VULVOVAGINITES E VAGINOSES Flashcards
DEFINIÇÃO
O que é vulvovaginite?
Vulvovaginites: processo inflamatório do trato genital inferior (vulva, paredes vaginais e ectocérvice - epitélio escamoso estratificado do colo uterino) com ↑ de polimorfonucleares
- Colpite: não envolve a vulva
DEFINIÇÃO
O que é vaginose?
Vaginose: ↑ bacteriano sem resposta inflamatória vaginal
DEFINIÇÃO
O que é vulvodínea idiopática?
Vulvodínea idiopática: afecção vulvar com ↑ da sensibilidade vestibular, prurido e queimação intensos → dispareunia intensa
DEFINIÇÃO
DEFINIÇÃO
CONTEÚDO VAGINAL NORMAL
Qual é o valor do pH vaginal e como é feita a sua manutenção?
pH vaginal: 3,8 e 4,2, vital para a estabilização do ecossistema vaginal
- Lactobacillus acidophilus (90% das bacterias da flora) produzem ácido lático e outros ácidos orgânicos → mantém pH vaginal ácido
CONTEÚDO VAGINAL NORMAL
Quais são as 3 características do conteúdo vaginal normal, quanto a consistência, a cor e a localização?
Caracteriticas do conteúdo vaginal normal
- Consistência: flocular
- Cor: transparente ou branca
- Localização: geralmente fundo da vagina (fórnice posterior)
CONTEÚDO VAGINAL NORMAL
CONTEÚDO VAGINAL NORMAL
CONTEÚDO VAGINAL NORMAL
FLORA VAGINAL NORMAL
Qual é a composição da flora vaginal normal, ou seja qual é o microorganismo predominante, quais são as bactérias aeróbios Gram + e -, anaeróbios facultativos e obrigatórios e fungo?
Composição da flora vaginal normal
- Aeróbios Gram +
- Lactobacillus acidophilus: 90% das bactérias
- Staphylococcus epidermidis
- Streptococcus agalactiae: ocasionalmente
- Aeróbios Gram -
- Escherichia coli
- Anaeróbios facultativos (< 1% das bactérias)
- Gardnerella vaginalis
- Enterococcus
- Anaeróbios estritos ou obrigatórios (< 1% das bactérias)
- Prevotella spp.
- Bacteroides spp.
- Peptostreptococcus spp.
- Ureaplasma urealyticum
- Mycoplasma hominis
- Fungos
- Candida spp. (30% das mulheres): fungo Gram +, saprófita do TGI e genital
FLORA VAGINAL NORMAL
Quais são as 3 ações do peróxido de hidrogênio produzido pelos lactobacillus produtores de peroxidase como o lactobacillus acidophilus que colaboram para a manutenção da flora vaginal normal? E o que acontece quando há um desequilíbrio na flora vaginal e esses lactobacillus produtores de peroxidase são substituídos por lactobacillus não produtores de peroxidase?
Ações do peróxido de hidrogênio produzido pelos lactobacillus acidophillus
- Suprimem crescimento dos anaeróbios: é tóxico para anaeróbios
- ↓ Aderência de patógenos às células epiteliais vaginais
- ↑[O2] → ↓ [bactérias anaeróbias] como Gardnerella vaginalis
Alterações devido a desequilíbrio da flora vaginal com substituição dos lactobacillus produtores de peroxidase por lactobacillus não produtores
- ↑ pH → facilita crescimento de patógenos
- ↑ Aderência de patógenos às células epiteliais vaginais
- ↓ [O2] → ↑ [bactérias anaeróbias] como Gardnerella vaginalis anaeróbias.
- Trichomonas vaginalis também ↓ [O2] → cria ambiente + propício para si
FLORA VAGINAL NORMAL
FLORA VAGINAL NORMAL
FLORA VAGINAL NORMAL
MECANISMO DE DEFESA
Quais são os 3 mecanismos de defesa da vulva contra agressões externas?
Mecanismos de defesa da vulva
- Tegumento
- Pelos abundantes
- Coaptação dos pequenos lábios
MECANISMO DE DEFESA
Quais são os 7 mecanismos de defesa da vagina contra agressões externas?
Mecanismos de defesa da vagina
- Acidez: pH 4 a 4,5
- Mucosa vaginal: 1ª barreira
- Lâmina basal da vagina
- Células de Langerhans: apresentadoras de antígenos para os TCD4
- Macrófagos, linfócitos, plasmócitos, eosinófilos e mastócitos
- Lactobacillus
- Ácidos orgânicos
- Peróxido de hidrogênio
- Biossurfactantes
- Bacteriocinas
- Compete com patógenos por nutrientes e receptores
- Integridade do assoalho pélvico
- Justaposicao, expessura e pregueamento das paredes vaginais
- Alterações cíclicas
MECANISMO DE DEFESA
Quais são os 3 mecanismos de defesa do colo uterino contra agressões externas?
Mecanismos de defesa da colo uterino
- Muco endocervical
- Forma uma trama → dificulta ascensão de patógenos para o trato genital superior
- Substâncias bactericidas: lisosinas, lactoferrinas…
- Ação bactericida
- Integridade anatômica
MECANISMO DE DEFESA
Como funciona o mecanismo de defesa relacionado ao estrogênio em mulheres menacnes e gestantes? E como é essa relação em mulheres pré-puberes e pós-menopausa?
Mecanismo de defesa relacionado ao estrogênio
- Menacne (operante: fase reprodutiva) e gravidez → normoestrogenismo (menacne) e hiperestrogenismo (gravidez) → estrogênio promove maturação e diferenciação do epitélio vaginal em células superficiais maduras ricas em glicogênio (epitélio vaginal trófico) → lactobacillus metaboliza glicogênio em ácido láctico → pH + ácido (4 a 4,5) → favorece ↑ da flora proterora
- Pré-púberes e pós-menopausa (inoperante) → hipoestrogenismo → epitélio vaginal delgado/trófico com células pobres em estrogênio → glicogênio não é metabolizado em ácido láctico pelos lactobacillus → pH vaginal + básico (5 e 7) → favorece ↑ de patógenos
MECANISMO DE DEFESA
MECANISMO DE DEFESA
FATORES PREDISPONENTES
Quais são os fatores predisponentes para vulvovavinites, incluindo formas de higienização e adereços vaginais, vida sexual, métodos contraceptivos, hormônios, mecânicao/psicológico, doença e tratamentos?
Fatores predisponentes para vilvovaginites
- Higienizacao e adereços vaginais
- Duchas vaginais: alteram pH vaginal, suprimem crescimento de bactérias endógenas de forma seletiva
- Lubrificantes vaginais
- Absorventes internos e externos: uso prolongado → reação inflamatória → distúrbio da microflora endógena
- Depilação exagerada e frequente
- Vida sexual
- Relações sexuais e prática de coito não convencionais (sexo oral e anal): altera pH vaginal e facilita introdução de micro-organismos (modificações normalmente provisórias e reversíveis
- DST
- Mudança de parceiro
- Metodos contraceptivos
- ACO
- DIU
- Hormônios
- Hiper/hipoestrogenismo
- Esteroides
- Mecanico/Psicológico
- Estresse
- Traumas
- Doença
- Diabetes
- Tratamentos: seleciona bacterias + resistentes
- Hospitalização prolongada
- Antibióticos
- Imunossupressores
FATORES PREDISPONENTES
FATORES PREDISPONENTES
FATORES PREDISPONENTES
FATORES PREDISPONENTES
QUADRO CLÍNICO GERAL
Quais são os 3 sintomas + frequentes das vulvovaginites e os 3 + associados?
Quadro clínico das vulvogavinites
- Frequentes
- ↑ Conteúdo vaginal
- Prurido
- Irritação
- Frequentes
- Outros
- Odor desagradável
- Ardência
- Desconforto
QUADRO CLÍNICO GERAL
O que é a mucorreia e quais são as 3 características ao exame especular, as 3 ao exame a fresco e o valor de pH que estabelecem o seu diagnóstico?
Mucorreia: secreção vaginal fisiológica ↑, não é tratada, é normal
- Exame especular
- Sem inflamação vaginal
- Mucosa vaginal rosa pálido
- Muco claro e límpido
- Exame a fresco
- Células sem alterações inflamatórias
- N° normal de leucócitos
- Muitos lactobacilos
- pH vaginal: normal, 4 a 4,5
QUADRO CLÍNICO GERAL
QUADRO CLÍNICO GERAL
QUADRO CLÍNICO GERAL
DIAGNÓSTICO
Como é realizada a determinação do pH vaginal e qual deve ser o cuidado com a localização da amostra?
Determinação do pH Vaginal: fitas medidoras de pH no terço médio para distal da parede lateral → cuidado para não contaminar com muco cervical que é alcalino (pH = 7,0).
DIAGNÓSTICO
Como é feito o exame a fresco e quais alterações podem ser vistas à pesquisa, de forma geral, no caso específico da candidíase, da tricomoníase, e da vaginose bacteriana?
Exame a fresco: pequena quantidade de conteúdo vaginal em lâmina + 1 gota de solução salina → cobre a preparação com lamínula para microscopia direta
- Candidíase: leveduras e/ou pseudo-hifas
- Tricomoníase: Trichomonas vaginalis móveis
- Vaginose bacteriana: clue cells
- Visualizacoes gerais
- Leucócitos
- Células parabasais
DIAGNÓSTICO
Quais são os 3 achados tipicos da vaginose bacteriana na bacterioscopia por coloração de Gram?
Bacterioscopia por coloração de Gram da vaginose bacteriana
- Clue cells
- Células epiteliais escamosas de aspecto granular pontilhado
- Bordas indefinidas cobertas por pequenos e numerosos cocobacilos
DIAGNÓSTICO
Como é feito o teste das aminas e qual é característica do teste positivo?
Teste das Aminas (Whiff Test ou Teste do “Cheiro”): um pouco do conteúdo vaginal na lâmina + 1 gota de Hidróxido de Potássio (KOH) a 10%
- Teste +: odor de pescado
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
DIAGNÓSTICO
ETIOLOGIA
Quais são as 4 causas de vulvovaginites infecciosas?
ETIOLOGIA
Quais são as 4 principais causas de vulvovaginites infecciosas?
Causas de vulvovaginites infecciosas
- Vaginose bacteriana (VB): 46%
- Candidíase Vulvovaginal: 23%
- Tricomoníase: 20%
- Vaginite Descamativa
ETIOLOGIA
Quais são as 7 principais causas de vulvovaginites não infecciosas?
Causas de vulvovaginites não infecciosas
- Vaginose citolítica
- Vaginite atrófica
- Vulvovaginites inespecíficas;
- Fatores físicos: traumas
- Químicos: lubrificantes e absorventes internos e externos
- Hormonais: hiper e hipoestrogenismo
- Orgânicos: imunodepressão
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
DEFINIÇÃO
VAGINOSE BACTERIANA
EPIDEMIOLOGIA
VAGINOSE BACTERIANA
EPIDEMIOLOGIA
VAGINOSE BACTERIANA
EPIDEMIOLOGIA
VAGINOSE BACTERIANA
EPIDEMIOLOGIA
VAGINOSE BACTERIANA
EPIDEMIOLOGIA
VAGINOSE BACTERIANA
FATORES PREDISPONENTES
VAGINOSE BACTERIANA
FATORES PREDISPONENTES
VAGINOSE BACTERIANA
FATORES PREDISPONENTES
VAGINOSE BACTERIANA
FATORES PREDISPONENTES
VAGINOSE BACTERIANA
FATORES PREDISPONENTES
VAGINOSE BACTERIANA
QUADRO CLÍNICO
Quadro clínico da vaginose bacteriana
- Assintomáticas: ~ 50%
- Odor fétido: ~ “peixe podre”
- Piora durante menstruação e coito: pH + alcalino → facilita volatização das aminas (cadaverina, putrescina e trimetilamina) produzida pelos patógenos.
- Corrimento vaginal
- Fluido
- Homogêneo
- Branco acinzentado (+ comum) ou amarelado (raro)
- Pequena quantidade
- Não aderente, e pode formar microbolhas. A presença de sintomas inflamatórios, como dispareunia, irritação vulvar e disúria, é exceção. A parede vaginal das mulheres com VB é de aparência normal e não eritematosa.
USP-SP (2020)
Menina, 1 ano e 11 meses de idade, sem comorbidades, levada a UBS hoje devido a lesões em períneo surgidas há 1 semana, conforme figura abaixo. Sem outras queixas e sem outras alterações ao exame clínico. Para o tratamento da lesão atual está indicado o uso tópico de:
A. Hidrocortisona pomada.
B. Cetoconazol creme.
C. Neomicina + bacitracina pomada.
D. Pimecrolimo creme.

1) B
Candidíase perineal
- Comum na pediatria
- Hiperemia e maceração da pele na genitália
- Pústulas satélites (características): ao redor da lesão principal
- Tratamento: antifungico topico de 1 linha
- Nistatina
- Cetoconazol
1) USP-SP (2019)
Mulher, 32 anos de idade, nuligesta, em uso de contraceptivo hormonal oral combinado, refere odor vaginal intenso, desagradável, após relação sexual vaginal. Durante exame especular é realizada medida do pH vaginal. Qual valor de pH é compatível com a principal hipótese diagnóstica?
A. 2,5.
B. 4,5.
C. 6,5.
D. 8,5.
1) B
Caso clínico
- 32 anos
- Corrimento vaginal fétido e intenso após relações sexuais
Vaginose bacteriana
- Critérios de Amsel
- Corrimento branco acinzentado, homogêneo e fino
- pH vaginal > 4,5 (4,7 a 5,7)
- Teste das aminas +
- Clue cells no exame à fresco
Banca não aceitou recurso
USP-SP (2020)
Paciente de 60 anos, menopausa há 7 anos, sem uso de terapia hormonal apresenta queixa de corrimento em pequena quantidade, acinzentado, com odor pronunciado e os seguintes achados: - pH vaginal 6.0; - teste de hidróxido de potássio positivo; - ausência de ““clue cells”” (esfregaço vaginal); presença de células basais em grande quantidade (esfregaço vaginal). Qual é o tratamento tópico vaginal mais adequado?
A. Clotrimazol.
B. Metronidazol.
C. Gestrinona.
D. Estrogênio.
1) D
Caso clínico
- 60 anos
- Menopausada
- Sem uso de reposição hormonal
- Corrimento acinzentado com odor
- pH básico
- Whiff test +
- Esfregaço vaginal
- Sem clue cells no esfregaço vaginal
- Muitas células basais
Vaginite atrófica
- Critérios
- pH vaginal > 5
- Microscopia com solução salina
- Sem parasitas
- ↑ Polimorfonucleares
- ↑ Celulas basais e parabasais
- Tratamento: estrogênio tópico
Vaginose bacteriana: fator de confundimento com Vaginite atrófica
- Critérios de Amsel
- Corrimento branco acinzentado, homogêneo e fino
- pH vaginal > 4,5
- Whiff test (Teste das aminas) +
- Clue cells no exame à fresco
USP-SP (2018)
Mulher de 52 anos de idade procura atendimento por corrimento vaginal há 2 meses. O corrimento é de pequena quantidade, líquido, amarelado, associado a mau odor e com prurido eventual. É sexualmente ativa e teve a última menstruação há 1 ano. Não tem antecedentes mórbidos relevantes e não faz uso de medicamentos. A inspeção genital está mostrada abaixo. A microscopia de conteúdo vaginal em salina apresenta predominância de células intermediárias, com numerosos leucócitos, debris celulares e ausência de lactobacilos. O pH vaginal é 5,5. Qual o tratamento mais adequado, por via vaginal, para o caso?
A. metronidazol
B. corticosteroide
C. estrogênio
D. clotrimazol

1) C
Vaginite atrófica
- Exame físico sugere atrofia
- Critérios
- pH > 5
- Microscopia em salina
- ↑ Células inflamatórias
- Sem lactobacilos
- Sem patógenos
- Células imaturas
- Tratamento: estrogênio tópico
Vaginose bacteriana: diagnóstico diferencial
- Corrimento seria + volumoso
- Sem sintomas inflamatórios: prurido
USP-RP (2019)
Jovem de 18 comparece a consulta em UBS com queixa de dispareunia, disúria e sensação de calor e ardor vaginal e corrimento com odor fétido há 10 dias, sem dor abdominal. É nulípara, tem fluxo menstrual regular, parceiro único assintomático e faz uso de contraceptivo hormonal combinado. Ao exame físico apresenta mucosa vaginal e colo com edema e hiperemia. Não há sangramento ou friabilidade cervical ou sinais de secreção mucopurulenta. A mobilização do colo é indolor. A medida de pH vaginal mostrou ser igual a 5,5. A figura apresenta o aspecto do colo do útero. Tendo em mente o agente etiológico causador desta afecção mais provável, assinale a alternativa que ofereça o melhor tratamento.
A. Miconazol creme vaginal a 2% tópico durante 7 dias.
B. Doxiciclina 100 mg a cada 12 horas durante 7 dias.
C. Azitromicina 1 g via oral + ceftriaxona 250 mg intramuscular, ambos dose única.
D. Metronidazol 400 mg a cada 12 horas durante 7 dias.

1) D
Caso clínico
- Corrimento de odor fétido
- Sintomas inflamatórios
- Disúria
- Dispareunia
- Ardor
- pH vaginal: 5,5
- Colo uterino de aspecto tigróide: característico da tricomoníase
Tratamento da Tricomoníase
- Metronidazol oral: preferencial
USP-RP (2008)
Paciente, 30 anos de idade, assintomática, com diagnóstico de vaginose bacteriana, deseja usar DIU. Qual a conduta?
A. contraindicar o uso do DIU.
B. tratar a vaginose bacteriana e inserir DIU, após o tratamento.
C. iniciar o tratamento da vaginose bacteriana e inserir DIU imediatamente.
D. não é necessário tratar a vaginose bacteriana para inserir DIU.
1) B
USP-RP (2012)
Mulher, 20 anos de idade, G0, queixa-se de corrimento vaginal amarelado há 15 dias. Ao exame especular, você observa as seguintes imagens: (VER IMAGEM). Os achados do pH, teste de KOH (Whiff test), exame a fresco com SF 0,9% e o diagnóstico são:
A. pH de 4; teste de KOH negativo; presença de pseudo-hifas; Candidíase.
B. pH de 5; teste de KOH positivo; presença de clue cells; Vaginose bacteriana.
C. pH de 3,5; teste de KOH negativo; sem elementos anormais no exame; Vaginose citolítica.
D. pH de 5; teste de KOH positivo; presença de protozoário móvel; Tricomoníase.

1) D
Tricomoniase
- Agente: Trichomonas
- Colpite macular (colo em morango ou em framboesa): dilatação capilar e hemorragias puntiformes
- 2% vista a olho nu
- 90% vista na colposcopia
- Colo de aspecto tigróide ou em pele de onça: na colposcopia com teste de Schiller
- Corrimento purulento, abundante, bolhoso e fétido
- pH: geralmente > 5
- Teste de KOH ou teste das aminas: pode ser +
- Exame a fresco
- Tricomônades móveis
- ↑ Leucócitos