Vascularização Encefálica Flashcards
Quais são os sistemas de irrigação encefálica?
Sistema vértebro-basilar e carotídeo interno
Qual é o caminho percorrida pela artéria vertebral até entrar no crânio?
Destaca-se da subclávia correspondente, sobe posteriormente à carótida comum, adentra os forames transversos das vértebras cervicais a partir de C6 e vai até o atlas. Em seguida, penetra a dura-máter e a aracnóide e entra no crânio pelo forame magno.
Caminho da porção intracraniana da artéria vertebral
As vertebrais passam anteriormente ao bulbo com direção superior e medial para se anastomosar à sua contralateral
Qual é o principal local de irrigação dos ramos das artérias vertebrais?
Fossa posterior
Quantos e quais são os ramos das artérias vertebrais?
2 a. espinhais anteriores
1 a. espinhal posterior
2 a. cerebelares inferiores posteriores (PICA)
Sobre a artéria espinhal anterior
Desce medialmente para se anastomosar com a contralateral e formar um ramo mediano que desce pela fissura mediana anterior
Irriga o bulbo e a medula
Sobre a artéria espinhal posterior
Inferior à PICA
Irriga a medula
Sobre a PICA
Origem na porção distal da vertebral, passando lateralmente ao bulbo e inferiormente à oliva bulbar, dirigindo-se para posterior. Em seguida, faz uma curva e passa a seguir superiormente contornando a tonsila cerebelar, dando ramos laterais e marginais.
Irrigam a porção inferior e posterior do cerebelo e também a porção lateral e posterior do bulbo
Formação da artéria basilar
A nível do sulco bulbopontino, as artérias vertebrais se fundem para constituir a basilar que percorre pelo sulco basilar
Ramos colaterais da artéria basilar
2 a. cerebelares inferiores anteriores (AICA)
2 a. labirínticas
Ramos pontinos
2 a. cerebelares superiores
Ramos terminais da artéria basilar
A artéria basilar se bifurca na cisterna interpeduncular e forma as artérias cerebrais posteriores
Sobre a AICA
Passa a região anterior e inferior da ponte irrigando-a e em seguida, passa pela parte anterior da porção inferior do cerebelo irrigando os pedúnculos cerebelares médios
Sobre as labirínticas
Adentram o meato acústico interno, junto com o NC VII (facial) e o NC VIII (vestíbulococlear).
Vascularização do ouvido interno.
Sobre os ramos pontinos
Fazem a irrigação da base (face anterior) da ponte
Sobre as cerebelares superiores
Contornam o pedúnculo cerebral posteriormente e irrigam o mesencéfalo e a parte superior do cerebelo
Sobre as cerebrais posteriores
Irrigam as porções inferiores e posteriores do hemisfério cerebral
Caminho da ACI
Após seu trajeto no pescoço, a ACI penetra na cavidade craniana através do canal carotídeo que fica localizada na parte petrosa do osso temporal. Em seguida, ela atravessa o seio cavernoso e internamente a esse seio, descreve uma dupla curva (formando um S) que é o que chamamos de sifão carotídeo. Continuando seu caminho, a ACI perfura a dura-máter e a aracnóide e então, no início do sulco lateral, ela emite seus ramos.
Ramos da ACI
2 a. oftálmicas 2 a. corióideas anteriores 2 a. comunicantes posteriores 2 a. cerebrais anteriores 2 a. cerebrais médias
Sobre as oftálmicas
Sai medialmente ao processo clinóide anterior junto ao seio cavernoso, entram no canal óptico inferiormente ao NC II, emitem ramos dentro da órbita
Irrigam o bulbo ocular e as formações anexas
Sobre as corióideas anteriores
Irrigam os plexos corioides dos ventrículos laterais e as estruturas profundas do cérebro
Sobre as comunicantes posteriores
Fazem a anastomose da ACI com a artéria cerebral posterior homolateral, contribuindo para a formação do polígono de Willis
Sobre as cerebrais anteriores
Têm origem no nível da bifurcação da ACI, dirigindo-se medial e posteriormente a fissura longitudinal do cérebro onde faz a anastomose com a sua homóloga através da comunicante anterior
Sobre as cerebrais médias
Ramo mais calibroso do ACI, dirige-se lateralmente para o sulco lateral onde se divide em dois troncos
Por que o Polígono de Willis é uma anastomose em potencial entre os sistemas de irrigação?
Em potencial porque em condições fisiológicas não há uma troca de sangue significativa entre esses 2 sistemas, mas podem compensar obstruções das principais artérias que se dirigem ao encéfalo
Artérias do Polígono
De superior para inferior: 1 artéria comunicante anterior 2 artérias cerebrais anteriores 2 artérias carótidas internas 2 artérias comunicantes posteriores 2 artérias cerebrais posteriores
Irrigação do córtex pela cerebral anterior
Curva-se sobre o joelho do corpo caloso, ramificando-se na face medial do hemisfério cerebral até o sulco parieto-occipital
Irriga principalmente a PARTE ANTERIOR MEDIAL
Irrigação do córtex pela cerebral média
Adentra o sulco lateral
Irriga principalmente a FACE DORSOLATERAL do hemisfério cerebral
Irrigação do córtex pela cerebral posterior
Contorna os pedúnculos cerebrais
Irriga a FACE INFERIORE DO LOBO TEMPORAL E OCCIPITAL, sobretudo a região do córtex visual do sulco calcarino
Quais são os sistemas de drenagem venosa?
Sistemas superficial e profundo
Como é dividido o sistema superficial?
Veias superficiais superiores e inferiores
Sobre as veias superficiais superiores
Drenam a FACE MEDIAL e a METADE SUPERIOR DA DORSOLATERAL
Tributam no seio sagital superior
Sobre as veias superficiais inferiores
Drenam a METADE INFERIOR DA DORSOLATERAL
Tributam no seio cavernoso, no seio petroso superior e no seio transverso
Principal componente das veias superficiais inferiores
Veia cerebral média superficial
Sobre a veia cerebral média superficial
Desemboca no seio esfenoparietal, além de unir-se ao seio sagital superior pela veia anastomótica superior (de Trolard) e ao seio transverso pela veia anastomótica inferior (de Labbé)
Sobre o sistema profundo
Seu principal componente é a VEIA CEREBRAL MAGNA (de Galeno), que drena para o seio reto
A veia de Galeno é formada pelas duas veias cerebrais internas e duas basais
Drenam a substância branca e as estruturas profundas do cérebro
Barreiras hematoencefálicas
Barreira hematoencefálica: nos capilares do SNC
Barreira hematoliquórica: nos plexos corioides