1. Doenças do TGI Superior Flashcards

1
Q

Quais as caracterísricas da atresia de esôfago?

A
  • Má formação esofágica.
  • Geralmente associada com fístula traqueal.
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2
Q

Qual a classificação de Gross na atresia de esôfago?

A
  • Tipo A: sem fístula distal ou proximal.
  • Tipo B: fístula proximal.
  • Tipo C (principal): fístula distal.
  • Tipo D: fístula proximal e distal.
  • Tipo E: fístula sem atresia.
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3
Q

Quais as outras má-formações associadas a atresia de esôfago?

A

VACTERL

  • Vertebral.
  • Anorretal
  • Cardíaca
  • TraqueoEsofágica.
  • Renal.
  • Limbs (membros).

Obs.: a malformação mais comum é a cardíaca, seguida da vertebral.

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4
Q

Qual o quadro clínico da atresia de esôfago?

A
  • Salivação aerada abundante.
  • Cinose e regurgitação as mamadas.
  • Impossibilidade de passar sonda nasogástrica.
  • Abdome escavado (se tipos A e B) ou distendido (se tipos C, D e E).

Obs.: ocorrem alterações desde o período intrauterino (polidrâminio, estômago pequeno e dilatação do coto superior do esôfago).

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5
Q

Quais os achados radiográficos da atresia de esôfago?

A
  • Interrupção em fundo cego do esôfago.
  • Ausência de bulha gástrica (se tipos A e B).

Obs.: todo paciente com atresia de esôfago deve ser investigado para as outras má-formações (ex.: ecocardiograma, USG de rins e vias urinárias, etc).

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6
Q

Qual a conduta na atresia de esôfago?

A
  • SNG sob aspiração.
  • Considerar intubação orotraqueal.
  • Cirurgia (anastomose dos cotos e sutura da fístula).
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7
Q

Quais características do long gap da atresia de esôfago?

A
  • Distância > 3 corpos vertebrais entre os cotos esofágicos.
  • Mais comum nos tipos A e B.
  • Impossibilita a anastomose primária do esôfago.
  • Tratar com alongamento esofágico ou substituição esofágica com cólon ou estômago.
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8
Q

Quais as principais complicações do tratamento da atresia de esôfago?

A
  • Deiscência: saliva do dreno, pneumotórax e mediastinite (toracotomia).
  • Fístula de anastomose: saliva no dreno (expectante).
  • Re-fístula: pneumonias de repetição e engasgos no pós-operatório tardio (correção cirúrgica).

Obs.: os principais fatores prognósticos são baixo peso e presença de má-formação cardíaca associada.

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9
Q

Quais as características da estenose hipertrófica de piloro?

A
  • Hipertrofia da camada muscular do piloro, levando a obstrução.
  • Mais comum em meninos (4:1).
  • Ocorre após 2 a 10 semanas de vida (e não logo após o nascimento).
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10
Q

Qual o quadro clínico da estenose hipertrófica de piloro?

A
  • Vômitos NÃO biliosos.
  • Oliva pilórica palpável (patognomônico).
  • Ondas peristálticas visíveis (de Kussmaul).
  • Desidratação.
  • Alcalose metabólica hipoclorêmica e hipocalemia com acidúria paradoxal (compensação renal da aldosterona).
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11
Q

Como é o diagnóstico da estenose hipertrófica de piloro?

A
  • Clínico (se oliva pilórica palpável).
  • USG (aumento da camada muscular do piloro > 3mm).
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12
Q

Qual a conduta na estenose hipertrófica de piloro?

A
  • Hidratar a criança.
  • Corrigir distúrbios hidroeletrolíticos.
  • Piloromiotomia de Fredet-Ramstedt.
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13
Q

Quais as características da atresia de duodeno?

A
  • É o tipo mais comum de atresia.
  • 50% dos casos relacionados com a síndrome de Down.
  • Pode estar associada a pâncreas anular.
  • Presença de polidramnio no período gestacional.
  • Causa vômitos BILIOSOS e ausência de distensão abdominal.
  • Radiografia com sinal da dupla bolha.
  • Tratar com duodeno-duodeno anastomose em diamante.
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14
Q

Quais as características da atresia jejuno-ileal?

A
  • Formação incompleta do intestino delgado devido a oclusão vascular.
  • Pode apresentar múltiplos pontos de malformação.
  • Clínica de obstrução intestinal.
  • Radiografia com múltiplas bolhas.
  • Tratamento cirúrgico.

Obs.: devido as múltiplas ressecções, pode evoluir com síndrome do intestino curto.

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15
Q

Quais as características da má rotação intestinal?

A
  • Deficiência da rotação do intestino médio no período embrionário.
  • Varia da não rotação (melhor prognóstico) até rotações incompletas (pior prognóstico), causando posições anômalas do ceco e do ângulo de Treitz.
  • Pode evoluir com volvo e rotação da artéria mesentérica superior.
  • A maioria dos casos é assintomática, mas pode causar vômitos BILIOSOS, distensão abdominal e sangue nas fezes.
  • Radiografia com padrão obstrutivo e com sinal de saca-rolhas.
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16
Q

Qual a conduta na má rotação intestinal?

A

CIRURGIA DE LADD

  • Lise de bandas fibróticas.
  • Transformar a rotação incompleta em uma não rotação (delgado para direita e colon para a esquerda).
  • Apendicectomia tática (o ceco fica na FIE, podendo causar confusão diagnóstica e atraso no tratamento em casos de apendicite aguda).
17
Q

Quais as características da enterocolite necrotizante?

A
  • Doença inflamatória intestinal acarretando insulto isquêmico e translocação bacteriana.
  • Relacionada a prematuridade e baixo peso ao nascer.
  • Principal emergência cirúrgica no período neonatal.
18
Q

Qual o quadro clínico da enterocolite necrotizante?

A
  • Apneia.
  • Distensão abdominal.
  • Aumento do resíduo gástrico.
  • Hematoquezia.
  • Celulite de parede abdominal.
19
Q

Quais os achados radiográficos da enterocolite necrotizante?

A
  • Pneumatose intestinal (patognomônico no período neonatal).
  • Distensão de alças.
  • Líquido livre.
  • Pneumoperitôneo.
20
Q

Qual a conduta na enterocolite necrotizante?

A
  • Jejum.
  • Antibioticoterapia por 14 dias.
  • Reposição hidroeletrolítica.
  • Radiografias seriadas.
  • Cirurgia (se pneumoperitôneo ou piora clínica).

Obs.: em casos de instabilidade hemodinâmica ou quadros muito graves, realizar drenagem peritoneal a beira leito até a estabilização clínica e posterior cirurgia.

21
Q

Quais as características da gastrosquise?

A
  • Evisceração por defeito paraumbilical à direita, com alças NÃO REVESTIDAS pelo cordão.
  • Relacionada a idade materna precoce e ao uso de drogas durante a gestação.
  • Sem associação com outras anonalias cromossômicas.
  • Pode estar associada a atresia intestinal.
  • Cirurgia de URGÊNCIA (logo após o nascimento).

Obs.: a principal complicação pós-operatória é íleo adinâmico prolongado devido a intensa serosite.

22
Q

Quais as características da onfalocele.

A
  • Evisceração por defeito umbilical com as alças ou órgãos ENVOLVIDAS pelo cordão umbilical.
  • Relacionada a idade materna avançada.
  • Mais da metade dos casos associada a outras má-formações (ex.: Beckwith-Wiedemann).
  • Apresenta maior mortalidade do que a gastrosquise (defeitos maiores e mais hipoplasia pulmonar).
  • Cirurgia ELETIVA (urgência se ruptura do saco).

Obs.: defeitos < 4cm são denominados hérnia de cordão umbilical.