Cabeça - Acidentes Anatómicos de Referência Flashcards
1
Q
Imagem com os acidentes para legendar cão
A
Nota: A maiúsculas estão os acidentes específicos da espécie
- Protuberância occipital externa
- Crista sagital externa
- Linha temporal
- Processo zigomático do frontal (unida à apófise frontal do
zigomático pelo ligamento orbitário) - Processo frontal do zigomático
- LIGAMENTO ORBITÁRIO (de natureza fibrosa e muito dura ao toque, parece osso e fecha caudalmente o rebordo orbitário)
- Articulação temporomandibular (difícil de palpar no cão e bovinos)
- Arco zigomático (longo e bem desenvolvido)
- Bordo ventral da mandíbula (excelente referência em todos os
animais) - Bordo caudal da mandíbula
- PROCESSO ANGULAR DA MANDÍBULA (ângulo da mandíbula em todos os animais, nos carnívoros forma um processo)
- Buraco infraorbitário
- Buraco mentoniano
2
Q
Imagem com os acidentes para legendar cavalo
A
Nota: A maiúsculas estão os acidentes específicos da espécie
- Protuberância occipital externa
- Crista sagital externa
- Linha temporal (termina formando o limite caudal da apófise zigomática do frontal)
- Processo zigomático do frontal (fecha caudalmente a órbita óssea,
unindo-se ao arco zigomático)
Nota: Não tem processo frontal do zigomático - Articulação temporomandibular (visível nesta espécie graças ao
desenvolvimento do côndilo da mandíbula) - Arco zigomático (curto, masseter vai definir mais acidentes, curva de convexidade dorsal, onde se posiciona o nervo palpebral -> fácil de palpar no cavalo)
- CRISTA FACIAL (marca da inserção do masseter para além do bordo ventral da órbita)
- Bordo ventral da mandíbula (excelente referência em todos os animais)
- Bordo caudal da mandíbula (excelente referência nos grandes animais)
- Ângulo da mandíbula
- CHANFRADURA FACIAL (passagem dos vasos faciais, palpação do pulso na artéria facial)
- Buraco infraorbitário (um pouco acima da extremidade rostral da crista facial, para o palpar tem de se deslocar dorsalmente o músculo levantador do lábio superior, que o “tapa”)
- Buraco mentoniano (no corpo da mandíbula, um pouco caudal à comissura labial, para o identificar tem de se deslocar o músculo depressor do lábio inferior, pois apesar de estreito é espesso, também se pode palpar o nervo mentoniano que emerge do buraco como um “cordão” espesso que “salta” ao ser pressionado)
3
Q
Imagem com os acidentes para legendar bovino
A
Nota: A maiúsculas estão os acidentes específicos da espécie
Bovino
1. PROTUBERÂNCIA INTERCORNUAL (a protuberância occipital externa
situa-se caudalmente)
- Linha temporal (limite lateral da região frontal, termina formando
o limite caudal da apófise zigomática do frontal) - Crista temporal (+ cortante que as linhas, limite caudal da região temporal)
- Processo zigomático do frontal
- Processo frontal do zigomático
- Articulação temporomandibular (difícil de palpar no cão e bovinos)
- Arco zigomático (curto)
- Crista facial (muito menos definida que nos cavalos, não se sente à exceção da ponta
rostroventral - tuberosidade) - TUBEROSIDADE FACIAL (tuberosidade rugosa localizada dorsalmente ao 3º e 4º dentes
pré-molares superiores; pode também usar-se como referência a terminação dorsal do
bordo rostral do masseter; na caveira pode ser observada como a terminação da crista
facial, que nesta espécie é muito baixa e, portanto, não se palpa) - Bordo ventral da mandíbula (excelente referência em todos os animais)
- Bordo caudal da mandíbula (excelente referência nos grandes animais)
- Ângulo da mandíbula
- Buraco infraorbitário (rostrodorsalmente à tuberosidade facial e ventralmente à chanfradura nasoincisiva)
- Buraco mentoniano (no corpo da mandíbula, ventral à comissura labial, para o identificar tem de se
deslocar o músculo depressor do lábio inferior)
4
Q
Buraco supraorbitário (equino e bovino)
A
- Raiz do processo zigomático do frontal, caudal ao bordo supraorbitário
- Palpado com a ponta do indicador nos equinos
- Nos bovinos não pode ser palpado
- Nos cavalos é onde se localiza o nervo frontal (ou supraorbitário) usado em bloqueios nervosos anestésicos
5
Q
Sulco supraorbitário (bovino)
A
- Passagem da veia frontal
- Inicia-se no buraco e termina na órbita
- Posiciona-se sobre o osso frontal, medialmente à órbita
- Neste buraco a veia frontal anastomosa-se com a supraorbitária. Esta última segue
como plexos nervosos orbitários profundamente - Atenção para não lesionar quando se fazem trepanações ao seio frontal (mais à frente)