Aula 00 - Políticas Comerciais Flashcards
De acordo com a teoria clássica do comércio internacional, as trocas comerciais entre dois países podem ser vantajosas mesmo quando um país não usufrua de vantagem absoluta no tocante à produção de um determinado bem, mas sim de vantagem comparativa, a qual decorre, segundo Ricardo, de diferenças, entre ambos países, em relação
à produtividade da mão-de-obra.
A especialização é fruto, portanto, das vantagens comparativas, que estão baseadas apenas em um único fator de produção: o trabalho (produtividade da mão de obra).
Quais as características do Teorema Hecksher-Ohlin?
Cada país se especializa na produção de bens que sejam intensivos no fator de produção relativamente abundante em seu território.
Especialização = Dotação de fatores de produção
Tecnologia = CONSTANTE
A ideia de que o comércio internacional promove a convergência e até a equalização dos salários entre países não se sustenta (a teoria não se sustenta) caso essas economias utilizem tecnologias distintas.
Nos países desenvolvidos: há aumento da disparidade social.
Nos países em desenvolvimento: há redução da disparidade social
O grande mérito de um economista foi mostrar que o comércio também seria proveitoso para dois países, mesmo que um deles tivesse vantagem absoluta sobre o outro na produção de todas as mercadorias; mas sua vantagem seria maior em alguns produtos do que em outros. Qual o economista?
David Ricardo
A Teoria de Vantagens Absolutas afirma em quais condições determinado produto ou serviço poderia ser oferecido com
preços de custo inferiores aos do concorrente.
Cada país se especializa na produção de bens em que seja mais eficiente. A eficiência de um país na produção de um bem é determinada a partir do custo de produção
Já vimos que o comércio internacional depende das diferenças dos custos (ou preços) relativos dos artigos produzidos pelos vários países
A resposta nos é dada pelo economista Bertil Ohlin em sua obra “Comércio Inter-regional e Internacional”.
Quais as características do Teoria do Ciclo de Vida do Produto?
A internacionalização da produção relacionada a demanda por bens com alto grau de sofisticação. supõe uma posição monopolística temporária de um determinado país na fabricação e na exportação de um determinado produto.
1ª Fase: investimento em P&D (Países desenvolvidos têm a vantagem)
2ª Fase: Produção começa a ser deslocada para lugares em que temos mão-de-obra não qualificada e mais barata. (Vantagem nos países em desenvolvimento)
3ª Fase: Caso ainda exista demanda nos países desenvolvidos, estes começam a importar os tais bens que antes produziam. (Na realidade não acontece pois os produtos se tornam obsoletos)
No modelo de concorrência monopolística, um país não irá produzir todos os produtos. Ao contrário, em razão das economias de escala, haverá um importante comércio intra-indústria.
Honda produz Accord em um país e o Civic em outro.
Na concepção de David Ricardo, o comércio entre dois países é mutuamente benéfico quando cada país especializa-se na produção daqueles bens em que possua vantagem relativa, importando do outro aqueles bens para os quais o custo de oportunidade de produção interna seja relativamente maior.
o modelo ricardiano não tratou do conceito de custo de oportunidade. Foi Haberler quem usou esse conceito, “Teoria das Vantagens Comparativas Modificada”
Para Linder, as vantagens comparativas são determinadas pela demanda. O volume de comércio é maior entre países ricos e semelhantes do que entre países com níveis de rendimento per capita.
Gostos semelhante,
Economias de escala
Quais as diferenças
Economias de escala estática e Dinâmica
Estática = Custo de produção é em função do volume de produção atual
Dinâmica = o custo de produção é em função do volume de produção acumulado ao longo do tempo
Em suma, as economias de escala dinâmicas são resultado do acúmulo de conhecimentos e de experiências - especialização (learning by doing).
De acordo com a hipótese do crescimento empobrecedor (Raúl Prebisch), os efeitos perversos sobre os termos de troca, decorrentes do crescimento econômico baseado nas exportações, serão tanto mais elevados quanto mais inelástica for a curva de oferta e demanda relativa mundial dos produtos transacionados.
O aumento da produção predominantemente para o exterior ocasionaria a deterioração dos termos de troca nos países pobres.
Essa deterioração ocorreria porque a elasticidade-renda da demanda dos produtos exportados pelos países desenvolvidos é maior (bens industrializados) do que a dos países em desenvolvimento (bens primários, mais suscetíveis a alterações na renda).
Nos países desenvolvidos (avançados), o trabalho qualificado é um fator de produção abundante e o trabalho não-qualificado é um fator de produção escasso. Aplicando-se o Teorema Hecksher-Ohlin-Samuelson, percebe-se que haverá aumento dos salários dos trabalhadores qualificados e redução dos salários dos trabalhadores não-qualificados. Há, portanto, um aumento da desigualdade salarial nos países desenvolvidos.
O modelo permite demonstrar como a oferta relativa de fatores de produção e o emprego dos mesmos em diferentes intensidades na produção explicam os padrões de especialização e as possibilidades do comércio internacional.
A abertura do mercado ocasiona o aumento do preço relativo do fator trabalho em uma economia em que este fator seja abundante e reduz o seu preço na economia em que o fator capital seja relativamente abundante.
Pelo Teorema Hecksher-Ohlin-Samuelson, a abertura comercial resulta no aumento da remuneração do fator de produção abundante e redução da remuneração do fator de produção escasso. Logo, em uma economia em que o trabalho é abundante, o livre comércio leva ao aumento dos salários. Em uma economia em que o capital é abundante, o trabalho será escasso. Nesse país, os salários se reduzem.
Torema Hecksher-Ohlin-Samuelson
Nos países desenvolvidos: há aumento da disparidade social. Nesses países, o fator de produção abundante é o trabalho qualificado e o fator de produção escasso é o trabalho não-qualificado. Aplicando-se o Teorema Hecksher-Ohlin-Samuelson, percebe-se que haverá aumento dos salários dos trabalhadores qualificados (que já ganhavam relativamente bem!) e uma redução dos salários dos trabalhadores não-qualificados (que ganhavam relativamente mal!).
Nos países em desenvolvimento: há redução da disparidade social. Nesses países, o fator de produção abundante é o trabalho não-qualificado e o fator de produção escasso é o trabalho qualificado. Aplicando-se o Teorema Hecksher-Ohlin-Samuelson, percebe-se que haverá aumento dos salários dos trabalhadores não-qualificados (que ganhavam relativamente mal!) e redução dos salários dos trabalhadores qualificados (que ganhavam relativamente bem!)
Quando dois países comerciam, cada país tende a se especializar na exportação de produtos intensivos em seus fatores de produção abundantes, desde que haja condições de demanda idênticas em ambos os países.