Análises toxicológicas de matrizes biológicas Flashcards

1
Q

Aspectos interferentes pré - analíticos

A
  • Compreendem coleta, acondicionamento, identificação, transporte, armazenamento, etc
  • A falta de cuidado nessa etapas pode prejudicar a prova;
  • Necessário rigor na cadeia de custódia;
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2
Q

Não deve ser usado formol para conservar amostras. Quando for possível usar conservante, será usado o fluoreto de sódio 2%

V ou F

A

vERDADEIRO.

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3
Q

COLETA DE AMOSTRA DE SANGUE

A

VIVO:
- coleta por venopunção
- Frasco com Fluoreto de sódio 2%
- P/ alcoolemia: não usar álcool para fazer assepsia local

MORTO:
- coletar das câmaras cardíacas ou veias femorais;
- Não fazer punção às cegas, através da parede torácica; (tem que abrir o tórax)
- Informar o ponto de coleta
- Frasco com fluoreto de sódio 2%
- Em caso de amostra cardíaca ou femoral inviável, coletar do baço.

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4
Q

COLETA DE AMOSTRA DE URINA

A

VIVO:
- coleta feita pelo periciando;
- a coleta, se possível, deve ser assistida. (Evitar adulteração);
- Se detectar aspecto estranho na amostra: registrar.

MORTO:
- punção e aspiração da bexiga;
- Na ausência da urina na bexiga, coletar o lavado interno com água ou soro; (legista abre a bexiga, lava ela e coleta esse produto)
- Informar na requisição

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5
Q

COLETA DE FRAGMENTO DO FÍGADO

A
  • coleta no lobo hepático direito
  • coletar áreas menos putrefeitas
  • em putrefeitos, coletar lobo direito e esquerdo
  • coletar 50g
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5
Q

COLETA DE CONTEÚDO GÁSTRICO

A
  • material heterogêneo
  • coletar o conteúdo na totalidade
  • coletar o estômago todo;
  • amarrar as extremidades; (evitar perdas)
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6
Q

COLETA DO HUMOR VÍTREO

A
  • Punção com agulha desde canto do olho ao centro;
  • Coletar 2-3 mL de humor vítreo em cada olho;
  • Conversar com fluoreto de sódio 2%
  • Preencher globo ocular com solução salina;
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7
Q

COLETA DE CABELO

A
  • coletar do vértice posterior (occipital)
  • Cortar na raiz
  • Cortar de 50-200mg
  • Se careca: coletar púbis, axila ou braço.
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8
Q

Se o laboratório dispuser de técnicas eficientes de extração e análise, é permitido que se colete volumes menores;

V ou f

A

Verdadeiro

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9
Q

Nos casos de suspeita de intoxicação por metal ou etilenoglicol, opta-se por coleta de 50g de fragmento do _____________

A

rim

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10
Q

Nos casos de suspeita de intoxicação por fármacos solúveis em lipídeos, pode ser realizada coleta de 50g de fragmento do _____________

A

cérebro e tecido adiposo

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11
Q

Nos casos de suspeita de intoxicação por compostos voláteis (Ex: CO) deve-ser realizar coleta de 50g de fragmento do pulmão + coleta amostra de sangue e vedar frascos;

Verdadeiro ou Falso

A

Verdadeiro

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12
Q

-> Refrigerado em geladeira a 4 graus: conversa por poucos dias

-> Congelado -20 graus: conserva por longos períodos

A
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13
Q

ESTABILIDADE DOS ANALITOS NAS AMOSTRAS

  • Analitos estão sujeitos à degradação;
  • A depender da degradação é possível resultado falso negativo;
  • É importante conhecer a estabilidade das substâncias
  • É importante conhecer a estabilidade a longo prazo, em temperatura, ambiente, refrigerado, congelado e em ciclos de congelamento;

Exemplos:
1. Cianeto em sangue de coelho a - 20 C é instável e perde 31% em 56 dias; ( em sangue humano tbm será instável)
2. Cianeto em sangue de coelho em temperatura ambiente é instável e perde 22% em 1 hora;
3. Heroína e morfina em plasma humano a -20C é estável e resiste pelo menos 14 meses, resiste pelo menos 3 ciclos de congelamento
4. Barbitúricos em plasma a - 20 resistem pelo menos 20 dias e pelo menos 3 ciclos de congelamento;

A
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14
Q

Análise toxicológica sistemática (ATS)

o que significa ?

A

Consiste em um conjunto de procedimentos mínimos viáveis para abranger, em conjunto, a análise de um grande número de substâncias de interesse;

Objetivo: evitar pesquisas de infinitas substâncias em diversas amostras quando o legista não sabe qual substancia pesquisar/ não sabe a história do caso;

Realizam-se ensaios presuntivos (triagem inicial) e confirmativos;

O laboratório precisa de um direcionamento para proceder;
é necessário por parte do perito de local e do legista o máximo de informações sobre o caso;

  • essas informações e quesitos devem ser encaminhados ao laboratório juntamente com as amostras;
  • com as informações o laboratório poderá trabalhar as especificidades do caso e da amostra
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15
Q

O laboratório precisa de um direcionamento para proceder;
é necessário por parte do perito de local e do legista o máximo de informações sobre o caso;

  • essas informações e quesitos devem ser encaminhados ao laboratório juntamente com as amostras;
  • com as informações o laboratório poderá trabalhar as especificidades do caso e da amostra
A
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16
Q

A fisiologia e as análises

  • Uma vez administrada a substância pode ser encontrada nos fluidos e/ou em órgãos, antes de serem excretadas;
  • A amostra a ser analisada vai depender do caso concreto;
  • Deve- se escolher as amostras preferenciais para as análises
  • Prioriza-se amostras em que a substancia esteja mais concentrada: ex: conteúdo estomacal, urina, sangue, etc.
  • às vezes comprimidos ou cápsulas íntegras são vistas no material;
  • a presença de comprimidos orienta a busca por fármacos;
  • a urina é usada para detectar metabólitos que nela se concentram, sendo favorável por ser uma matriz de composição simples e permite uso de métodos menos complexos
  • para cadáver, depois do estômago e urina analisa- se sangue do coração ,e quando aplicável, de outros órgãos, tipo fígado;
A
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17
Q
  • o odor de alho sugere ________________
A
  • o odor de alho sugere organofosforado;
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18
Q

As últimas matrizes usadas são sangue _______ e ______________, uma vez que apresentam pequeno volume. Não são as mais indicadas; sendo reservadas para _____________;

A

As últimas matrizes usadas são sangue femoral e humor vítreo, uma vez que apresentam pequeno volume. Não são as mais indicadas; sendo reservadas para análises quantitativas;

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19
Q
  • O conteúdo gástrico é útil para intoxicações orais com medicamentos e outros;

V ou F

A

Verdadeiro

20
Q
  • realiza-se previamente a análise organoléptica; (características de um material que podem ser percebidas pelos sentidos humanos)

V ou F

A

Verdadeiro

21
Q

MÉTODOS E EQUIPAMENTOS DE ANÁLISES TOXICOLÓGICAS:

  • Existe ampla variedade de agentes tóxicos que podem ser pesquisados em uma infinidade de amostras;
  • Para isso, existem inúmeros métodos de análises. Estes métodos são executados usando-se ampla variedade de técnicas e equipamentos de análises;
  • O emprego dos métodos e o uso dos equipamentos demanda expertise nas áreas de química, farmácia, biologia, bioquímica etc;
  • Esses procedimentos são realizados por profissionais dessas áreas, nos laboratórios periciais do Brasil e do mundo.
A
22
Q

INTERPRETAÇÃO DOS EXAMES TOXICOLÓGICOS

  • Perguntas comuns nos casos de toxicologia;
  • O periciando fez uso da droga ou a ele foi administrada a substância?
  • O periciando estava sob o efeito da substância detectada?
  • A substância estava em quantidade suficiente para causar ou contribuir com o evento investigado?
A
23
Q

INFORMAÇÕES DO LAUDO TOXICOLÓGICO

  • Quais as substâncias detectadas? Resultado qualitativo.
  • Quais as concentrações nas amostras analisadas? Resultado quantitativo.
  • Para o adequado entendimento é importante conhecer processos fisiológicos e os post mortem
A
24
Q

ASPECTOS FISIOLÓGICOS DE RELEVÂNCIA TOXICOLÓGICA-

CINÉTICA DAS SUBSTÂNCIAS NO ORGANISMO:

  • Deve- se atentar para o fato que em um mesmo momento a concentração da substância em diferentes amostras será diferente;
  • É como se a análise toxicológica permitisse fotografar apenas um momento de cada vez;
  • É importante entender esses processos cinéticos para produzir e interpretar os laudos toxicológicos
A
25
Q

Em concentrações maiores, são mais intensos os efeitos no local de ação

Os locais de ação são:

A
  • neurônios do sistema respiratório ou nervoso;
  • células do músculo cardíaco
  • hemoglobina
26
Q

A concentração no sangue é o parâmetro mais usado na avaliação toxicológica;

A

Verdadeiro

27
Q

A substância só terá efeito perceptível se a concentração no sangue for suficiente;

A

Verdadeiro

28
Q

Fármacos apresentam níveis tóxicos quando a concentração for maior que a concentração terapêutica;

V ou F

A

Verdadeiro

29
Q

Conceito de tolerância

A

Necessidade de usar doses maiores para a obtenção do efeito farmacológico esperado;

30
Q

TOLERÂNCIA:

A) Tolerância farmacodinâmica ou tissular:

B) Tolerância metabólica ou disposicional:

A

A) Tolerância farmacodinâmica ou tissular:
- resposta diminuída;

B) Tolerância metabólica ou disposicional:
- chega uma menor quantidade da substância no local de ação;

31
Q

Conceito de tolerância cruzada:

A
  • uso repetido de uma droga leva à diminuição da resposta do organismo não apenas a essa droga, mas também a outras drogas com estruturas e mecanismos de ação semelhantes

Ex: usuário de drogas ilícitas, como a heroína, que desenvolve tolerância a essa substância. A heroína é um opioides, assim como a morfina, que é frequentemente usada em ambientes médicos;

Ex: heroína e morfina;
Ex: etanol e barbitúricos;
Ex: etanol e anestésicos;

32
Q

Acumulação nos tecidos:

  • O paraquat, herbicida, quaternário de amônio, acumula-se __________ e é muito tóxico.
A
  • O paraquat, herbicida, quaternário de amônio, acumula-se nos pulmões e é muito tóxico.
33
Q

Acumulação nos tecidos:

Sobre o THC:

  • é extremamente lipossolúvel, acumulando-se no tecido adiposo;
  • Cessado o uso, ocorre a liberação do tecido para o sangue;
  • Usuários ocasionais podem apresentar metabólito na urina até 5 dias;
  • Usuários crônicos podem apresentar metabólito na urina até mais de 30 dias depois de cessado o consumo.

V ou F

A

Todas verdadeiras;

34
Q

INTERFERÊNCIAS DOS ASPECTOS POST MORTEM NAS ANÁLISES TOXICOLÓGICAS:

  • A decomposição do cadáver interfere alterando os componentes químicos do corpo do cadáver;
  • A presença de micro-organismos pode acelerar a decomposição da substancia de interesse;
  • deslocamento post mortem: a substância de interesse pode se deslocar no corpo do cadáver pelos fluidos corporais.
A
35
Q

ASPECTOS POST MORTEM DE RELEVÂNCIA TOXICOLÓGICA
PUTREFAÇÃO E CONSERVAÇÃO DE CADÁVERES;

  • A aplicação de substâncias químicas no corpo para conservar o cadáver também interfere na análise toxicológica; Ex: uso de formol. (Formol é muito reativo e dilui a substância de interesse)
  • É comum a necessidade de exames toxicológicos em putrefeitos;
  • A putrefação decompõe substâncias de interesse e também introduz interferentes na matriz;
  • Ação de micro-organismos;
  • Fatores ambientais (podem até introduzir contaminantes)
  • Os analitos podem não ser detectados;
  • Podem ser detectados em quantidades menores da substância de interesse;
  • Interferentes podem fornecer resultados falso- positivos;
  • O etanol é uma dessas substâncias que podem fornecer resultados diferentes no post mortem.
  • A conservação de cadáver com formol pode alterar as análises;
  • Nesses casos recomenda-se a análise do humor vítreo; (fluído menos suscetível à decomposição)
  • Atentar para o fato do deslocamento post mortem de substâncias; (substâncias químicas podem se movimentos no corpo do cadáver devido a movimentação dos fluidos), alterando a concentração da amostra em determinada matriz;
A
36
Q

RESULTADOS QUALITATIVOS X QUANTITATIVOS

  • às vezes a simples detecção é suficiente para provar;
  • O simples resultado negativo às vezes não é suficiente;
  • As metodologias empregadas podem não ser suficientes para detectar determinada substância;
  • Falsos positivos podem ocorrer por degradação da substância;
  • A conservação da amostra pode interferir;
  • Dados quantitativos são mais confiáveis
  • A análise é mais simples nos vivos;
  • Para mortos, coleta-se amostras diversas; e analisa-se todas, de preferência, fazendo um estudo conjunto dos resultados obtidos;
A
37
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

A) SANGUE:

  • Matriz mais importante para a toxicologia;
  • A maior parte dos valores de referência referem-se ao sangue;
  • O local de coleta é importante
  • A difusão/redistribuição pode alterar os valores. Para contornar isso, dá-se- preferência da amostra da femoral;
    (Pois está mais distante da região toraco-abdominal, onde ocorre mais a movimentação dos fluidos)
  • Amostras cardíacas: detecção e identificação da substância (qualitativo)
  • Amostras femorais: quantificação;
  • Resultados semelhantes indicam que não houve difusão/ redistribuição;
  • A conservação da amostra também é importante;
A
38
Q

No que diz respeito à matriz sangue:

  • Amostras cardíacas: úteis para a quantificação.

V ou F

A

Falso.

qualitativo.

39
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

B) FÍGADO:

  • O fígado é considerado uma das melhores matrizes (Boas referencias na literatura) (só perde pro sangue)
  • É útil quando não é possível coletar sangue;
  • É útil nos casos de decomposição e carbonizados;
  • É útil para a pesquisa de antidepressivos tricíclicos e fenotiazinas;
  • É útil para pesquisar substâncias lipofílicas ou que se ligam a proteínas hepáticas;
  • Dá-se preferência ao lobo direito;
A
40
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

B) FÍGADO:

  • O fígado é considerado uma matriz biológica melhor do que o sangue.

V ou F

A

Falso.

É a segunda melhor. Só perde para o sangue;

41
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

B) FÍGADO:

  • É inútil nos casos de decomposição e carbonizados;

V ou f

A

Falso.

É muito útil nesses casos;

42
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

B) FÍGADO:

  • É útil para a pesquisa de __________________ e _______________
A

antidepressivos tricíclicos e fenotiazinas

43
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

B) FÍGADO:

  • Dá-se preferência ao lobo esquerdo.

V ou F

Qual a quantidade em gramas que se deve retirar p/ análise?

A

Falso.

Dá-se preferência ao lobo direito.
Mas em corpos em decomposição, coleta-se dos 2 lobos.

Fragmentos totalizando 50g de amostra de fígado.

44
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

C) URINA:

  • Composição simples e de fácil análise;
  • Ponto negativos:
    a) dados não são muito confiáveis se analisada isoladamente

b) Desidratação, pH da urina, taxa de metabolismo podem alterar os valores;
c) Doenças renais;
d) Devem ser interpretados em conjunto com outros resultados;
e) Pode apresentar metabólitos comuns a mais de uma substância: ex heroína, codeína e morfina vão apresentar o metabólito morfina 3- glucoronídeo (M3G);

  • 3- glucoronídeo (M3G): individuo pode apresentar valores altos na urina e valores baixos no sangue, mesmo após muito tempo do uso;
  • A não detecção na urina pode significar tempo curto desde a administração;
  • A urina é útil na detecção de depressores no “boa noite cinderela” (fármacos de MV longa)
  • Permite detectar a droga dias depois
  • Maior janela de detecção
  • Essas drogas podem não ser detectadas no sangue;
A
45
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

D) ESTÔMAGO E SEU CONTEÚDO

  • Toda substância administrada via oral poderá ser detectada no estômago; (principalmente é cadáveres, é uma excelente matriz)
  • A ausência da substância no estômago não afasta intoxicação (pode ter ocorrido vômito ou esvaziamento)
  • A quantidade encontrada, se elevada, sugere intoxicação;
A
46
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

E) HUMOR VÍTREO

  • Vantagem: Longe da cavidade toraco - abdominal;
  • matriz sem interferência de difusão post mortem
  • Protegida da colonização de micro-organismos;
  • Menos suscetível a alterações da decomposição;

Desvantagem: pequena quantidade de amostra;

A
47
Q

CONSIDERAÇÕES SOBRE AS AMOSTRAS

F) CABELO:

  • Cresce a apresentação de procedimentos de análises toxicológicas em cabelo;
  • Fornece maior janela de detecção;
  • Meses depois do uso permite detectar ex: Fentanil, morfina, heroína, cocaína, barbitúricos, anfetaminas, etc;
  • Cada 1 cm guarda em média um mês de janela;
  • Cosméticos, luz, sebo do couro cabeludo e calor podem interferir nos exames;
  • Contaminação exógena por interferentes atmosféricos pode interferir fornecendo falso - positivos
  • O cabelo deve passar por etapa de descontaminação para análise;
  • A não detecção apenas sugere o não uso. (Não determina, pois pode haver uma quantidade pequena, inferior ao limite de detecção do método empregado)
A
48
Q

CONSIDERAÇÕES FINAIS

  • A produção e interpretação de exames toxicológicos é complexa
  • Os resultados devem ser interpretados com cautela;
  • Deve-se tentar minimizar as dificuldades relacionados as etapas
  • Cuidados pré - analíticos
  • Coleta adequada e a abundante de múltiplas matrizes
  • Uso de equipamentos e metodologias seletivas e sensíveis;
  • Trata-se de exames indispensáveis em determinados casos;
  • A interpretação dos resultados deve considerar inúmeras variáveis;
A