CA de pulmão, tireoide, próstata e bexiga Flashcards

1
Q

Definição de nódulo pulmonar solitário

A

Nódulo <= 3cm (<= 6 cm em algumas referências) envolvo por parênquima normal

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Q

Fatores de risco para CA de pulmão (5)

A
1- Tabagismo
2- Idade >= 35 anos
3- Tamanho > 2 cm 
4- Crescimento em 2 anos
5- Calcificação (padrão salpicado e excêntrico) e forma
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3
Q

Classificação histológica do CA de pulmão

A

Não-pequenas células (80-85%):
1- Adenocarcinoma (40%)
2- Epidermoide ou escamoso (30%)
3- Grandes células ou anaplásico (10%)

Pequenas células ou oat-cell

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4
Q

Síndromes compressivas de CA de pulmão

A

Sd de Pancoast e Sd da veia cava superior

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5
Q

Sd de Pancoast

A

Clínica: tumor em ápice que pode comprimir plexo braquial (dor no ombro e face ulnar do braço); Sd de Horner (compressão do simpático cervical levando a miose, ptose, enoftalmia e anidrose ipsilateral); e dor torácica.
Tipo epidermoide

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6
Q

Principais sítios metastáticos do CA de pulmão

A

Suprarrenais, fígado, osso e SNC

MTX DE PULMÃO
FIGADO
OSSO
DRENAL
CABECA
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7
Q

Sd paraneoplásica associada ao carcinoma epidermoide de pulmão

A

Hipercalcemia pela secreção de peptídeo PTH-like

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8
Q

Sd paraneoplásica associada ao adenocarcinoma de pulmão

A

Osteoartropatia pulmonar hipertrófica

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9
Q

Síndromes paraneoplásicas associadas ao tumor oat cell de pulmão (3)

A

1- Sd de Cushing (secreção de ACTH ectópico)
2- SIADH
3- Sd de Eaton-Lambert (miastênica)

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10
Q

Diagnóstico do CA de pulmão

A

Histológico através de biópsia percutânea, toracotomia ou videotoracoscopia em casos de tumores mais periféricos; e/ou broncoscopia e escarro em caso de tumores mais centrais

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11
Q

Existe rastreio para CA de pulmão? Se sim, como é feito e quais as indicações?

A

O rastreio não é consenso.
Indicado para tabagistas entre 55 e 80 anos. Interromper após 15 anos sem doença.
Feito com TC anual sem contraste

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12
Q

Estadiamento do CA de pulmão não pequenas-células.

A

TNM:

T1- <= 3 cm (NPS)
    1a <= 1 cm
    1b <= 2 cm
    1c <= 3 cm
T2- > 3 cm e <= 5 cm OU acometimento de brônquio fonte OU atelectasia lobar
    2a > 3 e <= 4 cm
    2b > 4 e <= 5 cm
T3- > 5 cm OU invasão de parede torácica
T4- > 7 cm OU invasão de carina, grandes vasos, esôfago, coração e vértebra

N1- linfonodos peribrônquicos e hilares ipsilaterais
N2- mediastinais ou da carina
N3- contralaterais ou supraclaviculares

M1- derrame neoplásico ou MTX à distância

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13
Q

Tratamento do CA de pulmão não pequenas-células

A

T1a - ressecção

Restante: Cirurgia de ressecção + QT adjuvante (exceto N3, M1 e alguns T4)

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14
Q

Tratamento do CA de pulmão oat-cell

A

Limitado: confinado a um pulmão e seus respectivos linfonodos -> QT +/- RT (cirurgia raramente)
Avançado: tratamento paliativo com QT +/- RT

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15
Q

Classificação histológica do CA de tireoide

A

Bem diferenciado: Papilífero e Folicular

Pouco diferenciado: Medular e Anaplásico

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16
Q

CA de tireoide + raro, de pior prognóstico e + agressivo; geralmente acomete pacientes idosos e associa-se a deficiência de iodo

A

Anaplásico

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17
Q

CA de tireoide com disseminação linfática; apresenta corpos psamomatosos à microscopia

A

Papilífero

18
Q

CA de tireoide com disseminação hematogênica cujo diagnóstico é por histopatológico exclusivamente

A

Folicular

19
Q

Dx do CA de tireoide papilífero

A

Citológico (PAAF)

20
Q

CD no CA de tireoide folicular

A

Se > 2 cm: tireoidectomia total

Se <= 2 cm: tireoidectomia parcial; se adenoma: finalizado; se câncer: totalizar

21
Q

Segmento do CA de tireoide (papilífero e folicular) pós-cirurgia

A

Supressão TSH e USG de 6/6 meses

Ablação com IODO 131 se tireoglobulina > 1-2 ng/dL ou cintilografia +

22
Q

Marcador do carcinoma medular de tireoide

A

Calcitonina

23
Q

NEM 2A

A

CMT + feocromocitoma + hiperparatireoidismo

24
Q

NEM 2B

A

CMT + feocromocitoma + neuromas

25
Q

Para qual tipo histológico de CA de tireoide pode ser feita profilaxia com tireoidectomia total? Como?

A

Carcinoma medular de tireoide.

Pesquisa de protooncogene RET em parentes de 1º grau

26
Q

TTO do CA anaplásico de tireoide

A

TQT + QT/RT

27
Q

Variante + agressiva e menos diferenciada do carcinoma folicular

A

Carcinoma de células de Hurthle

28
Q

1º Passo na investigação de nódulo tireoidiano

A

Anamnese, exame físico e TSH

29
Q

Características de nódulo tireoidiano suspeito (6)

A
1- Idade < 30a ou > 60a
2- História de exposição a irradiação
3- História familiar +
4- Rouquidão
5- Crescimento
6- USG com Chammas IV e V
30
Q

Classificação de Bethesda (PAAF)

A
1- Insatisfatório: nova PAAF
2- Benigno: seguimento
3- Atipia indeterminada: nova PAAF
4- Cels foliculares: cirurgia + análise genética
5- Suspeito: cirurgia + análise genética
6- Maligno: cirurgia
31
Q

Indicação de rastreio de CA de próstata

A

Não é consenso.
Indicado pela Sociedade Brasileira de Urologia para homens >= 50 ou a partir dos 45 anos se houver fator de risco (história familiar, raça negra). Acima de 70 anos apenas se a expectativa de vida for maior que 10 anos.

32
Q

Como é feito o screening do CA de próstata?

A
Toque retal (nódulo, enduração) + PSA (>= 4 ng/mL ou > 2,5 ng/mL se < 60 anos)
Entre 2,5-4 ng/mL, utilizar refinamento do PSA: Velocidade > 0,75 ng/mL/ano OU densidade > 0,15 OU fração livre < 25%.
Se achados positivos: biópsia por USG transrretal
33
Q

Principal sítio metastático do CA de próstata?

A

Ósseo

34
Q

Estadiamento do CA de próstata

A

PSA + Escore de Gleason + TNM
T - RNM de pelve
N - linfadenectomia pélvica se PSA > 20
M - cintilografia óssea ou Gleason > 7

35
Q

Escore de Gleason

A

Soma das duas histologias mais frequentes do tecido prostático:
<= 6: diferenciado (BAIXO RISCO)
7: intermediário (MÉDIO RISCO)
8-10: indiferenciado (ALTO RISCO)

36
Q

Tratamento do CA de próstata localizado

A

Prostatectomia radical +/- linfadenectomia +/- RT

Se baixo risco (<= T2 + PSA < 10 + Gleason <= 6): vigilância ativa

37
Q

Tratamento do CA de próstata metastático

A

Terapia de privação androgênica +/- orquiectomia bilateral

38
Q

Fatores de risco para CA de bexiga (4)

A

1- Tabagismo
2- >= 40 anos
3- Exposição a hidrocarbonetos (pintor, frentista, sapateiro)
4- Sexo masculino

39
Q

Clínica do CA de bexiga

A

Maioria assintomático

Principal manifestação: hematúria

40
Q

Diagnóstico do CA de bexiga

A

Cistoscopia com biópsia

41
Q

Tratamento CA de bexiga

A

Invade a muscular?
Sim (T2): QT neoadjuvante (3 ciclos) + cirurgia radical (cistectomia + linfadenectomia) + QT adjuvante (3 ciclos)
Não: RTU-B + seguimento de 3/3 meses.
Adjuvância com BCG intravesical se: recorrência, grandes tumores ou multifocais.

42
Q

Vigilancia ativa no CA de prostata

A

Se baixo risco (<= T2 + PSA < 10 + Gleason <= 6): vigilância ativa