Gestação Flashcards

1
Q

Categoria 1 da cardiotocografia

A

● FC entre 110-160 bpm (linha de base do laudo - a faixa dentro da cor);
● Variabilidade entre 6 - 25 bpm;
1. Excetuando aceleração transitória e desaceleração;
2. A aceleração transitória é marcada por uma aumento de FC fetal, em 15 bpm, por 15 segundos, em fetos > 32 semanas. Antes de 32 semanas, ela é uma subida de 10 bpm em 10 segundos.
● Desacelerações de bom prognóstico.
Conduta: seguimento.

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2
Q

Categoria 3 da cardiotocografia e conduta

A

● Variabilidade ausente;
+
● Desacelerações tardias (tipo 2) recorrentes;
● Desacelerações variáveis (umbilical) recorrente de mau prognóstico;
● Bradicardia fetal;
1. BCF < 110 bpm, por 10-20 minutos pelo menos (caso contrário, é uma desaceleração, não uma bradicardia)
● Padrão sinusoidal: sinal de anemia fetal grave;
1. Quadro de hipoxemia grave, com alto risco de óbito intraútero
Conduta: parto pela via mais rápida

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3
Q

Desaceleração Tipo 1 ou precoce

A
  1. Queda gradual e simétrica;
  2. O Nadir coincide com o pico da contração;
  3. Causa: compressão do polo cefálico (reflexo vagal).
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4
Q

Desaceleração Tipo 2 ou tardia

A
  1. Queda gradual e simétrica;
  2. Nadir após contração;
  3. Hipóxia e sofrimento fetal;
  4. Imagem abaixo: Padrão sinusoidal (anemia fetal grave - Não há concordância entre os traçados de nadir e de contração).
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5
Q

Tipo 3 ou umbilical ou variável

A
  1. Queda abrupta de frequência cardíaca fetal;
  2. Decorrente de compressão funicular;
  3. Pode, ou não, estar associada à sofrimento fetal;
  4. Imagem abaixo: Desaceleração profunda, FC < 60 bpm, recuperação da linha de base menor que anterior.
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6
Q

Categoria 2 da cardiotocografia e conduta

A

Marcada por alterações que não se enquadram em nenhuma das duas categorias citadas.

Medidas de ressuscitação intrauterina - em até 30 minutos -> ausência de melhora? = resolução da gestação pela via mais rápida;
1. O2 – em MNRI, principalmente
2. DLE;
3. Hidratação;
4. Taquissistolia;
5. Glicemia?

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7
Q

Forma de avaliar a acidose fetal

A

Avaliação do ducto venoso: se índice de pulsatilidade venoso (IPV) acima de 1,5 ou onda A negativa (reversa) -> indica resolução da gravidez.
* DV com IPV entre 1 e 1,5 permitem a realização de corticoide para maturação pulmonar fetal em fetos com idade gestacional inferior à 34 semanas.

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8
Q

Utilidade do doppler da artéria cerebral média (ACM)

A

Avalia a resposta fetal à insuficiência placentária, mas não indica sofrimento fetal agudo e, em geral, não define a conduta

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9
Q

Utilidade do doppler das artérias umbilicais

A

Reflete a resistência placentária, que pode estar aumentada por placentação inadequada, infartos e/ou trombose do leito placentário.

Quando pelo menos 70% da placenta apresenta lesões vasculares observa-se fluxo ausente (diástole zero) ou reverso (diástole reversa).

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10
Q

Definição de ABORTAMENTO

A

○ É a interrupção da gestação antes de 20 - 22 semanas e/ou feto com peso ≤ 500 gramas. Ou seja, perderum feto de 400g com 24s é abortamento!

Classificação:
○ Precoce: Até 12 semanas;
○ Tardio: Após 12 semanas;
○ Espontâneo ou Induzido.

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11
Q

Tipos de abortamento

A

○ Ameaça;
§ Sangramento em pequena quantidade;
§ Colo uterino fechado;
§ Saco gestacional, com ou sem embrião na cavidade uterina.

○ Retido;
§ Sangramento em pequena quantidade;
§ Colo uterino fechado;
§ Gestação inviável.

○ Incompleto;
§ Sangramento em moderada ou grande quantidade;
§ Colo uterino aberto;
§ Presença de conteúdo na cavidade uterina;
● Endométrio ≥ 15mm.
* O certo é tomar uma conduta: exemplo: curetagem

○ Completo;
§ Sangramento em moderada ou grande quantidade, que reduz;
§ Colo uterino fechado ou aberto;
§ Ausência de conteúdo na cavidade uterina.
● Endométrio < 15mm.

○ Infectado;
§ Qualquer um dos anteriores, com sinais clínicos de infecção.

*Aborto inevitável:
○ Há dilatação do colo uterino, ao exame físico;
○ Percepção das membranas ou embrião ao toque;
○ Demonstra sangramento, cólica e útero compatível com a idade gestacional;
○ Prescinde de ultrassonografia!
○ É necessária uma conduta ativa pelo profissional da saúde!

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12
Q

Tratamento para cada tipo de ABORTAMENTO

A

○ Gerais:
§ Avaliar a estabilidade hemodinâmica;
§ Fazer a tipagem sanguínea;
§ Outros exames:
● Sorologia para HIV e sífilis;
● Sorologia para hepatites.
§ Avaliar a administração de Imunoglobulina anti-D;
● Se o pai for Rh positivo e a mãe Rh negativo.
§ Orientar a contracepção e acolher as pacientes!

○ Na ameaça:
§ Vigilância clínica;
§ Orientações gerais.

○ No retido:
§ Conduta expectante;
● Esperar a eliminação em até 28 dias.
§ Conduta Ativa;
● Misoprostol + curetagem ou AMIU (aspiração manual intrauterina);
1. Observação: pacientes com IG > 12 semanas, há o risco da presença de espículas ósseas;
2. Dessa forma, deve-se eliminar o produto conceptual antes de curetar / aspirar, pelo alto risco de perfuração intrauterina.

○ No tipo incompleto:
§ Curetagem ou AMIU. Não é necessário fazer preparo pois o colo já está aberto.

○ No completo:
§ Não há necessidade da conduta expectante ou curetagem;
§ Seriar beta-hCG: se não houver material para anatomopatológico. Costuma negativa em no máximo até 1 mês.

○ No infectado:
§ Esvaziamento + antibioticoterapia;
● Gentamicina + ampicilina + (clindamicina ou metronidazol), por 48 horas.
§ Medidas para sepse, se necessário.

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13
Q

Investigação de abortamento de repetição

A

§ Realizar o cariótipo do casal;
§ Investigar doenças sistêmicas/metabólicas;
● Glicemia de jejum;
● TSH;
● Obesidade.
§ Avaliar hábitos e vícios;
§ Realizar a avaliação anatômica:
● USG tranvaginal + HSC (histeroscopia) ou HSG
(histerossalpingografia);
● RNM (ressonância magnética) de pelve.
§ Investigar Síndrome do Anticorpo Antifosfolípide (SAAF):
● Anticorpos anti-cardiolipina + anti-B2-glicoproteína-1 + anticoagulante lúpico;
● Em caso de alteração de algum dos exames: repetir a dosagem em, pelo menos, 12 semanas.

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14
Q

Conduta na gestação ectópica

A

○ Tratamento expectante:
§ Quando posso fazer?
● GE (gestação ectópica) íntegra de até 4 cm (ou 5 cm);
● Ausência de batimentos cardiofetais (BCF);
● Líquido livre limitado à pelve;
● Beta-hCG < 5000 mUI/mL (ou 2000 mUI/mL) e em queda.

○ Tratamento medicamentoso (metotrexato):
§ Quando posso fazer?
● GE (gestação ectópica) íntegra de até 4 cm (ou < 3,5 cm);
● Ausência de BCF;
● Líquido livre limitado à pelve;
● Beta-hCG < 5000 mUI/mL e crescente.
§ Critérios para uso do metotrexato:
● Estabilidade hemodinâmica;
● Desejo reprodutivo;
● Consentimento da paciente.
§ Contraindicações ao uso do metotrexato;
● Recidiva ectópica na mesma tuba;
● Amamentação;
● Alteração das enzimas hepáticas ou creatinina;
● Impossibilidade de seguimento.

○ Cirúrgica:
§ Laparoscopia: preferência, se estabilidade hemodinâmica;
§ Laparotomia: preferência, se instabilidade hemodinâmica.

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15
Q

Dx diferenciais da DOença Trofoblástica Gestacional

A

Cinco entidades clínicas – diagnósticos diferenciais;
○ Mola hidatiforme - é mais comum;
§ Completa ou parcial.
○ Formas malignas (NTC);
§ Mola invasora;
§ Coriocarcinoma;
§ Tumor trofoblástico do sítio placentário;
§ Tumor trofoblástico epitelióide.

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16
Q

Tipos e características das molas hidatiformes

A

○ Potencial de malignização;
§ 10 – 20%: completa;
§ 4 – 8%: incompleta.

○ Completa:
§ Cariótipo diplóide de origem paterna;
● Óvulo vazio + 1 spz (espermatozóide) duplicado ou 2 spz: 46, XX
em 90% dos casos;
● Sem óvulo = sem embrião.

○ Parcial:
§ Cariótipo triplóide de origem paterna;
● Óvulo haplóide + 1 spz duplicado ou 2 spz: 69, XXX; 69, XXY;
69, YYY.
§ Presença do feto; há menos vesículas e apresenta um diagnóstico mais tardio

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17
Q

Fluxo de tratamento da Mola Hidatiforme

A

§ Conduta principal: esvaziamento + seguimento pós-molar;
● Esvaziamento uterino:
1. Dilatação mecânica;
2. Uso de ocitocina;
3. Aspiração;
4. Misoprostol – não usar!

§ Conduta cirúrgica: HTA / HTL profilática;
● Considerar em:
1. Pacientes > 40 anos e com prole constituída.

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18
Q

Seguimento clínico da Mola Hidatiforme

A

§ Dosagem semanal/quinzenal de beta-hCG;
§ Após 3 valores normais (negativos): dosar mensalmente por 6 meses.
OBS.: Contracepção! ACOH é o ideal! Gravidez somente se 6 meses de b-hCG negativo!

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19
Q

Progressão para neoplasia trofoblástica gestacional (NTG)

A

Quando suspeito de neoplasia?
● Elevação BhCG (≥ 10%) em três dosagens ou mais: dias 1, 7 e 14;
● Platô (< 10%) em 4 ou mais aferições em mais de três semanas: dias 1, 7, 14 e 21.
OBS.: Para tais casos, é importante repetir o exame físico e ginecológico, USG transvaginal e radiografia de tórax.

● Diagnóstico histológico de coriocarcinoma.

ATENÇÃO! Se coriocarcinoma ou metástase pulmonar: proceder com ressonância magnética de sistema nervoso central e de abdome.

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20
Q

Características do DESCOLAMENTO PREMATURO DA PLACENTA

A

○ Sangramento vaginal – moderado a intenso, escuro. Ou pode estar ausente!
○ Dor abdominal;
○ Hipertonia;
○ Contrações aumentadas – pode demonstrar taquissistolia;
○ Altura uterina (AU) aumentada;
§ Aos casos com sangramento oculto.
○ Sofrimento fetal;
○ Hemoâmnio.

O diagnóstico é clínico

Conduta:
1º: Amniotomia
2°: Manter a estabilidade hemodinâmica, e avaliação se o feto está vivo;
§ Paciente instável? Feto vivo?
● Parto pela via mais rápida. Normalmente, é por meio da cesárea, contudo é preciso analisar caso a caso.
§ Paciente estável? Óbito fetal?
● Preferir parto por via vaginal.

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21
Q

Características da PLACENTA PRÉVIA

A

*A placenta que se encontra no segmento inferior do útero após o período de 28 semanas de gestação

○ Sangramento vaginal progressivo, recorrente, de aspecto vermelho-vivo;
§ Tende a ser indolor;
§ Podem haver contrações associadas
○ Ausência de sofrimento fetal; no geral;
○ Tônus uterino normal.

Dx por ULTRASSONOGRAFIA!

*Não realizar toque vaginal diante da suspeita ou confirmação de placenta prévia.

ATENÇÃO! Na presença de sangramento, caso a mãe seja Rh – e o pai seja Rh +
administrar Imunoglobulina anti-D.

○ Planejamento do parto:
§ Programação da cesárea;
§ Período: a partir 36a - 36a e 6 dias de gestação;
§ Caso haja inserção baixa, pode-se tentar o parto por via vaginal;
§ Deve-se evitar a incisão placentária.

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22
Q

Características do Acretismo Palcentário

A

Principal fator de risco: cesárea anterior
○ Manifestações clínicas: Em geral, é “uma placenta prévia que não sangra”;
Dx: USG TV ou RNM (especialmente na placenta posterior)
○ Conduta
§ Planejamento do parto: 36° semana;
§ Demais condutas:
● Estimar o risco de infiltração de outras estruturas;
● Reserva de sangue;
● Preparar equipe para protocolo de transfusão maciça;
● Diálogo com o paciente e familiares.

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23
Q

Características da Rotura Uterina

A

Fatores de risco:
○ Rotura em gestação anterior;
○ Incisão miometrial prévia;
§ Especialmente nos casos com miomectomia.
○ Uso de ocitocina, com fase ativo prolongada;
○ Trauma abdominal (automobilístico, versão cefálica externa);
○ Fraqueza intrínseca:
§ Ehlers-Danlos tipo IV;
§ Malformação mulleriana.
○ Parto obstruído (desproporção céfalo-pélvica), taquissistolia.

Exame físico e sinais clínicos – Antes do rompimento uterino;
○ Sinal de Bandl: refere a presença de anel de constrição patológico;
§ Gera o “sinal da ampulheta”

ESíndrome de Bandl-Frommel – caracteriza a iminência de rotura, manifestada através de dor intensa em segmento inferior e, em alguns casos, bradicardia fetal associada

Após o rompimento uterino:
○ Desaparecimento da apresentação fetal ao toque vaginal;
○ Alívio da dor por interrupção das contrações  choque hemorrágico;
○ Ausência de batimento cardiofetais (BCF);
○ Sinal de Laffont: dor escapular, por irritação do nervo frênico;
○ Sinal de Cullen: hematoma periumbilical.

Conduta:
○ À cessação das contrações uterinas: proceder com parto pela via mais rápida!
§ Há grande de necessidade de histerectomia;
§ Prover suporte hemodinâmico.

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24
Q

Características da Rotura de VASA PRÉVIA

A

Definição: são vasos que se posicionam entre a apresentação e o orifício interno do colo

Manifestações clínicas:
○ Sangramento de início súbito;
§ Em geral, é indolor;
§ Normalmente, pode ocorrer após a amniotomia.
OBS.: A origem do sangramento é fetal!

Diagnóstico:
○ Inspeção da placenta;
○ Ultrassom com dopplerfluxometria.

Conduta:
○ Cesárea eletiva com 36 semanas;
§ Quando houver diagnóstico precoce.
○ Cesárea de emergência;
§ Caso o diagnóstico seja dado durante o trabalho de parto, com sofrimento fetal;
§ A via vaginal não é ideal, nesses casos.

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25
Q

Características da Rotura do SEIO MARGINAL

A

É a rotura da periferia do espaço interviloso;
§ É denominado seio marginal

Quadro clínico:
○ Manifesta-se por meio de:
§ Sangramento súbito periparto;
§ Não há presença de demais sintomas associados.
OBS.: A origem do sangramento é materna!

Diagnóstico
○ É dado através da histopatologia.

Conduta
○ Vigilância clínica;
○ Monitorização materno-fetal.

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26
Q

Características da consulta pré-concepcional

A

§ Ácido fólico 5 mg, VO, 1x ao dia - com início cerca de 60 – 90 dias antes da concepção.
○ Vacinação:
§ Rubéola;
§ Sarampo;
§ Hepatites;
§ Tétano.
○ O intervalo intergestacional recomendado é de 2 anos

● Identificação dos riscos:
○ Diabetes mellitus;
§ Controle glicêmico;
§ Substituição dos hipoglicemiantes orais.
OBS.: A gestação com HbA1c ≥ 6,5% prediz maior risco de malformações fetais.
○ Hipertensão arterial crônica;
§ Adequação das drogas anti hipertensivas;
§ Avaliação das lesões de órgão-alvo.
○ Epilepsia;
§ Orientação para monoterapia e uso de droga com menor potencial
§ O fenobarbital está associado a menor risco de malformações fetais.
○ Infecção por HIV;
§ Recuperação dos linfócitos TCD4;
§ Redução da carga viral.
○ Doença falciforme (rastreamento em mulheres com HF).

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27
Q

Periodicidade de Pré-Natal de qualidade

A

○ Periodicidade;
§ Mensais até 28° semana;
§ Quinzenais entre 28 – 36 semanas;
§ Semanais no termo.

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28
Q

Regra de Naegele

A

a partir da data da última menstruação
1. Dia da última menstruação + 7;
2. Mês da última menstruação – 3.

● Exemplos:
1. DUM 13/09/2022: DPP 20/06/2023;
2. DUM 02/02/2023: DPP 09/11/2023;
3. DUM 27/01/2023: DPP 03/11/2023.

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29
Q

Manobra de Leopold

A

Composta de 4 tempos:
1. Palpação do fundo uterino;
2. Palpação lateral;
3. Palpação da apresentação fetal;
4. Identificação de insinuação fetal.

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30
Q

Exames da 1° Consulta de Pré-Natal

A

○ 3 exames de sangue;
○ 3 pares de sorologias;
○ 3 orifícios.

○ Segundo o Ministério da Saúde;
§ Exames de sangue:
● Hemograma;
● Tipagem sanguínea + fator Rh;
● Coombs indireto;
● Glicemia de jejum.
§ Sorologia:
● HIV + sífilis;
● Toxoplasmose (IgG e IgM);
● Hepatite B.
§ Exames orificiais:
● Urina tipo 1 e urocultura;
● Colpocitologia oncótica;
● Protoparasitológico de fezes.
○ Segundo a FEBRASGO:
§ Em adição aos exames recomendados pelo Ministério da Saúde, solicitar:
● T4 livre + TSH;
● Sorologia de rubéola e CMV;
● Ferritina sérica;
● Hemoglobina glicada.
○ Situações especiais – recomendação do MS:
§ Eletroforese de hemoglobina: antecedentes de anemia falciforme ou anemia crônica;
§ Exame de secreção vaginal.

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31
Q

Outros exames do 2° trimestre de gestação

A

§ Teste oral de tolerância à glicose (TOTG) com 75g de dextrosol:
● Solicitar entre 24 – 28 semanas;
● Durante o teste, aferir glicemia em jejum, após 1 hora e após 2 horas.
§ Coombs indireto;
● Se for Rh negativo: repetir mensalmente até 28 semanas.
§ Toxoplasmose:
● Se suscetível: solicitar sorologias mensalmente ou, no máximo, a cada 2 meses.

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32
Q

Exames do 3° trimestre de gestação

A

§ Hemograma;
§ VDRL + anti-HIV + sorologia para hepatite B (HbsAg);
§ Urocultura + urina tipo 1;
§ Rastreio de Estreptococo do grupo B, vaginal e anal:
● Entre 36 sem 0/7 dias – 37 sem 6/7 dias de gestação.

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33
Q

USG na gestação

A

● Ultrassom obstétrica inicial:
○ Período: 6 – 9 semanas;
○ É útil para:
§ Diagnóstico da gravidez/evolutiva;
§ Datação;
§ Diferenciar gestação tópica de ectópica;
§ Única ou múltipla;
§ Corionicidade.

● Ultrassom morfológica do 1° trimestre;
○ Período: 11 – 14 semanas;
○ É útil para:
§ Rastreio de risco de cromossomopatias:
● Medida de translucência nucal;
● Fluxo do ducto venoso – demonstra padrão trifásico (Se onda A ausente ou reversa: sugere cromossomopatias);
● Identificação do ossículo nasal.

● Ultrassom morfológica do 2° trimestre;
○ Período: 18 – 24 semanas;
○ Avalia toda a morfologia do feto;
○ É capaz de aferir a medida do comprimento do colo uterino, normal se ≥ 2,5 cm.
○ Avaliação da placenta.

● Ultrassom obstétrica do 3° trimestre;
○ Período: 34 – 36 semanas;
○ Demonstra a apresentação fetal;
○ Avaliação da vitalidade fetal (através da Dopplervelocimetria e ILA);
○ Peso fetal estimado.

Ecocardiograma fetal:
○ Período: 22 – 28 semanas;
○ Indicações:
§ Idade materna avançada;
§ Diabetes mellitus pré-gestacional;
§ Antecedente de outro filho com cardiopatia congênita;
§ Cardiopatia congênita materna;
§ Doenças reumatológicas com anti-Ro/anti-La positivos;
§ Ultrassom morfológico alterado;
§ Cariótipo alterado;
§ Gestação de FIV;
§ Medicações: carbamazepina, lítio, iECA, varfarina.

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34
Q

Vacinas seguras na gestação

A

○ Tétano, difteria e coqueluche acelular – dTPa:
§ A partir da 20° semana de gestação.

○ Influenza:
§ A qualquer momento da gestação;
§ Em geral, assim que possível, durante a campanha anual do Ministério da Saúde.

○ Hepatite B:
§ 3 doses: em mulheres sem imunização prévia;
● Segunda dose: 1 mês após a dose inicial;
● Terceira dose: 6 meses após a dose inicial.

○ Covid-19:
§ Butantan/SinoVac Biotech – vírus inativado;
§ Pfizer Biotech – vacina de RNA mensageiro incorporado em nanopartículas lipídicas capazes de codificar a proteína S (Spike) do
SARS-CoV 2.

OBS.: A partir de 2017, o Ministério da Saúde emitiu recomendação para a vacinação de febre amarela para as gestantes que vivem em áreas endêmicas.

OBS.: A vacina contra Meningo A e ACWY é permitida em vista às situações de risco; enquanto que a Meningo B ainda não tem estudos suficientes para sustentar a administração segura na gestação.

OBS.: A vacina contra raiva humana segue a mesma recomendação de risco das demais.
OBS.: A vacina para pneumococo é indicada a todas as pacientes com alto risco para infecção grave, independentemente da gestação.

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35
Q

Hiperglicemia na gestação

A

§ DMG se :
● Medição inicial: ≥ 92 mg/dL;
● Medição na 1° hora: ≥ 180 mg/dL;
● Medição na 2° hora: ≥ 153 mg/dL.
§ Diabetes prévio, se:
● Medição inicial: ≥ 126 mg/dL;
● Medição após 2 horas: ≥ 200 mg/dL.
§ Na impossibilidade de realização do TOTG-75g: proceder com a repetição da glicemia de jejum entre 24 – 28 semanas.

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36
Q

ITU na gestação

A

○ Bacteriúria assintomática:
§ Quando urocultura ≥ 100.000 UFC;
§ Toda bacteriúria assintomática deve ser tratada na gestante!
● Sem o tratamento adequado, cerca de 20% evoluem para cistite e infecções mais graves.

○ Cistite – Urocultura positiva com sintomas urinários:
§ Conduta:
● Urocultura + antibiograma pré e pós-tratamento (em 7 dias);
● A repetição do quadro prediz profilaxia até o parto.

§ Profilaxia – 2 ou mais episódios de cistite ou 1 episódio de pielonefrite;
● Nitrofurantoína 100 mg/dia;
1. Alguns guidelines não recomendam o uso a partir de 37 semanas de gestação, pelo risco aumentado de icterícia neonatal.
● Cefalexina 250 - 500 mg/dia.

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37
Q

Toxoplasmose na gestação

A

○ Atualização em 2022!!!
§ Em relação ao anticorpo IgM materno contra o toxoplasma: na suspeita de infecção, deve-se iniciar a espiramicina;
§ O esquema tríplice deve ser iniciado anteriormente à confirmação do acometimento fetal;
● Válido para os casos de IgM e IgG +, em gestantes ≥ 16 semanas.

○ Esquemas:
§ IgG - / IgM –: gestante suscetível à infecção;
● Conduta:
1. Repetir sorologia para toxoplasmose, mensalmente! No máximo,
de 2 em 2 meses.
§ IgG + / IgM –: gestante imune (infecção prévia);
● Conduta: seguir o pré-natal de baixo risco.
§ IgG - / IgM +: infecção aguda ou falso-positivo;
● Conduta:
1. Iniciar o tratamento com espiramicina;
2. Repetir a sorologia em 2 semanas  a fim de observar se houve soroconversão dos anticorpos.
○ Após repetição da sorologia:
§ IgG - / IgM – : não ocorreu soroconversão. Logo, é falso-positivo;
● Conduta: rastreamento pré-natal para toxoplasmose.
§ IgG + / IgM +: infecção aguda ou antiga;
● Para < 16 semanas:
1. Iniciar espiramicina + teste de avidez do IgG;
2. Em caso de elevada avidez: infecção antiga;
3. Em caso de baixa avidez: a infecção pode ter ocorrido no 1° trimestre; demonstra alto risco de transmissão vertical.

Obs.: Os casos de baixa avidez devem ser encaminhados ao pré-natal de alto risco.

● Para ≥ 16 semanas:
1. Inicia-se a pirimetamina + sulfadiazina + ácido folínico;
2. Encaminhamento ao pré-natal de alto risco.

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38
Q

Vitaminas e Suplementos na Gestação

A

○ Suplementação de ferro:
§ Administrar entre a 20° semana de gestação e o 3° mês pós-parto.
○ Ingestão de polivitamínicos contendo vitamina A deve ser evitada;
○ Suplementação de cálcio:
§ Indicada para gestantes que não consumam produtos lácteos:
§ Dose recomendada: 600 mg/dia.

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39
Q

Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263/1996) e esterilização cirúrgica em pessoas absolutamente incapazes

A

Apenas mediante autorização judicial!

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40
Q

Prazo mínimo para a esterilização cirúrgica entre a manifestação da vontade e o ato cirúrgico

A

60 dias!

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41
Q

Pode-se afirmar que mulheres que amamentam, em geral, apresentam retardo do reinício da atividade ovariana por inibição da pulsatilidade das gonadotrofinas hipotalâmicas induzida por:

A

Hiperprolactinemia!

Dessa forma, a hiperprolactinemia leva a um quadro de hipogonadismo hipogonadotrófico (interfere na secreção de GnRH e LH)

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42
Q

Pode-se afirmar que para a indução do parto, utilizando-se o índice de Bishop, o colo é considerado desfavorável se o escore for:

A

≤ 6!

  • Índice ≤ 6: necessário amadurecimento cervical prévio a indução (aqui, temos um colo desfavorável)
  • Índice > 6: colo favorável, deve-se prosseguir com indução de parto (com ocitocina, por exemplo).
43
Q

Graus de descolamento prematuro de placenta

A

I - ASSINTOMÁTICO ou sangramento vaginal discreto sem hipertonia significativa, com vitalidade fetal preservada. Não há repercussões hemodinâmicas ou coagulopatia materna. O diagnóstico é feito após o parto diante da presença de coágulo retroplacentário.

Il - sangramento genital MODERADO com hipertonia uterina. Há repercussões hemodinâmicas na mãe, com aumento da frequência cardíaca, alterações posturais da pressão arterial e queda no nível de fibrinogênio. Vitalidade fetal prejudicada, mas feto vivo.

Ill - ÓBITO FETAL. Hipotensão arterial materna e hipertonia uterina importante. Há 3 subdivisões:
1. com coagulopatia
2. sem coagulopatia instalada

44
Q

é uma manobra de exceção que deve ser indicada quando as medidas menos invasivas não foram suficientes para correção da
distocia de biacromial

A

Manobra de Zavanelli

45
Q

é uma manobra invasiva que deve ser reservada para os casos em que manobras como McRoberts e Rubin I (menos invasivas) não foram eficientes

A

Manobra de Rubin Il

46
Q

Manobra invasiva que também deve ser reservada para os casos em que manobras como McRoberts e Rubin I (menos invasivas) não foram eficientes

A

Manobra de Woods

47
Q

Manobra indicada para resolução na distócia de ombros

A

Manobra de Mc Roberts

48
Q

Mulheres vacinadas com vírus vivos ou vivos atenuados devem ser aconselhadas a evitar a gravidez por pelo menos:

A

30 dias entre a vacinação e a gestação

49
Q

Principal causa de hemorragia pos parto

A

Atonia Uterina!

Outros: acretismo placentário ou restos intracavitários, inversão uterina, lacerações e hematomas no trajeto do canal do parto e os distúrbios de coagulação congênitos ou adquiridos.

50
Q

primeira medida a ser tomada pela equipe médica em caso de eclampsia é

A

Utilizar o protetor de língua

51
Q

É uma característica própria da mola hidatiforme parcial

A

O triploide ser o cariótipo mais comum!

*na mola hidatiforme parcial há embrião.

*Não costuma haver vilosidades hidrópicas (ou vesículas. São mais comuns na mola hidatiforme completa.

A mola hidatiforme parcial e a completa compartilham algumas semelhanças: útero aumentado, maior risco de hiperemese; maior risco de hipertireoidismo e pré eclâmpsia, sangramento vaginal indolor e níveis de hCG bastante elevados.

52
Q

Diagnóstico de placenta retida é dado após quanto tempo de espera dequitação?

A

3º período do parto superior a 30min

53
Q

O fármaco mais adequado a ser utilizado na tocólise é

A

Nifedipina

54
Q

Dx de trabalho de parto prematuro

A

Contrações uterinas regulares que provocam modificação cervical. Classicamente, deve-se ter duas a três contrações em 10 minutos acompanhadas de dilatação cervical superior a 1 a 2 cm, ou esvaecimento acima de 80%, em gestação de até 36s e 6 dias.

55
Q

Tensão dos ligamentos redondos (retesados), sinal de iminência de rotura uterina

A

Sinal de Frommel

56
Q

formação de anel de constrição entre istmo e corpo uterino, sinal de iminência de rotura uterina

A

Sinal de Bandl

57
Q

Assinclitismo posterior

A

A sutura sagital se direciona para a pube materna

*Assinclitismo: é um sinal de estreitamento da pelve materna em relação ao feto, que acaba assumindo posições diferentes das eutócicas na tentativa de vence os obstáculos desta pelve à sua descida

58
Q

Assinclitismo anterior

A

A sutura sagital se direciona para o sacro materno

*Assinclitismo: é um sinal de estreitamento da pelve materna em relação ao feto, que acaba assumindo posições diferentes das eutócicas na tentativa de vence os obstáculos desta pelve à sua descida

59
Q

Definição de retenção placentária

A

Quando demora > 30 minutos para saída da placenta.
Mas se estiver ocorrendo sangramento, e a placenta não saiu após 10min de tração, realizar alguma conduta ativa

60
Q

Quando realizar episiotomia?

A

○ Se risco de laceração perineal grave;
○ Se instrumentalização.

61
Q

Definição de parada secundária da descida

A

2 toques com 1 horas de intervalo ou
mais, sem alterações.

62
Q

Definição de período pélvico prolongado.

A

Ocorre a descida da apresentação, porém em tempo maior.

63
Q

Estreito superior da bacia obstétrica

A

Promontório até a borda superior da Sínfise Púbica (SP)

64
Q

Estreito médio da bacia obstétrica

A

§ Plano médio entre as espinhas isquiáticas (equivale ao plano 0 de De Lee);
§ Local de menor diâmetro da pelve.

65
Q

Estreito inferior da bacia obstétrica

A

§ Borda inferior do púbis, mm sacroilíacos e m. isquiococcígeo.

66
Q

Diâmetros dos estreitos - superior

A

○ Anteroposteriores (diâmetro mais importante do estreito superior):
§ Conjugata vera anatômica: promontório até a borda superior da SP;
§ Conjugata vera obstétrica: promontório até a borda média da SP (MAIS IMPORTANTE PARA A PASSAGEM DO BEBÊ);
§ Conjugata diagonalis: promontório até a borda inferior da SP.

67
Q

Diâmetros dos Estreitos - Médio

A

○ Transversos (mais importante do estreito médio):
§ Diâmetro bi-isquiático (ponto de maior estreitamento do canal de parto)

68
Q

Diâmetros dos estreitos - inferior

A

○ Anteroposteriores (importante):
§ Diâmetro cóccix-púbico + diâmetro sagital posterior.
○ Transversos (mais importante do estreito inferior):
§ Diâmetro bituberoso.

69
Q

● Diâmetros APs da bacia

A

○ Conjugata vera anatômica = 11 cm.
§ Distância entre promontório e borda superior da SP.
○ Conjugata vera obstétrica = 10,5.
§ Distância entre promontório e face interna da SP.
○ Conjugata diagonalis (CD) = 12 cm.
§ Distância entre promontório e borda inferior da SP.
○ Exitus = 9,5-11 cm.
§ Borda inferior da SP ao cóccix.

70
Q

Regra de Smellie:

A

CConjugata diagonalis (CD) - 1,5 cm = conjugada obstétrica (CO)

Lembrando que se a CO < 9,5 cm: bacia estreita.

71
Q

Marco do estreito médio no canal de parto (0 do Plano de DeLee)

A

Espinhas isquiáticas

72
Q

Em gestação gemelar em que o primeiro bebê não tem apresentação cefálica, a via de parto tem que ser…

A

Cesárea

73
Q

O que devemos ter para dizermos que uma paciente está em trabalho de parto:

A

○ Contrações uterinas;

○ Modificação do colo;
§ Esvaecimento, amolecimento e/ou dilatação.

74
Q

Corticoide em Trab Parto Prematuro

A

§ Objetivo:
● Maturação pulmonar
● Diminui risco de hemorragia periventricular e enterocolite necrosante.
§ Como fazer:
Dexametasona 6mg 12/12h 4 doses total
OU
Betametasona 12mg 24/24h 2 doses total

75
Q

Tocólise em Trab Parto Prematuro

A

§ Quando?
● Membranas íntegras;
● Até 4 a 5 cm de dilatação;
● Entre 24 e 34 semanas.
§ Objetivo:
● Para dar tempo do corticoide fazer efeito.

§ Contraindicações:
● Óbito fetal; Anomalia fetal letal; Alteração de vitalidade fetal;
Quadros hipertensivos graves; Hemorragia materna com instabilidade; Corioamnionite; Doenças cardíacas graves

76
Q

Quando fazer profilaxia para SGB?

A

● Urocultura POSITIVA para SGB;
● Rastreio POSITIVO entre 36s e 37s;
● RN anterior com sepse de início precoce por SGB.
*Se for cesariana ELETIVA não precisa

77
Q

Profilaxia para SGB, se DESCONHECIDO?

A

○ < 37 SEMANAS;
○ RPMO ≥ 18 horas;
○ Temperatura ≥38ºC.

78
Q

ILA normal na USG obstétrica

A

8 - 18 cm

79
Q

Indicação de Neuroproteção fetal em TPP

A

○ Até 31 semanas e 6 dias;
○ Indicação:
§ Se alta probabilidade de parto em 24 horas;
○ Sulfato de Magnésio: 4g EV + 1g EV 1h/1h;
§ Se eletivo, iniciar 4 horas antes do parto, pelo menos;
○ Contraindicado se paciente tiver miastenia gravis.

80
Q

RPMO a partir de 34s de IG, conduta

A

§ Resolução da gestação;
§ Postura ativa (induzir/cesariana).

81
Q

RPMO entre 24 e 34s de IG, conduta

A

Conduta expectante (Não induzir/cesariana)
- Repouso Relativo
- Pesquisa EGB
- Hidratação
- Controle clínico e subsidiário para risco infeccioso e vitalidade fetal
- Corticóide
- Antibiótico
*Evitar tocólise
*Neuroproteção se indicada

82
Q

Momento do parto em pré-eclâmpsia (Mesmo sem sinal de gravidade)

A

37 semanas (via obstétrica pode ser parto normal ou cesárea)

83
Q

Pré-eclâmpsia com sinais de gravidade

A

○ Inviável (24 – 26 semanas):
§ Conduta individualizada

○ Viabilidade até 34 semanas:
§ Ciclo de corticoide;
§ Vigilância materno e fetal;
§ Tentar prolongar a gestação até 34 semanas.
§ Condições necessárias:
● Clínica estável, êxito no controle;
● Farmacológico da hipertensão arterial;
● Exames laboratoriais adequados;
● Vitalidade fetal preservada.

○ 34 até 37 semanas:
§ Se melhora clínico-laboratorial, considerar prolongar gestação até 37
semanas;
§ Manter internação sempre.
§ Condições necessárias:
● Clínica estável, êxito no controle farmacológico da hipertensão
arterial, exames laboratoriais adequados e vitalidade fetal preservada.

○ Interromper a gestação independentemente da idade gestacional:
§ Síndrome HELLP;
§ Eclâmpsia;
§ EAP / descompensação cardíaca;
§ Piora laboratorial;
§ IRA;
§ DPP;
§ Hipertensão refratária com 3 drogas;
§ Alteração na vitalidade fetal.

84
Q

Condutas em ECLÂMPSIA

A

○ Objetivo primário: preservar via aérea e garantir oxigenação:
§ 1 – Aspirar secreções + protetor bucal (Guedel);
§ 2 – Garantir saturação de oxigênio O2 + O2 a 8 – 10 L/min – usa-se
corte de 95% em vez de 92%;
§ 3 – Instalar soro glicosado 5% IV;
§ 4 – Coleta sangue + urina;
§ 5 – Decúbito lateral ou semi sentada para melhorar perfusão do útero e
melhorar a preservação da via aérea;
§ 6 – Sulfato de magnésio;
§ 7 – Nifedipina VO ou hidralazina EV se PA ≥ 160/110 mmHg;
§ 8 – Sonda vesical de demora;
§ 9 – Aguardar recuperação;
§ 10 – Programar interrupção.

85
Q

Indicação de SULFATO DE MAGNÉSIO em ECLÂMPSIA

A

○ Se sinais de deterioração clínica e/ou laboratorial;
○ Iminência de eclâmpsia;
○ Eclâmpsia;
○ HELLP;
○ Hipertensão de difícil controle / pico pressórico;
○ Seu uso NÃO indica parto.

86
Q

ESQUEMAS DE SULFATO DE MAGNÉSIO

A

○ O mais difundido é o esquema de Zuspan:
§ Ataque: 4 g IV lentamente;
§ Manutenção: 2 g/h IV.

○ Esquema de Pritchard:
§ Ataque: 4 g IV lentamente + 10 g IM;
§ Manutenção: 5 g IM 4/4h;
§ Esquema preferencial para transporte, pois não depende de bomba de
infusão;
§ Não usar se plaquetopenia (<50.000) , por risco de hematoma

Se nova convulsão, nova dose de ataque de 2 g EV

  • Dois “ataques” sem controle: benzodiazepínico; pode usar fenitoína
    também.
87
Q

Critérios de HELLP

A

LDH ≥600/ esquizócitos/ Bb≥1,2/
AST(TGO)≥70/ plaquetas < 100.000

  • Diagnóstico diferencial:
    ○ Esteatose hepática da gravidez:
    § Cursa com insuficiência hepática aguda, com hipoglicemia
    ○ PTT;
    ○ Síndrome Hemolítica Urêmica;
    ○ Hepatite aguda;
    ○ Colecistite;
    ○ Pancreatite;
    ○ Lúpus;
    ○ Choque séptico.
88
Q

Conduta em Síndrome HELLP

A

● Condutas:
○ USG hepático;
○ Fazer controle de pressão arterial;
○ Meta de parto: 34 semanas, mas plaquetas têm que estar acima de
100.000/mm³;
○ Plaquetas:
§ Alvo 50.000/mm³ cesária e 20.000/mm³ para parto normal. Acima de
70.000/mm³ para punção de neuroeixo;
§ Dexametasona se abaixo de 50.000.

89
Q

Prevenção e formas graves e precoces
da Pré-Eclâmpsia

A

○ AAS 100 mg 1x à noite por 16 – 36 semanas;
○ Cálcio 1 – 2 g/dia;
○ Se 1 alto risco ou 2 moderados da tabela

90
Q

Dx de SAF – Síndrome dos Anticorpos Antifosfolípides na gestação

A

1 critério clínico + 1 critério laboratorial
Critérios clínicos:
1. Um ou mais eventos tromboembólicos, com comprovação;
2. Três ou mais abortos inexplicados antes de 10 semanas, não justificados por causa anatômica, hormonal ou genética;
3. Um ou mais óbitos fetais a partir de 10 semanas, com morfologia normal;
4. Um ou mais partos prematuros até 34 semanas, com morfologia normal e causado por insuficiência placentária/DHEG grave/
Eclâmpsia;
5. DPP sem causa aparente.
● Critérios laboratoriais:
1. Anticorpo anticardiolipina (aCL);
2. Anticorpo anti-β2 glicoproteína 1;
3. Anticoagulante lúpico (AL).

91
Q

Orientações para as gestantes com SAF – Síndrome dos Anticorpos Antifosfolípides no pré-natal

A

○ Manejar com HBPM + AAS (100 mg/dia) a partir do diagnóstico de gestação;
§ HBPM em dose plena: 1 mg/kg de 12/12 horas: se antecedente de trombose;
§ HBPM em dose profilática: 40 mg/dia, se sem evento tromboembólico prévio.

92
Q

Rastreio universal de DM gestacional

A

§ Glicemia de Jejum:
● ≥ 92: Diabetes mellitus gestacional.
● ≥ 126: Diabetes mellitus pré gestacional.
● < 92: normal à priori: realizar segundo rastreio com 24-28 semanas:
○ TTOG (Teste de Tolerância Oral à Glicose) com 75g de carboidrato entre 24 – 28 semanas:
§ Jejum ≥ 92 ou 1h ≥ 180 ou 2h ≥153:
● Diabetes mellitus gestacional.
§ Jejum <92 ou 1h <180 e 2h < 153:
● Exame normal
● Não realizar mais nenhum rastreio.
§ Jejum ≥ 126 ou 2h ≥ 200:
● Diabetes mellitus Pré-gestacional.

93
Q

Tratamento da DM gestacional

A

○ Dieta;
○ Atividade física;
○ Controle glicêmico.
○ Ideal é fazer um perfil simples diário:
§ Alternativa: 3x por semana.
○ Objetivo:
§ Manter > 70 mg/dL e pós-prandial > 100 mg/dL para evitar hipoglicemia.
○ 60 - 70% controlam sem medicação.
○ Considera-se descontrole quando há 30% ou mais de hiperglicemia.

● Medicamentos:
○ Insulina (medicamento de escolha):
§ 0,5 UI/kg/dia em 2-3 aplicações (⅔ jejum) ou 4 aplicações (NPH bed time + regular).
§ Ideal é perfil completo diário.
● Alternativa: perfil simples diário

○ Metformina:
§ Quando optar?
● Falta de adesão à insulina.
● Acesso limitado à insulina.
● Descontrole mesmo com mais de 100 UI de insulina.
§ ANVISA não aprovou e FDA considera categoria B na gestação. Se optar pelo seu uso, deve-se haver o registro em prontuário e assinatura do TCLE pela paciente.

94
Q

Conduta quanto ao parto na Conduta DMG

A

○ Bem controlada:
§ Manter gestação até 40s6d.
○ Com medicação:
§ Manter gestação até 39s - 39s6d.
○ Mal controlada:
§ Manter gestação até 37s.
○ Via obstétrica!

95
Q

Conduta no puerpério da DM gestacional

A

○ Suspender medidas;
○ Ao final do puerpério, fazer TTOG 75g Jejum e 2H:
§ Jejum >126mg/ dL ou 2h > 200mg/ dL:
● Diabetes mellitus.
§ Normal:
● Orientar medidas de estilo de vida.
● Fazer rastreio com GJ e/ou HbA1, pelo menos 1 vez ao ano.

96
Q

Estruturas do assoalho pélvico

A

Músculo elevador do anus e músculo coccígeo

97
Q

Confirmação de Dx de oligodramnio é quando seu diâmetro vertical na USG é menor que:

A

2cm

98
Q

A hemorragia pós-parto (HPP) maciça é dita como:

A

§ A perda sanguínea > 2000 mL/24h OU;
§ Necessidade de manejo com 4 concentrados de hemácias (CH) OU;
§ Queda nos níveis de Hb > 4 mg/dL OU;
§ Coagulopatia.

99
Q

Causa mais comum de hemorragia pós-parto

A

Atonia uterina

100
Q

Mnemônico dos 4Ts da hemorragia pós-parto

A

Tônus, trauma, tecido, trombina

101
Q

Fases do parto

A

1º período, quando ocorre a dilatação do colo uterino;
2º período, quando acontece a expulsão do bebê;
3º período, quando ocorre a dequitação (secundamento) ou expulsão da placenta;
4º período, de observação materna no pós-parto

102
Q

Ponto de corte em colo curto na incopetência ístimocervical

A

< 25mm

103
Q
A