Vulvovaginite, cervicite e DIP Flashcards

1
Q

JJ

Corrimento vaginal

Principais características (3) do corrimento vaginal fisiológico (cor, odor, pH)

A

Branco ou incolor,

sem odor,

pH 4-4,5

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2
Q

JJ

Corrimento vaginal

Qual a vulvovaginite mais frequente?

A

Vaginose bacteriana

(obs: apesar de estar no grupo das vulvovaginites, não causa inflamação)

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3
Q

JJ

Corrimento vaginal

Qual a vulvovaginite mais frequente?

A

Vaginose bacteriana

(obs: apesar de estar no grupo das vulvovaginites, não causa inflamação)

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4
Q

Menacme fisiológico

pH vaginal? Teste das aminas? Células encontradas?

A
  1. pH 3,5-4,5;
  2. Teste das aminas negativo;
  3. Células escamosas / raros polimorfonucleares.
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5
Q

Espécie bacteriana predominante na microbiota vaginal normal?

A

Lactobacillus sp.

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6
Q

V ou F?

Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis e Chlamydia trachomatis.

A

Falso

Fazem parte da microflora vaginal: Mycoplasma hominis, Candida albicans, Gardnerella vaginalis exceto Chlamydia trachomatis.

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7
Q

Vaginose bacteriana é a vaginite decorrente de uma alteração complexa da flora vaginal, com __________ (aumento/diminuição) de lactobacilos __________ (aumento/diminuição) de anaeróbios.

A

Diminuição; aumento.

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8
Q

Vaginose bacteriana

Agente etiológico?

A

Gardnerella vaginalis.

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9
Q

Vaginose bacteriana

Diagnóstico?

A

Critérios de AMSEL (3 de 4), e/ou teste de Nugent (Gram).

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10
Q

Vaginose bacteriana

Diagnóstico padrão-ouro pelo MS?

A

Teste de Nugent.

(nugent = nojento = cheiro ruim)

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11
Q

Vaginose bacteriana

Critérios de AMSEL? (4)

A

3 de 4 fecha o diagnóstico:

  1. Acinzentado, branco, fino e homogêneo (corrimento);
  2. Maior que 4,5 (pH);
  3. lulas-chave” (clue cells / células-alvo);
  4. Lembra “peixe podre” (teste das aminas KOH / Whiff + ).
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12
Q

Vaginose bacteriana

Odor típico do corrimento?

A

“Peixe podre”.

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13
Q

JJ

Vaginose bacteriana

Qual a etiologia da Vaginose Bacteriana?

A

Proliferação da Gardnerella vaginalis

por dimunição dos lactobacilos da vagina

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14
Q

JJ

Vulvovaginite que mais classicamente causa disúria e prurido.

A

Candidíase

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15
Q

JJ

Compare o pH: candidíase x vaginose x tricomoníase

A

Vaginose e Tricomoníase - pH > 4,5

CAndidíase - pH < 4,5

( ph CAi )

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16
Q

JJ

Qual vulvovaginite tem piora do odor pós coito ou menstruação?

A

Vaginose Bacteriana

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17
Q

JJ

Principais características (3) do corrimento na Vaginose Bacteriana (cor, aspecto, odor)

A

cor: Branco/amarelo acinzentado,
aspecto: homogêneo

odor fétido (peixe podre)

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18
Q

JJ

Vulvovaginite com clue cell

A

Vaginose bacteriana

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19
Q

JJ

Quais vulvovaginites tem Teste das Aminas (gota de KOH a 10%) positivo?

A

Vaginose bacteriana e

Tricomoníase

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20
Q

JJ

Riscos da vaginose bacteriana e tricomoníase na gestação (3)

A
  1. Ruptura Prematura de Membranas
  2. Parto prematuro
  3. Corioamnionite
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21
Q

JJ

Tratamento da Vaginose Bacteriana

A

Metronidazol via oral

ou

creme vaginal

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22
Q

JJ

Principal agente causadaor da candidíase?

A

Candida albicans

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23
Q

JJ

Principais características (3) do corrimento na Candidíase (cor, aspecto, odor)

A

cor: Branco
aspecto: grumoso (leite coalhado) e aderido
odor: sem odor

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24
Q

JJ

Característica da microscopia óptica na candidíase

A

Presença de pseudo-hifas

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25
Q

JJ

Tratamento da Candidíase

A

Vaginal: Miconazol ou Nistatina (1ª linha e gestantes!)

Via oral: Fluconazol ou Itraconazol (proscrito em gestantes!)

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26
Q

JJ

Agente causador Tricomoníase

A

Trichomonas vaginalis

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27
Q

Na candidíase vaginal, os lactobacillus encontram-se _________ (aumentados/diminuídos) e os leucócitos, _________ (aumentados/diminuídos).

A

Aumentados; aumentados

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28
Q

JJ

Principais características (3) do corrimento na Tricomoníase (cor, aspecto, odor)

A

Verde-amarelado,

bolhoso,

odor fétido

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29
Q

JJ

Achado no exame especular e teste de Schiller na Tricomoníase

A

Colo em framboesa no exame especular e

colpite tigroide

(áreas coram e áreas não coram)

no teste de Schiller

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30
Q

JJ

Qual a única vulvovaginite com tratamento do parceiro mandatório?

A

Tricomoníase (infecção sexualmente transmissível)

Candidíase apenas se parceiro sintomático.

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31
Q

JJ

Achado da microscopia na tricomoníase

A

Protozoários flagelados

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32
Q

Tricomoníase

Clínico-laboratorial? (10)

A

TRICOMONAS

  1. Tigróide (aspecto do colo ao teste de Schiller);
  2. Relações sexuais dolorosas (dispareunia);
  3. Irritação vulvar (ardência, hiperemia e edema);
  4. Cultura diamond (+);
  5. Odor desagradável;
  6. Morango ou framboesa (aspecto do colo - colpite);
  7. Outras DSTs/infecções associadas;
  8. Neutrófilos e leucócitos presentes;
  9. Amarelo-esverdeado e bolhoso (corrimento);
  10. Seis (pH > 5-6).
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33
Q

Tricomoníase

Se microscopia negativa, qual exame solicitar?

A

Meio de cultura Diamond.

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34
Q

Efeito antabuse? Clínica gerada por ele? (4)

A
  1. Hipersensibilidade ao álcool que ocorre como uma reação adversa à medicação específica, como o dissulfiram.
  2. Clínica:
  • ​Gosto metálico na boca;
  • Mal-estar;
  • Náuseas;
  • Tonteira.
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35
Q

Tricomoníase

Tratamento?

A

Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 7 dias ou Metronidzol 2 g, VO, dose única.

(é idêntico ao da vaginose, mas creme não pode)

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36
Q

Tricomoníase

Se alergia/interações medicamentosas, deve-se realizar…

A

dessensibilização ao metronidazol.

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37
Q

V ou F?

Na gestante, o tratamento da tricomoníase sempre estará indicado independente da idade gestacional.

A

Verdadeiro.

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38
Q

Tricomoníase

Conduta no parceiro (3)?

A

Convocar,

tratar e

rastrear outras ISTs.

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39
Q

Qual vulvovaginite necessita de rastreio para outras ISTs?

A

Tricomoníase.

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40
Q

JJ

Risco de álcool + metronidazol (via oral)

A

Efeito dissulfiram-like (Antabuse)

Recomendar abstinência de álcoo

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41
Q

JJ

Vaginose citolítica - qual diagnóstico diferencial e por quê?

A

Candidíase .

Pois quadro clínico é semelhante

(corrimento branco, grumoso)

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42
Q

JJ

Vaginose citolítica

Qual história clássica?

A

Mulher com vários tratamentos para candidíase sem melhora.

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43
Q

JJ

Vaginose citolítica

esfregaço e tratamento

A

Aumento dos lactobacilos.

Tratamento é com banhos de assento com bicarbonato

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44
Q

JJ

Vaginite descamativa

o que é?

A

Vaginite purulenta crônica com substituição da flora normal, ausência de lactobacillus e colonização por cocos gram-positivos

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45
Q

Vaginose citolítica

Clínica? (5)

A
  1. Prurido intenso;
  2. Corrimento vaginal sem cheiro + aspecto de leite coalhado;
  3. Ardor ao urinar;
  4. Dispareunia;
  5. pH vaginal < 4,5.

(semelhante à candidíase)

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46
Q

O teste das aminas (Whiff test) é positivo em quais vulvovaginites?

A

Vaginose bacteriana (mais comum)

e

tricomoníase.

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47
Q

O hidróxido de potássio 10% (KOH) é usado no teste das aminas (Whiff test) para…

A

promover a volatilização das aminas aromáticas (vaginose bacteriana ou tricomoníase) -

odor “peixe podre”.

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48
Q

O hidróxido de potássio 10% (KOH) é usado na lâmina à fresco para identificar…

A

Pseudo-hifas (candidíase).

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49
Q

V ou F?

Cervicite aguda é geralmente causada por uma doença sexualmente transmissível e pode ser um presságio de doença inflamatória pélvica (DIP). Deve-se procurar infecção por clamídia, gonorreia, vaginose bacteriana e tricomoníase.

A

Verdadeiro.

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50
Q

JJ

Qual tratamento para vaginite descamativa?

A

Clindamicina

e

corticoide tópicos

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51
Q

JJ

Vaginite atrófica

o que é?

A

Atrofia do epitélio vaginal em mulheres pós menopausa

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52
Q

Vaginite atrófica

Causa? Células presentes? (3)

A
  1. Deficiência estrogênica.
  2. Células basais, parabasais e ↑PMN.
53
Q

JJ

Vaginte atrófica

como é feito o tratamento?

A

Estrógeno tópico

54
Q

Vaginite atrófica

Clínica? (6)

A

Semelhante à tricomoníase…

  1. Corrimento amarelo-esverdeado;
  2. Odor forte;
  3. Ardência ou dor ao urinar;
  4. Vermelhidão;
  5. Prurido intenso na região genital;
  6. Dispareunia.
55
Q

JJ

Principais agentes da cervicite e Doença Inflamatória Pélvica?

A

Neisseria gonorrhoeae

e

Chlamydia trachomatis.

(gonococo e clamídia)

56
Q

V ou F?

O agente etiológico mais comum na cervicite é a Chlamydia trachomatis, seguida por Neisseria gonorrhea. Outras causas incluem o vírus herpes simplex (HSV), Trichomonas vaginalis, e Mycoplasma genitalium.

A

Verdadeiro.

57
Q

JJ

Apresentação mais comum das cervicites nas mulheres x homens

A

Mulheres: assintomática!

Homens: Uretrite - disúria e descarga uretral purulenta

58
Q

Cervicite

Fatores de risco? (4)

A
  1. Forma infecciosa:
  • Relação sexual desprotegida (ISTs);
  • Múltiplos parceiros.
  1. Forma não-infecciosa:
  • Ducha vaginal;
  • Uso de diafragma.
59
Q

Cervicite

Clínica? (5)

A
  1. Colo hiperemiado e friável;
  2. Corrimento purulento;
  3. Sinusorragia;
  4. Dispareunia;
  5. Disúria.
60
Q

JJ

Compliações da cervicite no homem pelo gonococo

A

Prostatite,

epididimite,

artrite e

septicemia

61
Q

JJ

Qual quadro da Síndrome de Reiter (artrite reativa) e agende relacionado?

A

Uretrite, artrite e conjuntivite.

Clamídia.

62
Q

Cervicite

Tratamento? (gonococo x clamídia)

A

GonoCoco:

  1. Ceftriaxone 500 mg, IM, dose única;
  2. Ciprofloxacino 500 mg, VO, dose única.

ClamíDiA:

  1. Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 7 dias;
  2. Azitromicina 1 g, VO, dose única.

Deve-se tratar gonococo e clamídia juntos!

63
Q

Cervicite

Tratamento preferencial?

A

Ceftriaxone 500 mg, IM

+

Azitromicina 1 g, VO, ambos em dose única.

(pois são dose única e com menor resistência)

64
Q

V ou F?

Na cervicite, além do tratamento medicamentoso, deve-se também convocar o parceiro e rastrear ISTs.

A

Verdadeiro

65
Q

Cervicite

Principal complicação?

A

Doença Inflamatória Pélvica (DIP).

66
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Agentes etiológicos?

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

(mas podem haver outros)

67
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Principal agente etiológico nas usuárias de DIU (dispositivo intrauterino)?

A

Actinomyces Israelii.

68
Q

JJ

Úlcera(s) genital dolorosa. Quais principais hipóteses?

A

Herpes

e

Cancro mole

69
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Diagnóstico?

A

3 critérios MAIORES + 1 menor ou 1 elaborado.

70
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Diagnóstico

Critérios Maiores ?

A

MAIORES (mínimos):

  • Abdominal infraumbilical/pélvica/hipogástrica;
  • À palpação anexial;
  • À mobilização do colo uterino.
71
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Diagnóstico

Critérios Menores (adicionais) ?

A

Menores (adicionais):

  • Febre;
  • Leucocitose;
  • ↑VHS/PCR;
  • Cervicite (comprovação laboratorial);
  • Massa pélvica.
72
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Diagnóstico

Critérios Elaborados (definitivos)?

A

Elaborados (definitivos): EDA

  • Endometrite na biópsia;
  • DIP na laparoscopia;
  • Abscesso tubo-ovariano ou em fundo de saco.
73
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Classificação de MONIF? (4)

A

MONIF 1: sem peritonite;

MONIF 2: com peritonite;

MONIF 3: oclusão trompa / abscesso tubo-ovariano;

MONIF 4: abscesso > 10 cm / abscesso roto (cirúrgico).

74
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Pela classificação de MONIF, quando tratar ambulatorialmente?

A

MONIF = 1 (sem peritonite).

(sempre reavaliar em 48-72h)

75
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Pela classificação de MONIF, quando internar?

A
  1. MONIF 2, 3 e 4;
  2. Gestantes;
  3. Imunodeprimidas;
  4. Sem melhora após 72h do tratamento ambulatorial.
76
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Tratamento ambulatorial?

A
  • Ceftriaxone 500 mg, IM, dose única;
  • Doxiciclina 100 mg, VO, 12/12h, por 14 dias;
  • + Metronidazol 500 mg, VO, 12/12h, por 14 dias.

(lembrar de sempre reavaliar em 48-72h)

77
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Tratamento hospitalar?

A

Clindamicina IV + Gentamicina IV por 14 dias

OU

Ceftriaxona IV + Metronidazol IV + Doxiciclina VO, por 14 dias

78
Q

V ou F?

Uma vez diagnosticada a Doença Inflamatória Pélvica (DIP), deve-se recomendar a retirada do DIU (dispositivo intrauterino), caso a paciente faça uso do mesmo

A

Falso

Só retirar se não houver melhora após 2 primeiras doses do esquema terapêutico!

79
Q

Doença Inflamatória Pélvica (DIP)

Complicações? (7)

A
  1. Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis (peri-hepatite gonocócica);
  2. Dispareunia;
  3. Infertilidade;
  4. Prenhez ectópica;
  5. Abscesso tubo-ovariano;
  6. Hidrossalpinge;
  7. Óbito.
80
Q

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

Caracterize a fase crônica.

A
  1. Dor em hipocôndrio direito;
  2. Dor pleurítica à direita;
  3. Aderências em “corda de violino”.
81
Q

V ou F?

A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram-positiva, aeróbia, na forma de diplococos “riniformes” ou “grãos de café”.

A

Falso

A Neisseria gonorrhoeae é uma bactéria gram-negativa, aeróbia, na forma de diplococos “riniformes” ou “grãos de café”.

82
Q

V ou F?

No corrimento uretral com ausência de diplococo gram-negativo intracelular, devemos combater apenas clamídia.

A

Verdadeiro

Se corrimento uretral + diplococo gram negativo → combater gonococo + clamídia

83
Q

V ou F?

A Bartolinite é causada pela obstrução com inflamação de uma ou ambas as glândulas de Bartholin (glândulas acessórias que lubrificam a vagina). No caso da obstrução sem infecção, forma-se um cisto de Bartholin, geralmente assintomático e que pode ter cura espontânea.

A

Verdadeiro

84
Q

Bartolinite

Agentes etiológicos?

A

Neisseria gonorrhoeae e Chlamydia trachomatis.

(outros: Escherichia coli, Staphylococcus aureus).

85
Q

Bartolinite

Tratamento? (5)

A

Muitas vezes, não é preciso tratamento (assintomáticas). Quando necessário, as opções incluem:

  1. AINEs/antibióticos;
  2. Banho de assento com água morna;
  3. Drenagem cirúrgica (se alta recorrência);
  4. Marsupialização;
  5. Bartolinectomia.
86
Q

Mulher de 25 anos de idade apresenta sinusiorragia. Apresenta-se, ao exame de colo uterino, com ectopia inflamada. Qual o agente etiológico mais provável?

A

Clamydia trachomatis

87
Q

Adolescente do sexo masculino procura a Unidade de Saúde por apresentar pequeno corrimento uretral fluido e esbranquiçado, percebido antes da primeira micção matinal, às vezes só percebido através de ordenha manual. Sua parceira não apresenta qualquer sintoma. Quais são os dois principais agentes etiológicos mais prováveis para esse caso?

A

Clamydia trachomatis e

Ureaplasma urealyticum

88
Q

V ou F

Clamydea trachomatis deve ser rastreada em mulheres, especialmente acima de 25 anos

A

Verdadeiro

89
Q

V ou F

Frente ao diagnóstico de tricominiáse, o médico deve sempre oferecer VDRL, anti-HIV, sorologia para Hepatites A e B

A

Falso

o rastreamento com sorologias não inclui a hepatite A.

90
Q

Vaginose Bacteriana

Agentes etiológicos da vaginose bacteriana (3)

A

Gardnerella vaginalis,

Mycoplasma hominis

Clostridium sp.

91
Q

Candidíase

Clínica? (7)

A

CANDIDA

Corrimento branco aderido, em nata;

Abaixo de 4,5 (pH);

Negativo teste das aminas;

Dispareunia;

Ifas”: pseudo-hifas no exame à fresco com KOH;

Disuria / hiperemia vulvar;

Ardor / prurido.

92
Q

V ou F?

Se pH < 4,5 ou é fisiológico ou é candidíase.

A

Verdadeiro

93
Q

Candidíase

Se microscopia negativa, qual exame pedir?

A

Meio de cultura Ágar Sabouraud ou Nickerson.

94
Q

Candidíase

Tratamento, se recorrente?

A

Fluconazol 150 mg, VO, 1 cp nos dias 1, 4 e 7,

depois 1 cp/semana por 6 meses.

95
Q

Candidíase recorrente

números de epsódios?

A

≥ 4 episódios/ano.

96
Q

Candidíase

Indicação de tratar o parceiro?

A

Se houver sintomas: balanite e hiperemia do pênis.

97
Q

V ou F?

Se candidíase em exame de preventivo, deve-se tratá-la.

A

Falso

Se candidíase em exame de preventivo, não é necessário tratá-la.

98
Q

Síndrome de Fitz-Hugh-Curtis

Caracterize a fase aguda.

A

Exsudato purulento na cápsula de Glisson, sem aderências hepáticas.

99
Q

Doença Inflamatória Pélvica

Abscesso tubo-ovariano integro:

tratamento?

A

Hospitalar com antibioticoterapia endovenosa

DECORE! É a conduta mais cobrada pelas bancas.

(imagem com abscesso tubo-ovariano )

100
Q

Doença inflamatória pélvica

abscesso em fundo de saco e tubo-ovariano roto: tratamento?

A

Cirurgia

101
Q

Doença inflamatória pélvica

tratamento na peritonite x hemoperitônio?

A

Peritonite - hospitalar ATB endovenosa Hemoperitônio - cirurgia

102
Q

Pensar em…

Odor costuma piorar após atividade sexual ou durante o período da menstruação

A

Vaginose bacteriana

103
Q

V ou F

O tratamento da tricomoníase pode ser com Metronidazol por via oral ou topico. O tratamento das parcerias sexuais é obrigatório e segue o mesmo esquema.

A

Falso

O tratamento da tricomoníse É SEMPRE POR VIA ORAL, Metronidazol (2 g em dose única ou 500 mg de 12/12 horas por 7 dias).

104
Q

V ou F

Os principais fatores de risco para candidíase são a gestação, diabetes, imunossupressão, obesidade e uso de contraceptivos orais

A

Verdadeiro

105
Q

Pensar em…

O quadro clínica se caracteriza por corrimento esbranquiçado, com grumos, prurido intenso, disúria e sinais de infl amação. Teste das aminas negativo, pH menor que 4,5 e presença de pseudo-hifas ao exame microscópico com KOH.

A

Candidíase

106
Q

Pensar em …

O tratamento tópico é considerado a primeira escolha e deve ser feito com Miconazol 2% (ou outro imidazólico) por 7 dias ou Nistatina 100.000 UI, por via vaginal por 14 dias.

A

Candidíase

107
Q

V ou F

Candidíase

O tratamento oral está contraindicado em gestantes e lactantes

A

Verdadeiro

108
Q

V ou F

Por ser considerado uma IST, a tricomoníase deve ser de notificação conpulsória

A

FALSO

Fique atento: apesar de ser uma IST, a tricomoníase não é uma doença de notificação compulsória!

109
Q

Pensar em…

Corrimento: amarelo-esverdeado

Whiff-test : positivo

pH < 4,5

Tto: Metronidazol oral

A

Tricomoníase

110
Q

Pensar em…

Pós-menopausa, secura vaginal, secreção mal cheirosa, aquosa, leucorréia ou corrimento amarelado ou ,dispareunia, irritação vulvovaginal, prurido, sangramentos (vulvar ou vaginal), pH ≥ 5 e sintomas urinários.

Tratamento: estrogênio tópico

A

Vaginite atrófica

111
Q

Pensar em…

A presença de dor à mobilização do colo uterino, material mucopurulento no orifício externo do colo, edema cervical e/ou sangramento ao toque da espátula ou swab, já é suficiente para iniciarmos o tratamento empírico contra as bactérias.

A

Cervicite

112
Q

Pensar em…

Vaginite purulenta crônica, de etiologia desconhecida, onde há ausência de lactobacilos, pH alcalino e número elevado de polimorfonucleares. Pode haver colonização por cocos gram-positivos (Staphylococcus aureus, estreptococo do grupo B) ou E. coli.

Tratamento: Clindamicina tópico ou hidrocortisona tópica

A

Vaginite descamativa

113
Q

Homens

Uretrite gonocócica X não gonocócicas (clamídia)

Início mais insidioso, com a disúria prevalecendo sobre o corrimento. Pode se associar à Síndrome de Reiter (uretrite, artrite e conjuntivite).
Qual ?

A

Não gonocócicas (clamídia)

114
Q

Homens

Uretrite gonocócica X não gonocócicas (clamídia)

Início abrupto, corrimento mucopurulento mais frequente e marcante. Raramente pode ter complicações sistêmicas, como artrite ou septicemia. Complicações locais como a balanopostite, epididimite e prostatite são mais comuns

Qual?

A

Gonocócia

115
Q

Qual o tratamento ?

Infecção gonocócica NÃO complicada

(uretra, colo do útero, reto e faringe)

A

Ceftriaxona 500mg, IM, dose única

+

Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única

116
Q

Qual o tratamento ?

Infecção gonocócica disseminada

A

Ceftriaxona 1g, IM ou IV ao dia, completando ao menos 7 dias de tratamento

+

Azitromicina 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única

117
Q

Qual o tratamento ?

Conjuntivite gonocócica no adulto

A

Ceftriaxona 1g, IM, dose única

118
Q

Qual o tratamento ?

Infecção por clamídia

A

Ceftriaxona 500mg, 2 comprimidos, VO, dose única

OU

Doxiciclina 100mg, VO, 2x/dia, por 7 dias (exceto gestantes)

119
Q

V ou F

O Ciprofloxacino era uma opção para o tratamento de infecções pelo gonococo, mas não está mais indicado pelo MS, por conta da resistência bacteriana

A

Verdadeiro

120
Q

V ou F

As duas principais bactérias envolvidas são o gonococo e clamídia, mas a DIP é uma doença polimicrobiana, podendo ter diversos patógenos envolvidos, como o Mycoplasma genitalium, Mycoplasma hominis, Ureaplasma urealyticum, Trichomonas vaginalis, Bacteroides spp. e fragilis, etc

A

Verdadeiro

121
Q

V ou F

Para os casos diagnosticado de DIP, deve-se tratar todos os parceiros dos últimos dois meses para gonococo e clamídia, com ceftriaxone + azitromicina

A

Verdadeiro

122
Q

CCQ

Qual a conduta para abscesso tubo-ovariano roto

A

Cirurgia

123
Q

Na DIP, o tratamento será …

Abscesso tubo-ovariano:

Abscesso fundo de saco de Douglas:

Sinais de peritonite:

Gestantes:

A

Abscesso tubo-ovariano: Hospitalar

Abscesso fundo de saco de Douglas: Cirúrgico

Sinais de peritonite: Hospitalar.

Gestantes: Hospitalar.

124
Q

V ou F

Infecções por Actinomyces são mais comuns em usuárias de DIU. Porém, isso não significa que essas mulheres não apresentem também vaginoses bacterianas por anaeróbios. Além disso, infecções pélvicas relacionadas ao DIU estão associadas a presença de qualquer infecção vaginal no momento da inserção do dispositivo, sendo mais verificadas, portanto, logo após o início de seu uso.

A

Verdadeiro

125
Q

V ou F

Classificação de Monif
É uma classificação clínico-laparoscópica que divide a DIP em estágios para guiar a conduta e tratamento (que pode ser ambulatorial, hospitalar ou cirúrgico).

Estágio I: endometrite/salpingite sem peritonite

Estágio II: salpingite aguda com peritonite

Estágio III: salpingite aguda com oclusão tubária ou abscesso tubo-ovariano.

Estágio IV: abscesso tubo-ovariano roto.

A

Verdadeiro

126
Q

CCQ

V ou F

Corrimento genital na infância

A etiologia do corrimento genital em crianças pode ser inespecífica, sem seguir os padrões clínicos verificados nos adultos.

A

Verdadeiro

127
Q

CCQ

V ou F

A infecção por cândida é a principal causa de vulvovaginite na infância.

A

FALSO

Na infância, a principal causa de corrimento genital é corpo estranho, devendo sempre ser investigado. Apesar de possíveis casos de candidíase, o mais comum são agentes inespecíficos, relacionados ao corpo estranho.

128
Q

CCQ

V ou F

Corpo estranho representa uma importante causa de corrimento genital em crianças.

A

Verdadeiro