3a10. Elementos da Via Permanente Flashcards

1
Q

Quais elementos compõe a superestrutura de ferrovias?

A

Trilhos, fixações, dormentes, AMVs e cruzamentos em nível

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2
Q

Quais elementos compõe a subestrutura de ferrovias?

A

Lastro, sublastro e subleito

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3
Q

Quais são os tipos de obras de arte especiais possíveis ?

A

Pontes, túneis, bueiros e muros de contenção

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4
Q

Qual a função dos trilhos ?

A

Conduzir o trem e dar sustentação à sua passagem

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5
Q

Que propriedades mecânicas devem ter os trilhos e a que esforços devem resistir? Quais são as propriedades medidas?

A

Dureza, para resistirem a desgastes. (Medida: Hardness Brinell Number)

Elasticidade, para se deformarem sob carga e retornarem à condição original. (Medida: Tensão de escoamento, Alongamento - uma vez que ela é produto do módulo de elasticidade pela deformação linear, conhece-se a elasticidade pela tensão de escoamento)

Tenacidade, para reduzir crescimento de trincas e aumentar a resistência à fratura (Medida: tenacidade à fratura)

Resistência à flexão: resistir a carga de roda sem quebrar

Resistência à fadiga: resistir a carga de roda repetitiva sem se quebrar com o tempo

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6
Q

De que depende a vida útil dos trilhos ?

A

Da densidade anual de cargas ( quantas milhões de toneladas brutas passam por ano) e da densidade do trilho

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7
Q

Quais os comprimentos usuais dos trilhos curtos ?

A

12, 18 ou 24m

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8
Q

Como trilhos podem ser unidos ?

A

Talas de junção ou soldas

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9
Q

Por que talas de junção não podem estar apoiadas sobre dormentes?

A

Talas de junção resultam em grandes esforços adicionais e defeitos nas extremidades dos trilhos. Não devem estar apoiadas sobre dormentes, pois precisam movimentar-se sem introduzir mais esforços.

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10
Q

Para que há furos ovais nas talas de junção ?

A

Para que os parafusos possam se dilatar sem sobrecarregar os trilhos com tensões

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11
Q

Quais os tipos de soldas para junção de trilhos e suas características?

A
  • Caldeamento em estaleiro: melhor qualidade, mas dificuldade para levar até o local
  • Caldeamento no local: menos qualidade, sem necessidade de transporte
  • Solda aluminotérmica: facilidade de transporte, maior custo, pior qualidade
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12
Q

Como proceder na escolha de trilhos ?

A

Quanto maior a massa dos vagões a carregar e maior a frequência de utilização, escolhe-se trilhos de maior massa por metro linear

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13
Q

Quais as partes de um trilho e qual a função de cada uma delas?

A

As partes são boleto, alma e patim. O boleto resiste a desgastes devido ao atrito contínuo, a alma funciona como uma viga (sustentação do boleto e transferência de carga) e o patim dá estabilidade às estruturas acima de si.

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14
Q

Para que servem as fixações ?

A

Servem para garantir a bitola da via. Exercem resistência ao deslocamento longitudinal e lateral do trilho

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15
Q

Em trilhos engastados, a normal depende do comprimento da barra ?

A

Não

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16
Q

Em trilhos longos soldados, quem resiste à normal?

A

Fixações

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17
Q

Por que o rompimento por flambagem é mais perigoso que o por tração ?

A

Por que geralmente o comprimento por flambagem ocorre de dia, quando os trilhos esquentam e se dilatam. É nesse momento do dia quando passam mais trens, por isso esse tipo de rompimento é mais perigoso. Os rompimentos por tração ocorrem quando há resfriamento dos trilhos, à noite, quando passam menos trens.

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18
Q

Por que não se deve instalar um TLS com comprimento intermediário ?

A

Pois entre a faixa de comprimento de 40 e 200m não há nem folga suficiente para dilatar nem comprimento suficiente para ser ancorado.

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19
Q

O que é ancoragem?

A

É a fixação de trilhos para contrapor as variações de comprimento por aquecimento e resfriamento. É feita em trilhos longos soldados que permanecem com comprimento estável mesmo quando comprimidos ou tracionados graças ao fato de suas extremidades estarem firmemente apoiadas em suportes não-móveis

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20
Q

Como as temperaturas máximas e mínimas influenciam o comprimento de ancoragem?

A

Quanto maiores as diferenças de temperatura entre a temperatura de assentamento e as temperaturas máximas e mínimas, maiores as tensões de tração e compressão e, portanto, maiores os comprimentos de ancoragem necessários. O comprimento de ancoragem varia linearmente com a variação de temperatura.

21
Q

Como o comprimento de ancoragem seria impactado pela troca por um trilho com maior peso por metro linear (de TR-57 para TR-68)?

A

Um trilho de denominação maior terá maior área de seção e, portanto, precisará de maior comprimento de ancoragem para mesma variação de temperatura

22
Q

O que são placas de apoio?

A

São a interface de fixação entre trilhos e dormentes

23
Q

O que são mantas elásticas ou palmilhas?

A

Componentes que amortecem o contato entre trilhos e placas de apoio

24
Q

Quais as funções dos dormentes?

A

Distribuir carga no lastro, manter bitola e garantir estabilidade transversal, vertical e longitudinal da via

25
Q

De que materiais podem ser feitos?

A

Concreto, madeira, aço e polímero

26
Q

Qual a relação entre o espaçamento de dormentes e manutenção da via ?

A

Quanto menor o espaçamento entre dormentes, maior a distribuição de carga, o lastro é solicitado com menos tensões e menos manutenção e necessária

27
Q

Que fatores contribuem para o espaçamento dos dormentes ? De que maneira alteram seu valor necessário ?

A

Carga dos veículos que transitam: Quanto maior, menor deve ser o espaçamento

Velocidade dos trens: Quanto maior, menor o espaçamento

Densidade do tráfego: Quanto maior, menor o espaçamento

Qualidade da plataforma: quanto melhor, maior pode ser o espaçamento

Raio das curvas: quanto maior (menos força centrífuga nas curvas), maior o espaçamento

28
Q

Qual o espaçamento usual entre dormentes?

A

60 cm

29
Q

Quais as vantagens de dormentes de aço?

A

Fácil manuseio (leves)
Vida longa
Fácil confecção de dormentes especiais (AMV)

30
Q

Quais as desvantagens de dormentes de aço?

A
Baixa inércia (e estabilidade)
Alto custo inicial
Tráfego ruidoso
Socaria mais difícil
Vulnerável ao meio ambiente (corrosão)
31
Q

Quais as vantagens de dormentes de madeira?

A

Fácil manuseio (leve)
Baixo custo inicial
Resistência e elasticidade

32
Q

Quais as desvantagens de dormentes de madeira?

A

Baixa vida útil (maior custo de manutenção)
Menor inércia (e estabilidade) que concreto
Vulnerável ao ataque de fungos

33
Q

Quais as vantagens de dormentes de concreto?

A

Grande estabilidade (inércia)
Longa vida útil
Boa manutenção da bitola

34
Q

Quais as desvantagens de dormentes de concreto?

A

Dificuldade de manuseio (muito pesados)

Elevado investimento inicial

35
Q

Quais as funções do lastro

A

Distribuir esforços recebidos pelos dormentes

Permitir drenagem

Permitir reconstituição do nivelamento

36
Q

Qual a espessura média da camada de lastro ?

A

30 cm

37
Q

Que granulometria é utilizada ?

A

Granulometria uniforme, sem materiais finos

38
Q

Que formas de agregados são utilizadas ?

A

Face fraturadas, para melhor embricamento (encaixe entre pedras)

Face cúbica, para evitar recalque e quebra

39
Q

O que é o bombeamento de finos e que risco oferece à via ?

A

É a subida do solo fino do subleito diluído em água para as camadas de lastro e sublastro, ocupando seus vazios. Aliado à elevada solicitação de cargas, pode levar ao colapso da via.

40
Q

Como solucionar o bombeamento de finos do subleito?

A

Selecionar o subleito, Usar sublastro como filtro, estabilização do subleito com geotêxtil, estabilização do sublastro com asfalto

41
Q

Quais as funções do sublastro?

A

Atuar como filtro, separar lastro e subleito e distribuir esforços com o lastro

42
Q

Qual espessura média da camada de sublastro?

A

20cm

43
Q

Quando há necessidade de sublastro?

A

Necessidade de impedir penetração do solo na plataforma

Quando a altura de lastro é elevada (superior a 40cm)

Quando o tráfego é severo

44
Q

Qual deve ser a granulometria do sublastro para que seja usada como filtro ?

A

Intermediária entre solo e lastro

45
Q

Que soluções são alternativas ao uso de sublastro ?

A

Estabilização dos solos com cimento, cal ou asfalto

Uso de geossintéticos

46
Q

O que é o bombeamento de finos e como evitar? P1-2018/1

A

Bombeamento de finos do subleito: solo fino do subleito diluído em água pode invadir a camada de agregados e diminuir a coesão entre eles. Isso, somado a uma solicitação acima do normal pode levar ao colapso da via
Soluções: seleção do subleito, uso de sublastro como filtro, uso de geotêxtil para estabilização do solo (subleito), asfaltização do solo (subleito) para impermeabilização e evitar o fenômeno

47
Q

Quando é necessária a existência de sublastro na via?

A

Principalmente, quando houver risco de o solo, por ser muito fino, penetrar no sublastro (uso como filtro) ou quando a camada de lastro é muito espessa (maior que 40cm) e, portanto, precisa de uma camada inferior de sublastro pra ser separada do solo do subleito

48
Q

O que é a plataforma ?

A

Camada final de terraplanagem ou obra de arte especial

49
Q

Como deve ser feita a terraplanagem em aterros?

A

Com maior compactação em virtude de ser uma área de concentração de tensões