Cap 4: Reparo De Feridas Flashcards

1
Q

Causas de Danos nos tecidos: Causas Fisicas

A

Fluxo de sangue comprometido

Esmagamento

Desidratacao

Incisao

Irradiacao

Resfriamento

Aquecimento

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2
Q

Causas de Danos teciduais: Causas Quimicas

A

Agente com PH nao fisiologico
Agentes com tonicidade nao fisiologica
Proteases
Vasoconstritores
Agentes Trombogenicos

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3
Q

Etapas da Cicatrizacao de Feridas: Etapa Inflamatoria - Fase Vascular

A
  • vasoconstricao inicial dos vasos interrompidos, diminuindo o fluxo sanguineo para a area da lesao, levando a coagulacao.
  • Histamina e prostaglandinas E1 e E2 causam vasodilatacao e pequenos espacos abertos permitem o vazamento do plasma e leucocitos migram para os tecidos intersticiais.
  • Fibrina do plasma transudado gera obstrucao linfatica e o plasma acumula na lesao diluindo os contaminantes. (Edema)
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4
Q

Passo a passo da Resposta vascular a lesao

A

A
vasoconstrição transitória inicial (A), logo é seguida pela vasodilatação (B). A vasodilatação é causada pela ação da histamina, prostaglandinas e outras substâncias vasodilatadoras. A dilatação faz com que intervalos intercelulares ocorram, o que permite a saída plasmática e a emigração de leucócitos

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5
Q

Sinais da Inflamacao e seus motivos

A
  • Eritema : vasodilatacao
  • Edema : transudacao de fluido
  • Calor : vasodilatacao
  • Dor : histamina, cinina e prostaglandinas liberadas pelos leucocitos
  • Perda de funcao : mesmo da dor
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6
Q

Etapas da Cicatrizaco de Feridas: Etapa inflamatoria - Fase celular

A
  • Ativacao do complemento serico por trauma dos tecidos.
  • C3a e C5a quimiotatios e fazem os neutrofilos para a marginacao e fazem a diapedese.
  • Neutrofilo libera o lisossomos para a degranulacao.
  • Macrofagos fagocitam materiais estranhos e necroticos
  • Acumulo de linfocitos no tecido
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7
Q

Etapas da Cicatrizacao de feridas: Etapa Fibroblastica

A

Fase migratória da etapa de fibroplasia. Ocorre a migração epitelial contínua, os leucócitos dispõem de materiais estranhos e necróticos, inicia-se a neoformação capilar, e os fibroblastos migram para ferida pelos fios de fibrina

Fase de proliferação da fibroplasia no reparo de feridas. A proliferação aumenta a espessura epitelial, as fibras de colágeno são casualmente estabelecidas pelos fibroblastos, as brotações capilares começam a estabelecer contato com os seus homólogos de outros locais na ferida.

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8
Q

Etapas da Cicatrizacao das Feridas: Etapa de Remodelacao

A

Restaura- se a estratificação epitelial, o colágeno é remodelado em padrões organizados de forma mais eficiente, os fibroblastos desaparecem lentamente e a integridade vascular é restabelecida.

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9
Q

Fatores que Prejudicam a Cicatrizacao de Feridas

A
  • Corpo Estranho: Bacteria, sujeira e sutura; ou causam infeccao ou sao sitio de bacterias ou reacao inflamatoria cronica
  • Tecido Necrosado: impede o crescimento interno de celulas reparadoras; nicho de bacteria
  • Isquemia: necrose de tecido, menos anticorpo na ferida, menos oxigenio e menos nutrientes
  • Tensao: Margens muito distantes, tecido estrangulado
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10
Q

Cicatrizacao por Intencoes primarias

A

As margens de uma ferida em que nao ha perda de tecido sao colocadas e estabilizadas na mesma posicao anatomica que tinham antes da lesao

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11
Q

Vantagens da Cicatrizacao por primeira intencao

A

Minima cicatriz

Diminui a quantidade de reepitelizacao, deposicao de colageno, contracao e remodelacao necessaria

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12
Q

Exemplos de feridas que curam por primeira intencao

A

Laceracoes ou incisoes bem reparadas
Fraturas osseas bem reproduzidas

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13
Q

Cicatrizacao por segunda intencao

A

Deixado um intervalo entre as margens da incisao ou dilaceracao ou entre o osso ou a extremidade nervosa apos a reparacao

Perda de tecido numa ferida para prevenir a aproximacao das extremidades

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14
Q

Consequencias da Cicatrizacao por segunda intencao

A

Grande quantidade de migracao epitelial, deposicao de colageno, contracao e remodelacao durante a cicatrizacao

Cura lenta e mais cicatriz

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15
Q

Exemplos de feridas que curam por cicatrizacao de segunda intencao

A

Cavidades de extracao
Fraturas mal reduzidas
Ulceras profundas
Grandes lesoes por avulsao em qualquer tecido mole

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16
Q

Cicatrizacao por terceira intencao

A

Cura de feridas atraves da utilizacao de enxertos de tecidos para cobrir grandes feridas e diminuir a distancia entre suas margens

17
Q

Cicatrizacao de Alveolos pos extracao

A

Cicatrizacao por segunda intencao

18
Q

Passo a passo da cicatrizacao de alveolo pos extracao

A
  • Consiste em osso cortical coberto de lig periodontal dilacerado
  • Enche de sangue e veda do ambiente oral
  • Fase inflamatoria na primeira semana
  • Segunda semana tem tecido de granulacao que preenche o alveolo
  • Cicatrizacao inicia durante a 3 ou 4 semana
19
Q

O que acontece de 4 a 6 meses depois com um alveolo pos extracao?

A

Osso cortical reveste o alveolo totalmente reabsorvido.

Epitelio vai em direcao a cristal e encontra o nivel da gengiva da crista adjacente

20
Q

Cicatrizacao Ossea

A

Primeira e segunda intencao

  • Se o osso é fraturado e suas extremidades livres sao mais ou menos 1 milimetro afastadas o osso cicatriza por intencao secundaria.
21
Q

Fase inicial da etapa de fibroplasia na reparação óssea.

A

Células osteogênicas do periósteo e medula proliferam e diferenciam-se em osteoblastos, osteoclastos e condroblastos, e começa o crescimento do capilar.

22
Q

Fase tardia da etapa de fibroplasia na reparação óssea

A

Osteoclastos reabsorvem o osso necrosado. Em áreas de suficiente tensão de oxigênio, osteoblastos fixam um novo osso; em áreas de baixa tensão de oxigênio, condroblastos fixam cartilagem. Além disso, o crescimento interno de capilares continua e os calos internos e externos se formam

23
Q

Etapa de remodelação na reparação óssea

A

Osteoclastos removem o osso desnecessário, e os osteoblastos fixam um novo tecido ósseo em resposta à tensão colocada no osso. Novos sistemas de Havers desenvolvem-se enquanto camadas concêntricas do osso cortical são depositadas nos vasos sanguíneos. Os calos vão diminuindo o tamanho gradativamente

24
Q

cicatrização do osso pela intenção primária ocorre quando

A

osso é fraturado de forma incompleta de modo que as extremidades fraturadas não se separam uma das outras fraturas em galho verde ou quando um cirurgião-dentista reaproxima cuidadosamente e estabiliza de forma rigorosa as extremidades fraturadas de um osso (redução anatômica da fratura).

25
Q

técnica cirúrgica que se aproxima de permitir a cicatrização do osso por intenção primária é:

A

redução anatômica da aplicação de placas no osso que rigidamente seguram suas extremidades juntas.

26
Q

cicatrização de feridas em torno dos implantes dentários envolve os dois fatores fundamentais

A

1) de cicatrização do osso para o implante e
2) de cicatrização do tecido mole alveolar para o implante

27
Q

Quando o nervo mentual- alveolar é ferido, as causas mais comuns são:

A
  1. Fraturas mandibulares (corpo)
  2. Procedimentos cirúrgicos pré-protéticos
  3. Cirurgia de osteotomia sagital
  4. Ressecação mandibular para neoplasias orais
  5. A remoção de terceiros molares inferiores afetados
28
Q

Três tipos de lesões do nervo periférico

A
  • Neuropraxia: Lesão do nervo que não provoca nenhuma perda de continuidade do axônio ou do endoneuro.
  • Axonotmese: Lesão do nervo que provoca a perda da continuidade axonal, mas preserva o endoneuro.
  • Neurotmese: Lesão do nervo que provoca a perda da continuidade do axônio e do endoneuro.
29
Q

Neuropraxia

A

forma menos severa da lesão do nervo periférico, é uma contusão de um nervo em que mantêm-se a continuidade da bainha epineural e dos axônios. O trauma ou tração (alongamento) de um nervo, inflamação ao redor de um nervo, ou isquemia local de um nervo pode produzir neuropraxia. Como não houve perda da continuidade axonal, acontece a recuperação total da função do nervo geralmente em poucos dias ou semanas.

30
Q

Axonotmese

A

ocorre quando a continuidade dos axônios, mas não da bainha epineural, é interrompida. Um trauma forte, esmagamento do nervo ou extrema tração dele podem produzir esse tipo de lesão. Como a bainha epineural ainda está intacta, a regeneração axonal pode (mas não sempre) ocorrer com uma resolução de disfunção do nervo de 2 a 6 meses.

31
Q

Neurotmese

A

tipo mais severo de lesão do nervo, envolve uma completa perda de sua continuidade. Este tipo de dano pode ser produzido por fraturas mal deslocadas, rompimento por balas ou facas durante um assalto ou por transecção iatrogênica. O prognóstico para a recuperação espontânea de nervos que sofreram neurotmese é pobre, salvo se as extremidades do nervo afetado de alguma forma tenham sido deixadas próximas e devidamente orientadas.

32
Q

cura do nervo geralmente tem duas fases:

A

1) a degeneração e (2) a regeneração.

33
Q

dois tipos de degeneração

A

primeira é a desmielinização segmentar, em que o extrato mielínico dissolve-se em segmentos isolados. Esta desmielinização parcial provoca uma diminuição da velocidade de condução e pode impedir a transmissão de alguns impulsos nervosos. Os sintomas incluem parestesia (uma sensação alterada espontânea e subjetiva em que o paciente não sente dor), disestesia (a sensação alterada espontânea e subjetiva em que o paciente sente desconforto), hiperestesia (sensibilidade excessiva de um nervo à estimulação) e hipoestesia (diminuição da sensibilidade de um nervo à estimulação). A desmielinização segmentar pode ocorrer após lesões neuropráxicas ou com doenças do tecido conjuntivo ou vascular

A degeneração walleriana é o segundo tipo de degeneração que ocorre após o trauma do nervo. Nesse processo, os axônios e a bainha de mielina do nervo distal ao local de
interrupção do tronco nervoso* (distante do sistema nervoso central [SNC]) sofre uma desintegração completa. Os axônios proximais ao local da lesão (para o SNC) também passam por uma degeneração, ocasionalmente em todo o caminho para o corpo da célula, mas geralmente apenas por alguns nódulos de Ranvier. A degeneração walleriana para toda a condução nervosa distal ao coto axonal proximal. Este tipo de degeneração segue a transecção do nervo e de outros processos destrutivos que afetam os nervos periféricos

34
Q

degeneração walleriana

A

segundo tipo de degeneração que ocorre após o trauma do nervo. Nesse processo, os axônios e a bainha de mielina do nervo distal ao local de
interrupção do tronco nervoso* (distante do sistema nervoso central [SNC]) sofre uma desintegração completa. Os axônios proximais ao local da lesão (para o SNC) também passam por uma degeneração, ocasionalmente em todo o caminho para o corpo da célula, mas geralmente apenas por alguns nódulos de Ranvier. A degeneração walleriana para toda a condução nervosa distal ao coto axonal proximal. Este tipo de degeneração segue a transecção do nervo e de outros processos destrutivos que afetam os nervos periféricos

35
Q

regeneração do nervo periférico

A

taxa de 1 a 1,5 mm por dia e continua até que o local inervado pelo nervo seja atingido ou o crescimento seja bloqueado pelo tecido conjuntivo fibroso ou osso. Durante a regeneração, novas bainhas de mielina podem se formar com o aumento de diâmetro dos axônios. Enquanto os contatos funcionais são feitos, o paciente vai experimentando sensações alteradas na área anteriormente anestesiada, que tomam a forma de parestesias ou disestesias.