Capítulo 78 - Insulina, Glucagon e Diabetes Flashcards

1
Q

O pâncreas é formado por dois tipos principais de tecidos, quais são eles?

A

os ácinos, que secretam o suco digestivo no duodeno e as ilhotas de Langherans, que secretam insulina e glucagon diretamente no sangue

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2
Q

As ilhotas contêm 3 tipos celulares principais, Quais são?

A

Células beta, alfa e delta

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3
Q

Qual homônio a célula beta produz?

A

Insulina e Amilina

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4
Q

Qual hormônio a célula alfa produz?

A

Glucagon

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5
Q

Qual hormônio a célula delta produz?

A

Somatostatina

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6
Q

Como se caracteriza o receptor da insulina?

A

É uma combinação de 4 subunidades. Duas alfa que se situam inteiramente do lado externo e Duas beta que penetram através da membrana e se projeta no citoplasma.

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7
Q

Quais são as principais funções da insulina?

A

Tem função principal na regulação e no armazenamento de glicose e ácidos graxos; muitas células dependem da ação da insulina para obter energia por meio da glicose. Caso os níveis energéticos do corpo estejam satisfatórios, a insulina armazena a glicose na forma de glicogênio, e a reserva para quando necessário.

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8
Q

Como funciona o aumento da síntese do glicogênio pela insulina?

A

a insulina força o armazenamento da glicose nas células do fígado (e dos músculos) na forma do glicogênio, impedindo a gliconeogênese; os níveis baixos de insulina faz com que as células do fígado convertam o glicogênio em glicose e excrete para o sangue.

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9
Q

Como funciona o aumento da síntese do ácido graxo pela insulina?

A

a insulina força as células gordurosas a recolher os lipides do sangue que são convertidos nos triglicerides; a falta da insulina causa efeito ao contrário.

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10
Q

Como funciona o aumento da esterificação dos ácidos graxos pela insulina?

A

a insulina força o tecido adiposo a sintetizar gorduras (isto é, triglicérides) a partir dos esteres do ácido graxo; a falta da insulina causa o efeito inverso.

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11
Q

Quais outras ações que ocorrem devido à estimulação da insulina?

A

Diminuição da proteinólise, lipólise e gliconeogênese, além do aumento da “captura” de aminoácido, aumento da “captura” do potássio, ação no tônus do músculo das artérias

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12
Q

Por quê insulina apresenta pouco efeito sobre a captação ou a utilização da glicose pelo cérebro?

A

A maioria das células neurais é permeável à glicose e pode utilizá-la sem a intermediação da insulina. Os neurônios utilizam, normalmente, apenas glicose como fonte de energia. Por isso, é essencial que o nível de glicose sanguínea se mantenha sempre acima do nível crítico.

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13
Q

De que forma a insulina atua no metabolismo das gorduras?

A

A insulina aumenta a utilização da glicose pela maioria dos tecidos do corpo, o que reduz a utilização da gordura, funcionando como poupador de gorduras. Além disso, quando concentração de glicogênio no fígado atinge 5% a 6%, a síntese de glicogênio fica inibida. Toda glicose adicional que penetra as células hepáticas é utilizada para sintetizar ácidos graxos, que serão transformados em triglicerídeos e liberados no o sangue. Então, a insulina ativa a lipoproteína lipase, os triglicerídeos são quebrados e formam ácidos graxos, para que possam ser absorvidos pelas células adiposas, onde voltam a ser convertidos em triglicerídeos e armazenados.

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14
Q

Como a deficiência de insulina influencia no metabolismo das gorduras?

A

A deficiência de insulina causa lipólise das gorduras armazenadas e liberação de ácidos graxos livres, aumenta os níveis de colesterol e de fosfolipídeos plasmáticos e causa cetose e acidose pela utilização excessiva das gorduras durante a falta de insulina.

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15
Q

Como se dá o mecanismo de secreção de insulina?

A

A glicose extra celular é internalizada para as células beta pancreáticas através de receptores GLUT-2. Essa glicose é fosforilada pela glicocinase ou hexocinase, sofrendo o processo de oxidação, gerando ATP. O aumento dos níveis de ATP inibem os canais de K+ voltagem-dependentes, promovendo a despolarização da membrana celular. Essa despolarização permite a abertura de canais de cálcio voltagem dependentes, aumentando o influxo de cálcio e como consequência a exocitose de insulina através de vesículas.

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16
Q

Que fatores promovem a secreção de insulina?

A

Principalmente os níveis de glicose sanguínea aumentados, além do efeitos de feedback entre a concentração de glicose sangúinea e a secreção de insulina. Além disso, a administração de aminoácidos quando a concentração de glicose plasmática está elevada potencializa o estimulo da glicose sobre a secreção de insulina. Alem disso, Hormônios gastrintestinais também causam aumento da secreção, assim como estímulos aos nervos simpáticos inibem e aos parassimpáticos estimulam a secreção de insulina.

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17
Q

De que forma os hormônios gastrintestinais agem na secreção de insulina?

A

Hormônios gastrointestinais (gastrina, secretina, colecistocinina e o peptídeo insulinotrópico dependente de glicose)são liberados no trato gastrointestinal depois que a pessoa ingere uma refeição.
São capazes de causar aumento “antecipatório” da
insulina plasmática, em preparação para a glicose e os aminoácidos que serão absorvidos.

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18
Q

Por quê o glucagon é considerado um hormônio hiperglicêmico?

A

O glucagon é hormônio secretado pelas células alfa das ilhotas de Langherans quando a concentração da glicose sanguínea cai, promovendo a glicogenólise e o aumento da concentração de glicose sanguínea, por isso é considerado um hormônio de ação hiperglicêmica.

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19
Q

Qual a função do glucagon?

A

Além de promover glicogenólise e aumentar os níveis de glicose plasmática, o Glucagon ativa a lipase das células adiposas, disponibilizando quantidades aumentadas de ácidos graxos para os sistemas de energia do organismo. Também inibe o armazenamento de triglicerídeos no fígado, o que impede esse órgão de remover os ácidos graxos do sangue (disponibilização de quantidades adicionais de ácidos graxos para outros tecidos do organismo).

20
Q

Qual a relação dos níveis de glicose sanguínea com a secreção de insulina e glucagon?

A

O efeito da concentração da glicose sanguínea sobre a secreção de glucagon se encontra exatamente na direção oposta do efeito da glicose sobre a secreção de insulina. A redução da concentração de glicose sanguínea (níveis hipoglicêmicos) aumenta a concentração do glucagon plasmático. O aumento da glicose sanguínea (níveis hiperglicêmicos) diminui o glucagon plasmático.

21
Q

Que fatores influenciam na secreção de glucagon?

A

Concentração de glicose sanguínea a níveis hipoglicêmicos, aumento da concentração de aminoácidos no sangue e a prática de exercícios físicos (Um dos fatores que poderiam aumentar a secreção do glucagon no exercício é o aumento dos aminoácidos circulantes. Outros fatores,tais como o estímulo beta-adrenérgico das ilhotas de Langherans, também podem ter participação.)

22
Q

Qual a principal função da somatostatina?

A

O principal papel da somatostatina (hormônio inibidor do hormônio do crescimento) é o de prolongar o tempo em que os nutrientes alimentares são assimilados no sangue. Além disso, ela inibe a produção de insulina e glucagon. Obs.: A somatostatina secretada no hipotálamo suprime a secreção do hormônio do crescimento pela hipófise anterior.

23
Q

Quais são as células que mais captam glicose com a insulina?

A

Hepáticas, musculares e adiposas.

24
Q

Quais são os 4 efeitos finais da estimulação da insulina? (ponto de vista celular)

A

1 - As membranas de cerca de 80% das células do organismo aumentam acentuadamente sua captação de glicose.

2 - A membrana celular torna-se mais permeável a muitos dos AAs, íons K e íons fosfato.

3 - Efeitos mais lentos ocorrem durante os 10 a 15 minutos seguintes para modificar os níveis de atividade de muitas enzimas intracelulares metabólicas. Isso resulta principalmente da mudança do estado de fosforilação dessas células.

4 - Efeitos mais lentos que continuam a ocorrer horas e mesmo dias após: mudanças nas taxas de tradução dos RNAm e alteração das taxas de transcrição de DNA.

25
Q

O que ocorre quando a glicose é transportada para dentro da célula?

A

É rapidamente fosforilada para servir de substrato.

26
Q

Como ocorre o transporte de glicose para dentro da célula?

A

Resulta da translocação de vesículas intracelulares para a membrana celular. Essas vesículas levam, em suas próprias membranas, moléculas de proteínas transportadas de glicose, que se acoplam à membrana celular e facilitam a captação da glicose. Quando a insulina não está mais disponível, essas vesículas se separam da membrana celular e retornam ao interior da célula.

27
Q

Qual o papel da insulina no fígado que justifique a captação de glicose?

A

Armazenamento sob forma de glicogênio para utilização posterior.

28
Q

Quais são as etapas do mecanismo pelo qual a insulina provoca a captação e o armazenamento da glicose no fígado?

A

1 - A insulina inativa a fosforilase hepática. A principal enzima que promove a quebra do glicogênio hepático.

2 - Causa um aumento da captação de glicose do sangue. Isso ocorre com o aumento da atividade da enzima glicoquinase, que é uma enzima que fosforila a glicose. A glicose fosforilada não se difunde de volta através da membrana.

3 - Aumenta a atividade de enzimas que promovem a síntese de glicogênio, especialmente a glicogênio sintase.

29
Q

Como a glicose é liberada do fígado entra as refeições?

A

1 - A redução da glicose sérica reduz a secreção de insulina

2 - A ausência de insulina reverte os efeitos relacionados anteriormente para o armazenamento de glicogênio e impede a captação da glicose.

3 - A ausência da insulina ativa a enzima fosforilase , que causa a clivagem do glicogênio em glicose-fosfato.

4 - A enzima glicose fosfatase, que foi inibida pela insulina, torna-se ativada e retira o fosfato da glicose-fosfato. A glicose então se difunde para o plasma.

30
Q

O que acontece quando a quantidade de glicose que penetra no fígado é maior da que pode ser armazenada sob forma de glicogênio?

A

A insulina promove a conversão de todo este excesso de glicose em ácidos graxos. Esses ácidos graxos são empacotados sob a forma de triglicerídeos em VLDL e transportadas para o tecido adiposo, onde são depositados como gordura.

31
Q

Por que a insulina não precisa fazer efeito sobre a captação e utilização de glicose pelo Cérebro?

A

Porque as células neurais são permeáveis à glicose e podem utilizá-las sem intermediação da insulina.

32
Q

O que é o Pré-Diabetes?

A

O termo pré-diabetes é usado quando os níveis de glicose no sangue estão mais altos do que o normal, mas não o suficiente para um diagnóstico de Diabetes Tipo 2. Obesos, hipertensos e pessoas com alterações nos lipídios estão no grupo de alto risco.

É importante destacar que 50% dos pacientes nesse estágio ‘pré’ vão desenvolver a doença. O pré-diabetes é especialmente importante por ser a única etapa que ainda pode ser revertida ou mesmo que permite retardar a evolução para o diabetes e suas complicações.

33
Q

Defina os principais tipos de diabetes

A

DM Tipo 1: Nele o corpo realiza um ataque contra as próprias células beta do pâncreas, que deixam de produzir insulina e chamamos isso de ataque auto-imune. Cerca de 5% das pessoas com diabetes têm diabetes tipo 1.

DM Tipo 2: Normalmente uma pessoa pode levar anos para ser diagnosticada com diabetes tipo 2, pois se manifesta de maneira silenciosa. No tipo 2 há resistência aos efeitos da insulina ou não produz insulina suficiente para manter a glicemia regulada.

Diabetes Gestacional: Como o corpo da mulher aumenta, pode ser que o pâncreas não consiga produzir insulina suficiente para a mãe e o bebê neste período. Há o aumento dos níveis de glicose no sangue durante a gravidez pela primeira vez na vida da mulher. Após o parto, as taxas de glicemia tendem a voltar aos parâmetros de pessoas sem diabetes. Mas é importante manter uma rotina de cuidados e acompanhamento médico, uma vez que há maior risco de diagnóstico de diabetes tipo 2.

34
Q

Se houver resistência ou falta de insulina, os níveis de glicose estarão elevados no meio intracelular ou extracelular?

A

Extracelular.

35
Q

Como é feito o diagnóstico do diabetes?

A

A glicemia em jejum detecta o nível de açúcar e, se ele estiver acima de 126mg/dl, é bem provável que o diabetes já esteja instalado. Já a hemoglobina glicada dá uma média da glicose circulante nos últimos 90 dias, e se o resultado for acima de 6,5%, é outro indício importante de que a doença está presente.

A curva glicêmica, que analisa como o corpo reage à ingestão de açúcar em diversas etapas ao longo de um período de tempo, ajuda a confirmar o diagnóstico.

36
Q

Diabetes tem cura?

A

Não. Existem alguns estudos em andamento que tentam usar células-tronco para curar o pâncreas deficiente do portador do diabetes tipo 1, e tecnologias já disponíveis melhoram muito o controle nos níveis de insulina. Mas a doença é crônica e exige acompanhamento multidisciplinar pela vida inteira, mesmo que a glicemia esteja controlada.

Já para quem sofre com diabetes tipo 2, a boa notícia é que, caprichando no estilo de vida saudável, é possível até reduzir a quantidade de medicamentos tomados e viver sem medo de sequelas.

37
Q

Quais os principais sintomas do diabetes?

A
Urinar muito (poliúria)
Muita sede (polidpsia)
Muita fome (polifagia)
Visão embaçada
Perda de peso
Cansaço
Hálito cetônico (cheiro de maçã velha)
38
Q

O que é a resistência à insulina?

A

Na resistência à insulina há a necessidade de uma quantidade cada vez maior de insulina para fazer com que uma mesma quantidade de glicose presente no sangue consiga entrar nas células.

Podemos imaginar que a insulina seja uma “chave” que abre as “fechaduras” presentes nas paredes das células permitindo a entrada da glicose para o interior delas, onde será utilizada como combustível.

Quando há resistência à insulina, o número de “fechaduras” esta reduzido ou não funciona direito, sendo necessária uma quantidade cada vez maior de insulina (a “chave”) para permitir que a glicose entre nas células.

Assim sendo, para compensar essa resistência, as células beta do pâncreas aumentam, progressivamente, a produção de insulina, até que começam a falhar, não sendo mais possível a manutenção de níveis normais de glicose no sangue.

39
Q

É possível prevenir o Diabetes tipo 1?

A

Não, não há prevenção conhecida contra o diabetes tipo 1.

40
Q

O que é hemoglobina glicada ou glicosilada (HbA1c)?

A

O exame de dosagem da hemoglobina glicada é um exame de sangue que dá uma ideia da glicemia durante um certo período.

É como um pequeno “filme” a respeito do controle glicêmico, que mostra a média da glicemia nos últimos 2 a 3 meses.

Neste exame é medida a porcentagem de hemoglobina, substância presente nos glóbulos vermelhos ou hemácias que dá cor vermelha ao sangue, que esta ligada com a glicose.

Como a glicose não precisa da insulina para entrar nas hemácias, quanto maior for a quantidade de glicose no sangue, maior será a taxa de hemoglobina glicada ou glicosilada.

Como o tempo médio de vida das hemácias é de 90 a 120 dias, esse teste reflete a situação média da glicose nesse período.

Resumindo, valores altos de HbA1c significam mau controle glicêmico do diabetes mellitus.

41
Q

O que é hipoglicemia?

A

A hipoglicemia é um evento que acontece quando o nível de glicose no sangue está muito baixo (menor de 60 mg/dl). Nas pessoas com diabetes e que utilizam insulina ou medicamentos orais como as sulfoniluréias, pode ocorrer pela irregularidade nos horários de refeições, exercícios físicos intensos e excessivos ou por doses elevadas de insulina ou medicamentos.

Seus principais sintomas são suor em excesso, visão turva, fraqueza, dor de cabeça, palpitações, sonolência, fome súbita, confusão mental e tremores.

Uma forma de evitar estes episódios, além de respeitar os horários corretos das refeições e programar os exercícios físicos, é fazer o uso correto da medicação prescrita pelos médicos.

42
Q

Quais os riscos da hipoglicemia?

A

Caso não tenha tratamento adequado e a tempo, a hipoglicemia pode se tornar severa e levar à inconsciência, coma ou até mesmo à morte. Também é importante ressaltar a preocupação com danos neurológicos em crianças e distúrbios no sistema nervoso central em adultos.

43
Q

Quais as complicações do diabetes?

A

As complicações crônicas principais podem ser divididas em dois grupos, as microvasculares, que causam danos nos vasos sanguíneos pequenos, e as macro vasculares, atingindo os grandes vasos.

As complicações microvasculares podem levar a problemas nos olhos (retinopatia), rins (nefropatia) e nervos (neuropatia). As complicações macro vasculares ocorrem devido à aterosclerose – acúmulo de gordura e outras substâncias nas artérias, restringindo a passagem do sangue – podendo levar à infarto (doença arterial coronariana), derrame (acidente vascular cerebral) e doença vascular periférica.

44
Q

Quem tem Diabetes não pode comer carboidratos?

A

O paciente deve ter uma dieta individualizada, mas, via de regra, é importante o controle da ingestão de carboidratos (açúcares), sobretudo os simples, gorduras e calorias totais, porém sem necessidade retirar totalmente os carboidratos.

O ideal é ter o acompanhamento de um nutricionista especializado na doença que poderá orientar da melhor forma.

45
Q

Ter Diabetes significa que farei aplicações de insulina pelo resto da minha vida?

A

No caso do diabetes tipo 2, não. Quando diagnosticado precocemente, o diabetes tipo 2 pode ser tratado por meio de uma reeducação alimentar, exercícios físicos e medicamentos orais. A melhor forma de tratamento para o tipo 2 depende da progressão e gravidade da doença. Já o diabetes tipo 1 sempre requer o uso de insulinas, pois sua produção pelo organismo está comprometida desde o início.

Vale destacar que o tratamento para o diabetes evoluiu significativamente nos últimos anos, tanto no que se refere aos medicamentos orais quanto com relação às insulinas disponíveis. Ademais, a evolução da terapia com insulina trouxe várias melhorias, como a diminuição dos efeitos colaterais (hipoglicemia), necessidade de um número menor de aplicações ao dia, além de formas de aplicação que possibilitam praticidade, maior precisão e mais conforto para o paciente, como é o caso das canetas para aplicação disponíveis no mercado.

Cada paciente deve avaliar junto ao seu médico qual o melhor tratamento disponível, o que não implica, necessariamente, no uso de insulinas injetáveis.