Cabeça - Anatomia Topográfica das Regiões Superficiais da Face Flashcards

1
Q

Feridas faciais

A
  • Possível envolvimento de estruturas à superfície da face (logo abaixo da pele, platisma ou de outros músculos finos)
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2
Q

Traumatismos faciais compressivos

A
  • Causados por compressão
    contínua, especialmente em zonas sensíveis da face.
  • Ex: cavalos em decúbitos prolongados ou com cabeções apertados.
  • Pressão no osso nasal e músculos (zona do buraco infraorbitário) -> nervo infraorbitário.
    Pressão à volta das orelhas -> nervo facial
  • Em casos mais graves os molares do maxilar sofrem protrusão em relação aos da mandíbula
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3
Q

Para a realização de cirurgias faciais o que é que o médico veterinário tem de saber e evitar?

A
  • É necessário o conhecimento da anatomia topográfica da
    superfície da face e fazer uma correta exploração clínica dessas estruturas superficiais (ex: artérias e avaliação do pulso nos grandes).
  • O médico veterinário não pode ser causa da lesão -> diz-se causa iatrogénica
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4
Q

Quais são os músculos miméticos?

A
  • Maxila, abaixo da pele e do platisma temos:

Bochecha
- M. bucinador

Lábios
- M. orbicular da boca
- M. levantador nasolabial
- M. maxilonasolabial
(M. levantador do lábio sup. e M. canino)
- M. zigomático

Orelha
- M. parotidoauricular
- M. zigomaticoauricular
- M. escutuloauricular
- M. interescutular

Nariz
- M. levantador nasolabial
- Frontal

Pálpebras
- M. orbicular do olho
- M. levantador do ângulo medial do olho
- M. retrator do ângulo lateral do olho
- M. levantador da pálpebra superior

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5
Q

Músculo levantador nasolabial nos Cães

A
  • Largo e fino
  • Subcutâneo
  • Posição lateral na maxila
  • Origina-se caudalmente sobre o osso
  • Corre rostroventralmente
  • Insere-se quer no lábio superior,
    quer na asa lateral da narina.
  • Profundamente a ele temos o músculo levantador do lábio superior e o músculo
    canino, juntos como duas partes de um único músculo
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6
Q

Músculos levantador do lábio superior e canino nos Cães

A

Levantador:
- Dorsal
- Fusiforme e achatado
- Surge próximo do buraco infraorbitário
- Corre rostralmente, alargando-se na sua inserção sobre a asa do nariz e lábio superior

Canino:
- Ventral
- Menos desenvolvido, parecendo parte do lábio superior.

Os dois:
- Diretamente sobre a maxila
- Devem ser deslocados em acessos cirúrgicos a este e para localizar o nervo e vasos infraorbitários
- Após a deslocação destes músculos, encontramos o nervo e vasos infraorbitários

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7
Q

Músculo zigomático nos Cães

A
  • Faixa estreita e fina
  • Origem ao nível do ângulo lateral do olho
  • Insere-se na comissura labial, passando por cima dos vasos faciais e canal parotídeo
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8
Q

Músculo depressor do lábio inferior nos Cães

A
  • Pouco relevante
  • Na superfície lateral do corpo da
    mandíbula e bordo ventral do bucinador
  • Tendão insere-se no músculo orbicular da boca (lábio inferior)
  • Cobre o buraco mentoniano (facilmente palpado quando o músculo é afastado dorsalmente)
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9
Q

Músculo levantador nasolabial nos Equinos

A
  • Origina-se caudalmente sobre os ossos nasal e frontal
  • As suas fibras correm rostroventralmente e
    imediatamente antes da sua inserção, dividem-se em 2 ramos, entre os quais passa o músculo
    canino.
  • O ramo dorsal insere-se na asa lateral da narina e no lábio superior.
  • O ramo ventral, bem menor, insere-se na comissura labial.
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10
Q

Músculos canino e levantador do lábio superior nos Equinos

A

Canino:
- Da crista facial à asa lateral da narina

Levantador do lábio superior:
- Profundamente ao levantador nasolabial
- Fibras originam-se na região infraorbitária (sobre os ossos maxilar, lacrimal e zigomático)
- Corre rostrodorsal, terminando num tendão estreito que desce entre as narinas. Este une-se ao contralateral para se inserirem juntos no lábio superior
- Ventre do músculo é facilmente palpável, deslocado dorsalmente na palpação do buraco infraorbitário

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11
Q

Músculo zigomático nos Equinos

A
  • Origina-se ventralmente à crista facial, ao nível do ângulo lateral do olho e insere-se na comissura labial
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12
Q

Nervo facial (VII)

A

Intracranialmente:
- Meato acústico interno (+ vestibulococlear) -> separam-se no interior da parte petrosa do temporal -> canal facial (com um ângulo agudo que aloja o gânglio geniculado onde se posicionam os corpos celulares do componente sensorial do nervo) -> buraco estilomastoideu

Extracranialmente:
- Buraco -> caudal ao meato acústico externo -> cruza o
CAE - transição parte vertical/parte horizontal -> Profundo à glândula parótida, divide-se em 3 terminais:
- Nervo auriculopalpebral
- Nervo bucal dorsal
- Nervo bucal ventral

Ramos terminais são motores para os músculos da expressão facial (Regra dos dedos da mão):
- Músculos auriculares, palpebrais, dos lábios, nariz e bochecha

  • Os ramos terminais têm diferentes disposições nas 3 espécies -> diferentes predisposições a lesões
  • N. Facial (motor) diferente de Trigémeo (sensitivo)
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13
Q

Nervo infraorbitário

A
  • Nervo trigémeo (V) -> 3 ramos -> buraco redondo -> nervo
    maxilar -> passa a fossa pterigopalatina até ao buraco maxilar -> entra no canal infraorbitário -> nervo infraórbitário -> reaparece rostralmente na face através do
    buraco infraorbitário -> ramos nasais e labiais superiores -> ramos para: dentes molares da maxila, pele do nariz, pele e mucosa do focinho e lábio superior
  • Vasos infraorbitários são muito finos e satélites dos nervos
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14
Q

Nervo auriculopalpebral

A
  • Na base da orelha, profundo à parótida passa entre a
    articulação TM e o CAE.
  • Ainda profundo divide-se em auricular e palpebral. Cruza o arco zigomático (refª) superficialmente e entra na região temporal para formar um plexo nervoso
    Plexo emite ramos motores para os músculos auriculares e
    palpebrais (com exceção do levantador da pálpebra superior)
  • O mais importante dos músculos palpebrais é o orbicular do olho, que fecha a fenda palpebral – resposta motora do reflexo palpebral.
  • Levantador da pálpebra superior é inervado pelo oculomotor porque está dentro da órbita, tem expressão clínica.
  • Não confundir os músculos das pálpebras com os músculos extrínsecos do globo ocular.
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15
Q

Nervo palpebral

A
  • Emerge dorsal à parótida -> cruza a “parte mais elevada” (curvatura de convexidade dorsal) do arco zigomático, onde pode ser bloqueado com um anestésico local -> elimina o reflexo palpebral (paralisa o orbicular do olho) -> facilita o exame do GO
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16
Q

Nervos bucal dorsal e bucal ventral

A
  • Surgem do nervo facial sobre a região massetérica
  • Seguem rostralmente, próximos um do outro nessa região
  • Na transição massetérica-bucal anastomosam-se em inúmeros ramos para depois se distribuírem aos músculos da bochecha (bucinador), lábios (orbicular da boca) e à superfície lateral do nariz (músculos nasolabiais)
  • Nervo bucal dorsal - 1/2 dorsal da região
  • Nervo bucal ventral - mais protegido, bordo ventral da região
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17
Q

Canal parotídeo ou canal excretor da glândula parótida

A
  • Forma-se no 1/3 ventral do bordo rostral da glândula parótida, passando sobre a região massetérica a meio dos nervos bucais.
  • No bordo rostral do masseter curva-se medialmente para
    passar profundamente aos ramos comunicantes dos bucais e aos vasos faciais. Atravessa o bucinador para se abrir no vestíbulo da boca (oposição ao 4º PM superior/carniceiro).
  • Lóbulos acessórios da glândula podem acompanhar o canal
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18
Q

Nervo auriculopalpebral nos Equinos

A
  • Passa por um sulco, entre a articulação TM e o CAE
  • Liberta ramificações auriculares e segue como nervo palpebral
  • Ramo palpebral cruza a “parte mais elevada” do arco zigomático (local anestésico) e depois a fossa supraorbitária para chegar às pálpebras
  • No equino o auriculopalpebral pode ser bloqueado com anestésico na sua passagem pelo sulco (acidente anatómico de refª)
19
Q

Nervos bucais dorsal e ventral

A
  • Posição ventral à articulação TM
  • Os ramos correm sempre próximos sendo palpáveis ou mesmo visíveis através da pele. É
    frequente existir mais do que um ramo de cada tipo.
  • Ramo bucal dorsal aprofunda-se sob o músculo zigomático, caminhando dorsalmente sobre o músculo canino e levantador nasolabial. Ramifica-se nos músculos do lábio superior e do nariz.
  • Ramo bucal ventral continua rostralmente sobre o músculo depressor do lábio inferior. Fornece ramos para o bucinador e músculos do lábio inferior
20
Q

Nervo auriculopalpebral nos Bovinos

A
  • Cruza o arco zigomático, rostralmente à articulação TM
  • Nervo bucal dorsal é mais calibroso só nos bovinos
21
Q

Canal parotídeo nos Bovinos

A
  • Origem profunda na parótida.
  • Segue um trajeto ao longo dos bordos ventral e rostral
    do masseter, juntamente com os vasos faciais e o nervo
    bucal ventral
  • Ao ascender na superfície lateral da face, curva-se então medialmente e atravessa o bucinador para se abrir no vestíbulo da boca (oposto ao 1º
    M superior)
22
Q

Nervo cornual nos Bovinos

A
  • É de conhecimento teórico, não se vê
  • Nervo maxilar -> nervo zigomaticotemporal -> emerge na órbita para a região temporal -> nervo cornual -> divide-se em ramos cornuais que seguem ventral à linha temporal até ao corno
23
Q

Lesão simultânea dos nervos bucais dorsal e ventral

A

Equinos:
- Animal mais predisposto, pois
correm juntos.
- Uso de cabeções apertados, decúbitos laterais prolongados, etc. Pode revelar uma complicação para a anestesia geral
- Consequência: paralisia dos
músculos do nariz, lábios superior e inferior e bochecha (do lado da lesão)
- Paralisia facial esquerda (por lesão dos nervos bucais:
Assimetria da expressão facial (músculos contralaterais à lesão puxam o nariz e os lábios para esse lado - direito neste caso)
Paralisia da metade esquerda dos lábios (importantes na apreensão do alimento)
Incapacidade de dilatar a narina esquerda (diminuição da tolerância ao exercício)
Acumulação de alimento no vestíbulo da boca do lado esquerdo (paralisia do bucinador)

Bovinos:
- Lesão do bucal dorsal provoca paralisia do nariz, lábio superior e bochecha, com consequente ligeira assimetria da expressão facial e acumulação de alimento no vestíbulo da boca
- Lesão muito rara

Carnívoros:
- Lesões isoladas de um dos nervos não têm expressão clínica, pois formam um plexo anastomótico (lesão de um ramo é compensado pelo outro)

24
Q

Lesão do nervo auriculopalpebral

A
  • Maior predisposição no cão e no bovino
    • Mais frequentemente lesionado no arco zigomático
    • Consequência: paralisia dos músculos palpebrais (exceto o levantador da pálpebra superior) e auriculares (GO exposto a lesão)
    • Sinais clínicos:
      Ausência de reflexo palpebral (músculo orbicular do olho)
      Pavilhão auricular descaído
      Ptose nos grandes animais (diminuição da fenda palpebral, porque a pálpebra superior está descaída por perda de inervação de músculos -> frontal nos bovinos e levantador do ângulo medial do olho nos equinos
    • Carnívoros: fenda palpebral inalterada ou alargada (inalterada porque a pálpebra superior não descai, graças ao levantador da pálpebra superior ou alargada quando a pálpebra inferior descai por perda de tónus muscular)
25
Q

O que se passa com este animal e onde se localiza a lesão?

Lábio superior e pálpebra inferior esquerdos descaído, por perda de tónus. No exame neurológico apresentava ausência de reflexo palpebral esquerdo

A

O que se passa?
- Paralisia facial esquerda por lesão do nervo facial do lado esquerdo

Onde se localiza a lesão?
- Antes de se dividir
- Entre o núcleo motor na medula oblonga e o ponto
caudal à sua divisão terminal
- Na ausência de outros sinais neurológicos que indiquem envolvimento medular a lesão está
geralmente localizada no canal facial (ouvido interno) e
normalmente associada a otites médias
- Canal facial apresenta soluções de continuidade, na sua parede
óssea, orientadas para a cavidade timpânica (ficam separados por mucosa) e, portanto, pode ser lesado num processo de inflamação/infecioso que envolva a cavidade timpânica.
- Otites médias por vezes evoluem para internas com
comprometimento do nervo facial e do vestibulococlear

26
Q

Paralisia facial central (bovinos)

A
  • Lesão do núcleo motor do nervo facial
  • Afeta os dois lados com prevalência de um deles
  • Associada a uma doença infeciosa (listeriose) em que se observa: orelha descaída, lábio superior descaído, ptose e ligeira assimetria
    da expressão facial
  • Lesões periféricas dos ramos do nervo facial são muito raras
27
Q

Ver páginas 19 e 20 Sebenta

A

Ver páginas 19 e 20 Sebenta

28
Q

Vasos faciais

A
  • Territórios superficiais da face (posição superficial)
  • Acompanham os limites do masséter (bordos ventral e rostral podem ser acidentes de refª para os vasos)
  • Entram na região nasal (lateral) e terminam em vaso angular do olho e vaso nasal dorsal
  • Ramos colaterais:
    Nasal lateral
    Labial superior
    Labial inferior
29
Q

Artéria facial no Cão

A
  • Pouco calibrosa e profunda
  • Origem na carótida externa
  • Não é uma estrutura da superfície da face
  • Distribui-se aos lábios e bochecha
  • Ao contrário da veia, não inclui a região nasal (é da artéria infraorbitária e labial superior)
30
Q

Veia facial no Cão

A
  • Sobre a região nasal lateral, calibrosa
  • Vem da convergência dorsal das veias angular do olho e nasal dorsal (profundas ao músculo levantador nasolabial, tendo risco de lesão em acessos à cavidade nasal e seio frontal)
  • Região nasal lateral -> bordo rostral do masseter -> tributárias das regiões labial e bucal -> bordo ventral da mandíbula -> passa entre os gânglios linfáticos mandibulares -> une à veia lingual, para formar o tronco venoso linguofacial
  • Tronco é curto e une-se com a veia maxilar (posição dorsocaudal) para formarem a veia jugular externa
  • As veias linguofacial e maxilar formam um “V” ao redor da glândula mandibular
  • Nota: veia facial (angular do olho) -> órbita (pelo ângulo medial) -> anastomosa com plexo venoso oftálmico (+ profunda da face) -> plexo drena para veia maxilar (profunda)
  • Veias superficiais anastomosam-se com as profundas (calor = sangue à superfície, frio = sangue mais profundo)
31
Q

Artéria facial nos Equinos

A
  • Origem: tronco linguofacial (medial ao ramo da mandíbula)
  • Acompanha a metade cranial do bordo ventral do masseter, onde se encontra com a veia facial e o canal parotídeo
  • Entra na face ao nível da chanfradura facial –> torna-se
    superficial -> facilmente palpada -> 1ª escolha para avaliação do pulso arterial
  • Ascende ao longo do bordo rostral do masseter (satélite da veia facial)
32
Q

Veia facial nos Equinos

A
  • Podem mesmo ser observadas pela pele na região nasal lateral e maxilar, a veia angular do olho e a veia nasal dorsal
  • Profunda ao masseter, anastomosa com 3 veias: Veia transversa da face, profunda da face e bucal (sequência cima-baixo)
  • Na metade caudal do bordo ventral do masseter recebe a veia lingual, formando tronco venoso linguofacial. Este une-se à veia maxilar para formarem a veia jugular externa
  • Tanto a veia facial como o canal parotídeo podem ser vistos a entrarem juntos na face, acompanham-se pelos bordos ventral e rostral do masseter
33
Q

Veia maxilar

A
  • Emerge do parênquima da glândula parótida que a envolve em parte do seu trajeto
  • Emite 3 ramos que surgem ao nível do bordo rostral e que se dirigem caudalmente na profundidade do masséter sendo ramos anastomóticos com outras veias profundas da cabeça
34
Q

Canal Parotídeo em Equinos

A
  • Forma-se na parte ventral da glândula (união de 3-4 raízes)
  • Bordo caudal do masséter (ventral) -> união das raízes -> bordo ventral -(com a veia linguofacial) -> chanfradura facial -> dobra dorsalmente -> passa entre o bordo rostral do masseter e a veia facial
  • Região bucal: atravessa o bucinador -> abre na papila parotídea (na face medial da bochecha ao nível do 4º PM)
  • Bordo rostral do masseter -> encontra-se mais caudal que os vasos faciais ( em sentido rostrocaudal temos AVC).
35
Q

Artéria transversa da face nos Equinos

A
  • Ramo da artéria temporal superficial
  • Paralela e ventralmente ao arco zigomático (ponto de avaliação do pulso)
  • Corre superficialmente ao masséter
  • Satélite da veia
  • Ramifica-se na região massetérica
36
Q

Veia transversa da face nos Equinos

A
  • Anastomose entre a veia facial e a temporal superficial, assim como a veia bucal
  • Na metade rostral do trajeto -> corre paralela e ventralmente à crista facial (profunda ao masséter)
  • Metade caudal -> acompanha o bordo ventral do arco zigomático (superficial ao masséter) -> satélite da artéria e nervo
  • Importante recordar nas trepanações
37
Q

Nervo transverso da face nos Equinos

A
  • Ramo do nervo auriculotemporal (ramo do mandibular -> ramo do trigémeo)
  • Sensitivo para a metade dorsal da região massetérica
  • Pode estar envolvido nos mesmos traumatismos compressivos que lesionam o nervo facial,
    justificando a analgesia deste território
38
Q

Veia profunda da face nos Equinos

A
  • Ventralmente à veia transversa da face
  • Perfura a periórbita para entrar na cavidade craniana onde se une ao seio venoso cavernoso
  • Infeções superficiais podem então terminar dentro da cavidade craniana e provocar meningite ou encefalite
  • Ventralmente a esta pode ainda ser observada a 3ª anastomose da veia facial, a veia bucal -> une-se ao ramo temporal superficial da veia maxilar
39
Q

Artéria facial nos Bovinos

A
  • Nervo bucal ventral satélite dos vasos faciais no bordo ventral do masseter
  • Canal parotídeo satélite dos vasos faciais nos bordos ventral e rostral
  • Junta-se na metade cranial do bordo ventral à veia facial e ao canal parotídeo (avaliação de pulso bem como na mandíbula)
40
Q

Veia facial nos Bovinos

A
  • Veia angular do olho (calibrosa) surge da veia frontal (caudalmente na região frontal) ao longo do sulco supraorbitário -> vem da veia cornual
  • Ao nível do buraco supraorbitário emite a veia supraorbitária, que percorre o canal supraorbitário e abre na órbita – anastomosa-se com o plexo venoso orbitário
41
Q

Canal parotídeo nos Bovinos

A
  • Acompanha os bordos caudal, ventral e rostral do masseter
  • Atravessa o bucinador para abrir na papila parotídea, na face medial da bochecha, opostamente a M1
42
Q

Gânglios Linfáticos Parotídeos

A
  • Profundamente à glândula
  • Rostroventrais ao CAE
  • Ventrais à articulação TM
  • Só palpáveis, por rotina, nos bovinos. Nos equinos e carnívoros só quando aumentados (linfadenomegália)
  • Drenam a linfa da região do crânio, órbita e parótida
  • Equinos: 6 a 10 (0,2 a 0,7 cm)
  • Bovinos:
    Rostroventrais à articulação TM
    Parcialmente coberto pelo bordo rostral da glândula
    Tamanho varia de 6-9 cm comprimento e 2-3 cm largura,
    sendo então palpável nesta posição
43
Q

Gânglios Linfáticos Mandibulares

A
  • Aferentes: territórios superficiais da face, incluindo o espaço intermandibular (e aqui, a língua) e glândulas salivares

Cães e gatos:
- 2 a 3
- Rostrais à glândula (processo angular da mandíbula)
- Distinguem-se da glândula -> são estruturas flutuantes que podem ser facilmente aprisionadas numa
prega de pele -> glândula é fixa

Equinos:
- Muito numerosos e em cordão
- Formam com os contralaterais um “V” (vértice rostral)
- Palpam-se no espaço intermandibular, caudalmente à chanfradura facial

Bovinos:
- Forma oval e número de 1 a 3
- No espaço intermandibular, imediatamente caudolaterais à extremidade ventral da glândula mandibular e cobertos pelo tendão do esternomandibular
- Distinguem-se da glândula porque são mais firmes

44
Q

Como distinguir qual o caso quando perante um nódulo?

A
  • Realização de citologia aspirativa por agulha fina
  • Exame microscópico da citologia: população linfoide mista com predomínio de linfócitos maduros, aumento de células linfoides imaturas de grandes dimensões (linfoblastos e imunoblastos), número relativamente normal de plasmócitos e moderado aumento de células macrofágicas com fagocitose de detritos celulares.
  • Conclusão: os achados citológicos eram compatíveis com um gânglio linfático hiperplásico. Pela
    localização anatómica deverá ser x.
  • Aconselha-se avaliação das regiões aferentes para procura de eventual lesão que desencadeou a reatividade
  • A não esquecer: Para além dos gânglios linfáticos parotídeos e mandibulares que constituem
    linfocentros de posição constante, podem existir linfocentros inconstantes, embora raro (Ex: GL bucais)