3.4 - O Iluminismo e a política no séc. XIX Flashcards
(Adaptado - UNICAMP - 2012) “O homem nasce livre, e por toda a parte
encontra-se a ferros. O que se crê senhor dos demais não deixa de ser mais
escravo do que eles. […] A ordem social, porém, é um direito sagrado que
serve de base a todos os outros. […] Haverá sempre uma grande diferença
entre subjugar uma multidão e reger uma sociedade. Sejam homens
isolados, quantos possam ser submetidos sucessivamente a um só, e não
verei nisso senão um senhor e escravos, de modo algum considerando-os
um povo e seu chefe. Trata-se, caso se queira, de uma agregação, mas
não de uma associação; nela não existe bem público, nem corpo político”.
(ROUSSEAU, Jean-Jacques. Do contrato social. [1762]. São Paulo: Abril,
1973. p. 28, 36).
No trecho apresentado, o autor:
a) Argumenta que um corpo político existe quando os homens se
encontram associados em estado de igualdade política.
b) Reconhece os direitos sagrados como base para os direitos políticos e
sociais.
c) Defende a necessidade de os homens se unirem em agregações, em
busca de seus direitos políticos.
d) Denuncia a prática da escravidão nas Américas, que obrigava multidões
de homens a se submeterem a um único senhor.
e) Apresenta a ordem social como uma dádiva divina, uma vez que se
configura como um direito sagrado para todos os homens.
a) Argumenta que um corpo político existe quando os homens se
encontram associados em estado de igualdade política.
. (Enem PPL 2012) “O homem natural é tudo para si mesmo; é a unidade
numérica, o inteiro absoluto, que só se relaciona consigo mesmo ou com
seu semelhante. O homem civil é apenas uma unidade fracionária que se
liga ao denominador, e cujo valor está em sua relação com o todo, que
é o corpo social. As boas instituições sociais são as que melhor sabem
desnaturar o homem, retirar-lhe sua existência absoluta para dar-lhe
uma relativa, e transferir o eu para a unidade comum, de sorte que cada
particular não se julgue mais como tal, e sim como uma parte da unidade,
e só seja percebido no todo”. (ROUSSEAU, J. J. Emílio ou da educação. São
Paulo: Martins Fontes, 1999).
A visão de Rousseau em relação à natureza humana, conforme expressa o
texto, diz que:
a) O homem civil é formado a partir do desvio de sua própria natureza.
b) As instituições sociais formam o homem de acordo com a sua essência
natural.
c) O homem civil é um todo no corpo social, pois as instituições sociais
dependem dele.
d) O homem é forçado a sair da natureza para se tornar absoluto.
e) As instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é
um ser político.
e) As instituições sociais expressam a natureza humana, pois o homem é
um ser político.
(UFSM 2013) Sem leis e sem Estado, você poderia fazer o que quisesse.
Os outros também poderiam fazer com você o que quisessem. Esse é o
“estado de natureza” descrito por Thomas Hobbes, que, vivendo durante as
guerras civis britânicas (1640-60), aprendeu em primeira mão como esse
cenário poderia ser assustador. Sem uma autoridade soberana não pode
haver nenhuma segurança, nenhuma paz. (Fonte: LAW, Stephen. Guia
Ilustrado Zahar: filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 2008).
Considere as afirmações:
I. A argumentação hobbesiana em favor de uma autoridade soberana,
instituída por um pacto, representa inequivocamente a defesa de um
regime político monarquista.
II. Dois dos grandes teóricos sobre o estado de natureza”, Hobbes e
Rousseau, partilham a convicção de que o afeto predominante nesse
“estado” é o medo.
III. Um traço comum da filosofia política moderna é a idealização de um
pacto que estabeleceria a passagem do estado de natureza para o estado
de sociedade.
Está(ão) correta(s):
a) Apenas I.
b) Apenas II.
c) Apenas III.
d) Apenas I e II.
e) Apenas II e III.
c) Apenas III.