Aula 2 - Relação médico doente e técnicas de entrevista Flashcards
O que é um doente?
Ser humano que necessita ajuda. Problema relacionado com saúde ou outros.
A ansiedade está presente mesmo nos mais corajosos.
Doença como chamada de atenção.
Simular doenças.
O que deseja o doente ao procurar o médico?
Ser ouvido
Partilhar receios e preocupações
Espera competência profissional
Ser informado acerca das suas preocupações
Saber diagnóstico
Ser informado da terapêutica
Saber prognóstico
Não ser abandonado
O que se espera de um médico?
Combinar conhecimentos científicos e arte.
Tecnologia fundamentada na ciência: bioquímica, genética, imunologia, imagiologia…
Capacidade de discernir e avaliar todos dados que lhe são fornecidos.
Ter intuição e discernimento - “Arte”.
Ser humanista.
Objectivos do médico
Conhecimentos científicos.
Boa relação médico-doente.
Respeito ética profissional.
Saber ouvir o doente, a família e seu contexto social.
Identificar sinais e sintomas.
Avaliar exames auxiliares de diagnóstico.
Diagnosticar a doença.
Instituir a terapêutica.
O que entende por Limites da ciência médica?
Limites finitos naquilo que pode ser efectuado pela ciência e tecnologias médicas
Papel humanista do médico no apoio emocional ao doente e família
E demonstrar que o doente é ainda uma pessoa digna e merecedora
Objetivo da entrevista clínica
Entrevista clínica não é apenas uma conversa
Entrevistar é uma habilidade aquirida
O objectivo da entrevista clínica é elaborar um diagnóstico
Elementos essenciais na entrevista clínica
Observação cuidadosa (expressão facial e corporal; mãos…)
Importância contacto
visual (olhos nos olhos)
Saber questionar
Saber ouvir ( a importância dos silêncios)
Empatia
Ambiente envolvente agradável
Privacidade é fundamental
Registo dos dados
Estilo questionário de alto controlo
determinado pelo médico de forma mais rígida em relação ao tempo e conteúdo
O doente pode ficar mais inibido e prejudicar a relação médico doente
Estilo questionário Baixo controlo
permite-se um discurso mais livre do doente
Permite que o doente apresente maior número de queixas e expressão de aspectos psicológicos importantes
Estilo questionário início baixo controlo
Livre expressão das suas queixas, vivência psicológica da sua doença e seus receios
Fase média da entrevista alto controlo
Necessidade de especificar as queixas e relacioná-las
Fase final baixo controlo
Diagnóstico diferencial, propostas terapêuticas e suas implicações
Quais os Princípios gerais da entrevista
O primeiro contacto deve ser formal e utilizar títulos profissionais
H - tratar pelo apelido; M - nome próprio Srª; Crianças e adolescentes - nome próprio
Contacto físico
Cumprimentar com aperto de mão
Fazer uma pergunta de cada vez
Ex: quando começou a febre e a dor? NÃO
Perguntas claras e de fácil interpretação
Linguagem compreensível pelo doente
Ex: em que região do tórax tem a dor? NÃO
Onde lhe dói nas costas?
Exemplo de ansiedade específica
medo de ter cancro (dor, degradação, morte).
Exemplo de ansiedade inespecífica
receio de perder a independência , ou o emprego ou impossibilidade manter vida digna.