5. Antagonistas Colinergicos Flashcards
Oq é um antagonista colinergico?
Sao os fármacos q se ligam aos receptores colinergicos(muscarinicos e nicotinicos) e previnem os efeitos da Ach ou outros agonistas colinergicos
Os efeitos da inervação parassimpática são interrompidos, e as ações da estimulação simpática ficam sem oposição.
Quais são os 3 grupos de fármacos antagonistas colinergicos?
1.Anticolinergicos/antimuscarinico: bloqueadores seletivos dos receptores muscarinicos
São chamados de fármacos anticolinérgicos(mas so antagonizam os receptores muscarinicos), tb pode se chamado de farmaacos antimuscarinicos ou parasimpaticolíticos.
- Bloqueador ganglionar: Um segundo grupo de fármacos, mostra preferência pelos receptores nicotínicos dos gânglios simpáticos e parassimpáticos
- Bloqueador neuromuscular: (BNMs) (principalmente antagonistas nicotínicos), interferem com a transmissão dos impulsos eferentes aos músculos esqueléticos. Esses fármacos são empregados como adjuvantes que relaxam a musculatura esquelética na anestesia
Antimuscarinicos
Denominados de fármacos anticolinergicos, bloqueiam os receptores muscarinicos, casa do inibição da funções muscarinicas
Além disso, bloqueiam os poços neurônios simpáticos excepcionais q ao colinernergivod
Como n bloqueiam os receptores nicotinicos, os fármacos antimuscarinicos tem pouca ou nenhuma aço nas junções neuromusculareS (JNM) ou nos gânglios autônomos
Atropina
(Fármaco antagonista colinergico, antimuscarinico(bloqueador muscarinicos))
Uso terapêutico:
Trat e distúrbios espasmódicos do TGI
No trat da intoxicação com organofosforados
Para suprimir as secreções respiratórias antes das cirurgias
Para tratar bradicardia:doses baixas, o efeito predominante é a diminuição da frequência cardíaca. Esse efeito resulta do bloqueio dos receptores M nos neurônios pré-juncionais (ou pré-sinápticos) inibitórios, permitindo assim aumento da liberação de ACh. Dosagens mais altas de atropina causam aumento progressi- vo na frequência cardíaca pelo bloqueio dos receptores M2 no nódulo sinoatrial.
Olho: A atropina bloqueia toda a atividade muscarínica no olho, resultando em midríase persistente (dilatação da pupila), ausência de resposta à luz e cicloplegia (incapacidade de focar a visão para perto). Em pacientes com glaucoma de ângulo fechado, a pressão intraocular pode aumentar perigosamente.
A atropina tópica exerce efeito midriático e cicloplégico, permitindo a mensuração de erros de refração sem interferência da capacidade adaptativa do olho.
Escopolamina
É usado na prevenção de cinetose, de náuseas e tb usado em emeses pós cirúrgicas
É um anticinetotico, pode bloquear a memória de curta duração. Produz sedação e em doses mais altas pode prod euforia
Tropicamida e ciclopentolato
Usados na oftalmologia, p prod midríase e cicloplegia antes da refração
Benzotropina e triexifenidila
Para trat de mal de parkinson(são antiparkinsoianos) incluindo sintomas extrapiramidais caudados por antipsicóticos
Darifenacina, fesoterodina, oxibutinina, solifenacina, tolterodina e cloreto de trospsio
Usados p trat da bexiga hiperativa.
São tipo atropina sintéticos, bloqueiam os receptores muscarinicos na bexiga, diminui a pressão intravesical. Efeito adverso inclui xerostomia, constipação e visão turva
Bloqueadores ganglionares
Atuam especificamente nos receptores nicotínicos dos gânglios autônomos parassimpático e simpático. Alguns também bloqueiam os canais iônicos dos gânglios autônomos
Esses fármacos não mostram seletividade pelos gânglios parassimpático ou simpático, não sendo eficazes como antagonistas neuromusculares.
Assim, esses fármacos bloqueiam completamente os impulsos do sistema nervoso autônomo (SNA) nos receptores nicotínicos. Com exceção da nicotina, os demais fármacos mencionados nesta categoria são antagonistas competitivos não despolarizantes.
Nicotina
Ela não tem benefícios terapêuticos e é prejudicial à saúde. Dependendo da dose, a nicotina despolariza os gânglios autônomos, resultando:
1. Primeiro em estimulação
2. Depois em paralisia de todos os gânglios
O efeito estimulante é complexo e resulta do aumento da liberação do neurotransmissor devido ao seu efeito nos gânglios simpáticos e parassimpáticos. Por exemplo, o aumento da liberação de dopamina e norepinefrina pode ser associado com prazer e com supressão de apetite.
Efeitos:
Aumento da pressão arterial e da frequência cardíaca (devido à liberação do transmissor dos terminais adrenérgicos e da suprarrenal)
Aumento de peristaltismo e secreções. Em doses mais elevadas, a pressão arterial cai devido ao bloqueio ganglionar, e a atividade na musculatura do TGI e da bexiga cessa
Bloqueadores neuromusculares
Os BNMs bloqueiam a transmissão colinérgica entre o terminal nervoso motor e o receptor nicotínico no músculo esquelético.
Eles possuem alguma similaridade química com ACh e atuam como antagonistas (tipo não despolarizante) ou como agonistas (tipo despolarizante) nos receptores da placa motora da JNM
Bloqueadores neuromusculares não despolarizantes(competitivos), quais são os mecanismos de ação?
Em doses baixas: Os fármacos não despolarizantes bloqueiam competitivamente a ACh nos receptores nicotínicos. Isto é, eles competem com a ACh pelo receptor sem estimulá-lo. Assim, esses fármacos impedem a despolarização da membrana da célula muscular e inibem a contração muscular. A ação competitiva pode ser superada pela administração de inibidores da colinesterase, como neostigmina e edrofônio, que aumentam a concentração de ACh na JNM
Em doses altas: Os bloqueadores não despolarizantes podem bloquear os canais iônicos na placa motora. Isso leva a um enfraquecimento adicional na transmissão neuromuscular, reduzindo, assim, a possibilidade de os inibidores da colinesterase reverterem a ação dos bloqueadores não despolarizantes. Com o bloqueio completo, o músculo não responde à estimulação elétrica direta
Como é a ação dos bloqueadores neuromusculares n despolarizantes (competitivos)?
Os músculos pequenos de contração rápida da face e dos olhos são mais suscetíveis e são paralisados primeiro, seguidos de dedos, pernas, músculos do pescoço e do tronco. Em seguida, são atingidos os músculos intercostais e, finalmente, o diafragma. Os músculos se recuperam na ordem inversa
Eles quase não tem efeito adverso
Quais são as interações farmacológicas dos bloqueadores neuromusculares não despolarizantes(competitivos)?
a. Inibidores da colinesterase: Fármacos como neostigmina, fisostigmina, piridostigmina e edrofônio podem superar a ação dos BNMs não despolarizantes. Contudo, com o aumento da dosagem, os inibidores da colinesterase podem causar blo- queio despolarizante devido à elevada concentração de ACh na membrana da placa motora.
B: Bloqueadores dos canais de cálcio: Esses fármacos podem aumentar o bloqueio neuromuscular dos bloqueadores competitivos.
OBS:BNMs são minimamente absorvidos quando administrados por via oral
Como são os fármacos bloqueadores neuromusculares despolarizantes(n competitivos)?
Os fármacos bloqueadores despolarizantes atuam por despolarização da membrana plasmática da fibra muscular, similarmente à ação da ACh.
Entretanto, esses fármacos são mais resistentes à degradação pela acetilcolinesterase (AChE) e, assim, despolarizam as fibras musculares de modo mais persistente