Bronquiectasias Flashcards

1
Q
  1. O que é Bronquiectasia? (e o que não é?)
A
  • É a dilatação anormal e irreversível da via aérea, que leva à destruição do componente elástico e muscular da parede brônquica, usualmente relacionado a infecções crônicas, obstrução proximal da via aérea ou
    anormalidade congênita.
  • NÃO é uma entidade nosológica (é uma condição que pode ser causada por várias doenças). Ou seja, não existe por conta própria.
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2
Q
  1. Sobre a patogenia, quais os componentes do ciclo vicioso da Bronquiectasia e quais elementos podem atuar sobre cada um deles?
A
  • http://www.scielo.br/img/revistas/jbpneu/v45n4//1806-3713-jbpneu-45-04-e20190122-gf1-pt.jpg
  • Fibrose peribrônquica (por doença parenquimatosa, como fibrose pulmonar idiopática e pneumonia intersticial) pode levar à bronquiectasia de tração.
  • Anormalidades genéticas relacionadas: Síndrome de Mounier-Kuhn e Síndrome de Williams-Campbell
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3
Q
  1. Qual o quadro clínico de um paciente com Bronquiectasia?
A
  • Os sintomas mais comuns são TOSSE produtiva diária e EXPECTORAÇÃO abundante.
  • Secreção purulenta abundante, odor, hemoptise, caquexia, alteração de humor
  • Estertores bolhosos
  • Em estágios mais tardios de evolução, podem haver também Dispneia, Hipoxemia e Cor pulmonale
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4
Q
  1. Como podem se classificar as bronquiectasias (quanto à morfologia, e à localização - evidenciadas ao exame de imagem-; e à etiologia)
A

MORFOLOGIA

  • Cilíndricas (imagem de trilho de trem)
  • Císticas ou saculares
  • Varicosas (alternância)

LOCALIZAÇÃO

  • Focal –> Neoplasia, corpo estranho, síndrome do lobo médio
  • Difusa –> Discinesia, fibrose cística e imunodeficiências

ETIOLOGIA

  • Congênita –> Causa mais comum nos EUA, sendo a Fibrose Cística.
  • Adquirida –> no Brasil e no mundo, é o tipo mais comum, sendo pós infecção por TB. (pode estar relacionada também a infecções na infância, como sarampo, coqueluche e varicela)

Outras causas da forma Adquirida:

  • Obstrução –> por corpo estranho, neoplasias, adenopatias ou impactação mucoide
  • Doenças reumatológicas: LES, AR, esclerodermia…
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5
Q
  1. Quando suspeitar de Bronquiectasia?
A
  • Quando o paciente apresenta o quadro clínico sugestivo
  • Quando tiver Pneumonia de repetição
  • Quando tiver imagem alterada com diagnóstico de pneumonia (nao entendi esse)
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6
Q
  1. Qual o valor da Imagem na Bronquiectasias e quais as evidências radiológicas dessas condição?
A
  • TC apresenta maiores sensibilidade e especificidade. Se puder, faz TCAR (alta resolução).

Evidências:

  • Perda do afilamento Brônquico;
  • Brônquios a menos de 1 cm da pleura;
  • Aumento da relação broncoarterial (sinal do anel de sinete)

–> Sinal do trilho do trem, sinal do cacho de uva e sinal do anel de sinete

  • A localização e distribuição tomográfica da doença ajuda no raciocínio clínico (será que precisa decorar?)
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7
Q
  1. Comente sobre a Fibrose cística

Epidemiologia EUA e BR; Fisiopatologia, quadro clínico, imagem radiológica

A
  • É a principal causa de Bronquiectasia nos EUA
  • Atua no ciclo da bronquiectasia causando ineficiência dos mecanismos de limpeza (cleareance) das vias aéreas
  • Doença genética autossômica recessiva, caracterizada pela disfunção do gene CFTR
  • -> disfuncional, impossibilita a passagem de íons cloreto para a secreção mucoide, impedindo que a água venha e dilua essa secreção. Sendo assim, ela fica mais grossa e mais viscosa.
  • Em RN’s, pode causar o íleo meconial, uma emergência cirúrgica (obstrução intestinal por 1º cocô); pode cursar também com Pancreatite.
  • Incidência no Brasil: ~1:7500 nascidos vivos
  • Predomínio em lobos superiores
  • Suor Salgado
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8
Q
  1. Comente sobre as síndromes associadas à Bronquiectasia. (Discinesia ciliar; Mounier-Kuhn e Williams-Campbell)
A

DISCINESIA CILIAR

  • Doença autossômica recessiva, que cursa com alteração no batimento ciliar e prejuízo do clearence
  • Predisposição a infecções crônicas e inflamação
  • Infertilidade, gravidez ectópica

MOUNIER-KUHN

  • Condição rara de etiologia desconhecida que cursa com dilatação importante da traqueia, além dos brônquios.
  • Bronquiectasias Císticas e difusas, à TC
  • Predisposição a infecções recorrentes

WILLIAMS-CAMPBELL

  • Condição congênita e rara
  • Traqueia a brônquios preservados
  • Deficiência na cartilagem dos brônquios da 4ª. até a 6ª ordem. (bronquiectasias císticas centrais)
  • Diagnóstico por biópsia de cartilagem brônquica
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9
Q
  1. Comente sobre a Imunodeficiência comum variável e sobre a DRGE, relacionadas à Bronquiectasia.
A

IMUNODEFICIÊNCIA COMUM VARIÁVEL

  • Predisposição à inflamação crônica em vias aéreas inferiores
  • IgG < 400mg/dL ou redução de IgA ou de IgM (por infecções bacterianas recorrentes, por exemplo).
  • Início entre puberdade até os 30 anos.

DRGE :????????????????

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10
Q
  1. Comente sobre micobacterioses não tuberculosas (característica imaginológica), e ABPA (conceito e critérios diagnósticos principais)
A

MICOBACTERIORES NÃO TURBERCULOSAS (MNTB’s)

  • Doença cavitária dos lobos supeiores
  • Doença nodular com bronquiectasias, principalmente em lobo médio e língula (considerar MNTB’s quando imagem característica).

ABPA (Aspergilose broncopulmonar alérgica)

  • Irritação da mucosa das vias aéreas inferiores secundária à inalação de partículas fúngicas.
  • Critérios (Asma ou CF; Elevação de IgE e IgG específica, e sérica - > 1.000 ng/mL -; Eosinofilia sanguínea…)
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11
Q
  1. Como se faz o monitoramento do paciente com Bronquiectasia?
A
  • Espirometria –> padrão obstrutivo; a cada 2 anos (segundo a professora)
  • Teste da caminhada de 6 minutos
  • Coletar culturas (TRI) a cada 3 a 4 meses e nas exacerbações; micobactérias a cada 6 meses.
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12
Q
    • Algoritmo p/ diagnóstico e investigação etiológica;
      - Avaliação da gravidade (predição de exacerbação e de mortalidade - E-FACED- ) –> Não serve para CF
      - Tabela de tratamento (geral e específico)
A

IMAGENS NOS FAVORITOS

precisa fazer cultura de escarro com antibiograma

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13
Q
  1. Sobre exacerbações…
    Como é definida?
    Como se faz o seu manejo clínico?
A

Definição –> Piora de três ou mais dos seguintes sintomas por pelo menos 24h.

  • Tosse
  • Volume e viscosidade do escarro
  • Purulência do escarro
  • Dispneia ou intolerância ao exercício
  • Fadiga
  • Hemoptise

Manejo –> IMAGEM NOS FAVORITOS
(precisa fazer cultura de escarro com antibiograma)

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14
Q
  1. Como é feito o tratamento da infecção por P. Aeruginosa (primoinfecção? infecção crônica?)
A

IMAGEM NOS FAVORITOS

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