Cabeça - Anatomia Topográfica das Regiões Superficiais da Face Flashcards
Feridas faciais
- Possível envolvimento de estruturas à superfície da face (logo abaixo da pele, platisma ou de outros músculos finos)
Traumatismos faciais compressivos
- Causados por compressão
contínua, especialmente em zonas sensíveis da face. - Ex: cavalos em decúbitos prolongados ou com cabeções apertados.
- Pressão no osso nasal e músculos (zona do buraco infraorbitário) -> nervo infraorbitário.
Pressão à volta das orelhas -> nervo facial - Em casos mais graves os molares do maxilar sofrem protrusão em relação aos da mandíbula
Para a realização de cirurgias faciais o que é que o médico veterinário tem de saber e evitar?
- É necessário o conhecimento da anatomia topográfica da
superfície da face e fazer uma correta exploração clínica dessas estruturas superficiais (ex: artérias e avaliação do pulso nos grandes). - O médico veterinário não pode ser causa da lesão -> diz-se causa iatrogénica
Quais são os músculos miméticos?
- Maxila, abaixo da pele e do platisma temos:
Bochecha
- M. bucinador
Lábios
- M. orbicular da boca
- M. levantador nasolabial
- M. maxilonasolabial
(M. levantador do lábio sup. e M. canino)
- M. zigomático
Orelha
- M. parotidoauricular
- M. zigomaticoauricular
- M. escutuloauricular
- M. interescutular
Nariz
- M. levantador nasolabial
- Frontal
Pálpebras
- M. orbicular do olho
- M. levantador do ângulo medial do olho
- M. retrator do ângulo lateral do olho
- M. levantador da pálpebra superior
Músculo levantador nasolabial nos Cães
- Largo e fino
- Subcutâneo
- Posição lateral na maxila
- Origina-se caudalmente sobre o osso
- Corre rostroventralmente
- Insere-se quer no lábio superior,
quer na asa lateral da narina. - Profundamente a ele temos o músculo levantador do lábio superior e o músculo
canino, juntos como duas partes de um único músculo
Músculos levantador do lábio superior e canino nos Cães
Levantador:
- Dorsal
- Fusiforme e achatado
- Surge próximo do buraco infraorbitário
- Corre rostralmente, alargando-se na sua inserção sobre a asa do nariz e lábio superior
Canino:
- Ventral
- Menos desenvolvido, parecendo parte do lábio superior.
Os dois:
- Diretamente sobre a maxila
- Devem ser deslocados em acessos cirúrgicos a este e para localizar o nervo e vasos infraorbitários
- Após a deslocação destes músculos, encontramos o nervo e vasos infraorbitários
Músculo zigomático nos Cães
- Faixa estreita e fina
- Origem ao nível do ângulo lateral do olho
- Insere-se na comissura labial, passando por cima dos vasos faciais e canal parotídeo
Músculo depressor do lábio inferior nos Cães
- Pouco relevante
- Na superfície lateral do corpo da
mandíbula e bordo ventral do bucinador - Tendão insere-se no músculo orbicular da boca (lábio inferior)
- Cobre o buraco mentoniano (facilmente palpado quando o músculo é afastado dorsalmente)
Músculo levantador nasolabial nos Equinos
- Origina-se caudalmente sobre os ossos nasal e frontal
- As suas fibras correm rostroventralmente e
imediatamente antes da sua inserção, dividem-se em 2 ramos, entre os quais passa o músculo
canino. - O ramo dorsal insere-se na asa lateral da narina e no lábio superior.
- O ramo ventral, bem menor, insere-se na comissura labial.
Músculos canino e levantador do lábio superior nos Equinos
Canino:
- Da crista facial à asa lateral da narina
Levantador do lábio superior:
- Profundamente ao levantador nasolabial
- Fibras originam-se na região infraorbitária (sobre os ossos maxilar, lacrimal e zigomático)
- Corre rostrodorsal, terminando num tendão estreito que desce entre as narinas. Este une-se ao contralateral para se inserirem juntos no lábio superior
- Ventre do músculo é facilmente palpável, deslocado dorsalmente na palpação do buraco infraorbitário
Músculo zigomático nos Equinos
- Origina-se ventralmente à crista facial, ao nível do ângulo lateral do olho e insere-se na comissura labial
Nervo facial (VII)
Intracranialmente:
- Meato acústico interno (+ vestibulococlear) -> separam-se no interior da parte petrosa do temporal -> canal facial (com um ângulo agudo que aloja o gânglio geniculado onde se posicionam os corpos celulares do componente sensorial do nervo) -> buraco estilomastoideu
Extracranialmente:
- Buraco -> caudal ao meato acústico externo -> cruza o
CAE - transição parte vertical/parte horizontal -> Profundo à glândula parótida, divide-se em 3 terminais:
- Nervo auriculopalpebral
- Nervo bucal dorsal
- Nervo bucal ventral
Ramos terminais são motores para os músculos da expressão facial (Regra dos dedos da mão):
- Músculos auriculares, palpebrais, dos lábios, nariz e bochecha
- Os ramos terminais têm diferentes disposições nas 3 espécies -> diferentes predisposições a lesões
- N. Facial (motor) diferente de Trigémeo (sensitivo)
Nervo infraorbitário
- Nervo trigémeo (V) -> 3 ramos -> buraco redondo -> nervo
maxilar -> passa a fossa pterigopalatina até ao buraco maxilar -> entra no canal infraorbitário -> nervo infraórbitário -> reaparece rostralmente na face através do
buraco infraorbitário -> ramos nasais e labiais superiores -> ramos para: dentes molares da maxila, pele do nariz, pele e mucosa do focinho e lábio superior - Vasos infraorbitários são muito finos e satélites dos nervos
Nervo auriculopalpebral
- Na base da orelha, profundo à parótida passa entre a
articulação TM e o CAE. - Ainda profundo divide-se em auricular e palpebral. Cruza o arco zigomático (refª) superficialmente e entra na região temporal para formar um plexo nervoso
Plexo emite ramos motores para os músculos auriculares e
palpebrais (com exceção do levantador da pálpebra superior) - O mais importante dos músculos palpebrais é o orbicular do olho, que fecha a fenda palpebral – resposta motora do reflexo palpebral.
- Levantador da pálpebra superior é inervado pelo oculomotor porque está dentro da órbita, tem expressão clínica.
- Não confundir os músculos das pálpebras com os músculos extrínsecos do globo ocular.
Nervo palpebral
- Emerge dorsal à parótida -> cruza a “parte mais elevada” (curvatura de convexidade dorsal) do arco zigomático, onde pode ser bloqueado com um anestésico local -> elimina o reflexo palpebral (paralisa o orbicular do olho) -> facilita o exame do GO
Nervos bucal dorsal e bucal ventral
- Surgem do nervo facial sobre a região massetérica
- Seguem rostralmente, próximos um do outro nessa região
- Na transição massetérica-bucal anastomosam-se em inúmeros ramos para depois se distribuírem aos músculos da bochecha (bucinador), lábios (orbicular da boca) e à superfície lateral do nariz (músculos nasolabiais)
- Nervo bucal dorsal - 1/2 dorsal da região
- Nervo bucal ventral - mais protegido, bordo ventral da região
Canal parotídeo ou canal excretor da glândula parótida
- Forma-se no 1/3 ventral do bordo rostral da glândula parótida, passando sobre a região massetérica a meio dos nervos bucais.
- No bordo rostral do masseter curva-se medialmente para
passar profundamente aos ramos comunicantes dos bucais e aos vasos faciais. Atravessa o bucinador para se abrir no vestíbulo da boca (oposição ao 4º PM superior/carniceiro). - Lóbulos acessórios da glândula podem acompanhar o canal
Nervo auriculopalpebral nos Equinos
- Passa por um sulco, entre a articulação TM e o CAE
- Liberta ramificações auriculares e segue como nervo palpebral
- Ramo palpebral cruza a “parte mais elevada” do arco zigomático (local anestésico) e depois a fossa supraorbitária para chegar às pálpebras
- No equino o auriculopalpebral pode ser bloqueado com anestésico na sua passagem pelo sulco (acidente anatómico de refª)
Nervos bucais dorsal e ventral
- Posição ventral à articulação TM
- Os ramos correm sempre próximos sendo palpáveis ou mesmo visíveis através da pele. É
frequente existir mais do que um ramo de cada tipo. - Ramo bucal dorsal aprofunda-se sob o músculo zigomático, caminhando dorsalmente sobre o músculo canino e levantador nasolabial. Ramifica-se nos músculos do lábio superior e do nariz.
- Ramo bucal ventral continua rostralmente sobre o músculo depressor do lábio inferior. Fornece ramos para o bucinador e músculos do lábio inferior
Nervo auriculopalpebral nos Bovinos
- Cruza o arco zigomático, rostralmente à articulação TM
- Nervo bucal dorsal é mais calibroso só nos bovinos
Canal parotídeo nos Bovinos
- Origem profunda na parótida.
- Segue um trajeto ao longo dos bordos ventral e rostral
do masseter, juntamente com os vasos faciais e o nervo
bucal ventral - Ao ascender na superfície lateral da face, curva-se então medialmente e atravessa o bucinador para se abrir no vestíbulo da boca (oposto ao 1º
M superior)
Nervo cornual nos Bovinos
- É de conhecimento teórico, não se vê
- Nervo maxilar -> nervo zigomaticotemporal -> emerge na órbita para a região temporal -> nervo cornual -> divide-se em ramos cornuais que seguem ventral à linha temporal até ao corno
Lesão simultânea dos nervos bucais dorsal e ventral
Equinos:
- Animal mais predisposto, pois
correm juntos.
- Uso de cabeções apertados, decúbitos laterais prolongados, etc. Pode revelar uma complicação para a anestesia geral
- Consequência: paralisia dos
músculos do nariz, lábios superior e inferior e bochecha (do lado da lesão)
- Paralisia facial esquerda (por lesão dos nervos bucais:
Assimetria da expressão facial (músculos contralaterais à lesão puxam o nariz e os lábios para esse lado - direito neste caso)
Paralisia da metade esquerda dos lábios (importantes na apreensão do alimento)
Incapacidade de dilatar a narina esquerda (diminuição da tolerância ao exercício)
Acumulação de alimento no vestíbulo da boca do lado esquerdo (paralisia do bucinador)
Bovinos:
- Lesão do bucal dorsal provoca paralisia do nariz, lábio superior e bochecha, com consequente ligeira assimetria da expressão facial e acumulação de alimento no vestíbulo da boca
- Lesão muito rara
Carnívoros:
- Lesões isoladas de um dos nervos não têm expressão clínica, pois formam um plexo anastomótico (lesão de um ramo é compensado pelo outro)
Lesão do nervo auriculopalpebral
- Maior predisposição no cão e no bovino
- Mais frequentemente lesionado no arco zigomático
- Consequência: paralisia dos músculos palpebrais (exceto o levantador da pálpebra superior) e auriculares (GO exposto a lesão)
- Sinais clínicos:
Ausência de reflexo palpebral (músculo orbicular do olho)
Pavilhão auricular descaído
Ptose nos grandes animais (diminuição da fenda palpebral, porque a pálpebra superior está descaída por perda de inervação de músculos -> frontal nos bovinos e levantador do ângulo medial do olho nos equinos - Carnívoros: fenda palpebral inalterada ou alargada (inalterada porque a pálpebra superior não descai, graças ao levantador da pálpebra superior ou alargada quando a pálpebra inferior descai por perda de tónus muscular)
O que se passa com este animal e onde se localiza a lesão?
Lábio superior e pálpebra inferior esquerdos descaído, por perda de tónus. No exame neurológico apresentava ausência de reflexo palpebral esquerdo
O que se passa?
- Paralisia facial esquerda por lesão do nervo facial do lado esquerdo
Onde se localiza a lesão?
- Antes de se dividir
- Entre o núcleo motor na medula oblonga e o ponto
caudal à sua divisão terminal
- Na ausência de outros sinais neurológicos que indiquem envolvimento medular a lesão está
geralmente localizada no canal facial (ouvido interno) e
normalmente associada a otites médias
- Canal facial apresenta soluções de continuidade, na sua parede
óssea, orientadas para a cavidade timpânica (ficam separados por mucosa) e, portanto, pode ser lesado num processo de inflamação/infecioso que envolva a cavidade timpânica.
- Otites médias por vezes evoluem para internas com
comprometimento do nervo facial e do vestibulococlear
Paralisia facial central (bovinos)
- Lesão do núcleo motor do nervo facial
- Afeta os dois lados com prevalência de um deles
- Associada a uma doença infeciosa (listeriose) em que se observa: orelha descaída, lábio superior descaído, ptose e ligeira assimetria
da expressão facial - Lesões periféricas dos ramos do nervo facial são muito raras
Ver páginas 19 e 20 Sebenta
Ver páginas 19 e 20 Sebenta
Vasos faciais
- Territórios superficiais da face (posição superficial)
- Acompanham os limites do masséter (bordos ventral e rostral podem ser acidentes de refª para os vasos)
- Entram na região nasal (lateral) e terminam em vaso angular do olho e vaso nasal dorsal
- Ramos colaterais:
Nasal lateral
Labial superior
Labial inferior
Artéria facial no Cão
- Pouco calibrosa e profunda
- Origem na carótida externa
- Não é uma estrutura da superfície da face
- Distribui-se aos lábios e bochecha
- Ao contrário da veia, não inclui a região nasal (é da artéria infraorbitária e labial superior)
Veia facial no Cão
- Sobre a região nasal lateral, calibrosa
- Vem da convergência dorsal das veias angular do olho e nasal dorsal (profundas ao músculo levantador nasolabial, tendo risco de lesão em acessos à cavidade nasal e seio frontal)
- Região nasal lateral -> bordo rostral do masseter -> tributárias das regiões labial e bucal -> bordo ventral da mandíbula -> passa entre os gânglios linfáticos mandibulares -> une à veia lingual, para formar o tronco venoso linguofacial
- Tronco é curto e une-se com a veia maxilar (posição dorsocaudal) para formarem a veia jugular externa
- As veias linguofacial e maxilar formam um “V” ao redor da glândula mandibular
- Nota: veia facial (angular do olho) -> órbita (pelo ângulo medial) -> anastomosa com plexo venoso oftálmico (+ profunda da face) -> plexo drena para veia maxilar (profunda)
- Veias superficiais anastomosam-se com as profundas (calor = sangue à superfície, frio = sangue mais profundo)
Artéria facial nos Equinos
- Origem: tronco linguofacial (medial ao ramo da mandíbula)
- Acompanha a metade cranial do bordo ventral do masseter, onde se encontra com a veia facial e o canal parotídeo
- Entra na face ao nível da chanfradura facial –> torna-se
superficial -> facilmente palpada -> 1ª escolha para avaliação do pulso arterial - Ascende ao longo do bordo rostral do masseter (satélite da veia facial)
Veia facial nos Equinos
- Podem mesmo ser observadas pela pele na região nasal lateral e maxilar, a veia angular do olho e a veia nasal dorsal
- Profunda ao masseter, anastomosa com 3 veias: Veia transversa da face, profunda da face e bucal (sequência cima-baixo)
- Na metade caudal do bordo ventral do masseter recebe a veia lingual, formando tronco venoso linguofacial. Este une-se à veia maxilar para formarem a veia jugular externa
- Tanto a veia facial como o canal parotídeo podem ser vistos a entrarem juntos na face, acompanham-se pelos bordos ventral e rostral do masseter
Veia maxilar
- Emerge do parênquima da glândula parótida que a envolve em parte do seu trajeto
- Emite 3 ramos que surgem ao nível do bordo rostral e que se dirigem caudalmente na profundidade do masséter sendo ramos anastomóticos com outras veias profundas da cabeça
Canal Parotídeo em Equinos
- Forma-se na parte ventral da glândula (união de 3-4 raízes)
- Bordo caudal do masséter (ventral) -> união das raízes -> bordo ventral -(com a veia linguofacial) -> chanfradura facial -> dobra dorsalmente -> passa entre o bordo rostral do masseter e a veia facial
- Região bucal: atravessa o bucinador -> abre na papila parotídea (na face medial da bochecha ao nível do 4º PM)
- Bordo rostral do masseter -> encontra-se mais caudal que os vasos faciais ( em sentido rostrocaudal temos AVC).
Artéria transversa da face nos Equinos
- Ramo da artéria temporal superficial
- Paralela e ventralmente ao arco zigomático (ponto de avaliação do pulso)
- Corre superficialmente ao masséter
- Satélite da veia
- Ramifica-se na região massetérica
Veia transversa da face nos Equinos
- Anastomose entre a veia facial e a temporal superficial, assim como a veia bucal
- Na metade rostral do trajeto -> corre paralela e ventralmente à crista facial (profunda ao masséter)
- Metade caudal -> acompanha o bordo ventral do arco zigomático (superficial ao masséter) -> satélite da artéria e nervo
- Importante recordar nas trepanações
Nervo transverso da face nos Equinos
- Ramo do nervo auriculotemporal (ramo do mandibular -> ramo do trigémeo)
- Sensitivo para a metade dorsal da região massetérica
- Pode estar envolvido nos mesmos traumatismos compressivos que lesionam o nervo facial,
justificando a analgesia deste território
Veia profunda da face nos Equinos
- Ventralmente à veia transversa da face
- Perfura a periórbita para entrar na cavidade craniana onde se une ao seio venoso cavernoso
- Infeções superficiais podem então terminar dentro da cavidade craniana e provocar meningite ou encefalite
- Ventralmente a esta pode ainda ser observada a 3ª anastomose da veia facial, a veia bucal -> une-se ao ramo temporal superficial da veia maxilar
Artéria facial nos Bovinos
- Nervo bucal ventral satélite dos vasos faciais no bordo ventral do masseter
- Canal parotídeo satélite dos vasos faciais nos bordos ventral e rostral
- Junta-se na metade cranial do bordo ventral à veia facial e ao canal parotídeo (avaliação de pulso bem como na mandíbula)
Veia facial nos Bovinos
- Veia angular do olho (calibrosa) surge da veia frontal (caudalmente na região frontal) ao longo do sulco supraorbitário -> vem da veia cornual
- Ao nível do buraco supraorbitário emite a veia supraorbitária, que percorre o canal supraorbitário e abre na órbita – anastomosa-se com o plexo venoso orbitário
Canal parotídeo nos Bovinos
- Acompanha os bordos caudal, ventral e rostral do masseter
- Atravessa o bucinador para abrir na papila parotídea, na face medial da bochecha, opostamente a M1
Gânglios Linfáticos Parotídeos
- Profundamente à glândula
- Rostroventrais ao CAE
- Ventrais à articulação TM
- Só palpáveis, por rotina, nos bovinos. Nos equinos e carnívoros só quando aumentados (linfadenomegália)
- Drenam a linfa da região do crânio, órbita e parótida
- Equinos: 6 a 10 (0,2 a 0,7 cm)
- Bovinos:
Rostroventrais à articulação TM
Parcialmente coberto pelo bordo rostral da glândula
Tamanho varia de 6-9 cm comprimento e 2-3 cm largura,
sendo então palpável nesta posição
Gânglios Linfáticos Mandibulares
- Aferentes: territórios superficiais da face, incluindo o espaço intermandibular (e aqui, a língua) e glândulas salivares
Cães e gatos:
- 2 a 3
- Rostrais à glândula (processo angular da mandíbula)
- Distinguem-se da glândula -> são estruturas flutuantes que podem ser facilmente aprisionadas numa
prega de pele -> glândula é fixa
Equinos:
- Muito numerosos e em cordão
- Formam com os contralaterais um “V” (vértice rostral)
- Palpam-se no espaço intermandibular, caudalmente à chanfradura facial
Bovinos:
- Forma oval e número de 1 a 3
- No espaço intermandibular, imediatamente caudolaterais à extremidade ventral da glândula mandibular e cobertos pelo tendão do esternomandibular
- Distinguem-se da glândula porque são mais firmes
Como distinguir qual o caso quando perante um nódulo?
- Realização de citologia aspirativa por agulha fina
- Exame microscópico da citologia: população linfoide mista com predomínio de linfócitos maduros, aumento de células linfoides imaturas de grandes dimensões (linfoblastos e imunoblastos), número relativamente normal de plasmócitos e moderado aumento de células macrofágicas com fagocitose de detritos celulares.
- Conclusão: os achados citológicos eram compatíveis com um gânglio linfático hiperplásico. Pela
localização anatómica deverá ser x. - Aconselha-se avaliação das regiões aferentes para procura de eventual lesão que desencadeou a reatividade
- A não esquecer: Para além dos gânglios linfáticos parotídeos e mandibulares que constituem
linfocentros de posição constante, podem existir linfocentros inconstantes, embora raro (Ex: GL bucais)