Atos Administrativos Flashcards

1
Q

O ato administrativo é uma manifestação de vontade que visa exclusivamente a satisfação do interesse público, sem qualquer possibilidade de ser utilizado para interesses particulares.

O ato administrativo pode ser praticado por qualquer pessoa que atue em nome da Administração Pública, incluindo concessionários e permissionários.

A distinção entre ato administrativo e ato de governo é irrelevante para a análise do controle judicial, uma vez que ambos são passíveis de revisão pelo Poder Judiciário.

A

VERDADEIRO: O ato administrativo deve sempre visar o interesse público.

VERDADEIRO: Concessionários e permissionários podem praticar atos administrativos em nome do Poder Público.

FALSO: A distinção é relevante, pois os atos de governo são analisados de forma mais restrita pelo Judiciário.

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2
Q

A prática de um ato administrativo, como a demolição de uma construção irregular, é precedida por um fato administrativo que realiza materialmente essa decisão.

O ato administrativo, por ser unilateral, não requer manifestação de vontade por parte do particular para produzir efeitos jurídicos.

O procedimento administrativo é um conjunto de atos administrativos que culminam em um ato final, enquanto o ato administrativo é isolado.

A

VERDADEIRO: O ato administrativo é a decisão; o fato administrativo é a execução.

VERDADEIRO: O ato administrativo pode ser unilateral e não necessita da concordância do particular.

VERDADEIRO: O procedimento é um conjunto encadeado de atos, enquanto o ato é isolado.

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3
Q

O ato administrativo pode ser considerado um ato jurídico complexo, pois depende de formalidades específicas para sua validade e eficácia.

A Lei n. 9.784/1999 estabelece que o silêncio administrativo é, em regra, um ato administrativo que implica a aceitação da solicitação do particular.

O controle de legalidade do ato administrativo pode ser exercido pelo Judiciário, independentemente da natureza do ato, seja ele um ato administrativo ou um ato de governo.

A

FALSO: O ato administrativo é unilateral, mas pode ser considerado complexo em termos de formalidades.

FALSO: O silêncio administrativo é, em regra, um fato administrativo, salvo disposição legal em contrário.

VERDADEIRO: O controle de legalidade é sempre possível, independentemente da natureza do ato.

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4
Q

Todo ato da Administração Pública é, por definição, um ato administrativo, uma vez que a atividade administrativa é sempre regulada pelo Direito Público.

Os atos políticos, por sua natureza, não se confundem com atos administrativos e, portanto, não estão sujeitos ao controle judicial.

A execução de uma ordem administrativa, como a demolição de uma construção, é considerada um fato administrativo, enquanto a ordem em si é o ato administrativo.

A

FALSO: Todo ato administrativo é um ato da Administração, mas nem todo ato da Administração é um ato administrativo.

FALSO: Os atos políticos podem ser passíveis de controle judicial, embora de forma restrita.

VERDADEIRO: A distinção é correta: a ordem é o ato e a demolição é o fato.

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5
Q

O ato administrativo deve ser sempre fundamentado, mesmo quando sua revogação é decidida por conveniência administrativa.

A revogação de uma licença ambiental, por exemplo, é um ato administrativo que não precisa de controle judicial, visto que é uma decisão discricionária da Administração.

A Administração Pública, ao não se manifestar sobre um pedido de informação, pode ser considerada como agindo de forma ativa, gerando efeitos jurídicos.

A

VERDADEIRO: O ato administrativo deve sempre ter uma fundamentação, mesmo na revogação.

FALSO: A revogação de atos administrativos pode sim estar sujeita a controle judicial, especialmente em casos de ilegalidade.

FALSO: O silêncio é, em regra, um fato administrativo, salvo se a lei atribuir efeitos a essa omissão.
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6
Q

A competência é um elemento essencial para a validade do ato administrativo, pois determina a legalidade do ato praticado pelo agente público.

A delegação de competência permite que um agente público transfira integralmente suas atribuições a outro agente, independentemente de hierarquia.

A incompetência não se transforma em competência pelo simples fato de que os interessados não contestem a atuação do agente.

A

VERDADEIRO: A competência é crucial para a legalidade do ato.

FALSO: A delegação permite a transferência de parte das atribuições, não a integralidade.

VERDADEIRO: A incompetência permanece mesmo que não seja contestada.

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7
Q

A caracterização da competência como imprescritível significa que a não utilização da competência não extingue o direito do agente de exercê-la.

A avocação de atribuições é uma prática comum e não exige que haja uma relação hierárquica entre os agentes envolvidos.

A competência atribuída pela lei é sempre irrenunciável, mas pode ser delegada em parte, desde que respeitadas as limitações legais.

A

VERDADEIRO: A competência é imprescritível e permanece com o agente designado.

FALSO: A avocação exige uma relação hierárquica entre superior e subordinado.

VERDADEIRO: A competência pode ser delegada, mas não pode ser renunciada.

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8
Q

A forma do ato administrativo é um elemento que deve sempre ser observada, pois a ausência da forma prescrita pode levar à nulidade do ato.

A finalidade do ato administrativo refere-se ao propósito que a Administração Pública pretende alcançar com a sua prática.

O objeto do ato administrativo pode ser definido de forma ampla, incluindo qualquer interesse privado que a Administração deseje atender.

A

VERDADEIRO: A forma é um requisito essencial para a validade do ato administrativo.

VERDADEIRO: A finalidade é fundamental e deve sempre estar alinhada ao interesse público.

FALSO: O objeto deve estar estritamente relacionado ao interesse público e não pode incluir interesses privados.

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9
Q

O controle judicial sobre a legalidade do ato administrativo pode se estender à análise da motivação do ato, especialmente se houver indícios de arbitrariedade.

A publicação do ato de delegação não é obrigatória, pois a delegação é um ato interno que não precisa ser comunicado ao público.

O ato de delegação pode incluir a ressalva de que o agente delegante se reserva o direito de exercer a atribuição a qualquer momento.

A

VERDADEIRO: O controle judicial pode incluir a análise da motivação do ato administrativo.

FALSO: A publicação é obrigatória para a transparência e eficácia do ato de delegação.

VERDADEIRO: A ressalva de exercício da atribuição delegada é permitida.

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10
Q

A avocação é considerada uma prática regular e necessária na Administração Pública para garantir a continuidade dos serviços.

A não observância do requisito de competência em um ato administrativo pode resultar em nulidade absoluta do ato.

Os atos administrativos que não podem ser delegados incluem aqueles de natureza normativa, decisão de recurso e questões de competência exclusiva.

A

FALSO: A avocação é uma medida excepcional e não uma prática regular.

VERDADEIRO: A ausência de competência resulta em nulidade absoluta.

VERDADEIRO: Esses atos são efetivamente indisponíveis para delegação.

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11
Q

A finalidade do ato administrativo deve sempre ser conforme as especificações da lei, não havendo espaço para a autoridade administrativa escolher um fim diferente.

O ato de remoção de um servidor público pode ser utilizado para fins punitivos, desde que esteja devidamente justificado.

A finalidade de um ato administrativo não pode ser alterada após sua prática.

A

VERDADEIRO: A finalidade é estritamente vinculada à lei.

FALSO: A remoção não pode ter caráter punitivo; isso configura desvio de finalidade.

VERDADEIRO: A finalidade é fixa e não pode ser alterada retroativamente.

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12
Q

A forma do ato administrativo refere-se à maneira como a vontade do agente público é exteriorizada, sendo geralmente exigida por escrito.

A ausência de forma em um ato administrativo não necessariamente invalida o ato, desde que haja uma justificativa plausível.

Atos administrativos podem ser praticados de forma verbal em situações de urgência, como no caso de sinalização de trânsito.

A

VERDADEIRO: A forma é um requisito essencial, geralmente escrita.

FALSO: A falta de forma válida vicia o ato, tornando-o passível de nulidade.

VERDADEIRO: Atos verbais são permitidos em casos de urgência.

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13
Q

A formalização de um ato administrativo implica na observância de formalidades legais, sendo vital para a validade do ato.

Formalidades são exigências que não têm impacto significativo na execução do ato administrativo.

Um ato de desapropriação deve sempre ser formalizado por decreto, caso contrário, estará viciado.

A

VERDADEIRO: A formalização é essencial para garantir a validade do ato.

FALSO: As formalidades são fundamentais e impactam diretamente a validade do ato.

VERDADEIRO: A falta do decreto torna o ato viciado e ilegal.

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14
Q

O motivo de um ato administrativo é a justificativa que legitima a ação, podendo ser expresso ou implícito.

O motivo e a motivação são sinônimos, ambos referindo-se à justificação do ato administrativo.

A regra atual é que atos administrativos devem ser motivados, exceto em situações específicas, como nomeações.

A

VERDADEIRO: O motivo legitima a prática do ato e pode ser expresso ou implícito.

FALSO: Motivo e motivação têm significados distintos; o motivo é a razão que justifica o ato, enquanto a motivação é a explicação.

VERDADEIRO: A motivação é regra, mas existem exceções, como a nomeação.

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15
Q

O objeto do ato administrativo é o resultado jurídico pretendido com sua prática, sendo essencial para a determinação de sua validade.

A finalidade de um ato administrativo é sempre a mesma que o seu objeto, não havendo distinção entre os dois.

O objeto pode ser analisado questionando-se quais efeitos práticos o ato produziu.

A

VERDADEIRO: O objeto refere-se ao efeito jurídico ou prático pretendido.

FALSO: A finalidade é o fim mediato, enquanto o objeto é o fim imediato; são conceitos distintos.

VERDADEIRO: Questionar os efeitos práticos é uma forma válida de identificar o objeto.

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16
Q

A finalidade do ato administrativo deve ser sempre de interesse público, e não pode ser utilizada para fins pessoais do agente.

A motivação é dispensável em atos administrativos que visam garantir a eficiência do serviço público.

Atos administrativos praticados sem a devida finalidade podem ser considerados nulos.

A

VERDADEIRO: A finalidade deve sempre atender ao interesse público.

FALSO: A motivação é frequentemente exigida, exceto em casos específicos.

VERDADEIRO: A ausência de finalidade adequada pode levar à nulidade do ato.

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17
Q

O ato administrativo pode ser revogado por desvio de finalidade, mesmo que tenha sido praticado corretamente em termos de forma e motivo.

A forma do ato administrativo é irrelevante se a decisão estiver correta e atender ao interesse público.

Um ato administrativo deve sempre respeitar as formalidades legais para garantir sua validade, independentemente do conteúdo.

A

VERDADEIRO: O desvio de finalidade pode levar à revogação do ato, mesmo que outros requisitos estejam adequados.

FALSO: A forma é fundamental e sua ausência pode invalidar o ato, independentemente do conteúdo.

VERDADEIRO: Respeitar as formalidades legais é essencial para a validade do ato administrativo.

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18
Q

O motivo de um ato administrativo deve ser demonstrado claramente no texto do ato para evitar questionamentos sobre sua legalidade.

A relação entre motivo e objeto é que o motivo justifica a ação, enquanto o objeto define o resultado esperado.

Não é necessário especificar o motivo em atos administrativos que envolvem decisões de caráter discricionário.

A

VERDADEIRO: A clareza do motivo é crucial para a legalidade do ato.
VERDADEIRO: O motivo legitima a ação, enquanto o objeto define o efeito jurídico.
FALSO: A motivação é frequentemente exigida, mesmo em atos discricionários, para garantir transparência.

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19
Q

No ato vinculado, o agente público possui liberdade para decidir sobre a conveniência e a oportunidade da ação.

A aposentadoria compulsória aos 75 anos é um exemplo de ato vinculado, onde a lei estabelece todos os requisitos.

Atos discricionários podem ser anulados pelo Judiciário apenas se houver falta de razoabilidade ou proporcionalidade na decisão.

A

FALSO: No ato vinculado, o agente não possui liberdade; deve seguir o que a lei determina.

VERDADEIRO: Este é um exemplo clássico de ato vinculado, sem margem para a escolha do agente.

VERDADEIRO: O Judiciário pode anular atos discricionários com base na ilegalidade, mas não indica uma solução alternativa.

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20
Q

A prorrogação de um concurso público é um exemplo de ato vinculado, onde a decisão é inteiramente baseada em critérios legais.

O conceito de mérito administrativo está presente apenas nos atos discricionários, onde a Administração avalia a conveniência e oportunidade.

O Poder Judiciário pode intervir em qualquer ato administrativo, independentemente de ser vinculado ou discricionário.

A

FALSO: A prorrogação de concurso é um ato discricionário, onde o agente pode avaliar a situação.

VERDADEIRO: O mérito administrativo é característico dos atos discricionários.

FALSO: O Judiciário não aprecia o mérito dos atos discricionários, podendo intervir apenas em casos de ilegalidade.

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21
Q

A presunção de legalidade é uma presunção absoluta, não podendo ser contestada.

O ônus da prova da ilegalidade recai sobre quem alega a nulidade do ato administrativo.

Todos os atos administrativos têm a presunção de veracidade em relação aos fatos alegados pela Administração.

A

FALSO: A presunção de legalidade é relativa e admite prova em contrário.

VERDADEIRO: O ônus da prova da ilegalidade recai sobre quem alega a nulidade.

VERDADEIRO: Todos os atos administrativos nascem com a presunção de veracidade dos fatos alegados.

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22
Q

O atributo de imperatividade é aplicado a todos os atos administrativos sem exceção.

Atos administrativos que têm caráter normativo sempre possuem imperatividade.

A imperatividade exige a concordância do particular para a sua eficácia.

A

FALSO: A imperatividade não está presente em atos enunciativos e negociais.

VERDADEIRO: Atos normativos, punitivos e ordens administrativas sempre possuem imperatividade.

FALSO: A imperatividade impõe obrigações independentemente da concordância do particular.

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23
Q

A autoexecutoriedade permite que a Administração execute atos administrativos sem ordem judicial em todos os casos.

Um exemplo de ato que não possui autoexecutoriedade é a cobrança de tributos.

A autoexecutoriedade é um atributo comum a todos os atos administrativos.

A

FALSO: A autoexecutoriedade não é uma regra absoluta e depende do tipo de ato administrativo.

VERDADEIRO: A cobrança de tributos geralmente requer autorização judicial para execução.

FALSO: Apenas atos específicos possuem autoexecutoriedade; nem todos os atos administrativos a têm.

24
Q

Exigibilidade e executoriedade referem-se à mesma capacidade da Administração em executar atos administrativos.

A exigibilidade permite à Administração utilizar meios indiretos para induzir o cumprimento do ato.

A executoriedade implica a possibilidade de a Administração agir diretamente, sem intervenção judicial.

A

FALSO: Exigibilidade e executoriedade são conceitos distintos, cada um com suas implicações.

VERDADEIRO: Exigibilidade permite à Administração empregar meios indiretos, como multas, para garantir cumprimento.

VERDADEIRO: Executoriedade permite à Administração agir diretamente para compelir o cumprimento do ato.

25
Q

A tipicidade é um atributo considerado apenas por Celso Antônio Bandeira de Mello.

A tipicidade implica que o ato administrativo só pode ser praticado conforme sua finalidade prevista em lei.

A tipicidade protege o administrado de atos administrativos arbitrários.

A

FALSO: A tipicidade é considerada por outros autores também, como Maria Sylvia.

VERDADEIRO: A tipicidade exige que o ato seja praticado dentro dos limites legais estabelecidos.

VERDADEIRO: A tipicidade serve como proteção ao administrado, evitando abusos da Administração.

26
Q

A presunção de legalidade significa que um ato administrativo é considerado legal até que se prove o contrário.

A presunção de veracidade dos atos administrativos é absoluta e não admite contestação.

O ato administrativo pode ser anulado pelo Judiciário apenas se houver evidência de ilegalidade.

A

VERDADEIRO: A presunção de legalidade é uma garantia de que o ato é considerado válido até que se prove o contrário.

FALSO: A presunção de veracidade é relativa e pode ser contestada com provas.

VERDADEIRO: O Judiciário pode anular atos administrativos com base em ilegalidades comprovadas.

27
Q

Todos os atos administrativos podem ser executados imediatamente sem necessidade de avaliação judicial.

A imperatividade é um atributo que garante a eficácia dos atos administrativos em todos os contextos.

A autoexecutoriedade é uma característica exclusiva de atos administrativos de caráter punitivo.

A

FALSO: Nem todos os atos administrativos têm a capacidade de ser executados imediatamente sem avaliação judicial.

FALSO: A imperatividade não está presente em atos enunciativos ou negociais, que não impõem obrigações.

FALSO: A autoexecutoriedade pode estar presente em diversos atos administrativos, não se restringindo a atos punitivos.

28
Q

A presunção de legalidade não se aplica a atos administrativos que são considerados manifestamente ilegais.

A executoriedade permite que a Administração atue diretamente para cumprir suas determinações sem esperar por autorização judicial.

O conceito de exigibilidade implica que a Administração pode exigir o cumprimento do ato, mas não executar diretamente.

A

FALSO: A presunção de legalidade se aplica até que a ilegalidade seja comprovada, mesmo que o ato pareça ilegal.

VERDADEIRO: A executoriedade é um atributo que permite à Administração agir diretamente sem necessidade de autorização judicial.

FALSO: A exigibilidade permite tanto exigir o cumprimento quanto, em alguns casos, executar diretamente o ato.

29
Q

Atos gerais são aqueles que se dirigem a destinatários determinados.

Editais de concurso são exemplos de atos individuais.

Atos gerais têm finalidade normativa e alcançam todos em situações semelhantes.

A

FALSO: Atos gerais são expedidos para destinatários não determinados.

FALSO: Editais de concurso são atos gerais, não individuais.

VERDADEIRO: Atos gerais têm finalidade normativa e alcançam todos os que se encontram na mesma situação de fato.

30
Q

Atos internos produzem efeitos predominantemente fora da Administração Pública.

Um exemplo de ato interno é uma portaria que determina o uso de crachá.

Atos externos são destinados a regular a conduta dos servidores públicos.

A

FALSO: Atos internos produzem efeitos predominantemente dentro da Administração Pública.

VERDADEIRO: A portaria que determina o uso de crachá é um ato interno.

FALSO: Atos externos são destinados a produzir efeitos fora da Administração Pública.

31
Q

Atos de império são sempre unilaterais e impõem obrigações ao administrado.

Atos de gestão não podem gerar direitos subjetivos.

A desapropriação é um exemplo de ato de gestão.

A

VERDADEIRO: Atos de império são unilaterais e refletem a supremacia do Estado.

FALSO: Atos de gestão podem gerar direitos subjetivos quando praticados regularmente.

FALSO: A desapropriação é um exemplo de ato de império, não de gestão.

32
Q

Atos vinculados são aqueles em que a lei estabelece os requisitos e condições de sua realização.

Atos discricionários permitem ao administrador liberdade total na escolha do conteúdo.

Todos os atos administrativos são vinculados e não admitem discricionariedade.

A

VERDADEIRO: Atos vinculados seguem estritamente as condições impostas pela lei.

VERDADEIRO: Atos discricionários oferecem liberdade de escolha sobre diversos aspectos.

FALSO: Nem todos os atos administrativos são vinculados; existem atos discricionários.

33
Q

Ato simples resulta da manifestação de vontade de mais de um órgão.

Um exemplo de ato complexo é a portaria conjunta de vários ministérios.

Atos compostos são formados por uma vontade única, mas dependem de verificação por outro ato.

A

FALSO: Ato simples resulta da vontade de um único órgão.

VERDADEIRO: A portaria conjunta de vários ministérios é um exemplo de ato complexo.

VERDADEIRO: Ato composto é formado por uma vontade única que depende de um ato acessório para eficácia.

34
Q

Atos válidos são aqueles praticados de acordo com a lei.

Atos nulos nascem com vícios insanáveis e não podem ser corrigidos.

Ato anulável possui vícios sanáveis, como competência ou forma.

A

VERDADEIRO: Atos válidos são considerados legais e geram efeitos.

VERDADEIRO: Atos nulos têm vícios insanáveis e não produzem efeitos.

VERDADEIRO: Atos anuláveis podem ser corrigidos, desde que sanáveis.

35
Q

Ato perfeito é aquele que completou todas as fases de elaboração.

Ato pendente é aquele que não possui todos os elementos necessários para ser exequível.

Atos imperfeitos são válidos e produzem efeitos jurídicos.

A

VERDADEIRO: Ato perfeito é aquele que passou por todas as fases necessárias e é válido.

VERDADEIRO: Ato pendente reúne todos os elementos, mas não produz efeitos.

FALSO: Atos imperfeitos não são válidos e não produzem efeitos jurídicos.

36
Q

A eficácia de um ato administrativo está sempre condicionada à sua publicação em diário oficial, quando exigido por lei.

Atos consumados são aqueles que já produziram todos os efeitos esperados.

Um ato administrativo é considerado inexistente se não apresenta aparência de regularidade.

A

VERDADEIRO: A publicação é essencial para a eficácia de certos atos administrativos.

VERDADEIRO: Atos consumados são aqueles que já atingiram todos os efeitos esperados.

VERDADEIRO: Um ato inexistente não se aperfeiçoa como ato administrativo e não produz efeitos.
37
Q

Atos normativos têm caráter vinculante apenas para os agentes públicos, não se estendendo a terceiros.

Um decreto pode ser considerado um ato normativo, pois explicitamente orienta a aplicação de normas legais.

Atos ordinatórios não visam disciplinar a conduta dos servidores públicos, mas sim estabelecer normas gerais.

A

FALSO: Atos normativos têm caráter geral e vinculante, alcançando todos que se enquadram nas situações previstas.

VERDADEIRO: Decretos são exemplos de atos normativos, visando a correta aplicação da lei.

FALSO: Atos ordinatórios têm precisamente a função de disciplinar a conduta dos servidores e o funcionamento da Administração.

38
Q

Licenças são atos administrativos discricionários e, portanto, não podem ser revogadas pela Administração.

A autorização, sendo um ato discricionário, permite ao particular realizar uma atividade que poderia ser restringida pelo Poder Público.

A aprovação pode ser considerada um ato vinculado, pois depende exclusivamente da verificação de requisitos legais.

A

FALSO: Licenças são atos vinculados e, em regra, não admitem revogação, exceto em situações específicas.

VERDADEIRO: A autorização é um ato discricionário que permite ao particular realizar atividades controladas pelo Poder Público.

VERDADEIRO: A aprovação pode ser vinculada ou discricionária, mas geralmente implica a verificação de requisitos específicos.

39
Q

A homologação de um ato administrativo não pode incluir alterações no conteúdo do ato anterior, limitando-se à sua confirmação.

O visto é um ato administrativo que confere legalidade e eficácia a um ato prévio, sem modificar seu conteúdo.

A dispensa de obrigações administrativas é um ato vinculativo que depende sempre da vontade do administrador.

A

VERDADEIRO: A homologação apenas confirma ou rejeita um ato anterior, sem alterar seu conteúdo.

VERDADEIRO: O visto tem a função de aferir a legitimidade formal do ato, sem alterar seu conteúdo.

FALSO: A dispensa é um ato discricionário e não vinculativo, podendo ser concedida ou não pelo administrador.

40
Q

Atos enunciativos são caracterizados pela manifestação de vontade da Administração, gerando efeitos jurídicos diretos.

Certidões e atestados diferem fundamentalmente na natureza da informação que atestam, sendo ambos documentos que comprovam a legalidade.

Atos punitivos têm como finalidade a sanção, mas também podem servir para regular a conduta futura dos administrados.

A

FALSO: Atos enunciativos não manifestam vontade e não geram efeitos jurídicos diretos; limitam-se a certificar ou atestar fatos.

FALSO: Certidões são cópias de documentos existentes, enquanto atestados comprovam fatos não necessariamente documentados.

VERDADEIRO: Atos punitivos têm a função de punir, mas também visam coibir comportamentos irregulares, regulamentando a conduta futura.

41
Q

A extinção natural de um ato administrativo se refere à sua eliminação em razão de vícios formais ou de conteúdo.

Um ato administrativo pode se extinguir por caducidade quando uma nova norma legal torna a situação anteriormente permitida inadmissível.

A autorização concedida para a realização de um evento é um exemplo de ato que se extingue naturalmente após o término da atividade.

A

FALSO: A extinção natural ocorre quando o ato produz todos os seus efeitos, não por vícios.

VERDADEIRO: A caducidade ocorre com a superveniência de norma que proíbe a situação antes permitida.

VERDADEIRO: A autorização para a festa se extingue naturalmente após o evento ser realizado.

42
Q

A cassação de um ato administrativo pode ocorrer quando o destinatário cumpre todas as condições inicialmente impostas.

Um exemplo de cassação seria a licença de funcionamento de um hotel que é descumprida ao operar como motel.

A cassação é um ato unilateral da Administração, independentemente do comportamento do destinatário.

A

FALSO: A cassação ocorre quando o destinatário descumpre condições que deveriam ser mantidas.

VERDADEIRO: O exemplo é correto; a descumprimento das condições leva à cassação da licença.

VERDADEIRO: A cassação é, de fato, uma medida unilateral da Administração em resposta ao descumprimento.

43
Q

A revogação de um ato administrativo é sempre retroativa e extingue todos os efeitos previamente gerados.

O Poder Judiciário pode revogar atos administrativos, mas apenas na sua função típica.

O ato de revogação é considerado um ato constitutivo, pois cria uma nova situação jurídica.

A

FALSO: A revogação é EX NUNC, ou seja, produz efeitos prospectivos, mantendo os efeitos anteriores.

FALSO: O Judiciário só revoga seus próprios atos na função administrativa; não o faz em sua função típica.

VERDADEIRO: O ato de revogação cria uma nova situação, alterando o estado anterior do ato revogado.

44
Q

A anulação de um ato administrativo ocorre retroativamente e é resultado de vícios insanáveis detectados na sua formação.

Apenas o Poder Judiciário pode anular atos administrativos, sendo a Administração Pública incapaz de fazê-lo.

O prazo para a Administração anular atos administrativos é de 10 anos, salvo em casos de má-fé.

A

VERDADEIRO: A anulação tem efeitos EX TUNC, desconstituindo todos os efeitos do ato a partir de sua origem.

FALSO: A Administração Pública pode anular atos, de ofício ou mediante provocação, além do Judiciário.

FALSO: O prazo para anulação é de 5 anos, salvo em casos de má-fé, não 10 anos.

45
Q

A contraposição de atos administrativos se dá quando um novo ato é criado com o objetivo de revogar um anterior, independentemente de sua validade.

A anulação de um ato administrativo pode ser feita pela Administração, mas apenas se provocada pelo interessado.

A contradição entre atos administrativos é exemplificada pela exoneração de um servidor após sua nomeação para um cargo.

A

FALSO: A contraposição ocorre com um ato que tem conteúdo oposto ao primeiro, mas não necessariamente revoga o anterior.

FALSO: A Administração pode anular atos de ofício, sem a necessidade de provocação.

VERDADEIRO: A exoneração após nomeação ilustra bem a contraposição entre atos administrativos.

46
Q

O ato administrativo que é considerado nulo tem sua extinção reconhecida independentemente de provocação.

Atos que são considerados caducos mantêm todos os efeitos jurídicos até que sejam formalmente revogados.

A anulação de atos administrativos pode ocorrer por vícios relacionados à forma, desde que sejam sanáveis.

A

VERDADEIRO: A nulidade de um ato administrativo é reconhecida como efeito imediato e não requer provocação.

FALSO: Atos caducos são extintos em razão de uma nova norma e não mantêm efeitos jurídicos.

FALSO: Vícios relativos à forma são sanáveis, mas a anulação ocorre por vícios que não podem ser corrigidos.

46
Q

A revogação é um ato discricionário e pode ser realizado a qualquer momento pela Administração Pública.

Atos administrativos com vícios relativos à competência podem ser convalidados pela Administração, enquanto vícios de finalidade não.

O prazo de 5 anos para a anulação de atos administrativos se aplica a todos os tipos de vícios, sem exceções.

A

VERDADEIRO: A revogação é uma faculdade da Administração e pode ser feita conforme conveniência.

VERDADEIRO: Vícios de competência podem ser corrigidos, mas não os de finalidade.

FALSO: O prazo de 5 anos não se aplica a atos que violem diretamente a Constituição, que podem ser anulados a qualquer tempo.

47
Q

A anulação de atos administrativos pode ser realizada de ofício pela Administração ou por provocação do Poder Judiciário.

Atos administrativos de natureza discricionária não podem ser anulados, pois são sempre válidos.

O conceito de caducidade está relacionado à extinção de atos em decorrência da prática de ilegalidades pelo destinatário.

A

FALSO: A anulação pode ser feita pela Administração ou pelo Judiciário, mas somente mediante provocação.

FALSO: Atos discricionários podem ser anulados se houver vícios que afetem sua legalidade.

FALSO: A caducidade se refere à extinção de atos em razão de novas normas, não à prática de ilegalidades pelo destinatário.

48
Q

Atos vinculados não podem ser revogados, exceto em situações específicas reconhecidas pelo STF.

A licença para construir é um exemplo de ato vinculado que pode ser revogado antes do início da obra.

A revogação de atos vinculados é um procedimento padrão na Administração Pública.

A

VERDADEIRO: Atos vinculados não se revogam, mas a licença para construir é uma exceção.

VERDADEIRO: O STF reconhece que a revogação é possível antes da obra iniciar.

FALSO: A revogação de atos vinculados não é um procedimento padrão, mas uma exceção.

49
Q

Atos exauridos são aqueles que já produziram todos os seus efeitos e, portanto, não podem ser revogados.

Exemplo de ato exaurido é a autorização para um evento que já foi realizado.

Férias não gozadas ainda podem ser revogadas, mesmo após a autorização.

A

VERDADEIRO: Atos exauridos não podem ser revogados porque já cumpriram sua função.

VERDADEIRO: A autorização para um evento que já ocorreu é um exemplo clássico.

FALSO: Férias gozadas não podem ser revogadas, pois já se esgotaram os efeitos do ato.

50
Q

Atos que geram direitos adquiridos podem ser revogados pela Administração a qualquer momento.

A nomeação para um cargo público é um exemplo de ato que gera direito adquirido.

Direitos adquiridos estão sujeitos à conveniência administrativa.

A

FALSO: Atos que geram direitos adquiridos não podem ser revogados por questões de conveniência.

VERDADEIRO: A nomeação realmente gera um direito à posse que não pode ser revogado.

FALSO: Direitos adquiridos não estão sujeitos à conveniência, pois são incorporados ao titular

51
Q

Atos integrativos de um procedimento administrativo podem ser revogados a qualquer tempo.

Após a preclusão em uma licitação, não é possível revogar atos que já foram praticados.

O ato de homologação pode ser revogado mesmo após a conclusão da licitação.

A

FALSO: Atos integrativos não podem ser revogados uma vez que a preclusão ocorre.

VERDADEIRO: Não é possível revogar atos anteriores após a preclusão no procedimento licitatório.

FALSO: O ato de homologação não pode ser revogado isoladamente após a preclusão.

52
Q

Meros atos administrativos ou enunciativos, como pareceres, podem ser revogados a critério da Administração.

A certidão de nascimento não pode ser revogada porque não envolve juízo de conveniência.

A revogação de atos enunciativos é uma prática comum na Administração Pública.

A

FALSO: Meros atos enunciativos não admitem revogação, pois não estão sujeitos à conveniência.

VERDADEIRO: A certidão de nascimento é um fato consumado e não admite juízo de conveniência.

FALSO: A revogação de atos enunciativos não é comum, pois eles não possuem tal possibilidade.

53
Q

Atos consultivos podem ser revogados a critério da Administração, dependendo da conveniência.

A revogação de atos consultivos é comum em processos administrativos.

Atos consultivos não estão sujeitos à análise de conveniência e oportunidade.

A

FALSO: Atos consultivos não se revogam porque não dependem de análise de conveniência.

FALSO: A revogação de atos consultivos não é uma prática, pois eles não são revogáveis.

VERDADEIRO: Atos consultivos não estão sujeitos a juízos de conveniência e oportunidade.

54
Q

A revogação é um ato administrativo que pode ser realizado a qualquer momento pela Administração.

A anulação de um ato administrativo é uma forma de revogação, mas com efeitos retroativos.

A convalidação é uma forma de manter o ato administrativo, mesmo diante de vícios.

A

FALSO: A revogação pode ser realizada, mas não em todos os casos, especialmente em atos que não admitem.

FALSO: Anulação e revogação são diferentes; a anulação tem efeitos retroativos, enquanto a revogação é prospectiva.

VERDADEIRO: A convalidação serve para corrigir vícios e manter os efeitos do ato.

55
Q

A convalidação pode ocorrer apenas para vícios de forma, mas não para vícios de competência.

Atos administrativos inexistentes não são passíveis de convalidação.

A convalidação retroage aos efeitos do ato originário e é uma faculdade da Administração.

A

FALSO: A convalidação pode ocorrer para vícios de competência, exceto se for exclusiva.

VERDADEIRO: Atos inexistentes não podem ser convalidados, pois não produzem efeitos.

VERDADEIRO: A convalidação retroage aos efeitos do ato e é uma faculdade da Administração, mas pode ser obrigatória em certos casos.