Aula 1 Flashcards
Modelo biomédico
Olhar do médico voltado para a doença e não para o paciente
Medicina voltada para a pessoa e princípios bioéticos que regem a relação médico-paciente
-Beneficência: buscar sempre o bem para o paciente.
-Não maleficência: não fazer nada de mal para o paciente.
-Justiça: fazer sempre o que é justo ao paciente.
-Autonomia: possibilitar que o paciente decida sobre o tratamento, tendo o direito de aceitá-lo ou não, depois do devido esclarecimento.
Relação paternalista
O médico toma as decisões, visando o bem do seu paciente
Relação informativa
o médico ofere informações paa que o paciente tome as decisões
Relção interpretativa
O médico tenta elucidar os valores e as expectativas do paciente para tomar as decisões de acordo com eles
Relação deliberativa
O paciente e o médico entram em uma discussão e buscam um equilíbrio no compartilhamento das decisões
Médico ativo -> paciente passivo
Atendimento pré-hospitalar (SAMU), pronto-socorro e UTI
Médico direciona -> paciente colabora
Enermaria/ quarto de atendimento ambulatorial
Médico age -> paciente participa ativamente
Atendimento ambulatorial e visita domiciliar (aliança terapêutica)
Tranferência (relação médico-paciente)
Fenômenos afetivos que o paciente passa (transfere) para a relação que estabelece com o médico ou o estudante - pode ser positiva ou negativa.
Resistência (relação médico-paciente)
Qualquer fator ou mecanismo psicológico inconsciente que
comprometa ou atrapalhe a relação médico-paciente.
Contratransferência (relação médico-paciente)
Passagem de aspectos afetivos do médico ou do estudante para o paciente.
Paciente ansioso
-Inquietude, voz embargada, mãos frias e suadas, taquicardia, dispneia suspirosa e boca seca.
-O médico precisa saber escutá-lo.
Paciente deprimido
-Desinteresse por si mesmo, responde as perguntas pela metade, descuidado, irritado, entediado, apático, cabisbaixo, pode chorar.
-O médico precisa deixá-lo chorar e não consolá-lo com palavras vazias.
Paciente hostil
-Agressividade para disfarçar insegurança.
-O médico precisa mostrar autoconfiança e serenidade. Nunca adotar uma postura agressiva.
Paciente sugestionável
-Excessivo medo de adoecer, vive procurando médicos, pesquisando nos sites relacionados à saúde e realizando exames para confirmar sua higidez, mas, ao mesmo tempo, teme exageradamente a possibilidade de os exames mostrarem alguma enfermidade.
- O médico deve conversar com cuidado, pois uma palavra mal colocada pode desencadear ideias de doenças graves e incuráveis.
Paciente hipocondríaco
-Está sempre sequeixando de diferentes sintomas, tende a prourar o médico sem motivo concreto e muda com frequência o médico, passando a não acreditar nos diagnósticos.
-o médico não deve contradizer e nem ridicularizar. O que deve ser feito é ouvir com paciência, compreender e expressar opiniões claras e seguras para aliviar a ansiedadedesse paciente.
Pacientes especiais
-Retardo mental, déficit cognitivo ou vítimas de alienação,
paciente com deficiências físicas ou sensoriais.
-Adotar uma linguagem mais simples, adequar seu posicionamento diante do paciente e garantir que ele esteja entendendo as informações.
Paciente grave
-Não deseja ser perturbado por ninguém, e os exames, de
qualquer natureza, representam um incômodo para ele.
-Adotar uma linguagem mais simples, adequar seu posicionamento diante dele e garantir entendimento.
Paciente fora de possibilidades terapêuticas
-Sofre de doença incurável em fase avançada, a qual não possui recursos cpazes de alterar o prognóstico de morte a curto ou médio prazo.
-O médico deve estabeler uma relação empática, visando a melhor qualidade de vida para o paciente.
Fases de luto
- Choque
- Negação
- Raiva ou culpa
- Barganha e auto-punição
- Depressão e confusão
- Aceitação
- Resoluçào de problemas