Câncer de esôfago Flashcards

1
Q

Tumores esofágicos mais frequentemente são cistos ou sólidos?

A

Sólidos

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2
Q

Como abordar uma lesão esofágica no que diz respeito à malignidade

A

Considera maligna até que se prove o contrário, pois é raro tumor benigno no esôfago

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3
Q

Incidência de tumores esofágicos benignos

A

0,5%

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4
Q

Quadro típico de tumores esofágicos benignos

A

Assintomático

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5
Q

Quando um tumor esofágico benigno pode causar sintomas?

A

Quando obstrui a luz ou quando causa hemorragia digestiva alta (1% dos casos)

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6
Q

Lesão benigna mais comum do esôfago

A

Leiomioma (66,7%)

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7
Q

Nomeie os tumores esofágicos benignos

A

Leiomioma, cisto, pólipos adenomatosos, lipomas, fibromas ou neurofibromas, papilomas e linfangiomas

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8
Q

A maioria das lesões esofágicas são unifocais ou multifocais?

A

Unifocais

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9
Q

Como é feito o diagnóstico de tumor benigno de esôfago?

A

História clínica de sintomas de TGI alto + exames de imagem

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10
Q

Quais são os exames de imagem que podem ser solicitados na suspeita de um tumor esofagiano?

A

EDA, EREED, TC, RM, Ecoendoscopia

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11
Q

Papel da EDA diante de um tumor esofágico

A

Diagnóstico e terapêutico, é o exame de escolha

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12
Q

Como a EDA nos indica localização do tumor?

A

Há marcações no tubo do endoscópio, podendo-se medir a distância da arcada dentária até a câmera

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13
Q

Como se dá a maioria das ressecções de tumores benignos de esôfago?

A

Por via endoscópica

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14
Q

Qual é a via de entrada para cirurgia de ressecção de tumores localizados no 1/3 superior e médio do esôfago?

A

Toracotomia direita

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15
Q

Qual é a via de entrada para cirurgia de ressecção de tumores localizados no 1/3 inferior do esôfago?

A

Toracotomia esquerda

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16
Q

Qual é a via de entrada para cirurgia de ressecção de tumores localizados no esôfago cervical?

A

Cervicotomia

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17
Q

Qual é a via de entrada para cirurgia de ressecção de tumores localizados no esôfago abdominal?

A

Laparotomia mediana

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18
Q

Segundo o INCA, em que posição no ranking mundial de frequência ficam os tumores esofagianos?

A

8º lugar no mundo

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19
Q

Quanto ao gênero, como muda a prevalência?

A

2x mais frequente no homem

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20
Q

Posição dos tumores esofagianos no ranking de frequência em homens e mulheres no Brasil
(excetuando CA de pele não melanoma)

A

6º em homens
15º em mulheres

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21
Q

Faixa etária de maior incidência

A

50-70 anos

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22
Q

Relacione o tabagismo e etilismo ao aumento do risco de CA esofágico

A

Aumentam em 4x o risco isoladamente e em 44x juntos

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23
Q

Quais são os locais preferenciais de acometimento?

A

Estreitamentos anatômicos (constrição cricofaríngea, aórtica, brônquio principal esquerdo e diafragma)

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24
Q

Principais estruturas atingidas por disseminação linfática do tumor

A

Jugular interna, linfonodos cervicais, supraclaviculares, mediastinais e celíacos

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25
Q

Principais estruturas atingidas por disseminação hematogênica do tumor (principais metástases)

A

Pulmão, fígado, osso, coração, cérebro, adrenais, rins, peritôneo

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26
Q

Classificação histológica dos tumores de esôfago

A

De origem epitelial, Mesenquimal ou mistos

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27
Q

Tipo histológico mais comum de câncer esofágico

A

De origem epitelial/carcinomas

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28
Q

Principais tumores esofágicos de origem epitelial

A

Carcinoma epidermoide, adenocarcinomas

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29
Q

Dos carcinomas esofágicos, qual o mais comum?

A

Carcinoma epidermoide

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30
Q

Tumores esofágicos de origem mesenquimal

A

Sarcomas, leiomiosarcomas, rabdomiosarcomas, fibrosarcomas, linfossarcomas

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31
Q

Grau de acometimento da luz para início dos sintomas

A

Mais de 270º

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32
Q

Quadro clínico precoce do câncer de esôfago

A

Disfagia não dolorosa progressiva
Perda ponderal

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33
Q

Sintomas tardios do câncer de esôfago

A

Dor de garganta, sialorreia, linfadenopatia cervical, halitose, dorsalgia, hepatomegalia, náuseas e vômitos

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34
Q

Principais estruturas acometidas pela disseminação por contiguidade do câncer esofágico

A

Via aérea, aorta, pleura, pericárdio, diafragma, pequena curvatura gástrica

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35
Q

Indicação de EDA

A

Fator de risco para câncer de esôfago e sintomas digestivos altos

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36
Q

Principal função do EREED no CA de esôfago

A

Ddx, afastar acalasia

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37
Q

Diferencie o aspecto do esôfago no EREED de CA, acalasia e no de megaesôfago

A

CA: Lesões escurecidas, maçã mordida (contraste não pega no tumor)
Acalasia: Bico de pássaro e chama de vela (estreitamento longitudinal)
Megaesôfago: Aumento luminal (“engrossa” o esôfago)

38
Q

Subtipos de lesões vistas na EDA (com relação à base)

A

Pediculadas: Tem um “talo” fino segurando ao esôfago
Sésseis: Base larga ou ulcerada
Semissésseis: Meio termo

39
Q

Como se denomina uma lesão que acomete em 360º a luz do esôfago?

A

Circunferenciais/Estenosantes

40
Q

Quais são os dois marcos anatômicos de referência para localizar uma lesão no esôfago

A

Arcada dentária superior (ADS) e fúrcula esternal

41
Q

Esôfago cervical fica até __cm da ADS

A

18

42
Q

O terço superior do esôfago torácico fica até __cm da ADS

A

24

43
Q

O terço médio do esôfago torácico fica até __cm da ADS

A

32

44
Q

O terço inferior do esôfago torácico fica até __cm da ADS

A

40

45
Q

Exames necessários para estadiamento (ver se já teve metástase)

A

TC de tórax, abdome e pelve

46
Q

Conduta para um tumor CEC T1a (invasão da lâmina própria ou muscular da mucosa)

A

Ressecção endoscópica

47
Q

Conduta para um tumor CEC T1b (invasão da submucosa)

A

Esofagectomia com linfadenectomia

48
Q

Conduta para um tumor CEC T2 (invasão da muscular própria)

A

Neoadjuvância (radio + quimio) -> Avaliar se ressecção é possível

49
Q

Quando um tumor esofágico CEC é considerado irresecável?

A

Acometimento de aorta, fístulas aéreas e coluna

50
Q

Conduta para tumor CEC T4 invadindo coluna vertebral

A

Paliação (radio, quimio, ressecção parcial contra disfagia…)

51
Q

Como identificar metástase linfonodal de tumor esofágico

A

Linfonodo > 1cm e/ou com centro necrótico na TC

52
Q

O que se pode ver na Ecoendoscopia para estadiamento?

A

Grau de invasão da parede e linfonodos regionais

53
Q

O que se pode ver na TC (toracoabdominopélvica) para estadiamento?

A

Linfonodos distantes e metástase (fígado, pulmão)

54
Q

O que se pode ver na traqueobroncoscopia para estadiamento?

A

Acometimento de via aérea, quando o tumor for esôfago proximal e médio

55
Q

O que se pode ver na angioTC para estadiamento?

A

Invasão vascular

56
Q

O que predizem/guiam TNM e tipo histológico no câncer esofágico?

A

TNM prediz/guia tratamento
Tipo histológico prediz/guia sobrevida

57
Q

Indicações para ressecção endoscópica em CEC de esôfago

A

Neoplasia intraepitelial escamosa ou displasia de alto grau (CA in situ)

58
Q

Conduta para CEC intraepitelial escamoso ou displasia de alto grau

A

Ressecção endoscópica

59
Q

Cirurgia indicada para CEC de esôfago proximal e médio

A

Esofagectomia transtorácica

60
Q

Cirurgia indicada para CEC de esôfago distal

A

Esofagectomia transhiatal

61
Q

Como é a linfadenectomia da cirurgia de CEC?

A

Abdominal e mediastinal (em 3 campos não confere sobrevida)

62
Q

No que se baseia o tratamento multimodal para CEC?

A

QT e RT neoadjuvantes para T3, T4 (alguns T2) e N+

63
Q

Como é feito o seguimento do paciente tratado contra CEC?

A

2 primeiros anos: Trimestral
3-5 anos: Semestral
Após 5 anos: anual (ad eternum)

64
Q

Defina o perfil do paciente com CEC de esôfago (principais fatores de risco)

A

50-70 anos, tabagista e etilista

65
Q

Idade de maior incidência de adenocarcinoma esofágico

A

55-65 anos

66
Q

Principais fatores de risco para desenvolvimento de adenocarcinoma esofágico

A

DRGE (e seus fatores de risco), Esôfago de Barret, HF, Dieta hiperlipídica e hiperproteica, tabagismo e etilismo

67
Q

Relacione DRGE com o desenvolvimento de adenocarcinoma de esôfago

A

Risco aumenta em 7x (até 40x se >20 anos de sintomas), pela exposição ácida contínua

68
Q

Correlacione as etiologias/fatores de risco para CEC e adenocarcinoma com suas apresentações

A

CEC: tabagista e etilista -> perfil de cabeça e pescoço
Adenocarcinoma: obeso e DRGE -> perfil de gastro e esôfago baixo

69
Q

Relacione esôfago de Barret com o desenvolvimento de adenocarcinoma esofâgico

A

A metaplasia pode levar a erros na multiplicação e reparo celular, ocasionando o câncer

70
Q

Porção dos indivíduos com DRGE que desenvolvem esôfago de Barret

A

6 - 14%

71
Q

Classificação do esôfago de Barret no que tange o comprimento

A

Barret curto até 3 cm
Barret longo >3cm

72
Q

Manejo inicial do esôfago de Barret

A

IBP por 8sem e avalia grau de displasia

73
Q

Conduta para esôfago de Barret sem displasia

A

Repetir EDA trienalmente

74
Q

Conduta para esôfago de Barret com displasia de baixo grau

A

Repetir EDA em 6 meses, depois anualmente até ausência de displasia

75
Q

Conduta para esôfago de Barret com displasia de alto grau

A

Mucosectomia (Barret curto)/Esofagectomia (Barret longo) e repetir EDA trimestral

76
Q

Grau de displasia do Barret com lesões pré-malignas

A

Baixo

77
Q

Grau de displasia do Barret com CA in situ

A

Alto

78
Q

O que significa displasia de baixo grau

A

Presença de lesões pré malignas

79
Q

O que significa displasia de alto grau

A

Presença de CA in situ

80
Q

Apresentação clínica do adenocarcinoma esofágico

A

Paciente branco, obeso e com DRGE apresentando perda ponderal e HDA

81
Q

No que se baseia a classificação de Siewert

A

Localização de cânceres de transição esofagogástrica

82
Q

Siewert 1

A

Neoplasia de esôfago distal; de 1-5cm acima da TEG

83
Q

Siewert 2

A

Neoplasia de cárdia; de 1cm acima da TEG até 2cm abaixo da TEG

84
Q

Siewert 3

A

Neoplasia subgástrica; 2-5cm abaixo da TEG

85
Q

Principal exame diagnóstico para o adenocarcinoma esofágico

A

EDA

86
Q

Informações importantes que a EDA nos confere sobre o tumor

A

Localização, suptipo histológico (biópsia) e tamanho

87
Q

Tratamento cirúrgico de Siewert III

A

Gastrectomia total com linfadenectomia D2

88
Q

Tratamento cirúrgico Siewert II

A

Gastrectomia total com esofagectomia distal e esofagogastroanastomose (Y-roux) com linfadenectomia mediastinal e abdominal

89
Q

Tratamento cirúrgico de Siewert I

A

Esofagectomia transtorácica ou transhiatal com linfadenectomia mediastinal e abdominal

90
Q

Tratamento para adenocarcinoma in situ ou displasia de alto grau

A

Ressecção endoscópica

91
Q

Adenocarcinoma: lesões <2cm, não ulcerados, sem invasão de submucosa

A

Câncer in situ