3. América Portuguesa no século XVIII/Transmigração da Corte Portuguesa Flashcards

1
Q

As descobertas de ouro, na região das Minas Gerais, derivaram de crise econômica que marcou os reinados de dom Pedro II e de dom João V. No sentido de reverter as dificuldades econômicas, a Coroa lançou mão de políticas exploratórias, em muito secundadas pela ação privada dos bandeirantes.

A

Correto.
O final do Seiscentos e a primeira metade do Setecentos foram caracterizados por descobertas de ouro na América portuguesa. Há, de fato, ação bandeirante em consonância com as investidas da coroa dessa época para encontrar ouro, com vistas a reverter dificuldades econômicas.

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2
Q

O incentivo dado pela Coroa às expedições bandeirantes, notadamente, à de Fernão Dias Paes Leme, redundou em ausência pública no projeto aurífero, pelo menos entre 1680 e 1700. A iniciativa privada conseguiu tolher, nesse então, as medidas de controle fiscal adotadas pela Coroa portuguesa.

A

Errado.

Nunca houve ausência pública no projeto aurífero: a coroa rapidamente marca sua presença fiscalista.

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3
Q

Antes de vir ao conhecimento de Lisboa, os paulistas já estavam cientes da presença de ouro nos sertões brasileiros. Preferiram manter as descobertas em sigilo até que, como fica evidenciado na Guerra dos Emboabas (1707-1709), a intrusão de elites não paulistas na região aurífera forçou os bandeirantes paulistas a pedir intervenção real.

A

Correto.

Os conflitos entre colonos e entre colonos e colonizadores estão na base das descobertas auríferas.

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4
Q

Grande parte das negociações entre a Coroa e os paulistas, no que concerne à exploração e à exportação de ouro brasileiro, dava-se por intermédio da concessão de mercês. Na historiografia, João Fragoso advoga a existência de uma economia da dádiva no final do Seiscentos.

A

Correto.
O trabalho “Ensaio sobre a dádiva”, do antropólogo Marcel Mauss, será utilizado por João Fragoso para compreender a lógica da sociedade da América Portuguesa.
OBS: Ângela de Castro Gomes utilizará o mesmo instrumental teórico para analisar o então chamado “trabalhismo varguista”.

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5
Q

“A dicotomia elite e povo, em algumas formulações traduzida como conflito de classes, tão decisiva e marcante na abordagem marxista e nas lutas que caracterizaram a sociedade contemporânea a partir da segunda metade do século XIX, não seria a marca inequívoca das sedições do tardio Antigo Regime. É exemplar, nesse sentido, o caso da Inconfidência de Minas Gerais, que, além das elites, invariavelmente contava com algum nível de envolvimento de pessoas de baixa extração social.”

A

Correto. João Pinto Furtado, Inconfidências e conjurações no Brasil: notas para um debate historiográfico em torno dos movimentos do último quartel do século XVIII. IN: FRAGOSO e GOUVÊA (orgs.), O Brasil Colonial, 2014 (com adaptações).

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6
Q

Embora tenha contado com participação popular, a Inconfidência Mineira foi movimento rebelde liderado por elites letradas. Pautou-se pela defesa de ideias republicanos e federalistas: haveria um novo Estado, cuja sede seria em Ouro Preto, que açambarcaria, para além da capitania de Minas Gerais, parte das capitanias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Em notória diferença com o modelo administrativo português, previu-se igual repartição do fisco extraído das minas entre as Câmaras Municipais que aderissem ao motim.

A

Errado. A ideia de República era para a contestação do Antigo Regime, e não a República moderna, de igualdade formal; não havia menções federalistas. O projeto era a emancipação de Minas Gerais, parte das capitanias do Rio de Janeiro e de São Paulo. Auferiam que o fisco deveria ficar em Minas Gerais.

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7
Q

Inédito na capitania de Minas Gerais do século XVIII, o movimento sedicioso de 1789 mobilizou o ideário republicano oriundo da libertação das Treze Colônias da América. Previa-se a constituição de um república democrática, que contaria com ampla participação popular. Nesse sentido, a Inconfidência foi precursora do movimento jacobino francês, que advogou a adoção do sufrágio universal na França revolucionária.

A

Errado. A Inconfidência Mineira não foi um movimento inédito nas capitanias de Minas Gerais (Revolta de Vila Rica de 1720); 1730 - Dez sedições em menos de 10 anos.

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8
Q

Os insurretos mineiros de 1789 primeiro levantaram-se contra a imposição tarifaria da derrama, que era administrada pela Coroa portuguesa. Em seguida, o movimento tomou contornos emancipacionistas no sentido político. A Inconfidência, no entanto, silenciou sobre possível libertação dos cativos, o que ratifica a força de liderança da elite intelectual mineira, que, não por acaso, era consubstanciada, em parte, por proprietários de escravos.

A

Correto.

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9
Q

Os inconfidentes mineiros, à imagem de Joaquim José da Silva Xavier, o Tiradentes, foram exterminados. A política imperial portuguesa, caracterizada pelo recrudescimento absolutista de Maria I, extinguiu o movimento revolucionário e reforçou a tributação sobre a capitania de Minas Gerais, criando o imposto capitação

A

Errado. O imposto de capitação já existia desde o começo do século XVIII. Somado a isso, nem todos os inconfidentes foram exterminados, pelo contrário, a maioria deles voltaram a encabeçar a administração portuguesa na colônia. Nas rebeliões de caráter mais popular, as repressões eram mais intensas, enquanto as rebeliões elitistas eram reprimidas mais brandamente.

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