aula 8 Enterobacteriaceae Flashcards
Diarréia enterotoxigênica (ETEC)
Leitões neonatos e bezerros, cordeiros ou leitões recém desmamados
Cães e equinos
Enterotoxinas (termolábeis e termoestáveis) = Jejuno e íleo
Diarréia secretória, aquosa, não sanguinolenta
Células do jejuno e íleo são sensíveis às enterotoxinas, as do intestino grosso
não.
Adesinas fimbriais: F4 e F6 = suínos
F5 = suínos, bovinos e ovinos
F41 = bovinos
Receptores para fimbrias transitoriamente até as primeiras 6 semanas de vida
E. coli enteropatogênica (EPEC)
Diarréia em todas as espécies animais, inclusive humanos (zoonose)
Não produz enterotoxinas
Lesões de aderência/achatamento (A/E) no intestino delgado ou grosso
Microvilosidades achatadas = Diarréia aquosa e crônica
E. coli produtora de toxina Shiga (STEC - EHEC)
Lesões A/E + toxina Shiga - Alta virulência
Bovinos são reservatórios (”resistentes” à Stx)
Humanos (zoonose) – suscetíveis a necrose vascular, trombose e infarto
do IG. Cinco a 10% desenvolve síndrome urêmica hemolítica (anemia
hemolítica + uremia).
Doença do edema (suínos) – enterotoxemia aguda, alta mortalidade.
Edema subcutâneo, edema seroso, sinais neurológicos
E. coli patogênica a aves (APEC)
São E. coli extra-intestinais invasivas
Colibacilose aviária - doença respiratória septicêmica
Morte embrionária em ovo
Morte após 3 semanas de eclosão do ovo
Celulite, sinovite, pericardite, salpingite, panoftalmia
E. coli extra-intestinal (qualquer tipo)
Transmissão por ingestão, via conjuntival, pelo umbigo não tratado etc
Se for por ingestão, penetram nas células do epitélio do ID, vasos
linfáticos, sangue
No sangue, instala-se a endotoxemia
E. coli uropatogênica (UPEC)
Infecção urinária
Todos os animais e humanos (80% das ITU)
Fimbria específica de trato urinário
Resposta inflamatória contra fimbria e LPS (endotoxina)
Urgência, desconforto, hematúria
Exotoxinas (hemolisinas)
Diagnóstico laboratorial para E coli
• E. coli enterotoxigênicas
• Meios seletivos ou não = ágar sangue e MacConkey =
> 108 a 109 UFCs por mL de conteúdo luminal = ETEC
•Identificação de genes de virulência por PCR
• Histopatológico de lesões intestinais – bactéria nos
enterócitos do intestino delgado
• Produção de enterotoxinas detectadas por ELISA
• Série bioquímica (até 12 provas)
• E. coli extra-intestinal
• Detecção de E. coli em locais considerados estéreis
(articulações, medula óssea, baço ou sangue;
embriões em ovos não eclodidos)
• EPEC e STEC
•Histopatológico – lesões A/E
• PCR para genes de virulência
Família Enterobacteriaceae
Filo Proteobacteria
• Ordem Enterobacteriales
• Família Enterobacteriaceae
• > 40 gêneros, > 150 espécies e subspécies
• Entero = habitam o intestino de humanos e animais
• Ubiquitários: solo, água, vegetação, microbiota intestinal
• Alguns são patógenos primários (ex. Salmonella typhi, Yersinia
pestis), outros são oportunistas (Ex. E. coli, Proteus mirablis)
• Importância: Escherichia, Salmonella, Yersinia, Shigella, Proteus,
Klebsiella spp.
Bacilos ou cocobacilos gram negativos
• Todos, exceto Klebsiella, Shigella e Yersinia, são móveis
• Anaeróbios facultativos
• Não formadores de endoesporos
• Fermentadores de glicose
• Redutores de nitratos e nitritos
• Catalase positivos
• Oxidase negativos
Endoesporos *
Só por clostridrium e bacillus spp
Patogenicidade das ente
Determinada por conjunto de FVs
- adesinas
- cápsulas
- toxinas
Toxinas tipos
Salmonella mais importante pro caso
Salmonella enterica enterica
Virulência Salmonella
Não há enterotoxinas
• FVs = adesinas, cápsula, LPS,
flagelos, sistema de secreção
do tipo 3 (T3SS) e proteínas
efetoras, dentre outros
Células alvos salmonella
Intestino: enterócitos, células M.
Baço e fígado: macrófagos,
neutrófilos, células dendríticas.
(Intracelular facultativa)
Reservatório e transmissão
salmonella
Sistema GI de animais
• Fontes de infecção: fezes, solo, vegetação, água e
alimentos, em especial – derivados de leite, carne ou
ovos.
• Transmissão é fecal-oral.
• Doença depende da: dose infectante, resistência
hospedeira, espécie e sorotipo da Salmonella.