BSE e Scrapie Flashcards

1
Q

O que é

A

Acumulação de um isomorfo anormal (PrPsc) da proteína priónica (PrPc) nos tecidos do SNC e tecidos linfóides

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2
Q

Como aparece a PrPsc

A

PrPc é sensível a uma protease que a transforma em PrPsc (resistente à protease) e altera a estrutura secundária e terciária da proteína normal

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3
Q

Alterações úteis para Dx

A

Só sinais; não existem alterações bioquímicas e hematológicas, nem Ac para confirmar dx

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4
Q

BSE: declaração obrigatória? estatuto em Portugal?

A

Declaração obrigatória sim
Estatuto em PT de Risco Negligenciável (ainda existe risco de contaminação ambiental; não evoluímos de estatuto por isso)

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5
Q

BSE: Hospedeiros

A

Bovinos só

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6
Q

BSE: PI

A

4-6 anos, mas variável

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7
Q

BSE: Transmissão

A

Ingestão carne afectada e via materna (muito pouco, <5%)

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8
Q

BSE: Sx

A
  • Alterações comportamentais (afastamento manada, relutância deslocamento, desvio objectos imaginários/alucinações)
  • Hipersensibilidade toque/luz/som
  • Posição anormal orelhas e cabeça
  • Tremores (sx mais comum)
  • Perda CC (eficácia digestão diminuída; pior se ataxia)
  • Perda de equilíbrio/Quedas
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9
Q

BSE: data 1º caso

A

!986 Inglaterra

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10
Q

BSE: data epidemia

A

1990

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11
Q

BSE: data 1ª morte humana e nome EET

A

1995, Creudzfeldt Jacob

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12
Q

BSE: explicar aparecimento em Portugal

A
  1. Em 1983 ocorre epidemia de Peripneumonia Contagiosa Bovina
  2. Necessário abate de elevado nº de animais
  3. Necessidade de repovoar vacarias
  4. Importação de novilhas de Inglaterra (1985-1989) -> cerca de 8600 vacas; 7 anos depois, 7 delas tiveram dx de BSE
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13
Q

BSE: porque é que era mais comum em leiteiras

A

> necessidade energética, comiam mais MBM (meat and bone meal)

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14
Q

BSE: dizer SRM e como proceder

A
  1. Cérebro e medula
  2. Placas de Peyes (no íleo distal)
  3. Gânglios das raízes dorsais

Obrigatório excluir da cadeia alimentar; retirar no matadouro, enfarinhar (partículas 55mm) e incinerar (>133ºC, 3 bar e >20 min)

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15
Q

BSE: o que é MBM

A

Meat and bone meal

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16
Q

BSE: o que se deixou de fazer em 2021 como rotina de vigilância

A

Estudo laboratorial de todos os animais com idade >30 meses destinados para consumo humano

17
Q

BSE: o que são Coortes

A
  • Animais nascidos 1 ano antes ou depois numa manada com um caso + de BSE
  • Animais que no seu 1º ano de vida tenham sido agrupados com 1 caso + de BSE
  • Animais descendentes de animais abatidos por contacto com 1 caso de BSE
18
Q

Scrapie: Hospedeiros

A

Ovinos

19
Q

Scrapie: PI

A

1-4 anos

20
Q

Scrapie: Transmissão

A

Horizontal e vertical (única EET em que acontece):

H: oral, escarificação da pele, conjuntival, contaminação água/alimento, placentas/fluidos, movimentação inter-rebanho, parasitas (ácaros feno, larvas de mosca)

V: materna, pós-parto

21
Q

Scrapie: Sx

A

Igual a BSE + Paralisia parcial, reflexo de mastigação (deixam cair comida da boca), cegueira

22
Q

Scrapie: países indemnes

A

Austrália e Nova Zelândia

23
Q

Scrapie: explicar genética

A

Codões 136, 154, 171 associados a diferentes resistências/PIs

Alelo mais resistente: ARR
Alelo mais susceptível: VRQ

Placenta: QR (resistente), QQ (susceptível) -> ovelha QQ com placenta QR não transmite

24
Q

Scrapie: prevalência

A

Baixa (0.5-1%), mais em adultos (2-5 anos)

25
Q

Scrapie: factores de risco

A
  • Genótipo/genética (individual e do rebanho
  • Raça (individual e do rebanho)
  • Sexo
  • Estrutura do rebanho
  • Ocorrência familiar de scrapie
  • Contacto com outros rebanhos

Nota: consumo de concentrado parece ser factor protector

26
Q

Scrapie: Scrapie Atípico (diferenças e se existe em PT)

A
  • Mudança espontânea da conformação da proteína priónica
  • Cerebelo + afectado e núcleo motor dorsal do vago nunca
  • Mais ovelhas adultas
  • Genótipo ARR + susceptível que no Scrapie Clássico
  • Detectado só em alguns testes de dx (WB: Clássico com 3 bandas acima 15kDa e Atípico com 1 banda nos 5kDa)
    -Proporção crescente na Europa

Existe em PT

27
Q

Scrapie: porque é difícil a detecção

A
  • Declaração depende do produtor
  • Necessidade de uma rede de vigilância activa eficaz
  • Sem teste dx in vivo
  • Dx confirmação complexo
  • Dificuldade em apurar origem/destino animais
  • Diminuição do nº total de ovinos em PT, mas aumento do encabeçamento por rebanho (menor controlo)
  • Utilização de cercas eléctricas (não permite detectar comportamentos suspeitos)