Cardio Flashcards

1
Q

Qual o intervalo do eixo normal do ECG?

A

-30⁰ a 90⁰, direção a D2

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2
Q

Como determinar os desvios de eixo pelo ecg

A

Olhar para QRS em d1 e avF:
Pos pos eixo normal
Pos neg desvio a esquerda
Neg pos desvio a direita
Neg neg desvio extrema a direita

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3
Q

Achado no ecg de chagas 50% dos casos

A

BRD (QRS largo e positivo em V1) com BDAS. (Desvio de eixo pra esquerda).

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4
Q

Qual o tipo de HVE da estenose aortica e as possiveis etiologias

A

Concentrica; febre reumatica, congenita, v. Bicuspide, deg. Senil.

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5
Q

Estenose Ao por FReumatica

A

Acometimemto da mitral associado, além de possivel IAo por fusao das comissuras

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6
Q

Doencas associates a EAo degenerativa

A

DM, hipercolesterolemia, atherosclerosis, DAC.

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7
Q

Qual o sopro da EAo

A

sopro sistólico rude, ejetivo, com irradiação para fúrcula e carótidas. Se auscultado no ápice, fenômeno de Gallavardin /irradia para FMi(diferenciar de insuficiência mitral). Diminuido em ortostase e valsalva e aumentado em cocoras.

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8
Q

Classificacao de gravidade
Da EAo

A

Gradiente médio (mmHg) : <25; 25-40; >40
Velocidade do jato (m/s)
Área valvar (cm²): >1,5; 1,5-0,8; <0,8.
Índice de área valvar (cm²/m²)

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9
Q

Classification cirurgica classe I da EAo

A

–– Se paciente for sintomático com EAo grave. Geralmente EAo importante; se não, pensar em outras causas.
– – Se EAo for grave e tiver indicação de cirurgia de revascularização miocárdica, de aorta ou de outra troca valvar.
–– Se EAo for grave com disfunção sistólica (FE < ou igual 50%).

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10
Q

Classe IIb (comorbidade ou HVE >15mm), indicasse

A

Valvoplastia percutânea com balão,
Na classe IIa, é um tto detransicao p cirurgia

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11
Q

Qual é o preparo farmacologico do implanted percutânea de protest valvar (antagregplaquetaria)

A

aspirina 100 mg e clopidogrel 300 mg seguida de 75 mg por dia, com início na véspera do procedimento e manutenção por 3 a 6 meses, idealmente.

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12
Q

Diferenca entre a intervenção percutanea e a cirurgica

A

No estudo PARTNER – coorte A (pacientes de alto risco), o implante percutaneo apresentou mais eventos isquêmicos cerebrais e complicações vasculares e menos sangramentos e fibrilação atrial que o grupo cirúrgico; não houve diferença quanto à mortalidade. Os critérios para indicação do implante percutâneo foram mortalidade cirúrgica predita ≥ 15% e/ou escore de STS ≥ 10%, estenose aórtica degenerativa com gradiente médio > 40 mmHg ou velocidade de jato > 4,0 m/s ou área valvar < 0,8 cm², sintomático.

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13
Q

Cirurgia nao cardiac em port de EAo

A

Pacientes com estenose aórtica submetidos à cirurgia não cardíaca devem tomar os seguintes cuidados: 1. Manutenção do ritmo sinusal.
2. Evitar variações de volemia (hipo e hipervolemia). 3. Evitar raquianestesia pela vasodilatação consequente.
–– Sempre avaliar necessidade de profilaxia para endocardite infecciosa.
Levar em conta a gravidade da EAo antes do procedimento

No caso de estenose aórtica importante sintomática, há alto risco de complicações cardíacas perioperatórias quando os portadores são submetidos à cirurgia não cardíaca. Eles devem, portanto, prioritariamente tratar a valvopatia para posteriormente serem submetidos à cirurgia não cardíaca.

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14
Q

Etiologias de IAo

A

Doenças de raiz de aorta
–– Dissecção aórtica. –– Síndrome de Marfan. –– Sífilis. –– Osteogênese imperfeita.
Doença valvar
–– Febre reumática (80% dos casos). –– Pós-endocardite infecciosa. –– Trauma. –– Valvar congênita. –– Degeneração mixomatosa das valvas. no lúpus eritematoso sistêmico, artrite reumatoide, doença de Whipple, Crohn, síndrome de Ehler-Danlos, síndrome de Marfan.

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15
Q

Exame fisico da IAo

A

• À ausculta cardíaca, observa-se sopro diastólico, aspirativo, de alta frequência, decrescente.
• Gravidade da valvopatia: quanto maior for a duração do sopro, mais grave a valvopatia. Em casos muito graves, o sopro pode praticamente desaparecer, cursando com elevação da pressão diastólica final do ventrículo esquerdo (VE). A presença do sopro de Austin-Flint também indica gravidade.
• Pulsos arteriais amplos e visíveis. Pode haver alargamento da pressão de pulso (aumento da pressão sistólica e redução da diastólica). Ictus desviado para esquerda e para baixo, hiperdinâmico.
• Sopro de Austin-Flint: se associado à ausculta de sopro mesodiastólico em foco mitral, com primeira bulha (B1) normofonética e na ausência de estalido de abertura (diferente da estenose mitral orgânica). Estenose mitral funcional, e não orgânica, devida ao grande volume de sangue que retorna pela valva aórtica durante a diástole.

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16
Q

Sinais classicos da IAo

A

Corrigan Pulso em martelo-d’água.
Musset Oscilações da cabeça para baixo e para frente.
Quincke Oscilação (pulso) vista no leito ungueal
Minervini Pulsação da base da língua
Duroziez Duplo sopro à compressão da artéria femoral
Pistol Shot Sensação de choque à ausculta de certas artérias.

17
Q

Tto clinico sintomatologico da IAo

A

IECA, ACC, hidralazina ou furosemida. BB contraindicado.

18
Q

Descreva a tec de bentall de bono

A

indicada para correção de problemas na raiz da aorta, como dilatação de aorta ascendente com insuficiência aórtica, síndrome de Marfan ou dissecção de aorta ascendente com disfunção valvar. Consiste na substituição da raiz da aorta por um enxerto composto, formado por uma prótese aórtica (tubo de Dacron), acoplado a uma prótese valvar mecânica, reimplantando os óstios das artérias coronárias.

19
Q

Indicacoes cirurgicas de classe I p/ IAo

A

–– Se presença de sintomas e com IAo grave. –– Se IAo for grave e tiver indicação de outra cirurgia cardíaca (revascularização miocárdica, de aorta ou valvar).
–– Se o paciente for assintomático, mas com disfunção ventricular (FE ≤ 50%).
–– SE IAo grave aguda levando à insuficiência cardíaca.

20
Q

Prindipais etiologias da EMi

A

FR 95% DOS CASOS– Espessamento dos folhetos valvares e fusão das comissuras devidos à reação inflamatória autoimune, que ocorre após infecção pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A de Lancefield. É a lesão mais característica da febre reumática. Mais comum nos países em desenvolvimento.
CONGENITA –– Hipoplasia mitral típica com músculos papilares simétricos (52% dos casos de etiologia congênita), anel supravalvar (20%), duplo orifício (11%), hipoplasia mitral com assimetria de músculos papilares (8%), valva mitral em paraquedas (8%).
VALVULITE–Lúpus eritematoso sistêmico; amiloidose; mucopolissacaridoses: síndrome de Hurler; carcinoide maligno.
Massas–– Mixoma; abscesso miocárdico.
IDOSOS E DRC DIALITICO–– Pode haver calcificação do anel valvar mitral em pacientes idosos ou renais crônicos dialíticos, mas dificilmente leva à estenose mitral, uma vez que a abertura valvar em geral fica preservada

21
Q

Principais achados do EF, ECG e RX da Emi

A

Dispneia
Edema pulmonar: aumento de pressao no VD
Sopro em ruflardiastolico
Estalido de abertura
Hiperfonese de B1 e B2
Hap
Pulso venoso jugular
Taquicardia
Obs: B1 hipofonetica (Alta calcificacao), fascies mitral (baixo debito) e B2 hiperfonetica (HAP) SAO SINAIS DE GRAVIDADE

ECG: FA (50-70% doscasos), sobrecarga de VD, desvio de eixo para a direita, sobrecarga de AE
Rx: silhueta cardiaca em bota, sinal de bailarina

22
Q

Como deve ser a descricao do laudo ecocardiografico da Emi

A

Um laudo completo de ecocardiograma para pacientes com EMi deve conter: área valvar (e método utilizado), gradientes diastólicos, pressão sistólica de artéria pulmonar, função de ventrículo direito, descrição detalhada da valva e subvalvar, presença de IMi associada ou não, presença de insuficiência tricúspide ou não (de preferência com tamanho do anel tricúspide para avaliar possibilidade de realização de plastia tricúspide associada à possível intervenção cirúrgica).

23
Q

Para que serve o Ecote em caso de Emi

A

O ecocardiograma transesofágico é importante para descartar a presença de trombos antes da valvoplastia. Pode ser utilizado também para avaliação do grau de insuficiência mitral associada em pacientes candidatos à valvuloplastia percutânea com suspeita de trombo atrial.
–– Sempre tentar realizar o ecocardiograma com a frequência cardíaca controlada. Taquicardia (por exemplo: febre, taquiarritmia) pode superestimar os gradientes diastólicos.

24
Q

Quais sao os 4 criterios do escore de Wilkins na avaliacao da emi

A

Mobilidadedos folhetos, espessura valvar, aparelho subvalvar, calcificacao valvar.
4 graus de cada
Se escore até 8, boa resposta à valvoplastia por balão; entre 9 e 10, não é possível predizer a resposta; acima de 11, resposta ruim.

25
Q

Valvoplastia por balaopercutanea na EMI

A

indicada se o paciente for sintomático [New York Heart Association (NYHA II-IV)] ou assintomático com hipertensão pulmonar (PSAP > 50 mmHg ao repouso e > 60 ao exercício), em pacientes com EMi moderada a severa e morfologia favorável (classe I).Avaliar presença de contraindicações, como trombo em AE (solicitar ecocardiograma transesofágico) ou presença de insuficiência mitral moderada a grave. No caso de EMi moderada a grave, CF III-IV, e sem condições ou em alto risco para cirurgia (classe IIa). Taxa de sucesso de 80% a 95% (considerado sucesso se houver redução de 50% a 60% no gradiente transmitral, área valvar mitral final acima de 1,5 cm² e decréscimo da pressão capilar pulmonar para níveis abaixo de 18 mmHg). Complicações: acidente vascular cerebral, tamponamento cardíaco, insuficiência mitral importante. Mortalidade < 0,5%.

26
Q

Classificacao de gravidade da Emi

A

Gradiente médio (mmHg)
Pressão sistólica de artéria pulmonar (mmHg)
Área valvar (cm2)

27
Q

Indicacoes cirurgicas p/ Emi Classe I:

A

–– Cirurgia (ou valvoplastia) no caso de pacientes sintomáticos [classes funcionais (CF) III-IV], com EMi moderada a grave, quando valvoplastia mitral percutânea por balão não for possível por falta de disponibilidade ou por anatomia desfavorável, ou se for contraindicada por presença de trombo em AE, apesar de anticoagulação, ou pela presença de IMi moderada a grave associada.
–– Sintomáticos com EMi moderada a grave e com IMi moderada a grave associados devem ser submetidos à troca valvar.

28
Q

Principais etiologias da Imi

A

Febre reumática
–– Lesão mais comum na febre reumática aguda.
Prolapso da valva mitral – segunda mais comum
Endocardite infecciosa
Cardiomiopatia dilatada –– Dilatação do anel, disfunção dos músculos papilares – regurgitação mitral secundária.
Rotura de cordoalha tendínea –– Geralmente idiopática; pode ocorrer por degeneração mixomatosa da cordoalha em prolapso de valva mitral.
Doenças isquêmicas – Pode causar disfunção de músculo papilar. Mais comum disfunção de papilar posterior, por infarto inferior.

29
Q

EF da IMi

A

Ausculta cardíaca: sopro holossistólico regurgitativo, que irradia para axila, mais audível em decúbito lateral esquerdo; primeira bulha (B1) hipofonética [normofonética se prolapso de válvula mitral (PVM) ou dupla lesão]. A intensidade não necessariamente tem relação com gravidade.
• Pode haver presença de terceira bulha (B3) se houver grande volume regurgitante.
• Ápice cardíaco desviado para esquerda, amplo e hiperdinâmico, associado a frêmito ou regurgitação palpável (ictus valvar).
• Sopro piante pode sugerir rotura de cordoalha – se houver irradiação anterior, deve-se pensar em rotura de cordoalha posterior.

30
Q

Achados nos exames complementares na IMi

A

Eletrocardiograma (ECG) –– Sobrecarga de VE: sobrecarga de AE (P. mitralis); pode haver fibrilação atrial. Sobrecarga de câmaras direitas se hipertensão pulmonar.
Radiografia de tórax –– Aumento da área cardíaca. Aumento de AE (duplo contorno). Calcificação de valva mitral. Sinais de congestão pulmonar.
Ecocardiograma –– Auxilia na avaliação da gravidade e na identificação da etiologia da doença valvar.
Cateterização cardíaca –– Indicado para: 1. Descartar coronariopatia associada em pacientes com sintomas sugestivos de insuficiência coronariana.
2. Descartar coronariopatia em pacientes homens acima de 40 anos; em mulheres pré-menopausa acima de 40 anos com fatores de risco para doença coronariana; ou em mulheres pós-menopausa.
3. Avaliação da gravidade da regurgitação valvar e suas implicações hemodinâmicas, caso haja discrepância clínico-radiológica.

31
Q

Tto clinico da IMi

A

O tratamento medicamentoso não apresenta benefícios em morbimortalidade. Indicado como ponte para cirurgia, se paciente sintomático. Visa reduzir a pós-carga. Podem-se utilizar vasodilatadores [por exemplo, inibidores da enzima de conversão da angiotensina (IECA)] e diuréticos, associados à restrição hidrossalina. Se FA associada, pode-se utilizar digoxina. Profilaxia para endocardite infecciosa e para febre reumática se indicada. • Anticoagulação se houver FA.
Insuficiência mitral aguda –– Tratamento: vasodilatador (nitroprussiato) e suporte com balão intra-aórtico (diminui a pós-carga), para redução do volume regurgitante valvar. Inotrópicos se necessário

32
Q

Tto cirurgico da IMI

A

Tentar preservar a valva sempre: valvoplastia. Há estudos que mostram melhor sobrevida dos pacientes submetidos à valvoplastia quando comparados àqueles submetidos à troca valvar. A valvoplastia preserva o arcabouço fibroso da sustentação cardíaca. É mais factível em casos de prolapso do folheto posterior da mitral.
• Se FE < 30% e não for conseguir preservar a valva, optar por não operar, já que geralmente há redução na fração de ejeção após o procedimento.
Indicacoes cirurgicas
Classe I
–– Se IMi aguda sintomática. –– Se IMi crônica grave, com NYHA CF II, III ou IV, se FE > 30% e DSVE < 55 mm.
–– Se IMi crônica grave, com disfunção de VE leve a moderada (FE 30-60%), ou com DSVE ≥ 40 mm.
–– Preferir plástica da valva mitral à troca valvar na maioria dos pacientes com IMi crônica que precisam de cirurgia.