qual valvulopatia?
insuficiencia mitral
Etiologia do sopro de disfunção do músculo papilar (sopro mesotelessistólico)
necrose do músculo papilar decorrente de IAM e prolapso da valvula mitral
Pulso e sopro na estenose aórtica
pulso parvus tardus. sopro sistólico em diamante
principal causa de insuficiencia mitral
prolapso da valvula por degeneração mixomatosa
duas causas de sopro sistólico
estenose aórtica e insuficiência mitral
triade da estenose aórtica que indica necessidade de cirurgia
sincope, IC e angina
bactéria mais comum em próteses valvares
estafilococos epidermidis
Manifestação da insuficiencia aórtica aguda
edema pulmonar agudo e congestão pulmonar
Causas de insuficiencia aórtica por anormalidades do arco aórtico
dissecção da aorta
sindrome de marfan
doença reumática
sífilis
diagnóstico associado a angina em decúbito
IC
Tríade da miocardiopatia hipertrófica
dispneia (IC), síncope e angina
Angina na miocardiopatia restritiva
amiloidose
O que caracteriza a síndrome X
angina pectoris com coronariografia sem sinais de obstrução. provavelmente por baixa reserva coronariana por microvasculatura comprometida
Motivos da angina noturna
aumento do retorno venoso gera aumento da tensão na parede ventricular.
descargas simpáticas por pesadelos - vasoconstrição coronariana.
aumento do consumo de O2 por taquicardia episódica.
baixa oxigenação por apneia do sono
caracterize a dor de angina
Dor retroesternal em aperto com duração de até 20 min, podendo irradiar para membro superior esquerdo e pescoço. Associada aos esforços físicos e emoções, aliviando ao repouso e uso de nitrato sublingual.
Angina instável
De início recente, de agravamento recente (<2 meses), angina de prinzmetal ou pós infarto
O que é angina de PRINZMETAL?
Angina por espasmo focal de artéria coronária, pode ocorrer ao repouso e noturna também.
Fatores de risco para evento cardiovascular
idade, HF+, tabagismo, obesidade, dislipidemia e DM
Fatores fisiopatológicos a serem controlados para reduzir consumo de O2 em caso de angina
frequencia cardiaca
pressão arterial
tensão da parede ventricular
dor inframamaria esquerda irradiando para face externa do braço, ventilatório-dependente, pode ser angina?
NÃO.
1- Dor infamamaria nunca é isquemica.
2- irradiação seria para face interna, radicular é por compressão.
3- angina não é ventilatório-dependente
Exame em caso de angina instável
cineangiocoronariografia
3 desfechos da angina instável
estabilização, IAM ou morte súbita
Droga para manejo da HAS proibida em hepatopatas
Alfametildopa. é hepatotóxica
drogas cujo uso crônico causam HAS
ACO, anti-inflamatórios, antidepressivos triciclicos, anti-histamínicos descongestionantes, eritropoietina, anabolizantes, anfetaminas, cocaína e altas doses de h. tireoidianos
medicamentos ineficazes na raça negra para controle de HAS
IECA, Betabloqueadores e BRA
Sinal de Osler positivo indica?
superestimação da PA por enrijecimento arterial
Principal substância responsável pela vasoconstrição e medicação que a inibe
Angiotensina II.
IECA - enalapril ou captopril
Descreva a manobra de Osler
permanência da artéria renal palpável após insuflação do manguito 30mmHg ou mais acima do desaparecimento do pulso radial. Enrijecimento arterial associado ao processo aterosclerótico, indica pseudohipertensão.
Suspeita de HAS secundária
início antes dos 30 anos ou após os 50.
HAS grave e resistente ao tratamento
feocromocitoma (palpitacoes, sudorese e cefaleia em crise)
uso de medicacoes/drogas que elevam a PA
Fácies que cursam com has: doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, s. Cushing.
insuficiencia renal
Alteração normal da PA em duas medidas
5 mmHg
Idade para considerar PA de adulto
14 anos
tamanho do hiato auscultatório
20-30 mmHg
Causas de HAS
Ingesta excessiva de sal, abuso de álcool, tabagismo, sedentarismo ou obesidade. idiopatica.
Drogas para tratar angina + HAS
BB + antagonistas dos canais de calcio
percentagem da redução da PA durante o sono?
Maior ou igual a 10%
Principal causa de HAS secundária?
doença renal parenquimatosa
percentil utilizado para detecção de HAS na criança e no adolescente
p95
Mialgias, cãibras e hipocalemia sugere que causa de HAS?
hiperaldosteronismo
Causas de hipertensão arterial pulmonar (PSAP>30mmHg)
estenose mitral, IC esquerda, cardiopatia congênita, obstrução do trato urinário, rim policistico e tumor produtor de renina
Achados na retina de HAS maligna
estreitamento arteriolar, cruzamento arteriovenoso patológico, hemorragias, exsudatos e papiledema
Alterações laboratoriais na pré-eclâmplsia
hiperuricemia e proteinúria
medicamento para paciente com HAS e hiperplasia prostática
alfa bloqueador
Principais causas de IC
aguda - IAM
cronica - HAS
causas de descompensação de IC em pacientes aderentes ao tratamento
HAS nao controlada, infecções, hipertireoidismo, gestação, febre, IAM ou anemia
Paciente com IC tratada passa a ter tosse e dispneia progressiva. ECG com predominio do coracao direito. Pressão da arteria pulmonar de 36 para 75. O que houve?
Tromboembolismo pulmonar.
conduta: heparina IV contínua, O2 e estreptoquinase
Ictus cordis na IC diastólica
ictus propulsivo na linha hemiclavicular, presença de B4
Ictus cordis na IC sistólica
ictus aumentado mais de duas polpas digitais desviado para a esquerda e para baixo (abaixo do 5 EIC). B3
indicação de anticoagulação na IC
fibrilação atrial, presença de trombos em cavidade ou grave disfunção (FE <35%)
mau prognóstico no teste dos 6 minutos
paciente caminhar menos de 400m em 6 min.
mortalidade de 10% ao ano se caminhar menos de 300m
Principais causas de descompensação da IC
má adesão medicamentosa, HAS nao controlada, IAM, infecções, anemia, gravidez, excesso de sal na dieta.
Principal exame para confirmar IC
Raio x de tórax
sinais e sintomas de IC congênita em neonatos
hiperfluxo pulmonar, cianose, dispneia, interrupção das mamadas, taquipneia, sudorese, baixo ganho ponderal
sinal dificilmente encontrado em IC em lactentes
edema periférico
exames laboratoriais que indicam mau prognóstico na IC
anemia e hiponatremia
Sinais da IC no raio x
inversão craniocaudal da vasculatura
infiltrado intersticial
infiltrado alveolar
linhas B de kerley
derrame pleural
principais hipóteses diagnósticas de paciente com angina em decúbito
angina de prinzmetal ou IC grau IV
como a tosse se apresenta na IC
tosse noturna e seca
remédio que causa tosse na IC
IECA
Teste para transplante do coração
ergoespirometria com valor <10
suplementação em IC por alcoolismo
tiamina (vit. B1)
volume de liquido intersticial acumulado que pode causar edema como manifestação de IC
5L
Opção terapêutica em caso de contraindicação ao uso de IECA ou BRA em IC
hidralazina e nitrato
Diagnóstico ao ECG com supra de ST prolongado em paciente com IAM prévio?
aneurisma ventricular
Arritmia mais frequente em fase aguda do IAM
extrassístole ventricular
porcentagens de comprometimento no IAM preocupantes
15% - disfunção de VE
25% - IC
40% - choque cardiogênico
complicações mecânicas agudas do IAM
ruptura de parede livre do ventrículo, aneurisma do VE, disfunção do musculo papilar e ruptura do septo interventricular
tempo máximo indicado para reperfusão do miocárdio pós IAM
12h
situação em que ocorrem a maioria dos infartos
em repouso, nas primeiras horas da manhã, por maior liberação de catecolaminas
Exame que indica conduta terapêutica, em emergência, frente a um IAM
ECG
Com supra de ST: tromboembolítico ou angioplastia primária
Sem supra de ST: MONAB (morfina, O2, nitrato, AAS e betabloqueador)
primeira enzima que aparece no IAM
Mioglobina - libera em 1h
Enzima que dura mais tempo no IAM
Troponina - dura 7 a 14 dias
Paciente com dor retroesternal ha 40 min que não cessa com uso de nitrato. ECG com lesão em derivações anteriores. Diagnóstico e conduta
IAM. morfina, o2, nitrato, aspirina e betabloqueadores. angioplastia e tromboliticos
Sinal do ECG preponderante na indicação de revascularização
supra de ST
complicações do IAM com aneurisma de VE
Arritmias, formação de trombos, IC ou rompimento de parede
medicamento que aumenta os niveis sericos de digoxina
amiodarona
Causa de desmaio durante exercício de membros superiores em academia
Roubo de subclávia
Exame da síncope
tilt-test ou teste de inclinação (20-30 min posicao supina, depois a cama é inclinada até 80º)
Alterações no ECG de síncope
QT longo, disturbio de condução e sindrome de WPW
grau de queda da PA associado a sintomas que pode imputar hipotensão postural como causa de síncope
PAS 20mmHg
PAD 10mmHg
Mecanismos desencadeadores da síncope situacional
manobra de valsalva, reflexo da tosse, espirro, micção.
Droga utilizada na síncope vasodepressora
betabloqueadores
2 drogas utilizadas no titl-test
nitrato e isoproterenol
Limite da FE na miocardiopatia dilatada para indicação de CDI
FE<35%
Tempo de bradicardia no holter para dar síncope
acima de 3s
Como é a Torsade de Pointes no ECG?
QT longo e QRS se torcem de forma periódica ao redor da linha zero. TV polimórfica
arritmia associada a intoxicação digitálica
Extrassístoles ventriculares, TAP 2:1, BAV
Arritmia no IAM
extrassistole ventricular
Arritmia mais comum na população geral
fibrilação atrial
arritmia mais frequente no hipotireoidismo
fibrilação atrial
arritmia mais frequente em pacientes com endomiocardiofibrose
fibrilação atrial
Arritmia com ECG de frequencia atrial 300 e frequencia cardiaca 150 bpm?
Flutter atrial
Sintoma não cardíaco após taquicardia supraventricular
Poliúria
Síndrome que cursa com taquicardia e bradicardia
doença do nó sinusal
Intervalo do QRS para considerar taquicardia com QRS alargado
0,12s ou 12mm
arritmia mais comum na bradicardia
bradicardia sinusal
Taquicardia sinusal
febre, hipovolemia, sepse, exercicio fisico, anemia e hipertireoidismo
ECG da sindrome de wolf-parkinson-white (wpw)
intervalo PR curto, onda DELTA e complexo QRS alargado.
O que é a sindrome WPW?
Via acessória (feixes de Kent) conduz estímulo elétrico causando arritmia. Tratamento por ablação das vias anômalas. ECG com onda DELTA
medicamento contra-indicado na sindrome de wpw?
digoxina
Fármaco que piora bradicardia
clonidina
Ritmos não chocáveis
assistolia e AESP
ritmos chocáveis
TV e FV
O que gera melhor sobrevida em FV/TV?
Desfibrilador
Cardiopatia associada com flutter atrial
cardiopatias que sobrecarregam os atrios: patologias mitrais, disfunções d VE, miocardiopatia dilatada
Descreva o flutter atrial
frequencia atrial acima de 250 bpm, ausencia de linha isoeletrica entre ondas atriais e aspecto de dente de serra. FC 2:1
Arritmia mais comum nas PCR
fibrilação ventricular (mais de 80%)
Taquicardia mais comum na displasia arritmogenica do V
TV com padrão de BRE
indicação absoluta de parar um teste ergométrico
taquicardia ventricular sustentada
Paciente com dispneia, sudorese, ECG: RR, fa 164, frequencia 82 e QRS estreito
taquicardia supraventricular paroxística 2:1
Conduta na fibrilação atrial
redução da FC + anticoagulação
Número mínimo de complexos QRS consecutivos de origem anomala para caracterizar taquicardia ventricular
3
BB cardioseletivo
bisoprolol
bloqueio atrio ventricular encontrado comumente em pacientes com flutter atrial?
4:1
drogas que causam Torsade de Pointes
amitriptilina e haldol
Causas de miocardiopatia restritiva
amiloidose, sarcoidose, sindrome de Loeffler e fibrose endomiocardica, por armazenamento de hemocromatose, glicogenio ou doença de Fabry
Causas da miocardiopatia dilatada
familiar, periparto, doença de chagas, viral, tóxica, alcoólica, idiopática
Hipereosinofilia causa qual miocardiopatia?
miocardiopatia restritiva, por síndrome de Loeffler
cardiomiopatia de melhor prognóstico
miocardiopatia hipertrófica (mortalidade <1%)
miocardiopatia associada a flutter atrial
miocardiopatia dilatada
causas de óbito na miocardiopatia dilatada
TEP, arritmia, morte subita e IC progressiva
Valvulopatia associada a miocardiopatia dilatada
insuficiencia mitral funcional ou insuficiencia tricuspide (menos comum)
taxa de mortalidade na mio dilatada
20%
miocardiopatia em gestante por volta do 7/8 mes até 6 meses pós-parto?
miocardiopatia dilatada periparto
tríade de sintomas da miocardiopatia hipertrófica
angina, dispneia e síncope
quadro clínico usal no diagnóstico de miocardiopatia hipertrófica
assintomático
causas de mortalidade na miocardiopatia hipertrófica
PCR prévia ou TV sustentada espontânea, espessura parietal >30mm, sincope e HF de morte subita
Angina na miocardiopatia restritiva
incomum, ocorre naquela por amiloidose por luz diminuida das coronárias
Achado radiológico de adenopatia bilateral hilar sugere qual cardiopatia e qual etiologia?
miocardiopatia restritiva por sarcoidose
Ausculta na miocardiopatia hipertrofica
sopro sistólico de ejeção paraesternal que reduz com posição de cocoras (aumenta retorno venoso) e aumenta com manobra de valsalva. (reduz retorno venoso)
tratamento da miocardiopatia hipertrófica
busca o relaxamento muscular, uso de betabloqueadores. Digital contraindicado (digoxina)
diagnostico diferencial de miocardiopatia restritiva
pericardite constritiva
exames para miocardiopatia alcoolica
Gama-GT e hemograma (anemia por def. de B1, trombocitopenia, plaquetopenia)
complicação mais temida nas cardiopatias com hipofluxo
AVC
miocardiopatia onde podemos encontrar nódulos subcutâneos
restritiva - paniculite
relação entre medida do septo interventricular e parede do VE a partir do qual se considera miocardiopatia hipertrófica
1,5 : 1
Quais as duas cadiopatias que a hemocromatose pode provocar?
miocardiopatias restritiva e dilatada
Tratamentos não medicamentosos para miocardiopatia
restrição hídrica e salina (exceto se hiponatremia), cortar bebida alcoolica, vacinas para prevenir infecções e repouso relativo
A válvula mais comprometida na endocardite em pacientes usuarios de drogas injetáveis é?
válvula tricuspide
sorologias úteis em endocardite com hemocultura negativa
sorologias para HACEK, antigeno fungico e fator reumatóide
principais portas de entrada para endocardite estafilocócica
nosocomial (protese, cirurgia, cateter) e agulhas contaminadas (usuarios de drogas)
fatores de risco para endocardite fungica
imunossupressão, prótese valvar mecânica e cateter vascular
Como pedir hemocultura para endocardite
arterial ou venoso sem diferença. 2 em 12horas, se negativar, repetir após 72h
tratamento da endocardite
penicilina g cristalina + gentamicina
indicação de profilaxia para endocardite
válvulas cardíacas protéticas, endocardite prévia, prolapso mitral com sopro, cardiopatias congênitas complexas, procedimentos dentários. Amoxacilina 3g VO 1h antes e 1,5g 8h após.
mecanismo da endocardite
fluxo turbulento fragiliza o endotélio, ocorre deposito de fibrina, plaquetas e bactérias. Formação de vegetações.
microorganismos mais comuns na endocardite infecciosa
aguda e em drogaditos: staphylococos aureus.
subaguda: streptococos viridans.
próteses: staphylococos epidermidis (precoce) e streptococos (tardia >60 dias)
Sintomas e sinais de endocardite
febre, calafrios, anorexia, sudorese, perda de peso, alterações imunes como manchas de Roth e Osler, alteraçoes vasculares como petéquias e lesoes de Janeway. IAM, IC e esplenomegalia
O que são nódulos de Osler?
tumefações dolorosas nas polpas digitais
O que é o sinal de Roth?
vasculite hemorrágica da retina, mancha branca com halo avermelhado na retina. ocorre em 5-10% dos pacientes com endocardite.
Evidência ecocardiográfica de endocardite infecciosa
vegetação, abcesso perivalvar, deiscência parcial de prótese e nova disfunção valvar tipo regurgitação.
Achado do ECG em abcesso valvar na EI
BRE
dor torácica intensa em EI em válvula aórtica
êmbolo séptico em coronária
Paciente com EI com dor súbita em hipocôndrio esquerdo. diagnóstico e conduta?
Embolia séptica do baço. Esplenectomia
O que causa insuficiência renal na endocardite?
antibiótico nefrotóxico, deposição de complexos imunes nos glomérulos e embolia
Principal complicação da endocardite mesmo após anos de infecção
ruptura de aneurisma micótico
febre persistente durante tratamento da endocardite
HACEK, abcesso, atb incorreto, aneurisma micótico.
Quando indicar cirurgia na endocardite?
bacteremia persistente, abcesso cardíaco, ICC por disfunção valvar, toxemia, perda de função renal, infecção fungica.
O que são manchas de Janeway?
lesões maculares eritematosas nas palmas das mãos/pés.
Teste que pode ser falso positivo na endocardite infecciosa?
VDRL
Cardiopatia congênita mais comum na população
valva aórtica bicúspide
cardiopatia congênita mais comum em neonatos?
CIV (30-35%)
Sintomas da tetralogia de Fallot
hipofluxo pulmonar causa hipoxia, cianose central, hipocratismo digital, taquipneia, baixo ganho ponderal, sudorese e cansaço nas mamadas. Posição de cócoras melhora o fluxo pulmonar
Sintomas CIV
CIV pequena : assintomático
CIV moderada: hiperfluxo pulmonar, com sintomas de insuficiência, infecções respiratórias de repetição e déficit de crescimento.
CIV grande: sinais graves de IC.
Sopro holossistólico
CIA no exame físico
desdobramento fixo de B2 a ausculta. Geralmente assintomática.
cavidades sobrecarregadas na CIA
AD e VD
Cardiopatia congênita prevalente em pacientes com síndrome de Down
Defeito do septo atrioventricular (DSAV)
cardiopatia congênita mais prevalente em prematuros
PCA
cardiopatia congênita com sopro contínuo
PCA
Tratamento cirúrgico da transposição dos grandes vasos e condição para ser compatível com a vida
Cirurgia de Jatene.
Coexistencia de CIV, PCA
Complicação mais esperada em pacientes com cardiopatias congênitas cianóticas e hipofluxo pulmonar
AVC isquêmico
O que é a síndrome de Eisenmenger?
Cardiopatia não cianótica que se torna cianótica por shunt bidirecional por inversao do gradiente pressórico devido ao aumento da resistencia vascular pulmonar grave
Em quanto tempo ocorre o fechamento do canal arterial?
24h
cardiopatias congênitas que cursam com hipertrofia
CIA, CIV, PCA e tetralogia de Fallot
É encontrada na doença de Ebstein:
implantação baixa da válvula tricúspide
encontrado na Tetralogia de Fallot:
CIV perimembranoso, estenose pulmonar, dextroposição da aorta e hipertrofia de VD.
Dor da pericardite
Dor precordial contínua de longa duração (horas/dias), tipo ventilatório dependente ou pleurítica. Piora com inspiração profunda, tosse, espirro e decúbito lateral. Alivia em posição sentada inclinada para frente e pode irradiar para cervical
Ausculta na pericardite
atrito pericárdico - patognomônico. Presente em 85% dos casos. Mais audível em borda esternal esquerda baixa.
ECO e ECG na pericardite
Eco: derrame pericárdico
ECG: supra de ST e inversão de onda T.
Causas de pericardite
tuberculose, idiopática, urêmica, neoplásica, viral, inflamatória, pós-IAM, LES, hipotireoidismo, pós-cirurgica.
5 causas de derrame pericárdico sem ser por pericardite
Ruptura de parede pós-IAM, dissecção de aorta ascendente, trauma ou neoplasia
Maior causa de pericardite em pacientes com HIV
Tuberculose
Quantos dias pós IAM pode ocorrer pericardite?
1-2 dias
Conduta inicial em paciente 14 dia pós IAM que toma anticoagulante oral e faz pericardite ou tamponamento?
Em caso de pericardite isolada, suspensão do anticoagulante para evitar tamponamento - se já houver, pericardiocentese de alívio também
Cardiopatia que da maior volume de derrame pericárdico?
neoplásica
Conduta em paciente com pericardite pós-IAM
Cirurgia e AINE
Manifestações de tamponamento cardíaco
iniciais: dispneia, taquipneia e taquicardia.
Tríade de Beck: hipotensão postural, bulhas hipofonéticas e turgência jugular.
Pulso paradoxal: redução da PAS >10mmHg na inspiração
Causas de tamponamento
Trauma, IAM com ruptura de parede livre, dissecção da aorta ascendente, pericardites, neoplasias e uremia
Liquido necessario para tamponamento
150-200mL quando forma aguda e até 2L quando o derrame evolui cronicamente
Tratamento do tamponamento
pericardiocentese
O que é a pericardite constritiva?
Quadro crônico de espessamento e fibrose do pericárdio, causando disfunção diastólica do miocardio. Tratamento: pericardiectomia.
Sinais clínicos de pericardite constritiva
dispneia, edema pulmonar, turgência jugular, sinal de Kussmaul, desconforto e aumento de perímetro abdominal, abdome protuberante e edema.
Doenças cardiovasculares provocadas por radioterapia
DAC e pericardite constritiva
Achado radiológico na pericardiopatia crônica
silhueta cardíaca (pericardio) calcificado - 25%. TC e RM
Sintomas de embolia pulmonar
dispneia, tosse, dor torácica e cianose
Componente encontrado no líquido pericárdico na pericardiocentese que favorece diagnóstico de hipotireoidismo
líquido rico em colesterol
Achado que costuma estar ausente na pericardite urêmica?
Febre
Knock pericárdico
som diastólico precoce audível no BEE; B3 muito forte, ritmo de galope pronunciado.
Caracterize uma PCR
Apneia + ausência de pulso
Ritmos da PCR
chocaveis - TV e FV
não chocaveis - AESP e assistolia
Conduta frente a uma FV
Desfibrilação eletrica (monofasico 360J/ bifasico 120-200J) de 2/2 min em intervalos de RCP. Adrenalina 1mg de 3/3min, amiodarona 300mg - 150mg.
Conduta para evitar danos neurológicos pós-reanimação
Causar hipotermia (32-34º por 12-24h)
Conduta frente a uma PCR de ritmo não chocável
RCP (compressões 120bpm 5cm 30:2 com ventilação), adrenalina 1mg de 3/3min.
Não se choca e nem se utiliza amiodarona.
Paciente com AESP, turgência jugular, hiperssonoridade a percussão e ausência de murmúrios vesiculares. Diagnóstico:
PCR por pneumotórax hipertensivo
6 Hs e 6 Ts
H: Hidrogênio (acidose), hipovolemia, hipo/hipercalemia, hipotermia, hipoglicemia, hipoxemia
T: tensão, trombose, TEP, tamponamento, trauma e tóxicos
Ritmo inicial encontrado em 80% das PCRs
Fibrilação ventricular
Comprometimento da massa muscular cardíaca em choque cardiogênico
40%
Componentes do choque
Hipoperfusão tecidual, hipóxia, acidose e disfunção orgânica
Extremidades nos choques
Cardiogênico - frias
Séptico - quentes
Sinais e sintomas de embolia pulmonar
Dispneia, dor torácica, tosse e cianose
Droga utilizada em PCR causada por opióides
Naloxona
Fator de risco de maior impacto no desenvolvimento de doença arterial periférica
Tabagismo
Parâmetro que se correlaciona com a severidade da insuficiência aórtica à ausculta?
Duração do sopro na diástole
Nível de LDL recomendado para paciente com IAM prévio com oclusão coronária direita e lesão moderada em circunflexa?
50
Etiologia mais frequente da insuficiência cardíaca com FE reduzida
Cardiopatia isquêmica
Ponto de corte a que se considera FE preservada
50%
Profilaxia para EI em procedimentos dentários
amoxicilina oral 1h antes do procedimento em dose unica
Onda do pulso venoso acentuada em pacientes com insuficiência tricúspide
onda v
Onda do pulso venoso proeminente em pacientes com estenose mitral
Onda a
Primeira medida adotada em paciente com quadro clínico sugestivo de IAM
AAS mastigável
Miocardiopatia que se associa a síndrome de WPW
M hipertrófica
Fator de maior gravidade em avaliação inicial de paciente com síncope
ECG alterado
Na administração de heparina não fracionada em doses plenas, o exame para controle do grau de anticoagulação é:
TTPA
Fármacos eficazes na prevenção secundária de eventos pós infarto do miocardio
Aspirina e estatinas
Anti-hipertensivos eficazes em prevenir igualmente eventos coronarianos e cerebrovasculares em diferentes faixas etárias
Diuréticos em baixas doses
Taquicardia atrial multifocal causa
DPOC