Baixa Idade Média Flashcards
A BAIXA IDADE MÉDIA (séc. XI – XV)
1 – CARACTERÍSTICAS GERAIS:
• Auge e decadência do feudalismo.
• Estruturação do modo de produção capitalista.
• Transformações básicas:
– auto-suficiência para economia de mercado; – novo grupo social: burguesia;
– formação das monarquias nacionais.
2 – CRESCIMENTO POPULACIONAL: • Fim das invasões. • Maior consumo. • Excedentes populacionais expulsos dos feudos. – Retomada das cidades. – Aumento do comércio. – Aumento da criminalidade. • Aperfeiçoamento de técnicas agrícolas. – Moinho hidráulico, arado de ferro... • Busca de mais terras para cultivo.
3 – O MOVIMENTO CRUZADISTA (séc. XI – XIII):
• Movimento religioso e militar dos cristãos para retomar a Terra Santa (Jerusalém), em poder dos muçulmanos.
• Acomodação de excedentes populacionais.
• Busca de terras (nobreza).
• Busca de aventura ou enriquecimento (pilhagens).
• Absolvição dos pecados ou cura de enfermidades.
• Interesse comercial (mercadores italianos).
• 8 cruzadas oficiais e 2 extra oficiais.
• Fracasso militar.
• Sucesso comercial (reabertura do Mar Mediterrâneo e das rotas de comércio entre o Oriente e o Ocidente).
4 - O RENASCIMENTO COMERCIAL:
• Cidades italianas.
• Surgimento de rotas de comércio ligando o continente europeu.
• Cruzamento de rotas: feiras.
- Champanhe (FRA) e Flandres (BEL).
- Retomada da moeda.
- Atividades de crédito e bancárias.
• Séc. XII – HANSAS ou LIGAS: associações de comerciantes. - Comércio em grande escala.
- LIGA HANSEÁTICA (ALE) – Mar do Norte
5 – O RENASCIMENTO URBANO:
• Retomada do comércio impulsiona o renascimento urbano. • Burgos – fortalezas.
• Burgueses: habitantes dos burgos (artesãos e comerciantes).
• Movimento comunal (séc. XI – XIII): libertação das cidades da autoridade dos senhores
feudais.
– CARTAS DE FRANQUIA: autonomia. – Guerras ou indenizações.
- GUILDAS: associações de mercadores (monopólio do comércio local, controle da concorrência estrangeira, regulamentação de preços).
- CORPORAÇÕES DE OFÍCIO: associações de artesãos (monopólio das atividades artesanais, controle da concorrência, regulamentação de preços, estabelecimento de normas de produção, controle de qualidade e assistência aos membros).
- Formação de grupo de grandes comerciantes e artesãos que se sobrepunham aos demais, impondo seu poder econômico.
- Trabalho assalariado.
6 – FORMAÇÃO DAS MONARQUIAS NACIONAIS:
• Aliança entre reis e burgueses.
• Reis: redução de poderes dos nobres e da Igreja.
- Burguesia: unificação de impostos, moeda e sistema de pesos e medidas.
- Nobreza e clero: cargos e pensões concedidos pelo rei.
• A monarquia francesa:
– Capetíngeos (987 – 1328): medidas que fortaleceram o poder real em detrimento da autoridade descentralizadora dos senhores feudais.
Felipe Augusto (1180 – 1223): exército nacional, conquistas territoriais, controle de subvassalos, concessão de cartas de franquia (maior renda), criação de impostos nacionais.
Luís IX (1226 – 1270): maior poder para tribunais reais, moeda nacional, engajamento no movimento cruzadista (São Luís).
Filipe IV, o Belo (1285 – 1314): atritos com a Igreja, convocação dos Estados Gerais, Cativeiro de Avignon (1307 – 1377), CISMA DO OCIDENTE.
– Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453): Enfraquecimento da nobreza. Nacionalismo francês. . Consolidação do poder real
•
A monarquia inglesa:
–
Henrique II – Common Law
Dinastia PLANTAGENETA (1154 – 1399):
Ricardo I ou Ricardo Coração de Leão – cruzadas, aumento de impostos, instatisfação, crescimento do poder dos sres. feudais.
João Sem Terra – novos aumentos de impostos, tentativa de confisco de bens da Igreja (fracasso), perda de territórios na França, imposição da MAGNA CARTA (1215) pela nobreza – embrião do parlamentarismo inglês.
Séc. XIII – desenvolvimento comercial e “aburguesamento” da nobreza (início dos cercamentos).
Séc. XIV e XV: Enfraquecimento eco. da nobreza – guerra dos Cem Anos e crise sucessória.
– Guerra das 2 Rosas (1455 – 1485):
YORK (nobreza mercantil) X LANCASTER (nobreza feudal)
– Henrique VII – centralização monárquica – início da dinastia TUDOR
• As monarquias Ibéricas:
– Guerra de Reconquista (espírito cruzadista).
– ESP: Reis Católicos: Fernando (Aragão) e Isabel (Castela). – POR:
Dinastia de Borgonha – Reconquista
Dinastia de Avis (1385) – Estado Nacional com aliança da burg
7 – A CRISE DOS SÉCULOS XIV E XV:
• Guerra dos Cem Anos (1337 – 1453): –FRA* X ING
– Sucessão do trono francês
– Filipe VI (Dinastia Valois – FRA) X Eduardo III (ING)
– Controle de Flandres (comércio de tecidos)
– 1a fase – vantagem da ING
– Carlos V (FRA) – recuperação parcial francesa
– Disputa interna pelo poder na FRA: Armagnacs* X Borghinhões
– ING + Borguinhões: controle de quase metade da FRA.
– Recuperação francesa: Joana D’Arc + Carlos VII
– Centralização política da FRA.
• JACQUERIES – rebeliões camponesas.
• Peste Negra (1347 – 1350):
– Peste bubônica.
– Morte de 1/3 dos europeus (25 milhões). - Enfraquecimento dos nobres.
8 - – A CULTURA MEDIEVAL:
• Simplicidade, rusticidade.
• Igreja – controle cultural (mosteiros).
• Teocentrismo.
• Séc XII – Universidades (renascimento comercial).
• Filosofia:
– Alta Idade Média: Santo Agostinho. Filosofia Clássica + Cristianismo. Natureza humana é corrompida. Fé em Deus = Salvação
– Baixa Idade Média: Escolástica (São Tomás de Aquino).
Harmonia entre razão e fé.
Valorização do esforço humano.
Livre arbítrio.
Clero = orientador moral e espiritual.
Liberdade de escolha = concepções da Igreja.
“preço justo” – condenação da usura.
• Arquitetura
– Alta Idade Média: ROMÂNICA – construção maciça, pesada, linhas simples,
horizontalidade, poucas janelas (idéia de segurança e tranquilidade).
– Baixa Idade Média: GÓTICA – leveza, graciosidade, verticalidade, grandes janelas, vitrais, luminosidad