Anemias Hipoproliferativas Flashcards

1
Q

hemato: órgãos hematopoiéticos na vida fetal

A

fígado, baço, linfonodos

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Q

hemato: órgãos hematopoiéticos no RN

A

medula óssea (vermelha ou amarela, não tem essa diferenciação ainda)

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3
Q

hemato: órgãos hematopoiéticos no adulto

A

medula óssea vermelha (ossos longos e achatados - ilíaco, crânio, esterno, costela, ossos longos)

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4
Q

hemato: quais órgãos podem voltar a ser recrutados para a hematopoiese se necessário?

A

fígado
baço
linfonodos

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5
Q

hemato: a linhagem de células-tronco se divide em dois ramos principais

A

linhagem linfoide e mieloide

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6
Q

hemato: combustíveis da eritropoiese

A

eritropoetina
ferro
ácido fólico/vitamina B12

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7
Q

hemato: a eritropoetina na eritropoiese

A

estímulo

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8
Q

hemato: o ferro na eritropoiese

A

produção de hemoglobina

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9
Q

hemato: o ác fólico/vit B12 na eritropoiese

A

síntese de DNA

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10
Q

hemato: a linhagem linfoide origina

A

linfócitos B e T

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11
Q

hemato: a linhagem mieloide origina

A

granulócitos (neutrófilos, basófilos, eosinófilos)
monócitos/macrófagos
hemácias
plaquetas

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12
Q

hemato: a eritropoiese fica na medula até

A

reticulócitos;

não há hemácias na medula

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13
Q

hemato: precursor da hemácia

A

reticulócitos

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14
Q

hemato: tempo de vida da hemácia

A

120d

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15
Q

hemato: quem recolhe as hemácias velhas?

A

baço

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16
Q

hemato: como o baço reconhece as hemácias velhas?

A

“filtro” nos capilares pelo qual as hemácias passam para voltar a circulação após cair no “lago” de sangue dentro do baço

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17
Q

hemato: destruição fisiológica das hemácias velhas

A

hemocaterese

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18
Q

hemato: sequência do trajeto das hemácias

A

combustível → medula → reticulócitos → hemácias →baço

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19
Q

hemato: primeira coisa a olhar quando se tem uma anemia

A

reticulócitos

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20
Q

hemato: pq devemos olhar primeiro os reticulócitos em uma anemia?

A

definir se a anemia é hiperproliferativa ou hipoproliferativa

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21
Q

hemato: anemia com reticulócitos aumentados

A

anemia hiperproliferativa

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22
Q

hemato: tipos de anemia hiperproliferativa

A

hemolítica

sangramento

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23
Q

hemato: reticulócitos na anemia hiperproliferativa

A

maior que 2%

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24
Q

hemato: reticulócitos na anemia hipoproliferativa

A

menor ou igua a 2%

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25
Q

hemato: tipos de anemia hipoproliferativa

A

carência (b12, ác fólico, ferro) - ferropriva/megaloblástica
DRC (↓eritropoetina) - doença crônica
sideroblástica

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26
Q

hemato: tamanho da hemácia

A

vcm

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27
Q

hemato: cor da hemácia

A

hcm

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28
Q

hemato: o que modifica o aspecto da hemácia

A

quantidade de hemoglobina

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29
Q

hemato: partes da hemoglobina

A

grupo heme + globina

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30
Q

hemato: grupo heme é formado por

A

ferro + protoporfirina

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31
Q

hemato: globina é formada por

A

2 cadeias α + 2 cadeias β

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32
Q

hemato: anemias relacionadas ao grupo heme

A

ferro: ferropriva, doença crônica
protoporfirina: sideroblástica

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33
Q

hemato: anemias relacionadas ao grupo globina

A

talassemia

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34
Q

hemato: anemias micro/hipo estão relacionadas à

A

diminuição da produção de hemoglobina

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35
Q

hemato: anemias micro/hipo

A

ferropriva, sideroblástica, doença crônica, talassemia

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36
Q

hemato: tem ferro mas não sabe usar

A

anemia da doença crônica

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37
Q

hemato: não tem ferro

A

anemia ferropriva

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38
Q

hemato: VR hemácias, Hb, Ht e reticulócitos

A

hemácias: 4-6
Hb 2-17
Ht 36-50%
reticulócitos 0,5-2

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39
Q

hemato: VR VCM HCM CHCM RDW

A

VCM 80-100
HCM 28-32
CHCM 32-35
RDW 10-14%

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40
Q

hemato: RDW significa

A

anisocitose

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41
Q

hemato: VR série branca e plaquetas

A

série branca: 5.000-11.000

plaquetas: 150.000-400.000

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42
Q

hemato: anemia mais comum que existe

A

ferropriva

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43
Q

hemato: anemias carenciais que não levam à micro/hipo

A

carencia de B12 e ác fólico (megaloblástica)

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44
Q

hemato: quadro clínico da anemia carencial

A

síndrome anêmica + carência nutricional

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45
Q

hemato: síndrome anêmica

A

cansaço, palidez, fadiga, astenia, cefaleia, angina

46
Q

hemato: clínica de qualquer carência nutricional

A

glossite, queilite angular

47
Q

hemato: clínica da carência de ferro

A

perversão do apetite (picacismo)
coiloníquia (unha em colher)
disfagia

48
Q

hemato: coiloníquia é sinal de

A

carência de ferro

49
Q

hemato: picacismo é sinal de

A

carência de ferro

50
Q

hemato: queilite angular é sinal de

A

carência nutricional

51
Q

hemato: glossite é sinal de

A

carência nutricional

52
Q

hemato: disfagia na carência de ferro é devida a

A

membrana esofagiana

53
Q

hemato: carência de ferro + disfagia + membrana esofagiana

A

síndrome de plummer-vinson

54
Q

hemato: ciclo do ferro

A

absorção no delgado proximal → TRANSFERRINA (transporte) → medula óssea ⇉ hemácias ou ferritina → Baço (hemocaterese) → TRANSFERRINA ↺

55
Q

hemato: depois que entra não sai mais

A

o ferro

56
Q

hemato: principal causa de anemia ferropriva

A

sangramento crônico

57
Q

hemato: laboratório da anemia ferropriva

A
↓ferritina
↑transferrina/ ↑TBIC
↓ferro sérico/ ↓saturação de transferrina
anemia N/N → Micro/Hipo
↑RDW
↑plaquetas
58
Q

hemato: como são as hemácias da anemia ferropriva?

A

incial N/N, depois Micro/Hipo

59
Q

hemato: por que transferrina está aumentada na ferropriva?

A

o fígado começa a aumentar a produção de tudo

60
Q

hemato: por que tem plaquetose na anemia ferropriva?

A

aumenta a produção de toda a linhagem de mielócitos

61
Q

hemato: tratamento inicial da anemia ferropriva

A

investigar a causa e tratá-la

62
Q

hemato: causas de ferropriva em crianças

A

prematuridade, desmame, ancilostomíase/parasitoses

63
Q

hemato: causas de ferropriva em adultos

A

gravidez, hipermenorreia, má-absorção, perda crônica de sangue pelo TGI

64
Q

hemato: dose de reposição de ferro na anemia ferropriva

A

120-200 mg/dia de ferro elementar

(criança: 3-5mg/kg/dia

65
Q

hemato: como avaliar a resposta à reposição de ferro na anemia ferropriva?

A

aumento de reticulócitos com pico em 7-10 dias

66
Q

hemato: quando a anemia ferropriva normaliza após o início da reposição de ferro?

A

2 meses

67
Q

hemato: por quanto tempo reponho ferro na anemia ferropriva?

A

normalizou a Hb, faço por mais 6 meses ou até ferritina >15 (pediatria) ou >20 (clínica)

68
Q

hemato: microcitose com RDW aumentado

A

fala a favor de ferropriva

69
Q

hemato: qual tipo de doença pode causar a anemia de doença crônica?

A

doenças crônicas infecciosas (TB), inflamatórias (Reumato), neoplasias…

70
Q

hemato: fisiopatologia da anemia de doença crônicas

A

citocinas liberadas cronicamente atuam no fígado estimulando o aparecimento de hepicidina

71
Q

hemato: função da hepicidina

A

prende o ferro no estoque

diminui a produção de transferrina

72
Q

hemato: cinética do ferro na anemia de dç crônica

A

↓ Ferro sérico
↓ Transferrina e TBIC

↓ ou normal: saturação de transferrina (cai o ferro E a transferrina, então pode estar normal)

↑ Ferritina

73
Q

hemato: quais parâmetros podem estar normais na anemia de doença crônica?

A

saturação de transferrina e VCM/HCM

74
Q

hemato: hemograma na doença crônica

A

anemia normo/normo no início e depois micro/hipo

75
Q

hemato: o que diferencia a anemia ferropriva da doença crônica na cinética do ferro?

A

na ferropriva, temos ferritina baixa e TBIC alto,

na doença crônica temos ferritina alta e TBIC baixo

76
Q

hemato: tratamento da anemia de doença crônica?

A

tratar a doença crônica,

não adianta dar ferro pq ferro ele já tem

77
Q

hemato: anemia megaloblástica ocorre por carência de

A

vit B12 ou ácido fólico

78
Q

hemato: metabolismo do ácido fólico

A

alimentação → ác fólico inativo →B12 → ác fólico ativo → síntese de DNA

79
Q

hemato: processos dos quais a vitamina B12 participa na hemato

A

ativação do ácido fólico vindo da alimentação
transformação de homocisteína em metionina
acido metilmalônico em succinil CoA

80
Q

hemato: por que anemia megaloblástica pode simular uma hemólise?

A

há a destruição dos precursores esquisitos das hemácias na medula,
aumenta ldh, bilirrubina indireta

81
Q

hemato: hemograma na anemia megaloblástica

A

anemia macrocítica
possível pancitopenia
neutrófilos hiperssegmentados

82
Q

hemato: além das hemácias, qual outas alterações laboratoriais temos na anemia megaloblástica?

A

neutrófilos hiperssegmentados
aumento de LDH e BI
aumento de homocisteína

83
Q

hemato: características do metabolismo do ácido fólico

A

depende de B12

consome homocisteína

84
Q

hemato: causas de deficiêcia de ácido fólico

A

má nutrição (alcoolismo)
aumento da necessidade (gravidez, falciforme)
queda da absorção (dç celíaca, fenitoína)
queda da regeneração (metotrexate)

85
Q

hemato: onde o ácido fólico é absorvido?

A

delgado proximal

86
Q

hemato: medicamentos que interferem nos níveis de ácido fólico

A

fenitoína

metotrexate

87
Q

hemato: de onde vem o ácido fólico?

A

Folhas

88
Q

hemato: de onde vem a vitamina B12?

A

Bichos

89
Q

hemato: B12 ou

A

cobalamina

90
Q

hemato: moléculas que se ligam à B12

A
ligante R (estômago)
fator intrínseco (duodeno e íleo)
91
Q

hemato: absorção da B12 - estômago

A

acidez libera B12 e liga no ligante R

produz fator intrínseco

92
Q

hemato: absorção da B12 - duodeno

A

libera B12 do ligante R

liga B12 ao FI

93
Q

hemato: absorção da B12 - Íleo distal

A

absorve B12+FI

94
Q

hemato: onde a B12 é absorvida?

A

íleo distal

95
Q

hemato: causas de carência de B12 - estômago

A

vegetarianismo
anemia perniciosa (não produz FI)
gastrectomia

96
Q

hemato: causas de carência de B12 - duodeno

A

pancreatite crônica

97
Q

hemato: causas de carência de B12 - íleo distal

A

doenças intestinais (chron, TB)

diphyllobotrium latum

98
Q

hemato: clínica da anemia megaloblástica

A

síndrome anêmica
carência nutricional (glossite, queilite, diarreia)
se for B12: sintomas neurológicos

99
Q

hemato: processos importantes para lembrar na anemia megaloblástica

A

deficiência na produção de DNA - pancitopenia

“"”hemólise”””

100
Q

hemato: laboratório da anemia megaloblástica

A

anemia macro
pancitopenia leve (pode ter)
aumento de LDH e BI
aumento de homocisteína

se for def B12: aumento de ácido metilmalônico

101
Q

hemato: o que dosar na anemia megaloblástica para saber se é B12 ou ác fólico?

A

acido metilmalônico

102
Q

hemato: a pancitopenia da anemia megaloblástica é

A

leve

103
Q

hemato: tratamento da anemia megaloblástica

A

rep B12 PARENTERAL

rep ác fólico 5mg/dia VO

104
Q

hemato: cuidados no tratamento da anemia megaloblástica

A
  • hipoK (produção muito rápida de células)

- reposição de ác fólico pode mascarar deficiência de B12 (os sintomas neurológicos não melhoram)

105
Q

hemato: anemia sideroblástica acontece por

A

deficiência de protoporfirina

106
Q

hemato: causas de anemia sideroblástica

A

hereditária ou adquirida (alcoolismo, ↓B6, chumbo)

107
Q

hemato: laboratório da anemia sideroblástica

A

anemia micro/hipo

a pessoa está entupida de ferro

108
Q

hemato: risco na anemia sideroblástica

A

hemocromatose

109
Q

hemato: anemia sideroblástica - alteração na MEDULA

A

sideroblastos em anel

110
Q

hemato: anemia sideroblástica - alteração no SANGUE PERIFÉRICO

A

cospúsculos de Pappenheimer

111
Q

hemato: acúmulo de ferro na linhagem eritrocitária leva a

A

corpúsculos de pappenheimer

sideroblastos em anel

112
Q

hemato: tratamento da anemia sideroblástica

A

adquirida: tratar a causa

hereditária: B6 pode ajudar, mas não tem tto