Cancro do Esófago Flashcards

1
Q

Cancro do Esófago

Pedem-te para falar do cancro do esófago. Quais são os principais tópicos a abordar?

5

A
  • Etiologia
  • Manifestações
  • Imagiologia
  • Tratamento
  • Complicações
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Q

Cancro do Esófago

Descreve a anatomia do esófago

A
  • Tubo muscular (+/- 25cm), atravessa o mediastino posterior.
  • Estende-se do esfíncter esofágico superior (formado pelo músculo Cricofaríngeo) até ao esf. e. inferior - Cárdia
  • A porção superior é constituída por músculo estriado, havendo uma zona de transição a meio com mistura entre estriado e liso, sendo que a metade inferior do ógão é constituída maioritariamente por músculo liso.
  • Possui EPITÉLIO ESCAMOSO
  • Inervação parassimpática é assegurada pelo Nervo Vago - Plexo mientérico de Auberbach (sendo que são poucas as fibras submucosas de Meissner no esófago)
  • O EEsuperior é mais forte (m. estriado) em relação ao inferior (m.liso - + laxo)

Distâncias importantes para a endoscopia digestiva alta:
* 15cm - Esfíncter Esofágico Superior
* 25cm - Constrição relacionada com a bifurcação brônquica + crossa da aorta
* 40cm - Cárdia

Tube that connects the pharynx (at the level of C6) to the stomach (at the level of T11)
Length: ∼ 25 cm
Located between trachea and spine
Crosses the diaphragm at T10 through the esophageal hiatus
The thoracic esophagus is extraperitoneal.
The abdominal part is intraperitoneal.
Constrictions of esophagus
Cricopharyngeal sphincter at C6
Crossing of aortic arch at T4/5
Crossing of left main bronchus at T5/6
Crossing of diaphragm (esophageal hiatus; T10)

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3
Q

Cancro do Esófago

Vascularização e inervação do esófago

A
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4
Q

Cancro do Esófago

Microscopia Esofágica

A
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5
Q

Cancro do Esófago

Clinical Significance do Esófago

AMBOSS - 5 Pontos centrais

A
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6
Q

Cancro do Esófago

Caracterize a fisiologia do Esfíncter Esofágico Inferior

A

O EEI é uma zona de pressão média/alta, responsável por prevenir o refluxo gástrico dos conteúdos.
A abertura dá-se em resposta a uma onda peristáltica e/ou aquando da necessidade de libertar ar do estômago/vomitar.
O tónus do esfíncter é influenciado por: comida, distensão gástrica, hormonas gastrointestinais, drogas e tabaco.
A direção e organização das fibras musculares, a sua resposta específica aos neurotransmissores específicos do EEI e a relação do diafragma são os principais promotores da ação do EEI.

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7
Q

Cancro do Esófago

Define Disfagia

A

Dificuldade a engolir
Na fase faríngea da deglutição (voluntária) a disfagia ocorre normalmente por doenças neurológicas e/ou musculares com certo grau de cronicidade. A comida não chega a entrar no esófago, retornando muitas vezes à boca ou então entrando na via aérea causando tosse e desconforto.

Na fase esofágica (involuntária) é caracterizada pela “comida presa” sendo que dá a sensação de que o bolo alimentar não desce, sendo de mais fácil diagnóstico.

Esta pode ocorrer de forma aguda ou crónica afetando desde alimentos sólidos a líquidos e ser intermitente ou progressiva.

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8
Q

Cancro do Esófago

Define Odinofagia

A

Dor a engolir!
Pode ocorrer em variadas situações e doenças, mas no contexto do esófago ocorre normalmente em casos de esofagite (comum na de refluxo ou infecciosa), aquando do consumo de bebidas quentes, ácidas ou alcoólicas - causando um desconforto retrosternal.

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9
Q

Cancro do Esófago

Define Regurgitação

A

RETORNO DE CONTEÚDO ESOFÁGICO À BOCA
Acima de uma obstrução mecânica ou funcional do órgão.

Segundo o Bailey’s

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10
Q

Cancro do Esófago

Define Refluxo

A

RETORNO PASSIVO DE CONTEÚDO GÁSTRODUODENAL À BOCA
Associado à sintomatologia da doença do refluxo GE (DRGE).

Loss of weight, anaemia, cachexia, change of voice due to refluxed
material irritating the vocal folds, and cough or dyspnoea due to tracheal aspiration may all accompany regurgitation and/or reflux.
Chest pain similar in character to angina pectoris may arise from an oesophageal cause, especially gastro-oesophageal reflux and motility disorders. Exercise-induced chest pain can be due to reflux

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11
Q

Cancro do Esófago

Enumera os exames imagiólicos que podemos realizar na investigação de patologia esofágica

5

A
  • Rx Toráx
  • Endoscopia Digestiva Alta
  • Endosonografia
  • Manometria esofágica
  • pH 24h e Registo da impedância do pH

Sem nenhuma ordem em particular

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12
Q

Caracterize a Radiografia no contexto de investigação de patologia esofágica

A

Menos usada que a EDA, mas útil para possíveis alterações de diâmetro, distorções anatómicas ou motilidade anormal.
Para auxiliar a observação podemos introduzir bário como contraste ou um bolo alimentar sólido como pão de forma a facilitar a observação de problemas na motilidade. Gravação em vídeo permite uma avaliação mais detalhada.

O uso de bário não permite o diagnóstico de DRGE a não ser que esta seja muito acentuada, não sendo por isso utilizado nesse contexto.
O Rx também permite visualizar corpos estranhos que possam estar presos no esófago.

Quanto à TAC, é essencial para a investigação de neoplasias esofágicas e pode ser usada em sintonia com contraste para diagnosticar possíveis perfurações.

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13
Q

Cancro do Esófago

Caracterize a Endoscopia no contexto de investigação de patologia esofágica

A

Método imagiológica e cirúrgico mais utilizado.
Necessário para a investigação da maioria das patologias esofágicas. Obtém imagem visual do interior do órgão, capaz de obter biópsia e/ou citologia de células, remover corpos estranhos e dilatar estenoses.

For flexible video gastroduodenoscopy, general anaesthesia is not required; most examinations can be done on an outpatient basis, and the quality of the magnified image is superb. The technology associated with video endoscopy continues to improve. Magnification is a standard feature of the modern endoscope and widely used in conjunction with agents that can be sprayed on to the mucosa, such as acetic acid to
enhance mucosal detail. Novel techniques that rely on fluorescence and narrow band imaging to enhance visual contrast are becoming increasingly used for the identification of mucosal abnormalities that are not easily seen with white light, e.g. in patients with Barrett’s oesophagus undergoing endoscopic surveillance.
As a matter of routine, the stomach and duodenum are examined as well as the oesophagus. If a stricture is encountered, it may be helpful to dilate it to allow a complete inspection of the upper GI tract, but this decision should be dictated by clinical circumstances and an appreciation of the perforation risk, especially if the visual appearances are thought to indicate neoplasia.

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14
Q

Cancro do Esófago

Caracterize a Endosonografia no contexto de investigação de patologia esofágica

A

Utiliza um tranmissor de alta frequência (5-30MHz) na ponta do endoscópio, obtendo imagens detalhadas das camadas esofágicas e estruturas mediastínicas próximas.
Os ecoendoscópios radiais obtêm uma imagem circular, de forma a formar imagens de diagnóstico tranversais das camadas do esófago.
Ecoendoscópios lineares formam uma imagem sectorial e são usados como forma de guiar a agulha, aquando de biópsias de lesões da submucosa, e massas mediastínicas como nódulos linfáticos.

Radial scanners without optical components are available for passage through narrow strictures over a guidewire, and catheter probes are available that can be passed down the endoscope biopsy channel.

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15
Q

Cancro do Esófago

Caracterize a Manometria esofágica no contexto de investigação de patologia esofágica

A

Método imagiológica usado para diagnosticar problemas na motilidade esofágica.

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16
Q

Camcro do esófago

Qual é o prognóstico típico (geral) do cancro esofágico?

A

Tem um mau prognóstico pois os sintomas aparecem nos estadios mais tardios.

17
Q

Como é que identificamos a Junção Gastroesofágica?

A

Há passagem de epitélio simples escamoso (esófago) para o epitélio simples colunar (estômago)

18
Q

Cancro do Esófago

Linear endosonography with the needle traversing an
ultrasound plane for guided biopsy

A
19
Q

Cancro do Esófago

Descreve a fisiologia do esófago

A

Função principal: Encaminhar comida da boca para o estômago através de movimentos coordenados.
Fase voluntária - engolir (fase faríngea)
* Contração sequencial da musculatura orofaríngea, fecho das aberturas nasais e glote, paragem momentânea da respiração e abertura do EESup.

Fase involuntária - descida da comida (fase esofágica)
* O corpo do esófago propolsiona o bolo alimentar através da contração muscular coordenada - movimentos peristálticos até ao EEInf (LOS em inglês). Este movimento condiciona também a entrada de ar no estômago. - Peristalse Primária
* O EESup encontra-se fechado de forma a proteger de possíveis regurgitações para a via aérea e também de que apenas pouca quantidade de comida passe de cada vez.
*