Anginas infecciosas Flashcards

1
Q

Definição de angina infecciosa

A

Doenças inflamatórias infecciosas da mucosa faríngea que podem ou não envolver como tonsilas palatinas (amígdalas) ou como tonsilas faríngeas (adenoides).

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2
Q

A doença inflamatória infecciosa pode causar…

A

Tonsilites, faringites, faringotonsilites, amigdalites.

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3
Q

Quadro clínico da angina infecciosa…

A

Edema Hiperemia Exsudato amigdaliano Ulceração Vesícula

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4
Q

As anginas infecciosas de crianças menores que 18 meses costumam ter etiologia…

A

Viral

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5
Q

As anginas infecciosas de crianças maiores que 5 anos e adultos jovens costumam ter etiologia…

A

Bacterianas

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6
Q

Causas mais comuns de anginas infecciosas…

A

Origem viral > pode chegar a 90% dos casos. Origem bacteriana > 20 - 40%.

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7
Q

Agentes virais mais comuns das anginas infecciosas…

A

Por ordem de vírus mais frequentes. - Rinovírus (20%) - Coronavírus (5%) - Adenovírus (5%)

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8
Q

O vírus causador de anginas infecciosas que apresenta exsudato purulento semelhante a infecção bacteriana…

A

Adenovírus

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9
Q

Sequelas importantes da angina estreptococcica

A

Febre reumatica e glomerunefrite

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10
Q

Quadro clínico da angina estreptococcica

A

Início brusco Período de incubação 1- 3 dias Febre alta Disfagia Odinofagia Halitose Queda no estado geral Adenomegalia cervical AUSNECIA DE SINTOMATOLOGIA RESPIRATÓRIA

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11
Q

Embora apresente quadro clínico semelhante, a angina dietética apresenta duas características sintomática diferente da estreptococcica. Qual a diferença?

A

A febre é mais baixa

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12
Q

Características do exame físico da angina estreptococcica

A

Hiperemia de orofaringe, aumebto das amígdalas (restrito as amígdalas), exsudato purulebto facilmente destacável, Adenomegalica cervical da cadeia jugular em 60% dos casos

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13
Q

O S. pyogenes faz parte da microbiota do trato respiratório, gastrointestinal é genitourinario. V ou F?

A

V

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14
Q

Indivíduo infectado pela primeira vez pelo S. pyogenes tem proteção imunológica contra uma segunda infecção pelo S. pyogenes. V ou F?

A

F e V. Se for do mesmo tipo M da primeira infecção ele estará protegido, mas não contra de outros tipos M.

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15
Q

Período de incubação da faringite estreptococcica

A

1-4 dias

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16
Q

Possíveis complicações não supurativas da estreptococcica de faringite

A

Através da disseminação hematogênica / linfática, pode-se desenvolver linfoadenopatia cervical, sinusite, otite média, meningite, bacteremia, endocardite, pneumonia, escarlatina, impetigo, erisipela (infeccção estreptocócica da derme superficial), eritema cutânea, descamação furfurácea da pele luva) na fase de convalescença, febre reumática…

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17
Q

Possíveis complicações supurativas da faringite estreptococcica

A

abscesso periamigdaliano / retrofaringeo

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18
Q

As cepas reumáticas do S. pyogenes tem origem na…

A

Orofaringe

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19
Q

As cepas nefritogênicas do S. pyogenes tem origem na…

A

Pele

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20
Q

Diagnóstico laboratorial da faringite estreptococcica

A

Laboratorial >

  • Teste rápido (aglutinação no látex) ou imunoenzimatico de amostras de Swab.
  • Cultura
  • Hemograma

Leucograma com aumento de segmentados e formas jovens com desvio a esquerda

  • Sorologia para anticorpo antiestreptolisina > 250 U,
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21
Q

Tratamento de faringite estreptococcica

A
  • Adulto Penicilina G benzatina, 1,2 mUI, IM ou penicilina V, 250 mg VO, 3x ao dia ou 500 mg 2x dia, 10 dias. - Crianca Penicilina G benzatina, 600 mil UI, IM ou penicilina V, 250 mg VO, 3x ao dia ou 500 mg 2x dia, 10 dias.
  • Amoxicilina 40-50mg/kg corporal, por 10 dias de tratamento.
  • Eritromicina

Dose adultos 1-2 gramas/ dia, 4x/dia
Dose pediátrica 30 -50 mg/kg/dia, 4x/dia

  • Cefalexina

30 - 50 mg/dia VO 6/6h

22
Q

O impetigo pode ser de origem estreptocócica ou estafilocócica, como diferenciar?

A

Bolhoso (estafilococos)> lesões bolhosas mais extensas Estrepto> crostas amareladas e espessas do impetigo estreptococcico.

23
Q

Quadro clínico da angina causada decorrente da mononucleose infecciosa

A

Pode ser por EBV ou CMV

Febre insidiosa

Mal estar indefinido

Astenia

Angina eritematosa ou exsudativa purulenta (50%)

Poliadenomegalia

Esplenomegalia

24
Q

O vírus EBV, um dos causadores da mononucleose infecciosa, infecta qual célula…

A

Linfócito B

25
O CMV tem qual efeito sobre os linfócitos B?
Imortalização e aumento na proliferação dos linfócitos B
26
Explique o efeito da resposta imune celular (células T) sobre linfócitos B infectados por CMV?
Os linfócitos T regulam a proliferação celular dos linfócitos B, controlando a doença. Logo, pacientes com deficiência de resposta imune a celular desenvolvem os sintomas da doença.
27
A linfonodomegalia da mononucleose é decorrente da ...
Resposta imune celular hiperproliferativa
28
Na infecção mononucleose, quando uma resposta imunológica celular não faz o controle da proliferação de linfócitos B, há desenvolvimento de ...
Linfomas, leucoplasia ...
29
Crianças apresentam menor chance de desenvolver linfonodomegalia na infecção mononucleose pela ...
Menor resposta imune celular
30
Hemograma na mononucleose infecciosa
Leucometria normal com aumento de linfócitos (50%) 10% de imunócitos
31
Como ficam as transaminases na mononucleose infecciosa?
Podem estar aumentadas \> um pouco raro. Pode ocorrer colestase \> aumento da bilirrubina
32
Diagnóstico laboratorial da mononucleose infecciosa
Hemograma Leucometria normal com aumento de linfócitos (50%) com 10% de imunócitos. Sorologia Anticorpos heterofilos Anticorpos para EBV (anti-VCA) (ANTICAPSÍDEO VIRAL)
33
Causada por simbolismo entre o bacilo fusiforme e a espirobactéria Spirochaeta dentu, saprófitos normais da cavidade bucal, que você pode usar como patogênico quando associado. A má higiene bucal e o mau estado dos dentes e gengivas facilitam a associação. Acomete principalmente adulto jovem e adolescente. Qual diagnóstico?
Angina de Plaut-Vincent
34
Quadro clínico da angina de Plaut-Vincent
Angina ulcero necrótica unilateral Disfagia unilateral Queda do estado geral Temperatura anormal Exsudato fétido
35
Diagnóstico
Herpangina
36
Agentes etiológios da herpangina
Vírus Coxackie A e B e Echovirus
37
Quadro clínico da herpangina
Hiperemia de mucosa faríngea com erupções vesiculosas que se rompem com formações de ulcerações com halo eritematoso \> Pilares amigdalianos, úvula, veu palatino, parede posterior da faringe Febre de inicio súbito Dor de garganta Cefaleia Anorexia Dor no pescoço Crianças podem apresentar vômitos.
38
Tempo de regressão das lesões da herpangina
1 a 7 dias
39
Diagnóstico herpangina
Clinico Laboratorial (quase não precisa) \> PCR
40
Tratamento herpangina
Alívio dos sintomas
41
Hipótese diagnóstica
Difteria
42
Agente etiológico da difteria
Corynebacterium diphteriae
43
Transmissão do Corynebacterium diphteriae
Aerossóis
44
Periodo de incubação da infecção respiratória por Corynebacterium diphteriae
2-5, podendo chegar a 10 dias. #Pode causar infecção cutânea também
45
Quandro clinico da angina por Corynebacterium diphteriae
Inicio insidioso Febre moderada Prostração Odinofagia Sialorréia Adenomegalia submandibular, cervical anterior
46
Formas clínicas da difteria
Angina diftérica Difteria maligna/hipertóxica Disteria laríngea/(Crupe) insuficiência inspiratória Difteria traqueobrônquica Difteria cutânea Otite, vulvovaginite, conjuntivite... #MANIFESTAÇÕES DA DOENÇA \> depende de onde está formada a pseudomembrana, pois as manifestações gerais são comuns a todos os pacientes, no entanto, as manifestações localizadas são dependentes da pseudomembrana.
47
A complicações da infecção por Corynebacterium diphtheriae dependem de...
Cepa do bacilo diftérico Localização da pseudomembrana Quantidade de toxina absorvida Grau de imunidade do paciente
48
Caracteristicas clinicas e laaboratoriais da miocardite diftérica
Depende da quantidae de toxina produzida. Inicio na 2°/3° semana da doença Apresenta-se de maneira aguda Alterações no ECG e enzimas
49
Alterações no ECG e enzimas na miocardite diftérica
Alteração de frequencia, ritmo \> bradi/taquicardia, extrassístoles, hipofonese de bulhas, sopros. ECG \> onda T e segmento ST alterados, baixa voltagem do QRS, CPK, CK-MB, aumento de TGO.
50
Complicações respiratórias da difteria
Obstrução por pseudomembrana \> Dispneia, batimenos de asa do nariz, tiragem intercostal, ansiedade, agitação, sudorese, palidez, cianose, perda de consciência
51