Vias Aéreas Flashcards

1
Q

Qual o segredo da abordagem segura de uma VA?

A

O reconhecimento antecipado da VA que permite uma preparação adequada e maiores taxas de sucesso

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2
Q

Qual estruturas comunicam as fossas nasais com o ambiente externo?

A

Narinas

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3
Q

Qual estruturas comunicam as fossas nasais com a nasofaringe?

A

Coanas

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4
Q

Como é chamada a porção inicial do nariz?

A

Vestíbulo

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5
Q

De que é revestido o vestíbulo?

A

Pele, pelo e glândulas sebáceas

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6
Q

A região acima da turbina superior é a porção ____

A

Olfatória

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7
Q

O que separa a turbina superior da fossa craniana anterior?

A

Uma fina lâmina óssea do etmoide (lâmina crivosa)

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8
Q

A porção da cavidade nasal abaixo da concha inferior é considerada parte ____

A

Respiratória

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9
Q

Qual o principal nervo que faz a inervação sensitiva do nariz e cavidades nasais?

A

2 primeiros ramos do nervo trigêmeo

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10
Q

O nervo nasociliar (ramo do oftálmico) é responsável pela sensibilidade de qual região?

A

Pele e pela mucosa da cavidade nasal anterior

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11
Q

o nervo nasopalatino (ramo do maxilar) é responsável pela sensibilidade de qual região?

A

A porção posterior das cavidades nasais

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12
Q

Os dentes devem ser avaliados quanto seu ____, ____ e ____

A

Formato, tamanho e estado de conservação.

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13
Q

A língua deve ser avaliada quanto ao ____ e ____

A

Tamanho e sua proporção com as outras estruturas da boca

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14
Q

Os dois terços anteriores da língua são inervados pelo ____

A

Nervo lingual, ramo do nervo mandibular

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15
Q

O terço posterior da língua e a epiglote é inervado pelo ____

A

Glossofaríngeo

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16
Q

Quais são os quatro arcos que formam os pilares amigdalianos?

A

Dois arcos palatoglossos e dois palatofaríngeos

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17
Q

Hipertrofia das amígdalas em crianças podem ____ (facilitar x dificultar) a laringoscopia

A

Dificultar

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18
Q

Tonsilas palatinas é a mesma coisa que?

A

Amígdala

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19
Q

A faringe e formada por um tubo musculomembranoso de quantos cm?

A

12,5 cm

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20
Q

Quais os limites superior e inferior da faringe?

A

Base do crânio à cartilagem cricoide

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21
Q

Como é a inervação da porção superior da faringe é feito pela?

A

Inervação sensitivo-motora dos nervos glossofaríngeos

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22
Q

A inervação da porção inferior da faringe é feito pelo?

A

Laríngeo externo

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23
Q

A nasofaringe é habitualmente dividida em três partes, ____, ____ e ____

A

naso, oro e laringofaringe

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24
Q

A nasofaringe se estende da base do crânio até o ____

A

Palato mole

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25
Q

A nasofaringe se mantém permanentemente aberta sem ação muscular (V x F)

A

Verdadeiro

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26
Q

A orofaringe é a continuação da nasofaringe (após o palato mole) até ____

A

O osso hioide

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27
Q

Em decúbito dorsal, é comum o colabamento da língua e do tecido sublingual contra sua parede posterior da orofaringe, com obliteração parcial ou total da cavidade (V x F)

A

Verdadeiro

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28
Q

O mecanismo ativo de qual músculo traciona a língua em direção à face interna da sínfise do mento, evitando a obstrução da orofaringe?

A

Músculo genioglosso

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29
Q

A laringofaringe, também chamada de hipofaringe, estende-se da orofaringe até ____

A

A cartilagem cricoide

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30
Q

O ponto de transição entre a hipofaringe e o esôfago é delimitado por um recesso, denominado ____

A

Seio piriforme

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31
Q

Quantas cartilagens formam a laringe?

A

9 no total, sendo três ímpares e três pares

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32
Q

A laringe se estende por quais vértebras?

A

Da terceira à sexta vértebra cervical

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33
Q

O limite superior da laringe é a ____

A

Epiglote

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34
Q

O limite inferior da laringe é a ____

A

Cartilagem cricoide, na qual tem início a traqueia

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35
Q

O osso hioide, em forma de “U”, não se articula com nenhum osso, mas sustenta a faringe durante a respiração e a fonação, por ligamentos e músculos (V x F)

A

Falso. Ele se localiza na laringe

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36
Q

A membrana ____, que une a cartilagem tireoide à cartilagem cricoide, é o local de acesso à via aérea no caso de emergência, procedimento denominado ____

A

Cricotireoidea e cricotireoidostomia

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37
Q

Qual a única cartilagem que envolve completamente a via aérea?

A

Cartilagem cricoide

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38
Q

Onde é ponto de compressão manual (manobra de Sellick) quando se pretende ocluir o tubo digestivo sem obstruir a via aérea, na tentativa de evitar regurgitação de conteúdo gástrico?

A

Cartilagem cricoide

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39
Q

Na criança qual o ponto mais estreito da via aérea

A

Cartilagem cricoide

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40
Q

A porção anterior da epiglote, próxima à valécula e à base da língua, tem inervação do hipoglosso (V x F)

A

Falso. Inervação do nervo vago.

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41
Q

Qual a função das cartilagens aritenoides?

A

Adução e abdução das cordas vocais

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42
Q

De anterior para posterior, qual a sequência de cartilagens das cordas vocais?

A

Aritenoides, cuneiformes e corniculadas

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43
Q

Como é a inervação da laringe?

A

Formada pelo nervo laríngeo inferior (recorrente) e pelo nervo laríngeo superior, ambos ramos do nervo vago (X).

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44
Q

O nervo ____ é responsável pela inervação motora de todos os músculos da laringe, com exceção do músculo cricotireoídeo

A

Recorrente

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45
Q

O músculo cricotireoídeo é inervado pelo?

A

Ramo externo do nervo laríngeo superior

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46
Q

Como se dá a inervação sensitiva da laringe?

A

Ramo interno do nervo laríngeo superior.

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47
Q

Em quais cartilagens as pregas vocais se conectam?

A

Anteriormente à cartilagem tireoide e posteriormente às cartilagens aritenoides

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48
Q

O que é a glote?

A

O espaço entre as 2 pregas vocais

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49
Q

O laringoespasmo é mediado por qual inervação?

A

Ramo interno do nervo laríngeo superior.

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50
Q

Quais os limites superior e inferior da traqueia?

A

Inicia-se na cartilagem cricoide no nível de C6 e continua por 10 a 20 centímetros até a carina

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51
Q

Quantos anéis cartilaginosos possui a traqueia?

A

16 a 20 anéis compostos de cartilagens

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52
Q

Em qual anel a traqueia se torna intra-torácica?

A

Ao nível do sexto anel

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53
Q

Na carina, a traqueia se bifurca em dois brônquios: o direito, mais longo (5 cm) e retilíneo do que o esquerdo (2 cm)

A

Falso. Na carina, a traqueia se bifurca em dois brônquios: direito, mais curto (2 centímetros) e retilíneo do que o esquerdo (5 centímetros

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54
Q

O histórico de via aérea difícil não é um bom preditor de VAD (V x F)

A

Falso.

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55
Q

Uma história sem problemas no manuseio da via aérea é garantia de facilidade futura (V x F)

A

Falso

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56
Q

É mais comum VAD em pacientes com acromegalia (V x F)

A

Verdadeiro

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57
Q

Nos pacientes com DM de longa data, estima-se que a dificuldade de intubação seja dez vezes maior do que nos pacientes normais (V x F)

A

Verdadeiro

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58
Q

O exame da via aérea não é obrigatório na avaliação pré-anestésica (V x F)

A

Falso. Na resolução CFM 2174/17 está estabelecido que o exame da via aérea é obrigatório na avaliação pré-anestésica

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59
Q

Para que serve o “sinal da prece”?

A

Nos pacientes DM de longa data, ocorrem alterações articulares importantes. Essa limitação articular é mais bem vista quando as mãos do paciente assumem a posição de “sinal da prece”. O paciente é incapaz de estender as articulações interfalangeanas dos 4º e 5º dedos. Esse mesmo processo afete a coluna cervical, a articulação temporomandibular e a laringe

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60
Q

O que é visível na classe I de Mallampati?

A

Classe I - palato mole, fauce, úvula e pilares amigdalianos visíveis;

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61
Q

O que é visível na classe II de Mallampati?

A

Classe II - palato mole, fauce e úvula visíveis;

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62
Q

O que é visível na classe III de Mallampati?

A

Classe III - palato mole e base da úvula visíveis;

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63
Q

O que é visível na classe IV de Mallampati?

A

Classe IV - palato mole totalmente não visível.

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64
Q

Qual a sensibilidade e especificidade para uma VAD usando Mallampati?

A

A sensibilidade do teste é de 49% e sua especificidade de 86%

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65
Q

A distância interincisivos deverá ser maior que ____ cm para que a lâmina do laringoscópio possa ser posicionada entre os dentes superiores e inferiores. Essa distância avalia a abertura da boca.

A

Deverá ser maior que 3 cm

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66
Q

O que é e qual o valor ideal da distância tireomentoniana?

A

É definida como sendo a distância do mento à borda superior da cartilagem tireoide. Se for menor que 6,0 cm, provavelmente a intubação será difícil

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67
Q

Flexão sobre o tórax deve ser maior que ____° e a extensão maior que ____°, pois determinam boa capacidade de assumir posição olfativa

A

35º e 80º

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68
Q

O que é e qual o valor ideal da distância esternomento?

A

Distância esternomento é aquela do mento até fúrcula esternal, com o paciente fazendo extensão cervical. Avalia ao comprimento do pescoço e o ideal é que seja igual ou maior que 12,5 cm

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69
Q

Qual a sensibilidade e especificidade para uma VAD usando distância esternomento?

A

Possui sensibilidade de 62% e especificidade de 82%

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70
Q

No paciente que não vai ser submetido a anestesia geral, o exame de via aérea e a possibilidade de IOT difícil não precisa ser pesquisada (V x F)

A

Falso. Deve ser pesquisada

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71
Q

Quais manobras ajudam a aumentar a distância entre o mento e a cartilagem tireoide?

A

Hiperextensão da cabeça, com elevação do mento e tração da mandibular

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72
Q

A da máscara facial deve permitir uma ventilação com pressão ____ (POSITIVA X NEGATIVA) de ____ cmH2O sem vazamentos significativos

A

A adaptação da máscara facial deve permitir uma ventilação com pressão positiva de 20 cmH2O sem vazamentos significativos

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73
Q

para evitar a distensão gástrica, qual deve ser a pressão positiva na ventilação sob máscara?

A

Nó máximo de 25 cmH2O para evitar a distensão gástrica, o que aumenta a chance de regurgitação

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74
Q

Quando é necessário empregar pressão em torno de 25 cmH2O, o que pode estar acontecendo?

A

1) Obstrução das vias aéreas
2) Paciente esteja com tônus muscular suficiente para não permitir a ventilação controlada
3) Redução da complacência pulmonar
4) Aumento da resistência das vias aéreas

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75
Q

Como corrigir a suspeita de obstrução de vias aéreas na VMF?

A

Cânulas orofaríngeas ou nasofaríngeas e a manobra tripla

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76
Q

Como corrigir a suspeita de tônus muscular suficiente para não permitir a ventilação controlada?

A

A melhora do plano anestésico ou o uso de BNM reduz o tônus muscular e trata possível laringoespasmo

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77
Q

A suspeita de obstrução anatômica (exemplo: tumor de mediastino) contraindica o uso de BNM. (V x F)

A

Verdadeiro. Pelo risco de a perda do tônus muscular causar obstrução intratável, com necessidade de abordagem mais agressiva

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78
Q

Cite um recurso simples, que pode ser usado na VMF não efetiva

A

Um recurso simples que pode ser usado nos casos de VMF difícil é a ventilação realizada com duas mãos sobre a máscara e outra pessoa fazendo as compressões na bolsa (ventilação a quatro mãos)

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79
Q

O que é uma ventilação sob máscara facial é difícil?

A

Quando não for possível para apenas um operador manter a SpO2 acima de 90%, com FiO2 de 1, em paciente cuja saturação era normal antes da indução anestésica ou a impossibilidade deste em evitar o surgimento ou reverter sinais, tais como: cianose, ausência de CO2 expirado, ausência de expansibilidade torácica e distensão gástrica durante ventilação com pressão positiva

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80
Q

Como e por quanto tempo realizar uma pré-oxigenação?

A

Com O2 a 100% e ventilação espontânea com máscara facial bem acoplada à face do paciente por 3 a 5 minutos

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81
Q

Quanto de reserva de O2, uma pré-oxigenação proporciona?

A

Fornece até 10 minutos de reserva de O2 após a apneia em pacientes sadios e não-obesos

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82
Q

Qual é e como obter a posição ideal para a intubação?

A

É a posição olfativa descrita por Magill. Obtida através da flexão do pescoço sobre o tórax, seguida de hiperextensão da cabeça sobre o pescoço

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83
Q

Qual o objetivo da posição olfativa?

A

Alinhar os eixos oral, faríngeo e laríngeo, o que melhora a visualização das cordas vocais, além disso, Além disso, ela propicia máxima abertura da boca, desloca a epiglote para fora da linha visual e reduz a resistência à entrada de gases

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84
Q

Qual o princípio básico da laringoscopia direta?

A

O princípio básico da laringoscopia direta é ter uma linha de visão, desde os dentes maxilares até a laringe

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85
Q

O grau de visualização da laringe durante a laringoscopia direta foi classificado por ____ e ____, posteriormente, modificado por ____

A

Cormack e Lehane; Cook

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86
Q

Como melhorar a visualização da laringoscopia?

A

Com a utilização de manobras específicas, como compressão da cartilagem tireoide, BURP e laringoscopia bimanual

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87
Q

O que significa a sigla BURP?

A

BURP (trás – cima – lado e com pressão - backward-upward - rightward pressure)

88
Q

A intubação traqueal por via nasal é de mais fácil realização, porém, é menos tolerada pelo paciente. (V x F)

A

Falso. A intubação traqueal por via nasal é de mais difícil realização, porém, é mais bem tolerada pelo paciente

89
Q

Cite algumas contraindicações para a INT

A

1) Coagulopatia grave
2) Fratura de base do crânio
3) Cirurgia nasal recente
4) Epistaxe
5) Alteração anatômica da cavidade nasal

90
Q

Qual a principal complicação da INT?

A

Epistaxe

91
Q

Qual o método mais seguro para garantir o controle da via aérea?

A

É a intubação acordada

92
Q

Quais as duas indicações para intubação acordado?

A

1) A possibilidade de via aérea difícil

2) Estômago cheio

93
Q

Na indicação por VAD, na intubação acordada, o reflexo de tosse pode ser abolido (V x F)

A

Verdadeiro

94
Q

Na indicação estômago cheio, na intubação acordada, o reflexo da tosse pode ser abolido (V x F)

A

Falso

95
Q

Quais os objetivos primordiais da sedação para intubação acordada?

A

1) Ansiólise
2) Manutenção do padrão ventilatório espontâneo
3) Certo grau de analgesia
4) Amnésia

96
Q

Na escala de Ramsay, como deve estar o paciente que será submetido à intubação acordado?

A

Paciente deve estar tranquilo, cooperativo e orientado ou apenas responsivo ao comando verbal (respectivamente, níveis 2 e 3 da escala de Ramsay)

97
Q

Cite e explique por que o benzodiazepínico poderia ser usado na intubação acordada?

A

O Midazolam, um composto solúvel em água que tem uma meia-vida muito mais curta (2-4 horas) do que outros benzodiazepínicos

98
Q

Cite e explique por que o opióide poderia ser usado na intubação acordada?

A

Os opioides, como fentanil, morfina ou meperidina proporcionam analgesia, mas também suprimem o reflexo da tosse, permitindo que o paciente tolere melhor o procedimento

99
Q

Por que a combinação de opióide com benzodiazepínico é uma boa alternativa para a intubação acordada?

A

Pela possibilidade de reversão destes fármacos com naloxona e flumazenil, caso necessário

100
Q

O propofol é uma boa alternativa para a intubação acordada (V x F)

A

Falso. Deve ser utilizado com bastante cuidado em razão do risco de depressão respiratória e cardiovascular

101
Q

Por que a dexmedetomidina é uma boa opção para intubação no paciente acordado?

A

É agonista alfa 2 adrenérgico, tem sua indicação na intubação acordado pelo fato de que, como agente único, promove sedação, analgesia e redução da resposta hemodinâmica à intubação sem causar depressão respiratória.

102
Q

Como fazer a anestesia da via aérea a partir da região infraglótica e da epiglote para a intubação acordada?

A

O bloqueio dos nervos glossofaríngeos e laríngeos superiores bilateralmente, juntamente com a injeção translaríngea de anestésico local

103
Q

Quais são e o que inerva cada um dos 3 ramos sensitivos do nervo glossofaríngeo?

A

1) Lingual (inerva a valécula, superfície anterior da epiglote, e terço posterior da língua)
2) Faringeal (paredes da faringe)
3) Tonsilar (inerva as tonsilas)

104
Q

Como é realizada a anestesia do nervo glossofaríngeo?

A

Com o auxílio de laringoscopia. A ponta da agulha é inserida, por via submucosa, na base do pilar amigdaliano posterior e segue 0,25 a 0,5cm. Um teste de aspiração é feito. Se ar é aspirado, a agulha avançou demasiadamente e deve ser retirada até que nenhum ar possa ser aspirado; se sangue é aspirado, a agulha deve ser redirecionada mais medialmente. Dois mililitros de lidocaína 1-2% são injetado

105
Q

Qual a principal complicação da anestesia do nervo glossofaríngeo para intubação acordado?

A

A injeção intra-arterial. O potencial para injeção intra-arterial é maior na abordagem posterior, graças à proximidade da artéria carótida nessa região.

106
Q

Anestesia do nervo laríngeo superior, para a intubação acordado, pode ser feita por ____técnicas

A

Pode ser feita por quatro técnicas

107
Q

Cite as 2 técnicas para anestesia do laríngeo superior na intubação com paciente acordado

A

1) Referência do corno do osso hioide

2) Referência do corno da cartilagem tireoide

108
Q

Como podemos anestesiar a traqueia, no intubação com paciente acordado?

A

Injeção de 4-6 ml de lidocaína 2% através da membrana cricotireoídea

109
Q

Qual cuidado devemos ter na anestesia da traqueia?

A

Deve-se retirar a agulha rapidamente, pois o paciente provavelmente vai tossir durante a injeção. A traqueia será anestesiada muito rapidamente.

110
Q

Quando a ML foi incluída foi na algoritmo de via aérea difícil da Sociedade Americana de Anestesiologia

A

Em 1995

111
Q

Atualmente, a ML pode substituir o tubo traqueal, atuando como via aérea definitiva ou temporária nas situações urgentes (“ventilo, mas não intubo”) ou emergenciais (“não ventilo e não intubo). (V x F)

A

Verdadeiro. A ML pode substituir o tubo traqueal, como via aérea definitiva ou temporária nas situações urgentes (“ventilo, mas não intubo”) ou emergenciais (“não ventilo e não intubo)

112
Q

A ML não pode ser aplicada com ventilação espontânea (V x F)

A

Falso. A ML pode ser aplicada com ventilação espontânea ou controlada.

113
Q

Quais as vantagens da ML em relação à bolsa-máscara?

A

Vantagens: redução da distensão gástrica e menor possibilidade de aspiração pulmonar do conteúdo gástrico, embora não elimine esse risco

114
Q

O que caracteriza as máscaras laríngeas de 2ª geração?

A

Um canal de aspiração gástrica (Proseal®, Supreme® e I-gel®) que minimiza a possibilidade de regurgitação de líquidos e broncoaspiração.

115
Q

Cite 5 indicações de ML

A

1) Ventilação de cirurgia eletiva
2) Resgate de ventilação na via aérea difícil
3) Reanimação cardiorrespiratória
4) Conduto para IOT
5) Resgate de via aérea no atendimento pré-hospitalar.

116
Q

Quais as contra-indicações para o uso da ML?

A

Chance de refluxo gastresofágico, estômago cheio, abertura reduzida da boca, doenças de laringe/faringe, baixa complacência pulmonar, ventilação mecânica prolongada e reflexo de via aérea intacto

117
Q

Cite a complicação mais grave da ML

A

Aspiração do conteúdo gástrico

118
Q

Qual a preocupação da excessiva pressão no balonete (>60 cm de H2O) da ML?

A

Compressão de estruturas perilaríngeas, principalmente a compressão do nervo hipoglosso e do nervo laríngeo recorrente bilateral

119
Q

O combitube permite uma ventilação adequada, independentemente, de sua posição final ser esofágica ou traqueal (V x F)

A

Verdadeiro

120
Q

Como escolher o tamanho do combitube?

A

37F para pacientes de 1,40 a 1,80 m de altura e 41F para os acima de 1,80 m

121
Q

Qual a indicação do combitube?

A

Indicado nos casos de VAD “não intubo, não ventilo” como uma das opções de acesso de emergência não-invasivos

122
Q

O combitube é contra-indicado em pacientes < 1.3m. (V x F)

A

Falso. É contraindicado em pacientes com altura inferior a 1,40m

123
Q

Cite técnicas para diminuir as complicações do uso do combitube

A

Utilizar o Combitube de menor tamanho (37F), inserir sob visão direta (com uso de laringoscópio) e em plano adequado de anestesia

124
Q

Quais as indicações de videolaringoscópio (Comarcke)?

A

Situações de laringoscopia IIIb ou IV de Cook e nas situações de imobilidade da coluna cervical

125
Q

Como funciona o Airtraqr?

A

Airtraq®, na realidade, não dispõe de fibra óptica, mas é um jogo de espelhos que permite a visão da ponta do laringoscópio

126
Q

Videolaringoscópios foram incorporados aos algoritmos de VAD para intubação acordado, VAD prevista, bem como na VAD não prevista após a indução da anestesia geral (V x F)

A

Verdadeiro

127
Q

Guia (GIT) ou introdutor semirrígido para intubação traqueal, também chamado de Bougie foi desenvolvido para que finalidade?

A

Foi desenvolvido com a finalidade de facilitar a intubação orotraqueal

128
Q

Quais as indicações do uso de Boogie?

A

Grau II de Cormack-Lehane (CL - visão apenas da epiglote e da parte posterior da glote, aritenoides) e grau III (em que somente a epiglote é identificada

129
Q

O bougie pode ser empregado até mesmo em laringoscopia de grau IIIb, quando a epiglote se encontra aderida à parede posterior da faringe, e em grau IV, em que nenhuma parte da laringe é reconhecida. (V x F)

A

Verdadeiro

130
Q

O boogie não pode ser usado em pacientes com imobilização cervical

A

Falso

131
Q

O uso do bougie não é de grande valia em situações em que a abertura bucal é limitada

A

Falso

132
Q

Após ser introduzido na glote e o médico perceber o click traqueal, quantos cm o boogie deve ser inserido?

A

O guia deve continuar a ser cuidadosamente introduzido ainda por mais 15-20 cm para assegurar a VA

133
Q

Cite um indicador de bom posicionamento do boogie na traqueia

A

O progressivo aumento da resistência à introdução após a marca de 24-40 cm, por causa do contato de sua ponta com as vias aéreas menores

134
Q

Como funciona o uso da fibroscopia?

A

Colocada dentro da traqueia, essa haste servirá de guia para o tubo durante a intubação

135
Q

Qual a principal vantagem da fibroscopia?

A

É que a extremidade do fibroscópio pode ser manobrada através das vias aéreas com a visualização das estruturas anatômicas enquanto o paciente está completamente acordado e respirando espontaneamente

136
Q

Comparada à intubação por laringoscopia, a intubação por fibroscopia é benéfica quando existe qualquer tipo de doença das vias aéreas. (V x F)

A

Verdadeiro. Comparada à intubação por laringoscopia, a intubação por fibroscopia é benéfica quando existe qualquer tipo de doença das vias aéreas, tais como tumores na laringe ou na faringe.

137
Q

Paciente sem abertura bucal, não pode ser intubado por fibroscopia (V x F).

A

Falso. Utilizando-se um acesso nasal limitado ou ausente, a abertura da boca não compromete a intubação.

138
Q

Qual é a técnica para intubação retrógrada?

A

Se dá através do posicionamento de um dispositivo guia introduzido través de punção da membrana cricotireoídea, na direção contrária da técnica habitualmente utilizada para a introdução do tubo

139
Q

Em relação à intubação retrógrada, é uma técnica de difícil realização (V x F)

A

Verdadeiro. É uma técnica de difícil realização e só deve ser feita eletivamente e com mais de um anestesiologista

140
Q

Quais os outros nomes para crico?

A

Cricotireoidostomia, laringostomia, laringotomia, cricotirotomia ou coniotomia

141
Q

Qual a técnica da crico?

A

É a abertura realizada na membrana cricotireoídea para o acesso emergencial à via aérea infraglótica

142
Q

A cricotireoidostomia a manobra de resgate final no manuseio da via aérea (V x F)

A

Verdadeiro. Realiza-se a cricotireoidostomia apenas em situações emergenciais, quando a intubação oral ou nasal falhou, e não é possível ventilar o paciente. No algoritmo da VAD, essa situação crítica é descrita como “não intuba, não ventila”

143
Q

Em qual região se faz a incisão da crico?

A

Na membrana em sua linha média, entre a borda anteroinferior da cartilagem tireoide e a borda anterossuperior da cartilagem cricoide

144
Q

Em crianças menores de 5 anos, é preferível realizar a ____ que a cricotireoidostomia, devido à dificuldade de palpação das referências anatômicas

A

Traqueostomia

145
Q

O fluxo para o efetivo controle da VA deve abranger as seguintes ações … (5)

A

1) Realizar uma avaliação clínica detalhada
2) Determinar a facilidade de intubação traqueal
3) Compor planos para garantir a ventilação
4) Definir o risco de aspiração do conteúdo gástrico
5) Prever estratégias de resgate no caso de falha

146
Q

A ____ do paciente deve sempre ser garantida

A

Ventilação

147
Q

O septo nasal é composto pela cartilagem septal anteriormente e pelos ossos ____(superiormente) e ____(inferiormente)

A

Etmoide (superiormente) e Vômer (inferiormente)

148
Q

Na parede ____ da cavidade nasal estão presentes três turbinas (conchas) que dividem a cavidade em três meatos

A

Lateral

149
Q

O teto da cavidade nasal é formado pela região ____, parte do osso ____.

A

Cribiforme; etmoidal

150
Q

A mucosa da cavidade nasal é pobremente vascularizada (V x F)

A

Falso. É ricamente vascularizada

151
Q

Que região é a principal passagem para os dispositivos nasais de VA?

A

O meato inferior (entre a concha inferior e a base da cavidade nasal)

152
Q

Como podemos prevenir epistaxe na INT?

A

O uso de vasoconstritores tópicos antes da instrumentação pode prevenir epistaxe

153
Q

Quais os limites inferiores e superiores da boca?

A

Limite inferior é a língua e o superior, o palato duro e o mole.

154
Q

Em relação à laringe, é mais ____ na região do osso hioideo e mais ____ no esôfago.

A

Larga; estreita

155
Q

Qual o local mais comum de obstrução, após aspiração de corpo estranho?

A

Faringe

156
Q

A nasofaringe tem função primariamente ____e a orofaringe, função ____

A

A nasofaringe tem função primariamente respiratória e a orofaringe, função digestiva

157
Q

Quais as cartilagens da laringe?

A

As não pareadas são a tireoide, a cricoide e a epiglote e as emparelhadas são as aritenóideas, as corniculadas e as cuneiformes

158
Q

Em relação ao comprimento dos incisivos superiores, qual o achado indesejável para o anestesista?

A

Relativamente longos

159
Q

Em relação aos incisivos maxilares e mandibulares durante o fechamento normal da mandíbula, qual o achado indesejável para o anestesista?

A

Arcada superior protrusa (incisivos maxilares anteriores aos mandibulares)

160
Q

Em elação entre incisivos maxilares e mandibulares durante a protrusão voluntária da mandíbula, qual o achado indesejável para o anestesista?

A

Paciente não consegue trazer os incisivos mandibulares adiante (ou em frente) dos incisivos maxilares.

161
Q

Em relação à distância interincisivos, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Menor que 3 cm

162
Q

Em relação à visibilidade da úvula, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Não visível quando a língua é protraída com o paciente em posição sentada (ex.: classe Mallampati maior que II)

163
Q

Em relação à conformação do palato, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Altamente arqueado ou muito estreito.

164
Q

Em relação à complacência do espaço mandibular, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Firme, endurecido, ocupado por massa, ou não elástico.

165
Q

Em relação à distância tireomentoniana, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Menor que a largura de 3 dedos médios

166
Q

Em relação ao comprimento do pescoço, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Curto

167
Q

Em relação à largura do pescoço, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Grosso.

168
Q

Em relação à extensão do movimento de cabeça e pescoço, qual o achado indesejado para o anestesista no controle da VA?

A

Paciente não consegue tocar a ponta do queixo no tórax ou não consegue estender o pescoço

169
Q

No escore simplificado de IOT difícil, quais fatores são levados em conta?

A

1) Presença de incisivos centrais superiores proeminentes
2) História de intubação difícil
3) Mallampati > I, Mallampati IV
4) Abertura bucal < 4 cm.

170
Q

Quais os preditores de VMF difícil?

A

1) Presença de barba
2) Índice de massa corporal > 26 kg/m2
3) Ausência de dentes
4) Idade > 55 anos
5) História de ronco

171
Q

Quais os preditores de VMF impossível?

A

1) Alterações cervicais por irradiação
2) Gênero masculino
3) História de apneia obstrutiva do sono
4) Mallampati III/IV
5) Presença de barba

172
Q

Quais as classificaçõesde Comarcke e Lehane?

A

1, 2A, 2B, 3A, 3B e 4

173
Q

O que é uma VAD?

A

Situação clínica em que um anestesiologista convencionalmente treinado experimenta dificuldades para ventilar sob máscara facial, intubar a traqueia ou ambos

174
Q

O planejamento da CVA deve buscar a identificação de:

A
  • Dificuldade de colaboração do paciente
  • Dificuldade de ventilação sob máscara
  • Dificuldade de instalação de dispositivos extraglóticos (DEG)
  • Dificuldade de laringoscopia
  • Dificuldade de intubação
  • Dificuldade de acesso cirúrgico
175
Q

Qual o melhor algoritmo da para VAD?

A

O melhor algoritmo é aquele que integra o grau de capacitação do anestesiologista com a disponibilidade de recursos, antes que este se depare com um cenário emergencial.

176
Q

Em relação ao algoritmo de VAD, destacam-se as recomendações da Difficult Airway Society de 2015, pela objetividade e simplicidade (V x F)

A

Verdadeiro

177
Q

Em portadores de hipertensão intracraniana ou intraocular ou em caso de estômago cheio, o bloqueio laríngeo recorrente deve ser evitado (V x F)

A

Verdadeiro

178
Q

Leia a técnica da IOT

A
  • Inserção da lâmina do laringoscópio no lado direito da boca do paciente, afastando o lábio inferior dos incisivos.
  • Inserção gradual da lâmina no centro da boca com desvio da língua para a esquerda até a visualização da epiglote.
  • No caso de lâmina curva (Macintosh), a ponta deve ser posicionada na valécula. A pressão sobre esta causa tensão no ligamento hioepiglótico, o que eleva a epiglote e expõe as pregas vocais.
  • No caso de lâmina reta (Miller), a ponta da lâmina deve ultrapassar a epiglote e elevá-la diretamente.
  • Tração do laringoscópio para cima e para a frente (45o). A força deve ser empregada no cabo, em direção ao teto, com o punho fixo e com movimento do ombro e braço esquerdos. A alavanca não melhora a visualização da glote e pode causar danos aos dentes e à gengiva.
  • Após a visualização das pregas vocais, o tubo traqueal deve ser introduzido pelo lado direito da boca, a fim de não prejudicar a visão da glote.
  • Avaliar a intubação seletiva brônquica.
  • Nos casos de tubos com balonete, insuflar até a pressão máxima, entre 25 e 30 cmH2O.
  • Confirmação da intubação da traqueia por ETCO2, inspeção e ausculta pulmonar.
  • Fixação do tubo traqueal.
179
Q

Algumas manobras podem ser empregadas para melhorar a qualidade da laringoscopia direta, como? (2)

A

Em ordem decrescente de efetividade:

1) Laringoscopia bimanual (manipulação da cartilagem da tireoide pelo próprio laringoscopista, com a mão direita)
2) BURP (backward, upward, rightward, pressure)

180
Q

Leia a técnica de INT

A

Sempre que possível deve-se instilar anestésico local e vasoconstrictor a fim de aumentar o diâmetro da cavidade nasal e diminuir o sangramento.
• Escolher a cavidade nasal mais patente; em caso de semelhança, dar preferência pela narina direita.
• Esvaziamento total do balonete do tubo traqueal.
• Aquecimento do tubo traqueal, que pode torná-lo mais flexível ao uso de tubos aramados.
• Pré-oxigenação.
• Introdução na narina em ângulo de 90o em direção posterior e caudal até que a ponta do tubo traqueal atinja a orofaringe.
• Em caso de resistência, pode ser realizada rotação delicada do tubo a fim de evitar lesão de mucosa e de concha nasal.
• Execução das mesmas manobras de laringoscopia citadas para intubação oral.
• Pinçamento da extremidade inferior do tubo traqueal fora do balonete, por meio da pinça de Magill, que o guiará para ultrapassar as pregas vocais, com um assistente empurrando delicadamente o tubo traqueal pela extremidade externa.
• Enchimento do balonete, avaliação da intubação seletiva e fixação do tubo traqueal com os mesmos cuidados citados na técnica de intubação traqueal oral.

181
Q

A diretriz da Difficult Airway Society de 2015 desaconselha quaisquer métodos às cegas, nos quais não haja visão do alvo anatômico, sob o risco de lesões (V x F)

A

Verdadeiro

182
Q

Qual é o método ouro para a intubação traqueal?

A

A fibroscopia flexível constitui o método ouro para a intubação traqueal

183
Q

Abertura bucal restrita e tumores na via aérea são indicações de fibroscopia (V x F)

A

Verdadeiro

184
Q

Quais as contra-indicações do fibroscópio?

A

Hipóxia; secreção ou sangue abundante; alergia a anestésicos locais (para tentativas em paciente desperto) e doente não cooperativo

185
Q

A posição olfativa dificulta a fibroscopia flexível, com predisposição ao deslocamento posterior da epiglote, projetando-a contra a parede posterior da laringe (V x F)

A

Verdadeiro. A hiperextensão da cabeça isolada é o suficiente, salvo em casos como suspeita de fratura de vértebras cervicais, por exemplo

186
Q

Leia a técnica da crico cirúrgica

A

São necessários: bisturi nº 10; guia bougie com ponta angulada e tubo traqueal com balonete tamanho 6 mm. O posicionamento adequado é a extensão cervical, com coxins sob os ombros

187
Q

O o derradeiro objetivo é a oxigenação, e não a ventilação (V x F)

A

Verdadeiro

188
Q

Leia as particularidades da VLC

A
  • posição neutra ou discreta extensão cervical;
  • observar a sequência boca-monitor-boca-monitor para evitar traumas na VA;
  • introduzir a lâmina pela linha média;
  • buscar visão panorâmica da glote;
  • possibilidade de auxílio com estilete rígido pré-moldado ou guia bougie;
  • liberar lateralmente o tubo traqueal nos dispositivos com canal.
189
Q

Na técnica de VLC, qual ajuste deve ser feito, para minimizar a possibilidade de deslocamento posterior e intubação esofagiana acidental.

A

Deve-se ajustar para que as cartilagens aritenoides sejam posicionadas abaixo da “linha do equador” da imagem

190
Q

A curva de apredizado da VLC é mais tardia que a LD?

A

Falso. Mais precoce

191
Q

O desempenho da VLC é idêntico à LD em visualizações fáceis (Cormack e Lehane graus 1 ou 2). (V x F)

A

Verdadeiro

192
Q

a VLC so está incorporada como abordagem alternativa para intubação traqueal

A

Falso. A VLC está incorporada como abordagem primária ou alternativa para intubação traqueal

193
Q

Quais as principais limitações para a VLC?

A

1) Abertura bucal restrita
2) Presença abundante de sangue e/ou secreções
3) Massas na VA

194
Q

O boogie também pode auxiliar na introdução da máscara laríngea (ML) ou na intubação às cegas, através de alguns modelos de ML

A

Verdadeiro

195
Q

São boas indicações de extubação com o CTT? (2)

A

1) Intubação traqueal difícil (ITD)

2) Alteração da vias aéreas superiores (VAS) durante o perioperatório.

196
Q

A ML protege contra broncoaspiração (V x F)

A

Falso. Embora ela não garanta proteção contra a broncoaspiração, estudos mostram que, com a ML, a regurgitação é menos comum do que com a ventilação com dispositivo válvula-bolsa-máscara (VBM).

197
Q

A ML protege contra broncoaspiração (V x F)

A

Falso. Embora ela não garanta proteção contra a broncoaspiração, estudos mostram que, com a ML, a regurgitação é menos comum do que com a ventilação com dispositivo válvula-bolsa-máscara (VBM).

198
Q

Qual pressão deve ter o balonete da ML?

A

a pressão no balonete deve ser monitorizada com um manômetro de pressão e não deve ultrapassar 60 cmH2O

199
Q

Quais os tipos de ML?

A
  • dispositivos supraglóticos de primeira geração (DEG1G);
  • máscaras laríngeas para intubação (MLI);
  • dispositivos supraglóticos de segunda geração (DEG2G).
200
Q

Para os pacientes com baixo risco de broncoaspiração, mas com outros fatores que colocam o DSG/DEG no limite da segurança (ex.: posição; acesso limitado à VA ou tamanho do paciente) deve-se considerar o uso dos qual geração de ML?

A

DSG2G

201
Q

Por ser mais traumático e não ser adequado para uso durante procedimentos eletivos em anestesia, o combitube ficou restrito a? (2)

A

Atendimento pré-hospitalar, resgate emergencial da via aérea e na reanimação cardiorrespiratória (RCP)

202
Q

O Easy-tube Rusch lançado em 2006 também é um tubo de duplo lúmen, porém, é mais delicado que o Combitube, com a vantagem de possibilitar o uso de dispositivos de ____ por seu lúmen; também permite a passagem de um cateter de ____ ou cateter trocador de tubo.

A

Fibra óptica, sucção

203
Q

O manuseio do tubo laríngeo foi simplificado pela insuflação dos dois balonetes através de um cateter único em vez de dois, como no Combitube e no Easy Tube. (V x F)

A

Verdadeiro

204
Q

O estilete luminoso (EL) é um dispositivo que possibilita a IT às cegas, através da transiluminação cervical, sem a necessidade de laringoscopia (V x F)

A

Verdadeiro. Antes de sua introdução na boca do paciente, o conjunto EL e TT deve estar lubrificado com gel hidrossolúvel e pré-moldado em um ângulo de 90° (“taco de hóquei”) na extremidade distal. O conjunto EL + TT é cuidadosamente avançado até que seja possível observar uma área iluminada bem nítida, visível na região cervical anterior, logo abaixo da proeminência laríngea. Em movimento simultâneo, o EL é recuado com a mão dominante, e o TT é introduzido no sentido caudal, com a mão dominante, em direção à traqueia, até que a luminosidade seja visível na fúrcula esternal, indicando o correto posicionamento do tubo na traqueia

205
Q

Em relação à anatomia, qual a diferença na VA da criança, em relação ao adulto?

A

1) Maior tamanho da língua em relação à orofaringe
2) A laringe é mais cefálica na região cervical
3) Epiglote em formato de ômega e angulada sobre a entrada da glote
4) Laringe em formato cônico com ponto de maior estreitamento na cartilagem cricoide

206
Q

Na criança, quanto devemos deixar a pressão no balonete?

A

A pressão do balonete dos tubos traqueais deve ser ajustada para permitir escape com a ventilação com pressão positiva atingindo 20 a 30 cmH2O

207
Q

as mortes maternas relacionadas à anestesia ocorrem por broncoaspiração, hipoxemia secundária à obstrução das vias aéreas ou por intubação esofágica não reconhecida (V x F)

A

Verdadeiro

208
Q

Na gestante, a mucosa do trato respiratório superior torna-se (mais x menos) vascularizada e edemaciada, levando ao *aumento x diminuição) do risco de hemorragia e edema das vias aéreas

A

Mais; aumento

209
Q

Na gestante, o (aumento x diminuição) do volume uterino, resultando na elevação do diafragma, determina (aumento x diminuição) da capacidade residual funcional (CRF) em relação ao período pré-gestacional, e o volume de oclusão (VO) não se altera

A

Aumento; diminuição

210
Q

Na gestante, as reservas de oxigênio são mais baixas e as demandas metabólicas são mais elevadas na gestante em comparação com a paciente não grávida (V x F)

A

Verdadeiro

211
Q

Na gestante, anemia fisiológica contribui para que a anóxia durante o colapso materno ocorra mais (precocemente x tardiamente)

A

Precocemente; tardiamente

212
Q

Na gestante, a progesterona diminui a sensibilidade ao O2 do centro respiratório, o que acaba levando à (hiperventilação x hipoventilação)na gestante.

A

Hiperventilação

213
Q

A hiperventilação, somada a maior excreção de bicarbonato pelo sistema urinário, resulta em (alcalose x acidose) respiratória compensada

A

Alcalose

214
Q

O aumento dos níveis de progesterona, somado ao aumento da pressão intra-abdominal causado pela presença do útero gravídico, faz com que a mulher grávida tenha maior risco de regurgitação e aspiração broncopulmonar (V x F)

A

Verdadeiro. O aumento dos níveis de progesterona – responsável pelo relaxamento do esfíncter esofagiano inferior e pelo retardamento do esvaziamento gástrico –, somado ao aumento da pressão intra-abdominal causado pela presença do útero gravídico, faz com que a mulher grávida tenha maior risco de regurgitação e aspiração broncopulmonar

215
Q

Uma das principais maneiras de evitar problemas relacionados com o CVA foi a substituição da anestesia geral pela anestesia regional em procedimentos cirúrgicos nas gestantes (V x F)

A

Verdadeiro

216
Q

Qual um bom método para CVA em traumas?

A

A indução da anestesia geral em sequência rápida com estabilização cervical em linha e intubação por laringoscopia direta ou videolaringoscopia representam abordagens primárias seguras