Anemia Flashcards

acrescentei ppt icbas

1
Q

A anemia é definida por uma concentração baixa de hemoglobina; pode dever-se a um hematócrito baixo ou a um aumento do volume plasmático (p. ex. na gravidez). Uma Hb baixa define-se por
<13.5g/dL homem
<11.5 mulheres

A

A anemia pode dever-se à redução da produção ou ao aumento das perdas de GV e tem muitas etiologias, que frequentemente são diferenciáveis pela história clínica, exame objetivo e pelo esfregado de sangue.

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2
Q

SINTOMAS

A

devido à causa subjacente ou à própria anemia
fadiga, dispneia, lipotimia, palpitações, cefaleias, acúfenos, anorexia-e angina, se existir doença coronária pré-existente.

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3
Q

SINAIS

A

podem estar ausentes, mesmo na anemia grave.
pode existir palidez (conjuntivas, sinal não confiável).
na anemia grave, (hb<8.0) podem existir sinais de uma circulação hiperdinâmica, p.ex taquicardia, sopros e dilatação cardíaca, ou hemorragias retinianas(raro).
Mais tarde, pode surgir insuficiência cardíaca: neste caso, uma transfusão sanguínea rápida pode ser fatal.

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4
Q

TIPOS DE ANEMIAS
O primeiro passo no dx é olhar para o volume globular médio VGM
O normal é 76-96

A

VGM BAIXO- ANEMIA MICROCÍTICA

  1. Anemia ferropénica
  2. Talassemia
  3. Anemia sideroblástica
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5
Q
VGM NORMAL- anemia normocítica
(com ou sem aumento da eritropoietina
1.hemorragia aguda
2.Anemia da doença crónica
3.Insuficciência medular, renal
4.Hipotiroidismo
5.Hemólise (ou aumento VGM)
6.Gravidez
A

se diminuição dos leucócitos/plaquetas na anemia normocítica, suspeitar de insuficiência medular.

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6
Q

VGM ELEVADO-ANEMIA MACROCÍTICA

  1. Deficiência vit B12/FOLATO
  2. Medicamentos e toxinas
  3. Mielodisplasia
A

Anemias hemolíticas- anemias com reticulocitose (reticulocitose é a reação compensatória da MO à perda prematura de eritrócitos por hemólise)

Não se inserem adequadamente na classificação acima descrita, uma vez que a anemia pode ser normocítica ou macrocítica…
suspeitar se existir reticulocitose (>2%gv), macrocitose ligeira, diminuição da haptoglobina, diminuição da bilirrubina, aumento da DHL e urobilinogénio.
estes doentes apresentam frequentemente icterícia ligeira- ter em conta que a hemólise causa icterícia pré-hepática, portanto não terão bilirrubina na urina.

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7
Q

Patologia do GR
Anemia
Poliglobulia

A

são o contrário

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8
Q

ANEMIA

tal como a febre não é uma doença

A

define-se como a diminuição na hemoglobina e hematócrito abaixo de valores considerados como normais para pessoas saudáveis da mesma idade, sexo e raça, em condições ambientais similares

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9
Q

Valores de referência

A

Adulto feminino

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10
Q

adulto feminino

A

12g/dl

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11
Q

adulto masculino

A

13.5g/dl

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12
Q

Índices eritrocitários

VGM

A

80-100 fl

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13
Q

HGM

A

27-32pg

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14
Q

CHCM

A

32-36 g/dl

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15
Q

RDW

red cell distribution width

A

12-16%

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16
Q

Anemia-classificação

A

Microcítica- <80
Normocítica 80-100
Macrocítica >100

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17
Q

Classificação funcional

A

Hipoproliferativa
Alterações na maturação
Hemorragia/hemólise

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18
Q

Hipoproliferativa

MFE

A

Lesão na medula
Def ferro
Dim. estimulação: D renal, Inflamação, D metabólica

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19
Q

Alt da maturação

Def citoplasmáticas
Def maturação celular

A

Def citoplasmáticas
Talassémias
Def ferro
An sideroblástica

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20
Q

Def maturação celular

A

Def folatos
Def vit B12
An refratária

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21
Q

Hemorragia/hemólise

A
Perda aguda
Hemólise intravascular
D autoimune
Hemoglobinopatia
Alt membrana
Alt metabolismo
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22
Q

Anemia- dados laboratoriais

A

Hemograma

Exame do esfregaço de sangue periférico (eritrócitos, leucócitos e plaquetas)

Contagem de reticulócitos

Exame da medula óssea

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23
Q

Anemia microcítica

A

Def de ferro

Def da globina- Talassémia

Anemia Sideroblástica

Anemia de doenças crónicas

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24
Q

1.Anemia de FERRO- causas

A

Perdas crónicas

Aumento de necessidades

Má absorção

Ingestão inadequada

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25
Q

doseamento de ferro sérico

Capacidade total de fixação do ferro

Ferritina sérica

A

diminui

aumentada (diminui em situações crónicas)

diminui

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26
Q

Anemia DEF FERRO- Tratamento

A

Investigar e tratar a causa

Dar ferro- oral, quando via oral impossível EV

Investigar causas de falência de tratamento

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27
Q

2.Anemia de DOENÇA CRÓNICA

Deficiência relativa de ferro

Vida média eritrocitária encurtada

Falência medular relativa

A
  1. Anemia sideroblástica

Pensar em anemia sideroblástica sempre que uma anemia microcítica não responde ao ferro

Doença caracterizada por uma eritropoiese ineficiente, levando a aumento da absorção de ferro, depósitos de fe na medula, +- hemossiderose.

CAUSAS congénita ou adquirida

TX remover a causa; piridoxina

28
Q
  1. Síndromes talassémicos
A

Grupo heterogéneo de anemias hereditárias causadas por síntese deficiente ou ausente de cadeia globínica

29
Q

BETA TALASSÉMIA-síndromes clínicos

A

Portador silencioso

Beta Talassémia minor

Beta Talassémia intermédia

Beta talassémia major

30
Q

Hemograma

Parâmetros de Ferro

Doseamento de hemoglobina A2 e F

Análise de ADN

A

VERDADE

31
Q

SÍNDROME TALASSÉMICOS- Tratamento

Talassémia miner- não tratar

Talassémia intermédia com sintomatologia- transfusões

Talassémia major- transfusões, quentes de ferro

A

Verdade

32
Q

alfa talassémias

Há 4 síndromes clínicos

A
  1. Portador silencioso
  2. Traço alfa talassémico
  3. Doença hemoglobina H
  4. Estado homozigótico- hidropsis fetal- não compatível com a vida
33
Q

Para o diagnóstico é importante o hemograma, morfologia e a determinação hemoglobina A2 E F

A

ANEMIA hipocroómica microcítica com moderado poiquilocitose e não há aumento da HB A2 e F

34
Q

Anemia hemolítica

Destruição aumentada dos eritrócitos e resposta medular no sentido de compensar essa destruição

A

ANEMIA

ICTERÍCIA

RETICULOCITOSE

35
Q

ANEMIA hemolítica

Congénitas

Adquiridas

A

Congénitas
Alt membrana
Alt enzimáticas
Alt da hemoglobina

36
Q

Adquiridas

A

Anemias hemoliticas autoimunes
Induzidas por drogas
Microangiopática
Hemoglobinúria paroxística noturna

37
Q

1.Congénitas
1.1 Alterações da membrana
Esferocitose
Eliptocitose…

A

38
Q

Esferocitose hereditária

A
Dados clínicos
Anemia
Icterícia
esplenomegalia
Litíase vesicular
Crises aplicas megaloblastoides
39
Q

Dados laboratoriais

A
esferócitos
CHCM>36 g/dl
Reticulocitose
Bilirrubina livre aumentada
DHL aumentada
haptoglobinas diminuídas
40
Q

Esferócitos

Fragilidade osmóstica aumentada

Autohemólise

teste de antiglobulina direto

Análise das proteínas da membrana

Genética molecular

A

tratamento

  • suplementação com ácido fólico se hemólise significativa
  • transfusão de glóbulos rubros
  • esplenectomia- se anemia grave e sintomática
41
Q
  1. AHcongénitas
  2. 2 ALT enzimática

Deficiência de G6PD
Deficiência de piruvatoquinase

A

verdade

42
Q

DEF DE G6PDesidrogenase

  • Anemia hemolítica aguda: exposição a drogas; infeções
  • Favismo
  • Icterícia neo-natal
  • Anemia hemolítica não esferocítica crónica
A

Def de piruvatoquinase

A formação reduzida de ATP leva a rigidez da membrana e hemólise

Os sintomas são geralmente ligeiros em relação ao grau de anemia porque o aumento de 2,3-DPG leva a desvio da curva de dissociação do O2 da Hb para a direita

43
Q
  1. AH congénitas

1. 3 Alt da hemoglobina

A

DREPANOCITOSE

Anemia hemolítica crónica

Crises dolorosas recorrentes

Lesão crónica de órgão - baço, osso,
cérebro, rins, pulmões, pele e coração

44
Q

Dor

Pode ser desencadeada por alterações da
temperatura, desidratação, infecção, stress,
consumo de álcool, menstruação.

O tratamento da dor deve ser agressivo para
tornar a dor tolerável e permitir ao doente
atingir capacidade funcional.

A

Tratamento

Prevenção de situações que desencadeiem crises

Vacinas

Tratamento da dor com analgesia que pode ir até
utilização de morfina.

Acido fólico

Hidroxiureia

EPO

Transfusões

45
Q

Anemia macrocitica- exames

Hemograma
Morfologia
Medulograma
B12 séria
Folato sérico
Outros testes
A

Anemia megaloblástica

Dieta insuficiente- pobreza, alcoolismo, idosos

Défice de fator intrínseco- anemia perniciosa, gastrectomia

Alt intestinais

46
Q

Anemia megãloblásticâ- Def B12- manifestações clínicas

Neurológicas: parestesias, neuropatia periférica

Dor ao nível da boca e língua

Dificuldade na marcha

Glossite

queilite angular

A

Anemia megaloblástica
- Def folatos

Dieta insuficiente

Aumento de consumo- gravidez, ou aumento do turnover celular- hemólise, neoplasias, dii, sprue tropical

Má absorção- dç celíaca, sprue tropical

47
Q

Anemias hemolíticas

2. adquiridas

A

anemia hemolítica autoimune

anemia hemolítica microangiopática

hemólise relacionada com infeções

alt adquiridas da membrana - dç hepática

hemoglobinúria paroxística noturna

48
Q

ANEMIA HEMOLITICA ADQUIRIDA

Anemia, reticulocitose, haptoglobinas diminuídas,
bilirrubina indirecta aumentada, e DHL elevada.

Teste antiglobulina directo positivo

A

Anemia hemolítica autoimune primária

Anemia hemolítica autoimune secundária

Doenças autoimunes – lupus

D. Linfoproliferativas – LLC, linfomas…

Neoplasias

Relacionada com infecções

Induzida por drogas

Estados de imunodeficiência

49
Q

Termo clínico para descrever uma hemoglobina ou
hematócrito anormalmente elevados.

Tal como em relação à anemia também devemos
ter em conta os valores normais para a população
em causa.

Não esquecer que uma diminuição do volume
plasmático pode levar a um aumento do
hematocrito – Policitemia relativa

A

POLICITEMIA

50
Q

Indices globulares (ex. de alterações associadas):

A

VGM ↑↑ (macrocitose) : défice de vit. B12 ou ác.fólico, diseritropoiese
VGM ↓↓ (microcitose): défice de ferro, talassemias
CHGM ↑↑ (hipercromia) : esferocitose
CHGM ↓↓ (hipocromia) : défice de ferro
RDW ↑↑ (anisocitose) : mistura de GV de tamanhos diferentes, ou seja, alterações no seu tamanho

51
Q

Poiquilocitose: alteração na forma dos eritrócitos, sugere defeito de maturação ou fragmentação

A

Policromasia: eritrócitos maiores do que o normal e acinzentados

52
Q

Contagem de reticulócitos (automática ou manual)

A

Avalia a capacidade proliferativa da medula óssea face à anemia:
• Anemias hipo/hiperproliferativas

53
Q

Neutrofilia > 7.500 / μl

A

Infeções Bacterianas Intoxicações
Colagenoses
Descarga Adrenérgica Corticosteróides

54
Q

Neutropenia < 2.000 / μL

A
Neutrocitopenia crónica benigna
Neutrocitopenia cíclica
Medicamentos, produtos químicos, radiações
Mielodisplasias
Febre tifóide
Febre paratifóide
Infecções Intestinais por Salmonelas,
Coli-invasora, Yersínia, Campilobacter
Viroses
55
Q

Eosinofilia > 400 / μL

A
-Parasitoses
• Alergias
• Radioterapia
• Colagenoses
• Sindrome de Loeffler
• Doenças Mieloproliferativas à LMC (eosinofilia, basofilia, megaeritroblastos, policromasia)
56
Q

Eosinopenia < 40 / μL

A

• Stress à tudo o que envolva essencialmente cortisol para reduzir o processo inflamatório
associado a hipersensibilidade mediada por eosinofilos, o que causa eosinofilia
• Infeções Agudas
• Corticosteroides
• ACTH

57
Q

Basofilia > 100/ μL

A

Doenças Mieloproliferativas
LMC
POLICITEMIA VERA

58
Q

Monocitose > 800/ μL

Acompanha a neutrofilia nos processos inflamatórios (mais tardia e persiste na convalesceça – será
maneira indireta de repor macrofagos).

A
• Endocardite Bacteriana Subaguda à característicos de infeções com caracter de latência e
cornicidade
• Tuberculose
• Brucelose
• Leishmaniose
• Mielodisplasia
59
Q

Linfocitose > 4.500 / μL

A

Infeções víricas
bacterianas
protozoários

Doença linfoproliferativa

60
Q

Linfopenia < 1000 / μL

A

• Irradiação
• Doença de Hodgkin
• Lúpus
• Estadios mais avançados da infeção VIH não tratada (estadio 3 e 4 nos quais começam a surgir
sintomas por imunossupressão indireta da resposta celular)
• Células NK (natural killer)
• Elemento da imunidade inata
• Envolvidas na defesa contra células tumorais e células infetadas por vírus
• Reconhecimento dos Ag do MHC (HLA) classe I
• Respondem a citocinas (interferon)
• Libertação de grânulos citotóxicos
• Não é identificada pelo hemograma.

61
Q

Plaquetas
Trombocitopenia
<150.000

Deve ser confirmada em lâmina
Deve ser excluída a agregação induzida pelo EDTA (citrato) à por isso, se temos trombocitopenia
devemos pedir para fazer esfergaço.

A
  • Artefacto
  • Grandes hemorragias
  • Viroses
  • Esplenomegalia
  • CID
  • Septicemias
  • Púrpuras trombocitopénicas
  • Mieloaplasias
  • Leucemias
62
Q

Trombocitose > 400.000 / μL

A
  • Síndromes Mieloproliferativas
  • Pós-Hemorragia
  • Doenças Inflamatórias Crónicas
  • Pós-Esplenectomia
  • Anemia Ferripriva (anemia de estados inflamatórios te´ra relação com trombocitose)
63
Q

Esfregaço de sangue periférico

IMPORTANTE EM TODAS AS ALTERAÇÕES DE LINHAS CELULARES!

A

Anemias hemolíticas: (avaliar marcadores de hemólise)

64
Q

Anemia hiperproliferativa, com reticulocitose

O esfregaço pode ser suficiente para o diagnóstico:

A

Eliptocitose

Esferocitose: esferocitose hereditária ou anemia hemolítica autoimune

65
Q
HEMATOSCOPIA do esfergaço
ALTERAÇÕES MORFOLÓGICAS
• Anisocitose
• Microcitose
• Macrocitose
• Poiquilocitose
• Esferocitose
• Eliptocitose
• Acantocitose
• Hemácias em alvo à típico talassemia
• Hemácias falciformes, drepanócitos
• Hipocromia
• Policromatofilia
A
INCLUSÕES
• Eritroblastos
• Reticulócitos
• Howell-Jolly, DNA (imaturos)
• Pontilhado basófilo, RNA
• Heinz bodies, Hb
• Parasitas
66
Q
1º de quem é?
• Sexo?
• Idade?
• Que clínica motivou o pedido do
hemograma?
• O que sabemos do doente?
• Temos histórico?
2º Que alterações temos?
• Uma única linhagem? Ou várias linhagens?
• O que está alterado?
• Esperávamos encontrar aquela alteração?
A

ver esquemas de anemias no caderno preto
ver indicação para realização de melodrama e biópsia óssea
2 – Interpretação de um hemograma, indicação para realização de medulograma e biópsia óssea
3- Anemias congénitas e adquiridas – orientação no diagnóstico e tratamento- ver ppt com esquema