USG na Obstetrícia Flashcards

1
Q

EVOLUÇÃO DA GESTAÇÃO - Marcos ultrassonográficos

A

○ Saco gestacional: > 4 semanas;
§ Sinal intradecidual – imagem anecoica, arredondada, com limites nítidos e paredes lisas;
§ Duplo sinal decidual – o trofoblasto se desenha ao redor do saco gestacional, como uma imagem hiperecogênica.
○ Vesícula vitelínica: > 5 semanas;
§ Pequena imagem arredondada, medindo cerca de 3-4 mm.
○Embrião começa a ter atividade cardíaca a partir da 5,3-6 semana.

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2
Q

Critérios de Gestação não evolutiva (para verificar óbito embrionário)

A

Critérios SRU, 2013

DUAS FORMAS

○ Em exame isolado:
§ Saco gestacional com DIM (diâmetro interno médio) ≥ 25 mm, sem embrião: saco gestacional anembrionado ou gestação anembrionada;
§ Embrião com CCN (comprimento crânio-nádega) ≥ 7 mm, sem atividade cardíaca: estabelece diagnóstico de óbito embrionário.

○ Em exames seriados:
§ Ausência de embrião com BCE ≥ 11 dias, após o exame em que havia saco gestacional (< 25 mm), com vesícula vitelínica;
§ Ausência de embrião com BCE ≥ 14 dias, após exame em que havia saco gestacional (< 25 mm), sem vesícula vitelínica.

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3
Q

Parâmetros e métodos para DATAÇÃO DA GESTAÇÃO

A

○ Parâmetros e métodos:
§ Parâmetro mais precoce: DIM (diâmetro interno médio) do saco gestacional;
● Fórmula: IG (dias) = 30 + DIM (mm).
§ Método mais preciso: CCN no 1° trimestre (pode ser utilizado até 84
mm);

Margem de erro:
● Até 8 semanas e 6 dias (CCN ≤ 22 mm) = 5 dias;
● Entre 9 semanas – 13 semanas e 6 dias = 7 dias.
§ Após 84 mm de CCN: múltiplos parâmetros biométricos;
● O CCN deixa de ser um parâmetro confiável, de forma isolada, por alterações posturais do feto;
● Parâmetros utilizados:
1. Diâmetro biparietal;
2. Circunferência cefálica;
3. Circunferência abdominal;
4. Comprimento do fêmur

○ Margens de erro:
§ 14 semanas – 21 semanas e 6 dias: 10 dias;
§ 22 semanas – 27 semanas e 6 dias: 14 dias;
§ 28 semanas ou mais: 21 dias
.

*A partir de 22 semanas, a recomendação é fazer exames seriados, caso seja necessária a datação tardia.

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4
Q

ROTINA DE ULTRASSONOGRAFIA PRÉ-NATAL

A

○ Entre 6 semanas e 8 semanas e 6 dias;
§ USG obstétrica transvaginal (gestação inicial);
● Finalidades;
1. Localização da gestação;
2. Avaliação da viabilidade da gestação;
3. Número de fetos e tipo de gemelaridade (se necessário);
4. Datação da gestação;
5. Avaliação dos ovários e das regiões anexiais;
6. Avaliação da morfologia uterina.

○ Entre 11 semanas e 13 semanas e 6 dias;
§ USG morfológica de 1º Trimestre;
● Finalidades;
1. Datação: apresenta margem de erro de 7 dias;
2. Número de fetos e tipo de gemelaridade;
3. Rastreamento genético (pesquisa de aneuploidias cromossômicas);
4. Rastreamento anatômico (pesquisa de malformações);
5. Risco de pré-eclâmpsia (através da dopplervelocimetria das artérias uterinas).

○ Entre 18 semanas* e 24 semanas;
§ USG morfológica de 2º Trimestre. Com avaliação do Colo Uterino via transvaginal
● Finalidades:
1. Avaliação precoce do crescimento fetal;
2. Rastreamento genético;
3. Rastreamento anatômico (em torno de 80% de detecção de
malformações congênitas);
4. Risco de pré-eclâmpsia;
5. Risco de prematuridade (avaliação do colo uterino via transvaginal): achados que aumentam o risco de prematuridade;
- Encurtamento do colo (comprimento < 25 mm) em IG ≤ 24 semanas;
- Afunilamento do colo uterino;
- Presença de “Sludge”: material particulado em suspensão

○ 3º TRIMESTRE
§ USG Obstétricas de 3º Trimestre:
Finalidades:
1. Avaliação do crescimento fetal;
2. Volume do líquido amniótico;
3. Posição da placenta: baixa/prévia.

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5
Q

Características da DOPPLERVELOCIMENTRIA OBSTÉTRICA

A

● Artérias uterinas:
○ Reflete o grau de resistência ao fluxo na interface útero-placentária, ou seja, o grau de dificuldade que os vasos maternos dispõem para enviar sangue para a placenta;
○ Aplicações:
§ Avaliação e predição do risco de pré-eclâmpsia;
§ Risco de RCF;
§ Diagnóstico de RCF* vs PIG (feto pequenos para idade gestacional);
● *Em combinação com outros critérios

● Artéria umbilical:
○ A avaliação do fluxo é uma medida de resistência do leito vascular placentário e, portanto, da dificuldade de troca sanguínea entre o feto e a placenta;
○ É extremamente importante para avaliação de fetos restritos;
○ Aplicações:
§ Diagnóstico de RCF;
§ Estratificação de gravidade da RCF, principalmente as precoces

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6
Q

Malformação cardíaca mais comum em trissomia do 21

A

DSAVT (Defeito de Septo Atrioventricular Total)

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7
Q
A
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