Cap 27 Estrutura Córtex Flashcards

1
Q

Fibras de projeção eferentes

camada 4 e 5

A

a) Fibras córtico-espinhais.
b) Fibras córtico-nucleares.
c) Fibras córtico-pontinas.
d) Fibras córtico-estriadas.
e) Fibras córtico-reticulares.
f) Fibras córtico-rúbricas.
g) Fibras córtico-talâmicas.
Vale citar que a camada 4 é a camada receptora
de projeção, e a 5 é efetuadora de projeção.

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2
Q

CLASSIFICAÇÃO FILOGENÉTICA

A

Divisaõ é feita em arquicórtex (localizado
no hipocampo), paleocórtex (ocupa o
úncus e parte do giro para-hipocampal) e
neocórtex (todo o resto do córtex).

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3
Q

 CLASSIFICAÇÃO ESTRUTURAL

A
Pode ser dividido em várias áreas
citoarquiteturaiis. A divisão mais aceita é a
de Brodmann, que identificou 52 áreas.
As diversas áreas corticais podem ser
exemplificadas no esquema a seguir

cortex
iso [homo e hetero(granular e agranular)] e alo

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4
Q

CLASSIFICAÇÃO FUNCIONAL

A

As áreas funcionais do córtex foram
inicialmente classificadas em 2 grandes
grupos:
áreas de projeção e

áreas de
associação.

Áreas de projeção são as que recebem
ou dão origem às fibras relacionadas com
a sensibilidade e a motricidade, as demais
áreas são de associação estão
relacionadas com as funções psíquicas
complexas. Assim, lesões nas áreas de
projeção podem causar paralisia ou
alterações na sensibilidade, o que não
acontece nas áreas de associação.
As áreas de projeção são divididas em:
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5
Q

o que são areas de projeção e quais suas classificações°?

A

Áreas de projeção são as que recebem
ou dão origem às fibras relacionadas com
a sensibilidade e a motricidade

As áreas de projeção são divididas em:
 ÁREAS SENSITIVAS: presença do
isocórtex heterotípico granular, o
que está de acordo com a função
primordialmente receptoras das
células granulares.
 ÁREAS MOTORAS: presença de
isocórtex heterotípico agranular, o
que está de acordo com a função
primordialmente efetuadora das
células piramidais. 

Já nas áreas de associação há presença
de isocórtex homotípico, pois elas não são nem
sensitivas nem motoras.

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6
Q

areas de associação

A

Já nas áreas de associação há presença
de isocórtex homotípico, pois elas não são nem
sensitivas nem motoras.

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7
Q

CLASSIFICAÇÃO Alexander Luria

diferencie unimodais de supramodais

A

O neuropsicólogo Alexander Luria propôs uma
divisão funcional do córtex baseada no grau de
relacionamento com a motricidade e a com a
sensibilidade.

As áreas ligadas diretamente à sens.
ou à motric são as áreas primárias (unimodais).

As áreas de associação podem ser divididas em
secundárias e terciárias.

As conexões de uma certa área unimodal se fazem predominantemente com a área primária da mesma
função. Assim por exemplo a área de associação
unimodal visual recebe fibras predominantemente da área visual primária ou área de projeção visual.

Já áreas terciárias são supramodais, ou seja, não
se ocupam mais do processo motor ou sensitivo,
mas estão envolvidas com atividades psíquicas
superiores como a memória, processos
simbólicos e os pensamentos abstratos.

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8
Q

ÁREAS DE PROJEÇÃO

A

ÁREAS DE PROJEÇÃO (áreas primárias)
Essas áreas relacionam-se diretamente com
a sensibilidade ou com a motricidade. Existe
uma só área primária motora (lobo frontal) e
várias áreas motoras sensitivas (nos demais
lobos).

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9
Q

quais as áreas sensitivas primárias?

A
SOMESTÉSICA
VISUAL
AUDITIVA
VESTIBULAR
OLFATÓRIA
GUSTATIVA (ÁREA MOTORA PRIMÁRIA)
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10
Q

ÁREA SOMESTÉSICA:

A

ÁREA SOMESTÉSICA: ou área da sensibilidade somática geral está localizada no giro
pós-central (área 3, 2 1 do mapa de
Brodmann). Ali chegam radiações talâmicas
que se originam nos núcleos ventral pósterolateral e ventral póstero-medial do tálamo,
trazendo impulsos nervosos relacionados à
dor, temperatura, tato e propriocepção
consciente da metade oposta do corpo.
Lesões da área somestésica podem ocorre
como consequência de AVCs por exemplo,
o que gera perda da sensibilidade discriminativa do lado oposto à lesão. Em decorrência
disso, o paciente perde a capacidade de
reconhecer os objetos colocados em sua
mão (estereognosia).

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11
Q

ÁREA VISUAL:

A

ÁREA VISUAL: está nos lábios do sulco
calcarino (área 17 de Brodmann). Ali chegam
as fibras do tracto geniculo-calcarino que tem
origem no corpo geniculado lateral. A ablação bilateral da área 17 causa cegueira total no
humano.

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12
Q

ÁREA AUDITIVA:

A

ÁREA AUDITIVA: está no giro temporal
transverso anterior (área 41 e 42 de
Brodmann). Nela chegam fibras de radiação
auditiva, que se originam no corpo geniculado
medial. Lesões bilaterais do giro temporal
transverso anterior causam surdez completa
e lesões unilaterais causam déficits pequenos.

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13
Q

ÁREA VESTIBULAR:

A

ÁREA VESTIBULAR: está no lobo parietal,
em uma região próxima da área somestésica
correspondente à face. Assim a área
vestibular está mais relacionada com a área
de projeção da sensibilidade do que com a
auditiva.

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14
Q

ÁREA OLFATÓRIA:

A

ÁREA OLFATÓRIA: está na parte anterior
do úncus e do giro para-hipocampal. Certos
casos de epilepsia local do úncus causam
alucinações olfatórias (queixa de cheiros
desagradáveis que na realidade não existem).
São as chamadas crises uncinadas.

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15
Q

ÁREA GUSTATIVA:

ÁREA MOTORA PRIMÁRIA

A
ÁREA GUSTATIVA: correponde à área 43
de Brodmann e está na porção inferior do
giro pós-central, próxima à ínsula. Lesões
dessa área provocam uma diminuição da
gustação na metade oposta da língua. 
ÁREA MOTORA PRIMÁRIA: ocupa a parte
posterior do giro pré-central, área 4 de
Brodmann. A estimulação dessa área
determina movimentos musculares do
lado oposto, da mão, do braço etc. As
principais conexões aferentes da área
motora são com o tálamo (que recebe
informações do cerebelo), com a área
somestésica e com as áreas pré-motora
e motora suplementar. Vale citar que a
área 4 dá origem à maior parte das fibras
do tractos córtico-espinhal e córticonuclear, principais responsáveis pela
motricidade humana!!
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16
Q

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO DO CÓRTEX

O que são e quais são?

A
ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO DO CÓRTEX
Esquematicamente são áreas que não se
relacionam diretamente com a motricidade
ou com a sensibilidade.
As áreas corticais de associação têm um
tamanho muito maior no homem do que as
áreas de projeção, o que explica o seu
grande desenvolvimento das funções
psíquicas na espécie humana

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIAS
SENSITIVAS ( a) Área somestésica secundária; b) Área visual secundária; c) Área auditiva secundária

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIA
MOTORAS:

área suplementar,
área pré-motora e
área de Broca.

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIAS:
Área pré-frontal
Área temporoparietal
Área límbica

17
Q

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIAS SENSITIVAS

A

 ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIAS
São áreas unimodais, ou seja, relacionamse mesmo que indiretamente com
alguma modalidade de sensação ou de
motricidade, estando geralmente justapostas às áreas primárias correspondentes.
ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIAS
SENSITIVAS: são três:
a) Área somestésica secundária -
está no lobo parietal superior, logo
atrás da área somestésica primária
(áreas 5 e 7 de Brodmann)
b) Área visual secundária – está no
lobo occipital e no temporal (18, 19,
20, 21 e 37 de Brodmann).
c) Área auditiva secundária – está no
lobo temporal (22 de Brodmann).
As áreas secundárias recebem informações das
áreas primárias correspondentes e repassam
essas informações à outras áreas do córtex, em
especial áreas supramodais.
A identificação de um objeto se faz em 2 etapas:
na etapa de sensação toma-se consciência das
características do objeto, sua forma, dureza cor
e tamanho. Na etapa de interpretação, ou gnosia,
tais características sensoriais são comparadas
com o conceito do objeto já existente na
memória do indivíduo, levando à identificação A primeira etapa se faz em uma área sensitiva
de projeção, enquanto a segunda etapa se faz
nas áreas de associação secundárias. Essa
interpretação feita em locais diferentes permite
que essas áreas sejam lesadas separadamente,
levando ao caso clínico de AGNOSIA, no qual há
lesão apenas da área secundária, levando à
perda da capacidade de reconhecer objetos
mesmo que a área primaria (de projeção) esteja
intacta. Ex: um paciente com agnosia visual será
incapaz de reconhecer objetos pela visão, mas
conseguirá reconhecer através da sensibilidade
(tato, olfato, etc.).

18
Q

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIA

MOTORAS

A

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO SECUNDÁRIA
MOTORAS: são adjacentes às áreas motoras
primárias. Lesões dessa área causam as
APRAXIAS, que são casos clínicos correspondentes às agnosias. Nas apraxias há incapacidade
de executar certos atos voluntários, sem que
exista qualquer déficit motor, pois a lesão está na
área cortical de associação relacionada com o
planejamento do ato e não na execução.
São consideradas áreas motoras secundárias a:
área suplementar, área pré-motora e área de
Broca.
1. Área motora suplementar: está na
área 6, situada na face medial do giro
frontal superior. Relaciona-se com a
concepção e planejamentos de
sequências complexas de movimentos. Sabe-se que essa área é ativada
também quando é solicitado à pessoa
que repita uma sequência mentalmente sem, entretanto, executá-los.
2. Área pré-motora: está no lobo
frontal, na área 6 também. É muito
menos excitável que a área motora
primária, exigindo correntes elétricas
mais intensas. Na lesão dessa área, o paciente perde força muscular,
chamado de paresia.
3. Área de Broca: situada na parte
opercular e triangular do giro frontal
superior, área 44 de Brodmann, é
responsável pela programação da
atividade motora relacionada com a
expressão da linguagem. Lesões
dessa área resultam em déficts de
linguagem chamados AFASIAS.

19
Q

ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIAS:

A
ÁREAS DE ASSOCIAÇÃO TERCIÁRIAS:
elas são supremodais, ou seja, não se
relacionam isoladamente com nenhuma
modalidade sensorial. Recebem e
integram as informações sensoriais já
elaboradas por todas as áreas secundárias
e elaboram diversas estratégias de
comportamento. Essa grande área é
dividida em:
a) Área pré-frontal: compreende a
parte anterior não motora do lobo
frontal. (lembrar da lobotomia).
Essa área relaciona-se com:
escolha das opções e estratégias comportamentais mais
adequadas às situações físicas e
sociais do indivíduo, assim como a
capaci-dade de alterá-las quando a
situação muda.
manutenção da atenção
controle do comportamento
emocional, função exercida
também pelo hipotálamo e pelo
sistema límbico.
b) Área temporoparietal: está no
lobo parietal inferior (área 40 e 39)
Funciona como centro que
integra informações recebidas das
áreas auditiva, visual e somestésica.
Essa área é importante para a
percepção espacial e também permite que se tenha uma
imagem dos componentes do
próprio corpo. Nos casos clínicos,
um dos sintomas pode ser uma
desorientação espacial generalizada.
c) Área límbica: compreende o giro
do cíngulo, o giro para-hipocampal
e o hipocampo. Está relacionada
com o comportamento emocional
e a memória.
20
Q

ÁREAS RELACIONADAS COM A LINGUAGEM

AFASIAS.

A

ÁREAS RELACIONADAS COM A LINGUAGEM
AFASIAS.
A área anterior da linguagem corresponde à
área de Broca (palavra falada). A área posterior
da linguagem está na junção entre os lobos
parietal e temporal, área 22 de Brodmann,
também é conhecida como áea de Wernicke
(percepção da linguagem ou palavra entendida).
Essas duas áreas estão ligadas pelo fascículo
longitudinal superior ou fascículo arqueado.
Lesões nessas áreas geram as AFASIAS,
existem dois tipos:
a) Afasia motora ou de expressão: ocorre
na área de Broca, o paciente consegue
compreender a palavra falada ou escrita,
mas não consegue se expressar
adequadamente falando ou escrevendo.
b) Afasia sensitiva: a compreensão da
linguagem tanto falada como escrita é
muito deficiente.
c) Afasia de condução: ocorre quando o
fascículo arqueado é lesado, a
compressão da linguagem é normal mas
existe déficit da expressão
OBS: na maioria dos humanos, as áreas
corticais da palavra estão localizadas apenas
do lado esquerdo.