ULTIMA PROVA Flashcards

1
Q

DM - sintoma - poliúria

A

(aumento da frequência urinária): Devido ao excesso de glicose no sangue, os rins tentam excretá-la através da urina, o que leva a um aumento na frequência urinária.

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2
Q

DM - sintoma - polidipsia

A

(sede excessiva): A perda de fluidos causada pela poliúria pode resultar em desidratação, levando a uma sede aumentada.

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3
Q

DM - sintoma - perda de peso

A

Apesar de um aumento no apetite, pode ocorrer perda de peso, já que o corpo começa a queimar gorduras e músculos para obter energia.

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4
Q

DM - sintoma - polifagia

A

(aumento do apetite): A incapacidade das células de absorver glicose devido à falta ou à ineficiência da insulina pode levar a uma sensação constante de fome.

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5
Q

TESTES PARA DIAGNOSTICAR DM

A

glicemia em jejum (pelo menos 8h) - mais de 125 mg/dL

Teste de Tolerância à Glicose Oral (TTGO): Após um jejum noturno, é medida a glicemia, e então a pessoa ingere uma solução contendo uma quantidade específica de glicose. A glicemia é medida novamente após 2 horas. Um nível de glicose superior a 200 mg/dL indica diabetes.

Hemoglobina Glicada (A1C): Este teste reflete a média dos níveis de glicose no sangue nos últimos 2 a 3 meses. Um resultado de A1C de 6,5% indica diabetes

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6
Q

consequências prejudiciais da hiperglicemia

A

glicação de proteínas, desequilíbrio osmótico e acúmulo de frutose, que pdem causar:

  • retinopatia e perda de visão
  • nefropatia (insuficiencia renal crônica)
  • doenças vasculares
  • problemas na cicatrização
  • neuropatia periférica (formigamento maos e pes)

tripatia diabética = lesões renais, periféricas e catarata

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7
Q

Hemoglobina glicada (HbA1C)

A

Quando a glicose no sangue se liga de forma não enzimática, covalente, à hemoglobina, o processo é conhecido como glicação. A fração da hemoglobina que se combina com a glicose é chamada de Hemoglobina Glicada ou HbA1C.

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8
Q

Defina os produtos finais da glicação avançada (AGEs, Advanced Glycation End-products).

A

Interação de Aminocarbonilo: A glicação é um tipo de reação de aminocarbonilo. Isso envolve a reação entre um grupo amino (presente em proteínas, lipídeos, ácidos nucleicos ou aminofosfolipídeos) e um grupo carbonilo (presente em açúcares redutores, como a glicose). O grupo carbonilo do açúcar reage com o grupo amino da proteína ou lipídeo, formando uma ligação covalente.

Natureza Não Enzimática: Esta reação ocorre espontaneamente e não é catalisada por enzimas. Em contraste com as reações enzimáticas, que são reguladas e específicas, as reações não enzimáticas podem ocorrer mais aleatoriamente e sem controle específico, levando à formação de estruturas que podem ser prejudiciais ou disfuncionais.

Reações Químicas Complexas: Ao longo do tempo, esses produtos iniciais passam por rearranjos estruturais e reações adicionais, eventualmente formando os AGEs estáveis e mais complexos.

Ligação a Receptores de AGE (RAGE): Os AGEs podem se ligar a receptores específicos nas células, chamados RAGE, desencadeando uma série de respostas inflamatórias e proliferativas.

Modificação de Proteínas e Tecidos: A ligação dos AGEs a proteínas pode alterar suas funções e contribuir para o envelhecimento e rigidez dos tecidos, como os vasos sanguíneos.

Implicações para a Saúde
Complicações do Diabetes: Os AGEs estão associados a várias complicações do diabetes, como neuropatia, retinopatia, nefropatia e doenças cardiovasculares.
Doenças Cardiovasculares: Eles contribuem para o desenvolvimento de aterosclerose, aumentando o risco de ataques cardíacos e derrames.
Envelhecimento da Pele: Os AGEs desempenham um papel no envelhecimento da pele, contribuindo para a perda de elasticidade e o aparecimento de rugas.
Doenças Neurodegenerativas: Existem evidências que ligam os AGEs a doenças como Alzheimer e Parkinson.

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9
Q

Descreva diferenças entre DM tipo IA, DM tipo 2 e DMG.

A

DM I- doença autoimune que destrói as células beta
DM II- causada pela dessensibilização dos receptores de insulina→ maior produção de insulina→ falência de células beta
DMG- fatores hormonais e genéticos desencadeiam essa patologia na gestação

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10
Q

Como se da a progressão do DMI

A

Progressão do Diabetes Mellitus Tipo 1 (DMI)

Início da Doença: O DMI geralmente se inicia com um processo autoimune, no qual o sistema imunológico ataca e destrói as células beta do pâncreas, responsáveis pela produção de insulina.

Fase de Insulite: Este é o período inicial em que ocorre a inflamação das ilhotas pancreáticas devido à infiltração de células imunes.

Perda Progressiva de Células Beta: Com a progressão da doença, há uma perda gradual, mas eventualmente quase total, das células beta. Isso resulta em uma diminuição significativa na produção de insulina.

Manifestação Clínica: Os sintomas do diabetes começam a aparecer quando a maioria das células beta é destruída. Isso leva a níveis elevados de glicose no sangue, resultando em sintomas como sede excessiva, urinação frequente, fadiga e perda de peso.

Dependência de Insulina: Como a capacidade do pâncreas de produzir insulina é severamente comprometida, o tratamento com insulina se torna essencial para a sobrevivência.

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11
Q

Como se da a progressão do DM2

A

Progressão do Diabetes Mellitus Tipo 2 (DM2)

Início da Doença: O DM2 começa com a resistência à insulina, uma condição onde as células do corpo não respondem adequadamente à insulina. Isso é frequentemente associado à obesidade e ao estilo de vida sedentário.

Compensação do Pâncreas: Inicialmente, o pâncreas compensa a resistência à insulina aumentando a produção de insulina. Durante este período, os níveis de glicose no sangue podem permanecer normais.

Esgotamento das Células Beta: Com o tempo, as células beta do pâncreas podem se tornar incapazes de manter a alta demanda por insulina, levando a uma diminuição na produção de insulina.

Manifestação Clínica: À medida que a produção de insulina diminui e a resistência à insulina persiste ou se agrava, os níveis de glicose no sangue começam a aumentar, resultando em hiperglicemia.

Tratamento e Complicações: O tratamento inicial muitas vezes envolve mudanças no estilo de vida e medicamentos orais para melhorar a sensibilidade à insulina e a secreção de insulina. Com o tempo, alguns pacientes podem necessitar de terapia com insulina.

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12
Q

O que significa que o DMI é autoimune?

A

Há um infiltrado de leucócitos tipo T no pâncreas que atacam as células beta

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13
Q

O que significa que no DMII há resistência a insulina.

A

Por mais que haja a produção normal de insulina no pâncreas, os receptores das células não a reconhecem, impedindo a externalização de GLUT 4

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14
Q

Explique a cetoacidose diabética (CAD)?

A

Fisiopatologia da Cetoacidose Diabética
Deficiência de Insulina: A CAD geralmente ocorre devido a uma deficiência significativa de insulina no corpo. Isso pode ser devido a um diagnóstico não reconhecido de diabetes tipo 1, uma doença ou infecção que aumenta as necessidades de insulina, ou a uma interrupção no tratamento com insulina.

Hiperglicemia: Sem insulina suficiente, as células não conseguem absorver glicose eficientemente, resultando em altos níveis de glicose no sangue.

Cetose: A deficiência de insulina também impede a utilização de glicose pelas células para energia, levando o corpo a quebrar gorduras como fonte alternativa de energia. Isso resulta na produção de ácidos graxos livres, que são convertidos em corpos cetônicos (como acetoacetato, β-hidroxibutirato) no fígado.

Acidose: Os corpos cetônicos são ácidos e seu acúmulo no sangue leva à acidose metabólica, diminuindo o pH sanguíneo e perturbando o equilíbrio ácido-base do corpo.

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15
Q

Como se explica a hiperglicemia no diabético, na ausência de carboidratos da dieta

A

Gliconeogênese e Glicogenólise: Mesmo na ausência de carboidratos na dieta, o fígado pode produzir glicose a partir de fontes não carboidráticas através de processos como a gliconeogênese (formação de glicose a partir de precursores como lactato, glicerol e aminoácidos) e a glicogenólise (quebra do glicogênio armazenado no fígado). Em pessoas com diabetes, especialmente naquelas com deficiência de insulina, esses processos podem ser exacerbados, levando a um aumento dos níveis de glicose no sangue.

(liberaçao hormonal contrarregulatória) Hormônios como Glucagon, Cortisol, Adrenalina: Esses hormônios podem aumentar a produção de glicose pelo fígado e diminuir a utilização de glicose pelos tecidos, contribuindo para a hiperglicemia. Em pessoas com diabetes, a regulação desses hormônios pode ser alterada.

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16
Q

Quais são as funções dos nucleotídeos?

A

Possuem fosfato e a maioria das suas ações se deve a perda ou aquisição de grupos fosfato

Estrutura de DNA e RNA; Estrutura de coenzimas; Carreadores de grupamentos; Segundos mensageiros; Moeda energética; Reguladores alostéricos; Neurotransmissores

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17
Q

síntese de novo de purinas

A

Ocorre no fígado e em menor extensão
no cérebro, neutrófilos e outras células do sistema imune
- Purinas: Formados a partir de moléculas simples, os
aminoácidos, dadores de carbono e bicarbonato
- Gasta mais energia
- Processo de multirreação que começa com a conversão da
ribose-5-fosfato em 5-fosforribosil-1-pirofosfato
- A rubose-5-fosfato é gerada através da via das pentoses
fosfato (desvio da glicólise)
- O IMP é um nucleotídeo central aqui, é um substrato das
enzimas imp desidrogenase e da adneilsuccinato sintetase
- Regulada por feedback negativo

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18
Q

síntese de novo de pirimidinas

A

Ocorre no fígado e em menor extensão
no cérebro, neutrófilos e outras células do sistema imune
- Pirimidinas: A base da pirimidina é sintetizada primeiro e
depois incorporada no nucleotídeo
- Para a síntese de DNA é necessário dNucleotídeos (feitos
pela remoção do oxigênio da hidroxila do C2)
- A glutamina e o bicarbonato contribuem com o N3 e C2, que
se combinam para formar carbamoil fosfato
- O aspartato contribui com o N1, C6, C5 e C4

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19
Q

via de salvamento de purinas

A

Mais importante, porque o anel não é quebrado
- As principais enzimas envolvidas são: adenina
fosforibosiltransferase (APRT) e hipoxantinaguanina
fosforribosiltransferase (HGPRT)
- Utiliza bases e nucleosídeos para produzir nucleotídeos
- O PRPP (vem da ribose-5-fosfato) é essencial nesta via

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20
Q

via de salvamento de pirimidinas

A

Um número pequeno é recuperado em células
humanas, por ação das nucleosídeos quinases
- OMP descarboxilase

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21
Q

Qual a origem da ribose-5-fosfato? Qual a importância da ribose-5-fosfato para a origem dos nucleotídeos?

A

Ela provem da via das pentoses e constitui estruturalmente tanto purinas quanto pirimidinas

Via das Pentoses Fosfato (ou Ciclo de Pentose Fosfato): A principal via para a formação de ribose-5-fosfato é a Via das Pentoses Fosfato (VPF), um caminho metabólico paralelo à glicólise. Neste processo, a glicose-6-fosfato é convertida em ribose-5-fosfato por meio de uma série de reações bioquímicas. Esta via não só produz ribose-5-fosfato, mas também NADPH, que é crucial para processos antioxidantes e biossintéticos.

Rota Não Oxidativa da Via das Pentoses Fosfato: Quando as células precisam de mais ribose-5-fosfato do que NADPH, a rota não oxidativa da VPF pode rearranjar as moléculas de açúcar, convertendo intermediários da glicólise em ribose-5-fosfato.

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22
Q

Quais as etapas da síntese de novo de purinas?

A
  1. Início com Ribose-5-Fosfato
    A síntese começa com a ribose-5-fosfato, um produto da via das pentoses fosfato. Esta molécula serve como esqueleto de açúcar para o qual o anel de purina será construído.
  2. Formação de 5-Fosforribosil-1-Pirofosfato (PRPP)
    A ribose-5-fosfato é convertida em 5-fosforribosil-1-pirofosfato (PRPP) pela enzima PRPP sintetase.
  3. Liberação de Fosfato e Incorporação do N da Glutamina → PRA
    Formação de 5-fosforribosilamina (PRA): A enzima glutamina-fosforribosil-pirofosfato amidotransferase catalisa a remoção de um grupo fosfato do PRPP e a adição de um grupo amino da glutamina, formando PRA.
  4. Gasta ATP e Incorpora a Glicina → GAR
    Formação de glicina-amida ribonucleotídeo (GAR): Nesta etapa, um grupo glicina é adicionado ao PRA com o consumo de ATP.
  5. GAR → FGAR: N-Formil Doa CHO
    Conversão de GAR em formil-glicina-amida ribonucleotídeo (FGAR): Uma unidade formil (CHO) é transferida para o GAR, formando FGAR. A fonte de formil é normalmente o N10-formil-tetrahidrofolato.
  6. Glutamina + ATP → Conversão em Ribonucleotídeo → FGAM
    Formação de formil-glicinamidina ribonucleotídeo (FGAM): FGAR é convertido em FGAM com a adição de um grupo amida da glutamina, utilizando ATP.
  7. Formação de Anel Imidazol com Mais Gasto de ATP → AIR
    Conversão de FGAM em aminoimidazol ribonucleotídeo (AIR): Nesta fase, ocorre a formação do anel imidazol, um componente fundamental da estrutura de purina.
  8. Carboxilação com CO2 → CAIR
    Formação de carboxiaminoimidazol ribonucleotídeo (CAIR): AIR é carboxilado com CO2, formando CAIR.
  9. Incorpora Aspartato e Forma Amida → SAICAR
    Conversão de CAIR em SAICAR (succinil-aminoimidazol carboxiamida ribonucleotídeo): Nesta etapa, o aspartato é adicionado, formando SAICAR.
  10. Elimina Fumarato → AICAR
    Formação de AICAR (aminoimidazol carboxiamida ribonucleotídeo): A reação libera fumarato e converte SAICAR em AICAR.
  11. Formilação - Adição de CHO → FAICAR
    Conversão de AICAR em FAICAR (formil-aminoimidazol carboxiamida ribonucleotídeo): Uma segunda unidade formil é adicionada a AICAR para formar FAICAR.
  12. Ciclização, Libera Água → IMP
    Formação de IMP: A última etapa envolve a ciclização de FAICAR para formar o inosina monofosfato (IMP), o primeiro nucleotídeo de purina formado na síntese de novo.
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23
Q

Qual o papel do IMP para a síntese de novo de purinas? O IMP é substrato de quais enzimas?

A

É a partir do IMP que o AMP e o GTP são sintetizados
IMP desidrogenase
Adenilosuccinato sintetase

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24
Q

Qual o mecanismo envolvido na regulação da síntese de novo das purinas?

A

A síntese é regulada por feedback negativo e é dependente de ATP

25
Q

Quais as principais enzimas envolvidas na via de salvamento (resgate) das purinas?

A

Adenina fosforibosiltransferase APRT
Hipoxantina-guanina fosforribosiltransferase HGPRT

26
Q

Quais as etapas da síntese de novo de pirimidinas?

A
  1. Formação de Carbamoil Fosfato (Fase Regulada)
    Origem dos Átomos: O nitrogênio é fornecido pela glutamina, e o carbono é proveniente do CO₂.
    Enzima: A reação é catalisada pela carbamoil fosfato sintetase II (CPS II) em eucariotos.
    Regulação: Esta é a etapa regulatória da via e é altamente controlada por feedback e outras vias metabólicas.
  2. Reação do Carbamoil com Aspartato e Liberação de Fosfato
    Formação de Carbamoil Aspartato: O carbamoil fosfato reage com aspartato para formar carbamoil aspartato, em uma reação catalisada pela aspartato transcarbamilase.
    Liberação de Fosfato: Esta reação libera um grupo fosfato.
  3. Eliminação de H₂O e Formação de Anel D-Hidro-Oratato
    Desidratação: O carbamoil aspartato é convertido em dihidroorotato através da eliminação de uma molécula de água.
    Enzima: A dihidroorotase catalisa esta etapa.
  4. Perda de Elétrons
    Oxidação do Dihidroorotato: O dihidroorotato é então oxidado a orotato. Esta reação envolve a perda de elétrons.
    Enzima: A dihidroorotato desidrogenase, localizada na membrana mitocondrial interna, catalisa esta oxidação.
  5. PRPP Doa Ribose Fosfato → OMP
    Formação de Orotidina Monofosfato (OMP): O orotato reage com 5-fosforribosil-1-pirofosfato (PRPP) para formar OMP.
    Enzima: A orotato fosforribosiltransferase catalisa esta reação.
  6. Descarboxilação Forma UMP
    Conversão de OMP em UMP: O OMP é descarboxilado para formar uridina monofosfato (UMP).
    Enzima: A OMP descarboxilase, uma das enzimas mais eficientes conhecidas, catalisa esta etapa.
27
Q

Por que a via de salvamento das purinas é mais importante que a de
salvamento de pirimidinas em humanos? Quais são as enzimas envolvidas?

A

Porque a síntese de novo das purinas gasta mais ATP e a degradação do anel de pirimidina é mais fácil e forma ureia
Nucleosídeo pirimidina fosforilase ou a cinase

28
Q

Como é feita a síntese de dNucleotídeos (para o DNA)?

A

A enzima ribonucleotídeo-redutase reduz a a ribose removendo o oxigênio

29
Q

Como é realizada a degradação de purinas e de pirimidinas?

A

A degradação de purinas produz ácido úrico e a de pirimidinas ureia

30
Q

medir taxa de síntese de DNA e RNA

A

DNA - timidina
RNA - uridina

31
Q

inibem a síntese do novo de purinas

A
  • Sulfonamidas: Antibacterianos
  • Metotrexato: Trata de tumores e artrite reumatoide
32
Q
  • Ácido micofenólico:
A

Prevenção da rejeição de transplantes -
impede a conversão de IMP em nucleotídeos nas células T e B

33
Q

5-fluoracil:

A

Antitumoral, inibe as pirimidinas necessárias na
replicação do DNA

34
Q

Em linhas gerais, como ocorre a metabolização do etanol ingerido?

A

Álcool desidrogenase utiliza NAD+ para oxidar o álcool a acetaldeído
Acetaldeído com enzima Aldeído desidrogenase→ acetato
Após, acetato pode ser utilizado junto com a CoASH para a produção de Aceti-CoA
cerca de 90% é metabolizado no fígado

35
Q

Síndrome Alcoólica Fetal.

A

Estão incluídas anormalidades neurológicas, disfunções comportamentais, atraso no desenvolvimento neuropsicomotor, deficiência intelectual, alterações sensoriais e perceptivas

36
Q

Quais as alternativas para converter etanol em acetoaldeído?

A
  • Álcool desidrogenase (ADH): Maior parte do etanol que é
    metabolizado no fígado (83%)
  • ADH 1, 2 e 3 são originadas dos dímeros (similares entre si),
    abundantes no fígado e nas adrenais. Possuem Km baixo,
    logo, alta afinidade com o substrato
  • ADH2*2: Etanol com metabolização rápida em acetaldeído
    diminui propensão ao alcoolismo, aumenta náuseas e vômitos
  • ADH2*1: Metabolização lenta, síndrome psiquiátrica
    associada ao alcoolismo
    • Sistema MEOS (P4502E1): 10 a 20% da metabolização do
      etanol absorvido, nos microssomos
  • A expressão de P450 é induzível (controle transcricional, pós
    transcrição e pós tradução)
  • CYP2E1 pode aumentar com o consumo de álcool
  • Inativa vários medicamentos: analgésicos, barbitúricos…
    Assim, se consumirmos muito etanol com o medicamento,
    teremos um acúmulo tóxico do medicamento no sangue

Catalase: Utilizada em menor quantidade, quando há a
necessidade de reduzir o H2O2
- Acontece nos peroxissomos e não produz NADH

37
Q

Quantas são as isoenzimas da Álcool desidrogenase (ADH) em humanos?
Quais são as mais importantes?

A

São 7 o total de isoenzimas, mas as mais importantes são a ADH1,2 &3

38
Q

Qual o mecanismo que leva portadores do alelo ADH1B*2 (da Álcool
desidrogenase) serem menos propícios a desenvolver o alcoolismo?

A

Pessoas portadoras desse tipo de alelo metabolizam o álcool em acetaldeído mais rapidamente causando maiores efeitos danosos e ressacas mais intensas e por isso são menos propensos a se tornarem etilistas

39
Q

O que é o Sistema Microssomal Oxidante do Etanol (MEOS)?

A

É uma via de degradação que utiliza a citrocromo p450-redutase que por meio de NADPH para oxidar etanol
É ativado quando há maiores concentrações de etanol pois possui um KM maior

40
Q

Qual a importância da catalase para o metabolismo do etanol?

A

Por meio da oxidação do etanol a catalase reduz o H2O2 e não produz NADH. Só
é feita quando se precisa reduzir os níveis de peróxido
Há gasto de energia

41
Q

Qual a isoenzima da Aldeído desidrogenase (ALDA) é importante para o metabolismo do etanol?

A

A mitocondrial pois a maior parte do acetaldeído é degradado dentro das mitocôndrias dos hepatócitos

42
Q
A
43
Q

Qual é o destino do acetato formado?

A

O acetato formado se junta com a ACS para formas Acetil CoA e participar do ciclo de Krebs

44
Q

Quais os efeitos no metabolismo da alta taxa de NADH em relação a de NAD+?

A

Com altos níveis de NADH há um atraso no ciclo de krebs uma vez que estes carreadores de elétrons estarão sendo destinados a cadeia oxidativa para a produção de energia, favorecendo a rota de formação de lactato e cetoácidos

45
Q

Qual o mecanismo do dissulfiram (que é um fármaco utilizado para o
tratamento do alcoolismo)?

A

Dissulfiram- inibe a aldeído desidrogenase provoca aumento de acetaldeído no organismo intensificando os efeitos da ressaca

46
Q

Como são formadas as EROS?

A

A partir do oxigênio molecular que por meio das reações enzimáticas, aceita um elétron individual
Nesses casos, na maioria das vezes as moléculas formadas são superóxidos, peróxidos e hidroxila

47
Q

Como são gerados os radicais hidroxila?

A

A partir da reação de Haber-weiss entre o superóxido O2- e o peróxido H2O2 ou a partir do peróxido de hidrogênio na presença de ferro (reação de Fenton)

48
Q

De que maneira e onde é gerado o ácido hipocloroso (HOCl)?

A

Ele é produzido endogenamente e enzimaticamente a partir do H2O2 por células que realizam a fagocitose ao consumirem O2 rapidamente e produzirem superóxido. A partir da NADPH oxidase o superóxido é convertido em peróxido no vacúolo e a mieloperoxidase reage o H2O2 com o cloreto para formar HOCl

49
Q

O que são Espécies Reativas de Nitrogênio e Oxigênio?

A

Compostos derivados principalmente do óxido nítrico que se combina com o O2- ou com o O2 para produzir ERNOS

50
Q

Quais são as principais fontes de EROS?

A

Radiação UV ou ionizante, poluição do ar, fumo, radiação ionizante, inflamações, metabolismo da mitocôndria (cadeia transportadora)

51
Q

Qual o papel da ubiquinona na geração de EROS?

A

Na cadeia transportadora de elétrons ela atua como carreadora, ao passarem pela ubiquinona há a formação de superóxido, uma vez que o O2 é o aceptor final de elétrons

52
Q

Quais aminoácidos são mais susceptíveis ao ataque pelo radical hidroxila?

A

Prolina, histidina,cisteína e metionina

52
Q
  1. Quais os tipos de danos nas células podem ser causados por EROS?
A

Alterações no DNA, aumenta a quantidade interna de água das células devido a peroxidação e alterações de permeabilidade de membrana, há danos em proteínas que sofrem degradação proteolítica e em lipídeos

53
Q

Qual o papel dos peroxissomas na defesa aos EROS?

A

Por meio da catalase, os perixissomos convertem H2O2 em H2O

54
Q

O que são as SODs?

A

As Superóxido dismutase são 3 isoenzimas que convertem superóxido em peróxido
e após a catalase degrada o peróxido, contribuindo para a desintoxicação

55
Q

O que é a glutationa?

A

Um tripeptídeo composto por glutamato, cisteína e glicina com um grupamento
amino da cisteína na carboxila do glutamato
Nas reações de glutationa-peroxidases, grupos sulfidrilas reativos reduzemH2O2 a
água e os peróxidos lipídicos e alcoóis não tóxicos
São a principal maneira de remover H2O2 fora dos peroxissomos

56
Q

O que são os “scavengers” não enzimáticos?

A

Compostos dietéticos como a vitamina E e C, carotenóides e outros que possuem liga dupla conjugada, o que permite a eles neutralizarem os radicais livres

57
Q

Quando ocorre o estresse oxidativo?

A

Ocorre quando há um desbalanço entre a produção de radicais e sua degradação, gerando danos