3 - Orbitopatias Inflamatórias Flashcards
Doença de Graves, Tolosa-Hunt, Granulomatose de Wegener, Pseudotumor Orbitário e Celulites
Qual a principal causa de proptose?
Doença de Graves
Pode ser unilateral, bilateral ou assimétrica
V ou F
5% dos pacientes com doença de Graves terão orbitopatia distireoideana
Falso
50% dos pacientes.
Qual a principal causa de retração palpebral?
Orbitopatia distireoideana
Em que população a orbitopatia distireoideana é mais comum?
Mulheres jovens
Em que população a orbitopatia distireoideana é mais grave?
Homens idosos
Qual o maior fator de risco de orbitopatia distireoideana?
Tabagismo
7x mais risco
V ou F
O tratamento com iodoterapia tende a regredir a orbitopatia distireoideana
Falso
Tende a piorar pela inflamação.
V ou F
O curso clínico da orbitopatia distireoideana não tem relação com o controle da doença de base
Verdadeiro
Qual o mecanismo fisiopatogênico da orbitopatia distireoideana?
Criação de autoanticorpos contra tecidos diversos na órbita.
Os fibroblastos afetados aumentam a produção de glicosaminoglicanos, há entrada de água no tecido e de infiltrado inflamatório, levando ao aumento do volume orbitário.
Músculos, gordura, glândula lacrimal
Qual o principal alvo dos autoanticorpos na orbitopatia distireoideana?
Fibroblastos
Quais os subtipos de orbitopatia distireoideana?
Tipo 1 - Mulheres jovens, neoadipogênese
Tipo 2 - Homens idosos, acometimento muscular
O tipo 1 tem melhor prognóstico
2/3 dos pacientes têm o tipo 1
V ou F
O acometimento muscular na orbitopatia distireoideana tipo 2 é homogêneo em todo o músculo.
Falso
O tendão é poupado.
Isso é importante para diferenciar do pseudotumor orbitário.
Qual a tétrade da doença ocular tireoidiana?
- Retração palpebral
- Proptose
- Miopatia Restritiva
- Neuropatia Óptica
Quais as características epitemiológicas da Ceratoconjuntivite Limbar Superior?
- Ocorre em 3% dos pacientes com doença ocular tireoideana
- Acomete mais mulheres jovens
- Associada a Lentes de Contato
Qual o quadro clínico da Ceratoconjuntivite Limbar Superior?
- Ceratoconjuntivite limbar superior
- Conjuntivocálase
- Reação papilar
- Ceratite filamentar*
* Não é comum nos casos associados a LC
Há uma teoria de que a ação mecânica da conjuntivocálase gera a ceratite limbar.
Qual o melhor corante para ver a Ceratoconjuntivite Limbar Superior?
Rosa Bengala
V ou F
50% dos pacientes com ceratoconjuntivite límbica superior têm alterações da tireoide.
Verdadeiro
V ou F
A ceratite filamentar é comum nos casos de ceratoconjuntivite límbica superior associados ao uso de LC
Falso
Qual a causa da retração palpebral na orbitopatia distireoideana?
Hiperfunção do Músculo de Muller
Qual o achado mais comum na orbitopatia distireoideana?
Retração palpebral
90% dos casos
Quais os sinais propedêuticos associados à orbitopatia distireoideana?
- Sinal de Kocher: Olhar assustado
- Sinal de Dalrymple: Retração palpebral
- Scleral Show: Exposição da esclera superior e inferior
- Sinal de von Graefe: lid lag ao olhar para baixo
Qual a frequência de proptose na orbitopatia distireoideana?
60% dos pacientes terão, e em 80% dos casos será estável.
Quais os critérios diagnósticos de proptose?
Exoftalmia > 23 mm
OU
Assimetria > 2 mm entre olhos
Quais as características dos 3 exoftalmômetros?
- Hertel: Padrão ouro, realiza medida bilateral no rebordo lateral e é mais caro e difícil de fazer em crianças
- Luedde: Menos reprodutível, medida unilateral no rebordo lateral e útil em crianças
- Naugle: Semelhante ao Hertel, mas com apoio na fronte e maxila (bom para pós-trauma ou pós-cirurgia)
Qual a frequência da miopatia restritiva na orbitopatia distireoideana?
50% dos casos
Qual a fisiopatologia da miopatia restritiva na orbitopatia distireoideana?
Inflamação –> Fibrose –> Restrição
Quais os músculos mais afetados na miopatia restritiva distireoideana?
Inf. > Medial > Sup. > Lat.
O que é o sinal de Braley?
Aumento da PIO ao olhar na posição contrária à miopatia restritiva
Qual a frequência da neuropatia óptica na orbitopatia distireoideana?
5%
Qual a fisiopatologia da neuropatia óptica distireoidiana?
Compressão no ápice orbitário
Quais os sinais clínicos de uma neuropatia óptica distireoideana?
- BAV
- DPAR
- Discromatopsia
Quais os critérios diagnósticos para orbitopatia distireoideana?
2 dos 3:
- Clínico-laboratorial: Doença sistêmica (Graves ou Hashimoto), Anti-Trab, TPO ou TG, hormônios
- Ocular: Doença ocular distireoideana
- Imagem: TC, RNM ou USG
Quais as condutas gerais para a oculopatia distireoidiana?
- Parar tabagismo
- Evitar iodo radioativo
- Controlar doença sistêmico
- Controlar dieta (mais selênio)
- Lubrificantes
- AINEs tópicos
- Reduzir sal
- Elevar cabeceira