ACESSO A VASOS E NERVOS Flashcards
CITE 3 COMPLICAÇÕES DE UMA PUNÇÃO PARA PAM.
ISQUEMIA, NECROSE E AMPUTAÇÃO.
CITE AS CONTRAINDICAÇÕES PARA PUNÇÃO.
DISTÚRBIOS SEVEROS DE COAGULAÇÃO, DEFORMIDADES NO LOCAL DA PUNÇÃO, PACIENTE COM DPOC, PACIENTE EM USO DE ANTICOAGULANTE ORAL.
COMO PREVENIR AS COMPLICAÇÕES DE UMA PUNÇÃO VENOSA CENTRAL?
SEGUIR A TÉCNICA CORRETAMENTE -> UTILIZAR COXINS EM REGIÃO CERVICAL PARA MELHOR ACESSO AOS VASOS. PRATICAR BASTANTE. APOIO DE ULTRASSOM.
EXPLIQUE O TESTE DE ALLEN.
É UM TESTE QUE DEVE SER REALIZADO PREVIAMENTE A UMA PAM PARA AVALIAR A CIRCULAÇÃO COLATERAL (SUPRIMENTO SANGUÍNEO) DA MÃO A PARTIR DAS ARTÉRIAS ULNAR E RADIAL. CONSISTE EM COMPRIMIR TANTO A ARTÉRIA ULNAR COMO A RADIAL COM A MÃO DO EXECUTOR; SEM O SUPRIMENTO SANGUÍNEO A MÃO FICARÁ PÁLIDA. APÓS, DEVE-SE SOLTAR UMA DELAS E VERIFICAR SE TODA A MÃO VAI SER PERFUNDIDA PELA ARTÉRIA DESOCLUÍDA.
EM QUAL PROCEDIMENTO VASCULAR É REALIZADO O TESTE DO REFLUXO? DESCREVA-O.
ACESSO VENOSO CENTRAL. CONSISTE NA INFUSÃO DE SORO FISIOLÓGICO EM GRANDE PRESSÃO, ABAIXO DO NÍVEL DO PACIENTE – SE O CATETER ESTIVER DENTRO DO VASO DE GRANDE CALIBRE, VAI HAVER REFLUXO DE SANGUE NO FRASCO. TESTE DO REFLUXO POSITIVO INDICA SUCESSO DO PROCEDIMENTO.
CITE 4 VANTAGENS DAS DISSECÇÕES VENOSAS EM RELAÇÃO À PUNÇÃO VENOSA CENTRAL.
MENOR RISCO DE PNEUMOTÓRAX E PERFURAÇÃO DA CARÓTIDA, PROCEDIMENTO TECNICAMENTE MAIS RÁPIDO, MENOR RISCO DE COMPLICAÇÕES, PERMITE CATETERIZAR VASOS DE MAIOR CALIBRE, PROCEDIMENTO SOB VISÃO DIRETA, POSSIBILIDADE DE CONTROLAR POSSÍVEIS SANGRAMENTOS.
NA TUA OPINIÃO, QUE MOTIVOS DETERMINAM QUE AS PUNÇÕES VENOSAS CENTRAIS POSSAM TER COMPLICAÇÕES POTENCIALMENTE GRAVES?
POSICIONAMENTO INADEQUADO DO PACIENTE, TÉCNICA INCORRETA, MATERIAL INAPROPRIADO E NEGLIGENCIAR AS CONTRAINDICAÇÕES E LIMITAÇÕES.
QUAIS ITENS DEVEM SER OBSERVADOS PARA A PREVENÇÃO DE COMPLICAÇÕES NAS PUNÇÕES VENOSAS CENTRAIS E NAS DISSECÇÕES VENOSAS?
POSICIONAMENTO ADEQUADO DO PACIENTE, TÉCNICA CORRETA, MATERIAL APROPRIADO, RESPEITAR AS CONTRAINDICAÇÕES (INFECÇÃO NA PELE, TRAQUEOSTOMIA, AGITAÇÃO PSICOMOTORA, MALFORMAÇÃO ANATÔMICA NA REGIÃO, TRAUMA COM FRATURAS DE CLAVÍCULAS, DEFORMIDADES ÓSSEAS, PATOLOGIAS CERVICAIS COM DIFICULDADE DE POSICIONAMENTO).
INDICAÇÕES DE CATETER VENOSO CENTRAL DE CURTA PERMANÊNCIA:
CIRURGIAS DE MÉDIO E GRANDE PORTE, MONITORAMENTE E CUIDADOS INTENSIVOS, RESTAURAÇÃO RÁPIDA DO VOLUME DE SANGUE, NUTRIÇÃO PARENTERAL TOTAL (POR ACESSO PERIFÉRICO TEM ALTO RISCO DE FLEBITE), FÁRMACOS E FLUIDOS, MONITORIZAÇÃO INVASIVA DE PARÂMETROS CARDÍACOS, IMPLANTE DE MARCA-PASSO, ARTERIOGRAFIA PULMONAR.
INDICAÇÕES DE CATETER VENOSO CENTRAL DE LONGA DURAÇÃO:
PACIENTES ONCOLÓGICOS, DOENÇAS CRÔNICAS, HEMODIÁLISE, NUTRIÇÃO PARENTERAL PROLONGADA/PERMANENTE.
CATETERES TUNELIZADOS:
DEVEM SER REALIZADOS NO BLOCO CIRÚRGICO SEMPRE. PACIENTES QUE NECESSITAM DE QUIMIOTERAPIA. EXEMPLO: PORT-A-CATH/CATETER TOTALMENTE IMPLANTADO.
INDICAÇÕES DE PRESSÃO ARTERIAL MÉDIA:
PACIENTES EM UTI, INSTÁVEIS, CIRURGIA DE GRANTE PORTE (TRAUMA DE GRANDES VASOS, BARIÁTRICA, CARDÍACA, TORÁCICA). PAM É UM SISTEMA COM 3 VIAS: SORO COM HEPARINA + ESFIGMOMANÔMERO + ACESSO VENOSO.
DE QUAL LADO DEVO PUNCIONAR?
SE O PACIENTE POSSUI ALGUM COMPROMETIMENTO PULMONAR PRÉVIO, ESCOLHER O LADO JÁ COMPROMETIDO. PORQUE CASO OCORRA PNEUMOTÓRAX OU HEMOTÓRAX NA TENTATIVA DE PUNÇÃO, PELO MENOS O PULMÃO SAUDÁVEL AINDA ESTARÁ PRESERVADO.
TÉCNICA PAM:
- POSICIONAMENTO DA MÃO: COXIM HIPERESTENDE O PUNHO; 2. ASSEPSIA AMPLA; 3. COLOCAÇÃO DE CAMPO; 4. ANESTESIA, COM BISEL DE 10 A 15º EM RELAÇÃO À PELE; 5. INSERÇÃO DA AGULHA ATÉ ENCONTRAR ARTÉRIA RADIAL, COM REFLUXO DE SANGUE; 6. PASSAGEM DO FIO-GUIA E REMOÇÃO DA AGULHA; 7. INSERÇÃO DO CATETER ATÉ ATINGIR A LUZ DO VASO; 8. REMOÇÃO DO FIO-GUIA; 9. CONECTAR A SERINGA COM HEPARINA DILUÍDA COM SORO AO ESFIGMOMANÔMETRO.
TÉCNICA ACESSO VENOSO CENTRAL VIA VEIA JUGULAR INTERNA
MELHORES TAXAS DE SUCESSO; PREFERE-SE DIREITA PELO TRAJETO RELITÍNEO À VEIA CAVA SUPERIOR; PUNÇÃO DE CARÓTIDA OU DE TRAQUEIA SÃO COMPLICAÇÕES POSSÍVEIS
1.POSICIONAMENTO DO PACIENTE EM POSIÇÃO DE TRENDELEMBURG;
2.ASSEPSIA AMPLA;
3.COLOCAÇÃO DE CAMPO;
4.ANESTESIA LOCAL;
5.IDENTIFICAÇÃO DO ÁPICE DO TRIÂNGULO DE SEDILLOT FORMADO PELAS DUAS CABEÇAS DO ESTERNOCLEIDOMASTOIDEO E PELA CLAVÍCULA (A VEIA JUGULAR INTERNA CORRE A PARTIR DESSE ÁPICE E ESTÁ LATERALMENTE À ARTÉRIA CARÓTIDA);
6.FAZ-SE A PUNÇÃO PRÓXIMO AO ÁPICE EM UM ÂNGULO DE 30 GRAUS, APONTANDO PARA O MAMILO IPSILATERAL.
7.RETIRADA DA SERINGA E INSERÇÃO DO FIO-GUIA, PROTEGENDO A PONTA DA AGULHA PARA EVITAR ENTRADA DE AR E CONSEQUENTE EMBOLIA AÉREA;
8.RETIRADA DA AGULHA E COLOCAÇÃO DO DILATADOR PELO FIO-GUIA (PENETRA PELE, SUBCUTÂNEO, TECIDOS MOLES E VASO);
9. RETIRADA DO DILATADOR E COLOCAÇÃO DO CATETER;
10.RETIRADA DO FIO-GUIA;
11.CONTATA-SE O RETORNO DE SANGUE E CONECTA-SE O CATETER AO EQUIPO COM SORO FISIOLÓGICO;
12.FIXAÇÃO DO CATETER COM SUTURA NA PELE;
13.SOLICITAÇÃO DA RADIOGRAFIA DE TÓRAX PARA CONFIRMAÇÃO DA POSIÇÃO DO CATETER.