Antibioticoterapia Flashcards
Quais são os antimicrobianos dose-dependentes?
o Aminoglicosídeos e quinolonas paracem
o Mais bem descritos pelas relações de ASC/MIC e Cmáx/MIC.
o Efeito pós antibiótico
inibem a multiplicação bacteriana mesmo após a queda de suas concentrações abaixo da MIC por tempos prolongados.
Antimicrobianos tempo-dependentes
o Penicilinas e macrolídeos
o É mais importante a relação tempo/MIC.
o Para betalactâmicos, requer-se que a concentração plasmática se mantenha acima da MIC por períodos mais prolongados, em geral em pelo menos 30 a 40% do intervalo entre as doses.
situações clínicas corriqueiramente tratadas com antimicrobianos, e que deles não se beneficiam
• laringite aguda
• sinusite maxilar aguda não complicada
• bronquite aguda
• otite média aguda em crianças
• Coqueluxe eliminam o B. pertussis mãs não alteram o curso clínico da doença
• Dor de garganta o uso leva a uma redução média de 1 dia dos sintomas e seu uso deve ser considerado com vista à prevenção de febre reumática
.
Interações antagônicas entre antimicrobianos
• Betalactâmicos e Bacteriostáticos
o Penicilinas com clorafenicol e teraciclinas especialmente
• Aminoglicosídeos e bacteriostáticos
o Aminoglicosídeos e clorafenicol e tetraciclinas
• Antimicrobianos que ligam-se a 50s do ribossomo
o Macrolideos, clorafenicol, lincosamidas
• Combinação de betalactâmicos
o Induzem betalactamase que agem no congênere
Especialmente cefoxetina
Antibióticos que induzem reação tipo dissulfiram
- Cefalosporinas
* Metronidazol
Antibióticos de induzem prologamento do intervalo QT
- Eritromicina
* Quinolonas
Interaçães sinérgicas
• Inibição sequencial da mesma via metabólica
o Sulfametaxazol e trimetroprim
o Sulfadiazina com pirimetamina
o sulfas competem com ácido para-aminobenzoico (PABA), e diaminopirimidinas inibem a di-hidrofolato redutase, antagonizando síntese de folato bacteriano ativo
• Inibição de enzimas degradadoras
o associação de inibidores de betalactamase (sulbactam, tazobactam e ácido clavulânico, isentos de atividade antimicrobiana) e antibióticos betalactâmicos
eficácia microbiológica é maior para alguns germes (Bacteroides fragilis, por exemplo) e absolutamente necessária para outros (Klebsiella pneumoniae, por exemplo)
• Inibidores de síntese de parede e aminoglicosídeos
o agentes betalactâmicos, por ação sobre a parede bacteriana, aumentem a permeabilidade dessa última a aminoglicosídeos
o penicilina e estreptomicina para enterococo
o gentamicina e oxacilina sobre Streptococcus viridans
o carbenicilina e ticarcilina com gentamicina e outros aminoglicosídeos sobre Staphylococcus aureus, Pseudomonas aeruginosa e outros bacilos gram-negativos.
Antimicrobianos que penetram no liquor
-Clorafenicol
-Metronidazol
-Betalactâmics que penetram
• Benzilpenicilina, ampicilina, amoxacilina, cefalosporinas (ceftriaxona, cefotaxima, ceftazidima, cefepima) e especialmente meropenem
- Lactobionato e gluceptato de eritromicina IV em doses altas atingem boas concentrações
Necessidade de ajuste para depuração renal
Penicilinas Aminoglicosídeos Quinolonas com exceção de perfloxacino e moxiflocacino Sulfas Metronidazol Vancomicina
Ajuste na I. hepática
Clorafenicol Ceftriaxona Doxiciclina Eritromicina (não é necessário na IR) Lincosamidas Metronidazol
Não penetrama barreira hematoencefálica
Aminoglicosídeos Clindamicina Maioria das cefalosporinas Azitromicina Lincosamidas Vancomicina penetra de maneira variável
TTO oral de MSSA (oxacilina oral não disponível no Brasil)
cefalosporinas orais ou associação amoxacilina com clavulanato
MRSA comunitários sensível geralmente a que?
MRSA comunitário é resistente também aos demais betalactâmicos, mas em geral é sensível a clorafenicol, clindamicina, bactrim, quinolonas e vancomicina
MRSA hospitalar é com frequência sensível somente à vancomicina
Tipos de hipersensibilidade a penicilinas
o Tipo I (imediatas e aceleradas)
Intermediadas por IgE
A anafilaxia grave geralmente é imediata
o Tipo II (citotóxicas, como anemia hemolítica, nefrite e neitropenia)
o Tipo III ( doenças de complexo imunes, como doença do soro e febre)
o Tipo IV (hipersensibilidade celular retardada, como dermatite de contato)
o Tipo V (idiopática, como erupções maculopapulares (mononucleose concomitante com o uso de ampicilina e amoxacilina), dermatite esfoliativa e Stevens-Johnson)
reação a penicilinas
Hipersensibilidade
• Hiperpotassemia (penicilina G potássica)
• Sobrecarga de sódio (penicilinas com ação anti pseudômonas – piperacilina + tazobactam eticarcilina + clavulanato)
• Diarreia, náuseas, vômitos e anorexia
Ocorre mais frequentemente com uso oral, sobretudo de ampicilina
• Flebite e trombo͆ebite
• Neurotoxicidade(doses elevadas de penicilinas)