Anticoncepção Flashcards

1
Q

O que é Índice de Pearl?

A

Refere-se a EFICÁCIA de um método contraceptivo.
Quanto mais eficaz, menor é o índice de Pearl.
(Número de gestações em 100 mulheres)

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2
Q

Índice de Pearl ideal?

A

Tem que ser <1%

Menos de 4 gestações em 100 mulherese

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3
Q

CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE DA OMS PARA USO DE MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS
(4)

A

Categoria 1: pode ser usado sem restrições
Categoria 2: pode ser usado com restrições&raquo_space; as vantagens superam os riscos.
Categoria 3: não é recomendado&raquo_space; os riscos superam os benefícios
Categoria 4: não utilizar o método (proscrito).

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4
Q

Métodos Comportamentais

5

A
Tabelinha (método Ogino Knaus)
Curva térmica
Muco cervical
Coito interrompido
Medidor portátil de LH

(Eficácia BAIXA e Índice de Pearl ALTO)

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5
Q

Métodos de Barreira

5

A
Preservativo masculino e feminino
Espermicida
Diafragma
Capuz cervical
Esponja
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6
Q

Preservativo feminino

A

Índice de Pearl 5% a 21%

Protege contra DSTs (confere maior área de proteção).

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7
Q

Pré requisitos para o Método de Lactação e Amenorreia

LAM

A
  1. Estar em amenorreia
  2. Aleitamento exclusivo
  3. Menos de 6 meses após o parto
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8
Q

Quando começar outro método anticoncepcional na LAM?

A
  1. Se retorno da menstruação
  2. Interrupção da amamentação
  3. Bebê completar 6 meses
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9
Q

Quais os tipos de Métodos hormonais sistêmicos?

A

A base de PROGESTERONA
OU
A base de ESTROGÊNIO + PROGESTERONA (combinado)

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10
Q

Quais os Métodos a base de PROGESTERONA?

A
  1. Minipílula;
  2. Injetável trimestral;
  3. Implante subdérmico;
  4. SIU de Levonorgestrel (Mirena)
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11
Q

CONTRAINDICAÇÕES

Método só de PROGESTERONA

A

Cat. 3: gravidez, tumor hepático, HAS grave, AVE, TVP, TEP aguda

Cat 4: CA de mama ATUAL (pode levar a recorrência)

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12
Q

Preservativo Masculino

A

Índice de Pearl de 2% a 15% (depende do uso correto).

Protege contra DST (exceção do HPV)

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13
Q

Mecanismo de ação

MINIPÍLULA

A

NÃO PROMOVE ANOVULAÇÃO (essa pode ocorrer em 40-50% das usuárias)
Espessamento de muco cervical
Atrofia endometrial

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14
Q

Indicação

MINIPÍLULA

A

Amamentação ou peri-menopausa
Não é indicado para mulheres jovens
(Baixa eficácia)

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15
Q

Índice de Pearl

MINIPÍLULA

A

0,5%

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16
Q

Exemplos

MINIPÍLULA

A

Noretisterona 0,35mg (Micronor; Norestin)
Levonorgestrel 0,030mg (Nortrel)
Linestrenol 0,5mg (Exluton)

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17
Q

Exceção
MINIPÍLULA
(Cerazette)

A

Cerazette: Desogestrel 0,075mg
INIBE A OVULAÇÃO
Índice de Pearl de 0,2%

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18
Q

Mecanismo de Ação

INJETÁVEL TRIMESTRAL

A

ANOVULATÓRIO (inibe picos de estradiol&raquo_space; inibe picos de LH&raquo_space; evita ovulação)
Espessa muco cervical
Atrofia endometrial

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19
Q

Exemplos

INJETÁVEL TRIMESTRAL

A

Acetato de Medroxiprogesterona 150mg, IM.
Suprime a menstruação por 14 semanas
(Contracep; Depo provera).

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20
Q

Efeitos colaterais

INJETÁVEL TRIMESTRAL

A

Atraso no retorno da fertilidade (até 9 meses)

Ganho de peso, sangramento irregular

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21
Q

Uso prolongado

INJETÁVEL TRIMESTRAL

A

DIMINUIÇÃO DE MASSA ÓSSEA

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22
Q

Mecanismo de Ação

IMPLANTE SUBDÉRMICO

A

ANOVULATÓRIO
Alteração de muco cervical
Atrofia endometrial

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23
Q

Obesidade +

IMPLANTE SUBDÉRMICO

A

O método pode ser menos eficaz em obesas (>70kg)

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24
Q

Composição

IMPLANTE SUBDÉRMICO

A

Haste contendo 60mg de etonorgestrel

Liberação diária de 60mcg (0,060mg). - diminuição progressiva.

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25
Duração | IMPLANTE SUBDÉRMICO
Três anos | Tem que ser retirado
26
Vantagens | IMPLANTE SUBDÉRMICO
Amenorreia Diminuição da dismenorreia Melhora da TPM
27
Métodos COMBINADOS | ESTROGÊNIO + PROGESTERONA
ACO - Anticoncepcional Oral Combinado Anel vaginal Adesivo Injeção mensal
28
Contraindicações (ESTROGÊNIO + PROGESTERONA) Categoria 4
Tabagismo após 35 anos (se mais de 15 cigarros - menos de 15 cigarros é categoria 3) Enxaqueca com Aura (risco de ave) - sem AURA é categoria 3. CA de mama atual Passado de CA de mama sem evidência há 5 anos Amamentação < 6 semanas pós parto Pós parto sem amamentação com < 21 dias Histórico pessoal de IAM, TVP, TEP, AVE atual ou prévio DM com vasculopatia (nefro, retino ou neuropatia) HAS grave, Fatores de risco para DCV Hepatite/Tumor hepático/Cirrose descompensada
29
Métodos COMBINADOS + Anticonvulsivantes/Rifampicina
Diminui a eficácia dos contraceptivos | *com exceção do Ácido Valpróico
30
Mecanismo de Ação | ESTROGÊNIO + PROGESTERONA
ANOVULATÓRIOS (bloqueio do eixo HHO - folículos não amadurecem) Altera muco cervical, atrofia endometrial Altera motilidade tubária
31
Por quê não existe método só de ESTROGÊNIO?
O estrogênio tem ação PROLIFERATIVA endometrial | Pode induzir CA de endométrio
32
Quais as formulações de doses dos | Anticoncepcionais Orais COMBINADOS?
Monofásica: mantém mesma dose hormonal durante o ciclo. | Bifásica e Trifásica: tentam mimetizar o ciclo, variando a quantidade hormonal.
33
Qual o tipo de estrogênio mais utilizado nos ACOs?
Etinilestradiol (sintético). | O Qlaira contém Valerato de Estradiol, que é um estrógeno natural.
34
Classificação dos Progestagênios: | Podem ser derivados da...
1. PROGESTERONA (17-hidroxiprogesterona) - Ciproterona/Clormadinoma/Medroxiprogesterona 2. TESTOSTERONA (19-nortestoterona): - Norestisterona/Levonorgestrel/Desogestrel/Gestodeno/Dienogest 3. ESPIRONOLACTONA - Drospirenona
35
Quais progestágenos tem efeito ANTIANDRIGÊNICO?
Os derivados da PROGESTERONA (com exceção do Acetato de Medroxiprogesterona) e da ESPIRONOLACTONA
36
Quais progestágenos tem efeito ANDROGÊNICO?
Os derivados da TESTOSTERONA
37
Qual o componente que tem mais associação com trombose dos ACOs?
O componente estrogênico! *o risco pode ser potencializado em função do progestógeno associado.
38
Qual o progestágeno mais associado a TROMBOSE?
Desogestrel
39
Qual o progestágeno menos associado a trombose?
Levonorgestrel
40
O risco associado ao uso de ACOs dura quanto tempo?
Durante todo o período de uso do ACO e até 3 meses após a sua interrupção, com posterior normalização do risco.
41
Qual o principal FATOR DE RISCO que aumenta a incidência de trombose em usuárias de ACO?
TABAGISMO! Principalmente após os 35 anos de idade. (CATEGORIA 4)
42
Existe tempo de abstenção do tabagismo para início de ACO?
12 MESES! | Pacientes com >ou= 35 anos, com abstenção do tabagismo há, pelo menos, 12 meses, podem iniciar ACOs.
43
É necessário fazer pausa dos ACO?
NÃO
44
ACO e PÓS PARTO
Se em aleitamento: iniciar ACO após terminar o aleitamento OU após 6 meses pós parto Se não estão amamentando: iniciar o ACO a partir da 3ª semana (21 dias), se não houver risco para TVP. *se houver risco para TVP: após o 42º dia pós parto.
45
Composição do INJETÁVEL MENSAL
Estrogênio natural (diferente dos ACOs que é sintético). - Mesigyna >> Enantato de noretisterona (50mg) + Valerato de Estradiol (5mg) - Ciclofemina >> Acetato de medroxiprogesterona (25mg) + Cipionato de estradiol (5mg)
46
Contraindicações do | INJETÁVEL MENSAL
Mesmas dos ACO
47
Retorno da fertilidade com | INJETÁVEL MENSAL
4 a 5 MESES após interrupção do método | Menor tempo do que com o TRIMESTRAL
48
Amenorréia e | INJETÁVEL MENSAL
Ocorre em 1% das usuárias (A amenorreia é mais comum com o TRIMESTRAL - 50%).
49
Composição do | ADESIVO TRANSDÉRMICO
Etinilestradiol (20mcg/dia) + Norelgestromina (150mcg/dia)
50
Qual a duração do | ADESIVO TRANSDÉRMICO?
Utilizado por 3 SEMANAS, com pausa na 4ª (sangramento de escape)
51
Vantagens do | ADESIVO TRANSDÉRMICO
Não sofre efeito de primeira passagem hepática A absorção dos componentes não sofre influência de distúrbios gastrointestinais Não faz picos hormonais
52
Índice de Pearl | ADESIVO TRANSDÉRMICO
0,3% a 0,8%
53
Composição do | ANEL VAGINAL
Etinilestradiol + Etonogestrel
54
Duração do anel vaginal?
3 SEMANAS Após isso deve ser retirado e descartado Não deve ser usado por 1 semana, quando ocorre o sangramento de escape.
55
Mecanismo de ação e Contraindicações | ANEL VAGINAL
Mesmos dos ACO
56
Vantagens do | ANEL VAGINAL
Semelhantes aos do adesivo transdérmico
57
Desvantagens | ANEL VAGINAL
Desconforto vaginal
58
DISPOSITIVOS INTRAUTERINOS | Classificação
- DIUs não medicados: Não contém substâncias ativas - DIU em alça de Lipps - DIUs medicados (ou ativos): DIU de Cobre OU DIU hormonal (Levonorgestrel - Mirena)
59
Índice de Pearl | DIU DE COBRE
1º ano: 0,6 a 1,4% Nos anos subsequentes: 0,8% EFETIVIDADE DO MÉTODO SE MANTÉM
60
Mecanismo de ação | DIU DE COBRE
Não é ANOVULATÓRIO Ação INFLAMATÓRIA e IRRITATIVA - pelo corpo estranho e pelo cobre >>em cavidade uterina, colo uterino e tubas uterinas Ação ESPERMICIDA Efeito na MOTILIDADE ESPERMÁTICA Impedem/diminuem as chances de fecundação
61
Qual a duração do | DIU DE COBRE?
Duração de 10 anos | Até 12 anos
62
Quais os efeitos colaterais do | DIU DE COBRE?
Aumento da intensidade do sangramento menstrual Piora da dismenorreia (Pra quem tem esses sintomas - preferir o Mirena)
63
Qual o período de retorno da fertilidade após retirada de | DIU DE COBRE?
Retorno da fertilidade IMEDIATA.
64
DIU DE PROGESTERONA ou Sistema Intrauterino liberador de Levonorgestrel (SIU-LNG)
Reservatório de 52mg de Levonorgestrel | Liberação de 20mcg do progestágeno diariamente, que diminui de forma gradual.
65
Índice de Pearl | DIU DE PROGESTERONA
0,1% no primeiro ano de uso
66
Mecanismo de ação | DIU DE PROGESTERONA
NÃO É ANOVULATÓRIO (pode ocorrer) Espessamento do muco cervical Atrofia endometrial
67
Qual a duração do DIU de progesterona?
5 anos | Até 7 anos
68
Quais os efeitos colaterais do DIU de progesterona?
Sangramento de escape | Cefaleia, nauseas, depressão
69
DIU de progesterona leva à amenorreia?
SIM! Pela atrofia endometrial | 20% no primeiro ano e 50% nos cinco anos
70
Qual o período para retorno da fertilidade após o uso de DIU (cobre e Mirena)?
IMEDIATO
71
Mesmo não sendo ANOVULATÓRIOS, o DIU e o SIU
São MUITO eficazes | Índice de Pearl baixo
72
Quais são as possíveis intercorrências com o uso do DIU e SIU?
1. PERFURAÇÃO UTERINA 2. EXPULSÃO >> mais frequente no 1º mês após colocação e em nulíparas. 3. Dismenorreia e sangramento anormal (Cobre) 4. DIP 5. Gravidez ectópica
73
Existe relação entre uso do DIU e ocorrência de DIP?
Não há evidências consistentes Maior risco nas primeiras 3 semanas após a inserção, que pode ser relacionada a infecção preexistente e a falta de técnica/assepsia no momento da inserção.
74
Como tratar a DIP em usuárias de DIU?
Iniciar antibioticoterapia, e APENAS retirar o dispositivo caso não haja melhora em 48h OU se for desejo da mulher. Não há necessidade da retirada por conta da DIP.
75
Qual a relação entre DIU e gravidez ectópica?
Entre as raras gravidezes que ocorrem em pacientes usuárias de DIU, existe o maior risco dessa ser uma gestação ectópica
76
Se ocorrer gestação uterina na vigência do DIU?
Orientar a paciente sobre os riscos de infecção, a retirada do dispositivo, e o risco de abortamento. - Se os fios do DIU são visíveis: Remoção indicada e alertar sobre o maior risco de abortamento espontâneo. - Se os fios não são visíveis: Maior risco de abortamento espontâneo e infecção - acompanhar a gestação de perto.
77
Quais são as contraindicações para DIU/SIU?
Alterações intrauterinas: Gravidez, mioma submucoso (distorção), infecção ou sangramento inexplicados intrauterinos, CA de colo e endométrio atuais >> Entre 48h e 4 semanas após o parto: maior chance de expulsão.
78
E nas primeiras 48h pós parto, e após 4 semanas?
Pode-se colocar qualquer DIU, mesmo que a paciente esteja amamentando.
79
Quais são os métodos de contracepção de emergência?
1. Levonorgestrel 2. Método Yuzpe 3. DIU de cobre >> não regulamentado no Brasil para esse fim.
80
No que consiste o método de Levonorgestrel de emergência?
Método de ESCOLHA Dose única de 1,5mg OU Duas doses de 0,75mg, espaçadas em 12h. Em até 5 DIAS da relação sexual, preferencialmente nas primeiras 72h após essa.
81
E o método Yuzpe?
Em até 5 DIAS do coito. 100mcg etinilestradiol + 0,5 levonorgestrel, de 12/12h ABOLIDO por muitos efeitos colaterais.
82
Qual o mecanismo de ação da contracepção de emergência?
OU Impede/retarda a ovulação (se usado na 1ª fase do ciclo) OU Altera o transporte dos espermatozóides e óvulo nas trompas (se usado na 2ª fase do ciclo) Também altera muco cervical e interfere na capacitação dos espermatozóides.
83
Pode não ocorrer sangramento menstrual após a contracepção de emergência?
SIM! Esse pode ser atrasado (em geral, 7 dias)
84
A contracepção de emergência pode ter efeito abortivo?
NÃO!!
85
CONTRACEPÇÃO CIRÚRGICA Quando é permitida a esterilização voluntária? (Lei 9263/96)
Em homens e mulheres com capacidade civil plena, MAIORES DE 25 ANOS OU Com pelo menos DOIS FILHOS VIVOS, com prazo entre manifestação da vontade e ato cirúrgico maior que 60 dias.
86
A esterilização voluntária pode ser realizada no pós parto?
NÃO! É vedada durante período de parto, aborto ou até o 42º dia de parto/aborto EXCEÇÃO: casos de comprovada necessidade >> cesarianas sucessivas anteriores OU doença de base que traga riscos pela exposição à anestesia ou ato cirúrgico. (Relatório escrito e assinado por dois médicos)
87
Se paciente em sociedade conjugal, é necessário consentimento expresso do cônjuge?
SIM!!!
88
Esterilização feminina - qual método de escolha?
LAQUEADURA TUBÁRIA Que pode ser realizada por minilaparotomia, laparoscopia ou histeroscopia (preferido - microdispositivo Essure: fibrose das trompas).
89
IMPORTANTE SOBRE ESTERILIZAÇÃO FEMININA:
Método Essure PROIBIDO EM TODO O TERRITÓRIO NACIONAL (fevereiro 2017).
90
Existe algum método proibido de esterilização?
SIM! É proibida a esterilização cirúrgica através de HISTERECTOMIA ou OOFERECTOMIA!