Carcinoma da próstata Flashcards

1
Q

Localização +frequente da patologia benigna da próstata

A

Zona central

HBP é na zona de transição

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Q

Localização +frequente da patologia maligna da próstata

A

Zona periférica (75%)
Zona de transição(10-20%)
Zona central (5-10%)

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3
Q

EPIDEMIOLOGIA do CaP

A
  • é a neoplasia (não-cutânea) +frequente no homem
  • 2ª causa de morte por cancro no Homem
  • idade média 65A
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4
Q

FATORES DE RISCO

A
  • Idade avançada
  • Raça negra
  • Mutações genéticas (BRCA-1 e 2)
  • História familiar (risco 2x maior se familiar de 1ºG)
  • Dieta (carne vermelha)
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5
Q

Percentagem de tumores que são hereditários

A
  • 40% dos tumores de início precoce

- 5-10% de todos os tumores

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6
Q

Mutações genéticas já identificadas no CaP

A

mutações BRCA-1 e 2

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7
Q

FATORES PROTETORES

A
  • Consumo de genisteína isoflavonoide (leguminosas), isotiocianato de sulforafano (vegetais crus), retinoides (tomate)
  • Toma de inibidores da síntese de colesterol (estatinas)
  • Inibidores da 5a-redutase NÃO estão aprovados
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8
Q

RASTREIO - como?

A

PSA total + Toque retal

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9
Q

RASTREIO - a quem?

A
  • rastreio populacional NÃO recomendado
  • rastrear indivíduos com hx familiar a partir dos 40A
  • rastreio oportunista pode ser feito a partir dos 50A
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10
Q

Se PSA total + toque retal negativos?

A

repetir ao fim de 5A

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11
Q

Se PSA total > 4 mic/L

A

Biopsar

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12
Q

Se PSA total 4-10 mic/L

A

pode ser útil pedir PSA livre

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13
Q

Se PSA total > 10 mic/L

A

referenciar a Urologia

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14
Q

Se PSA > 100 mic/L

A

grande probabilidade de CaP metastático

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15
Q

Falsos positivos do PSA

A
  • HBP
  • Prostatite
  • Trauma perineal
  • Relações sexuais
  • Toque retal
  • Ecografia e biópsia transretal
  • Retenção urinária
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16
Q

Como deve estar o PSA total num CaP?

A

aumentado!

subida sustentada de PSA é muito sugestivo

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17
Q

Como deve estar a relação PSA livre / PSA total num CaP?

A

diminuído! (< 25%)

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18
Q

Toque retal - quando?

A

deve ser feito 1x/ano aos doentes entre 50-75A

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19
Q

Toque retal - características suspeitas?

A
  • consistência dura
  • nódulo palpável
  • limites mal definidos
  • assimetria

o tamanho da próstata não é relevante!

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20
Q

Biópsia prostática - características?

A
  • transretal

- em duplo sextante (12 amostras, 6 direitas e 6 esquerdas)

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21
Q

Biópsia prostática - indicações

A
  • PSA com elevação confirmada
  • Identificação de nódulo palpável no toque retal
  • Biópsia prévia com ASAP
  • Follow-up na vigilância ativa
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22
Q

Lesões pré-malignas

A
  • ASAP (atypical small acinar proliferation)
  • PIN (neoplasia intra-epitelial)

Não necessitam de tx ou alteração da atitude dx

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23
Q

CLÍNICA

A
  • se estadio inicial, 47% são assintomáticos
  • LUTS: polaquiuria, diminuição do jato urinário, urgência miccional
  • hematúria
  • metastização: dor óssea, sintomas associados a compressão medular
24
Q

EXAMES COMPLEMENTARES

A

nenhum exame de imagem caracteriza de forma fidedigna a doença loco-regional

  • Ecografia transretal
  • RMN
  • TC AP, Cintigrafia óssea, PET
25
Q

Utilidade da Ecografia transretal

A
  • não tem interesse diagnóstico
  • guiar a biópsia
  • planeamento cirúrgico
  • determinar o local de implantação de sementes para braquiterapia
26
Q

Utilidade da RMN

A
  • localização de neoplasia
  • estratificação dos doentes com o PI-RADS
  • guiar a biópsia
  • estadiamento
27
Q

PI-RADS

A
  • PI-RADS 4 e 5 => indicação para biópsia
28
Q

SUBTIPOS HISTOLÓGICOS

A
  • Adenocarcinoma (95%)
  • Tumor das células de transição
  • Sarcoma
29
Q

Score de Gleason

A

baseia-se no grau de desdiferenciação das células do tecido prostático obtidas após biópsia ou prostatectomia

  • significativo a partir de 7
30
Q

Score de Gleason = 2

A

bom prognóstico

31
Q

Score de Gleason = 8-10

A

mau prognóstico

32
Q

ESTADIAMENTO - como?

A
  • RMN
  • TC abdomino-pelvica
  • Cintigrafia óssea
33
Q

ESTADIAMENTO - que classificação?

A

Classificação TNM

34
Q

Classificação TNM

A
  • T1: tumor detetado por subida do PSA ou achado incidental
  • T2: tumor palpável confinado à próstata
  • T3: invade as vesículas seminais
  • T4: invade as estruturas adjacentes
35
Q

ESTRATIFICAÇÃO DO RISCO - como?

A

TMN + valor PSA + Score de Gleason

36
Q

Doença não localmente avançada de BAIXO RISCO

A

Todos os seguintes presentes:

  • PSA ≤ 10 ng/ml
  • Gleason ≤ 6
  • Estadio T1 - T2a
37
Q

Doença não localmente avançada de RISCO INTERMÉDIO

A

Qualquer dos seguintes presentes:

  • PSA 10-20 ng/ml
  • Gleason 7
  • Estadio T2b
38
Q

Doença não localmente avançada de ALTO RISCO

A

Qualquer dos seguintes presentes:

  • PSA >20 ng/ml
  • Gleason ≥ 8
  • Estadio T2c
39
Q

Doença localmente avançada = ALTO RISCO

A

Qualquer dos seguintes presentes:

  • Estadio T3-T4 ou N+
  • Qualquer valor PSA
  • Qualquer Gleason
40
Q

TRATAMENTO da Doença não localmente avançada de BAIXO RISCO

A

Vigilância ativa
OU Cirurgia
OU Radioterapia

41
Q

TRATAMENTO da Doença não localmente avançada de RISCO INTERMÉDIO

A

Cirurgia

OU Radioterapia

42
Q

TRATAMENTO da Doença não localmente avançada de ALTO RISCO

A

Radioterapia + Hormonoterapia
OU
Cirurgia e/ou Radioterapia e/ou Hormonoterapia

43
Q

Cirurgia - características

A

Prostatectomia radical

+/- disseção gg extensa (se alto risco)

44
Q

Cirurgia - principais complicações

A
  • Incontinência urinária
  • Disfunção erétil
  • Estenose anastomótica
  • Lesão do reto
45
Q

Cirurgia - indicador de falência terapêutica

A

Doseamento de PSA > 0.1-0,2 ng/ml

o expectavel é que se torne indetetável nas primeiras 6 sem

46
Q

Radioterapia - principais complicações

A
  • Diarreia (CI na doença colorretal)
  • Prostatite
  • Estenose uretral
47
Q

Doentes M0

A

são doentes ainda não metastáticos, mas que são “castration resistant”

=> logo, é uma questão de tempo até aparecerem metástases

48
Q

TRATAMENTO de doentes M0

A
  • Apalutamida
  • Daralutamida
  • Enzalutamida

objetivo é evitar o desenvolvimento de metástases

49
Q

TRATAMENTO de doentes M1 ao diagnóstico

A

doença “high volume”:
- Bloqueio hormonal + Quimioterapia

doença “high risk”
- Bloqueio hormonal + Abiraterona + Prednisolona

50
Q

Doença “high volume”

A

doença visceral e/ou >4 lesões ósseas em que 1 é axial

51
Q

Doença “high risk”

A

2 de 3:

Gleason 8-10, min 3 lesões ósseas, M1 visceral

52
Q

TRATAMENTO de doentes que evoluem para M1

A
  • Quimioterapia (Docetaxel)

pré- ou pós-QT:

  • Abiraterona, Enzalutamida, Cabazitazel
  • Rádio-223 (em doentes com apenas metástases ósseas)
53
Q

FATORES DE PROGNÓSTICO

A
  • volume tumoral
  • margens cirúrgicas
  • envolvimento de plexo nervoso
  • envolvimento das vesículas seminais (T3)
  • extensão extra-prostática (T4)
  • score de gleason 8-10
  • PSA > 20
54
Q

PROGNÓSTICO

A
  • doentes com doença limitada à prostáta têm excelente prognóstico
  • doentes metastáticos à apresentação têm sobrevida média de 3-5 A
55
Q

MONITORIZAÇÃO após o tratamento

A

determinação do PSA

  • 3-3M no 1º ano
  • 6-6M até aos 5 anos
  • anualmente após os 5 anos
56
Q

O aumento do PSA após tratamento associa-se a quê?

A

Doença metastática (com intervalo variável de tempo)