TUMORES BENIGNOS DE ORIGEM CONDRAL Flashcards

1
Q

Quais são

A

OSTEOCONDROMA
EXOSTOSE MÚLTIPLA
CONDROMA
OLLIER E MAFUCCI

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
2
Q

OSTEOCONDROMA: epidemio

A

Tumores ósseos benignos comuns
10% todos os tumores ósseos, 30-35% entre os benignos
15% diagnosticados como parte de síndrome

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
3
Q

OSTEOCONDROMA: fisiopatologia

A

Defeito do desenvolvimento
Distúrbio na localização e direção da cartilagem de crescimento
Origem de nódulos cartilaginosos dentro do periósteo
Exostose óssea coberta por cartilagem

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
4
Q

OSTEOCONDROMA: estadiamento e momento do diagnóstico

A

Lesão benigna latente (B1) ou ativa (B2)
Geralmente diagnosticados no estirão de crescimento
Crescimento geralmente cessa com a parada do crescimento

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
5
Q

OSTEOCONDROMA: características da lesão

A

90% pacientes com lesão única
Maioria em metáfise de ossos longos
Fêmur distal, tíbia proximal, úmero proximal

Séssil x pediculado (mais comum)

Osso cortical e esponjoso que são contínuos à lesão
Capa cartilaginosa: adultos (1-3 mm), crianças (até 2 cm)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
6
Q

Doença de Trevor

A

Displasia epifisária hemimélica
Osteocondroma epifisário intra-articular
Geralmente unilateral

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
7
Q

OSTEOCONDROMA: Degeneração maligna

A

é rara
Geralmente para condrossarcoma de baixo grau (I)
1% (provavelmente menor) – isolados
1-5% múltiplos
Suspeita: lesão com crescimento rápido, capa cartilagínea maior que 1-2cm (TC ou RNM)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
8
Q

OSTEOCONDROMA: Quadro Clínico

A

Descoberta ocasional
Palpado acidentalmente pelo paciente
Em exames radiográficos por outro motivo
Dor estar relacionada a inflamação da bursa sobreposta
Pode causar neuropatia em nervo periférico
Pode causar fratura na base do pedículo e dor

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
9
Q

OSTEOCONDROMA: Exames Complementares

A

RX

TC

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
10
Q

OSTEOCONDROMA: RX

A

Projeção óssea com a cortical contínua com a do osso subjacente e comunicação medular

Diagnóstico geralmente por RX
Raro necessitar biopsia (ddx em alguns sésseis)

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
11
Q

OSTEOCONDROMA: TC

A

Avalia a real extensão da lesão (capa cartilaginosa)

Útil nas lesões da cintura escapular e torácica, coluna e raiz dos membros (sintopia com estruturas nobres)

Demonstra medular e cortical de aparência normal se estendendo para a lesão

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
12
Q

OSTEOCONDROMA: Tratamento

A

Ressecção
Compressão de estruturas adjacentes (nervos, artérias ou tendões)
Interferência com o crescimento
Dor por irritação da bursa
Sugestivo de malignidade (aumenta tamanho após final do crescimento)
Ressecção da exostose, capa cartilaginosa e pericôndrio (evitar recidivas) = EM BLOCO

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
13
Q

OSTEOCONDROMA: Recorrência

A

Recorrência é rara

Falha na retirada de toda a capa cartilaginosa

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
14
Q

Exostose subungueal

A
Na falange distal
Geralmente com história de trauma
Principalmente hálux
Excisão: quando dor e elevação da unha
Diagnóstico diferencial com osteocrondroma: história e localização
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
15
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: SINÔNIMO

A

Osteocondromatose Múltipla

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
16
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: O QUE É

A

Anomalia do desenvolvimento do esqueleto
Aparecimento de exostoses ósseas cobertas por capa de cartilagem hialina
Infância e Adolescência

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
17
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: EPIDEMIO

A
Mais comum em meninos
Herança autossômica dominante
Penetrância completa, expressão variável
Mutação gene EXT1 ou EXT2
0,9-1,4:100.000 habitantes
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
18
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: ONDE

A

Geralmente metafisária de ossos longos

How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
19
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: Apresentação Clínica

A
Baixa estatura (40% dos pacientes)
Valgismo do tornozelo e joelho
Assimetria das cinturas pélvica e escapular
75% apresentam deformidade óssea identificável
Joelho (95%), Antebraço (85%) e Tornozelo (80%)
Antebraço: deformidade de Bassel-Hagen
Malignização mais comum (5%) que em casos isolados (1%)
How well did you know this?
1
Not at all
2
3
4
5
Perfectly
20
Q

Bassel-Hagen

A

Ulna hipoplásica
Rádio encurvado e com extremidade proximal luxada posterolateral (grau variável)
Desvio ulnar do punho

21
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: Exames Complementares

A

Radiografias:
Bassel Hagen
Encurtamento da fíbula com sinostose tíbio-fibular distal
Deformidades diversas em ossos longos

22
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: Tratamento

A

Conduta expectante e conservadora na maioria dos casos
Ressecção das exostoses:
Suspeita de transformação maligna
Compressão de estruturas nobres
Cirurgias para corrigir grandes deformidades tem pouco sucesso (osteotomias)

23
Q

EXOSTOSE MÚLTIPLA HEREDITÁRIA: Malignização

A

Base - osteossarcoma

Periferia - condrossarcoma

24
Q

CONDROMA: O QUE É

A

Tumor benigno
Tecido cartilaginoso maduro (cartilagem hialina)
Maioria de origem na medular: encondroma

25
CONDROMA: EPIDEMIO
10-25% de todos tumores ósseos benignos 3ª a 5ª décadas de vida, sem diferença sexo Podem ser encontrados em qualquer idade, H=M
26
CONDROMA: APRESENTAÇÕES
Superficiais são raros Condroma periosteal ou justacortical Tecidos moles ou articular: condromatose sinovial Encondromatose múltipla: doença de Ollier Raro, predominante unilateral Encondromas + hemangiomas: síndrome de Maffucci
27
CONDROMA: ESTAGIO
``` Crescimento lento (B2) até maturidade Permanecem latentes após a maturidade esquelética (B1) ```
28
CONDROMA: Degeneração maligna
é rara em lesões solitárias (1-5%) Mais comum na encondromatose múltipla Diferenciação de condrossarcoma difícil na patologia Diferenciar pela localização e aspecto radiográfico (>5cm) Em lesões proximais (pelve, úmero proximal, fêmur proximal) erosões de mais de 2/3 da cortical demonstra malignidade (condrossarcoma) Qualquer atipia, hipercelularidade é suspeita – estroma mixóide e necrose são características do condrossarcoma
29
CONDROMA: Apresentação Clínica
``` Geralmente assintomáticos Achados incidentais de exames de imagem Fratura patológica Ossos das mãos (50%) e pés Falanges das mãos mais comum Mas também metacarpo Ossos longos e costelas com < frequencia ```
30
CONDROMA: RX
Aspecto benigno Calcificações intralesionais irregulares: aspecto de pipoca Pontilhado/puntiforme Ossos pequenos: Área lítica, ovoide, que afila e insufla a cortical adjacente
31
“Condromas calcificados”
Lesões cartilaginosas intensamente calcificadas | Metáfise ou na diáfise dos ossos longos
32
Condromas justacorticais
Geralmente < 3cm | Saucerização
33
Erosão endosteal profunda
(2/3 do córtex) - condrossarcoma | Pelve, úmero proximal, fêmur proximal
34
CONDROMA: Exames Complementares
TC RNM: Cintilografia
35
CONDROMA: TC
Ossos chatos e coluna Aspecto algodonoso da matriz Erosão endosteal indica condrossarcoma
36
CONDROMA: RNM
sinal baixo ou médio em T1 e alta em T2 | Aumento do sinal com a injeção de gadolíneo - característico das lesões cartilaginosas
37
CONDROMA: CINTILO
discreta hipercaptação periférica nas lesões ativas
38
CONDROMA: Diagnóstico Diferencial
``` Cistos epiteliais Displasia fibrosa Fibromas não osteogênicos Cistos ósseos (simples e aneurismático) TCG ```
39
CONDROMA: Tratamento
Tratamento expectante observacional (rx seriado) Tratamento cirúrgico Indicação: casos sintomáticos, crescimento, risco de fratura patológica Curetagem estendida + enxertia, ressecção é marginal
40
CONDROMA: recorrencia
rara em casos isolados (<5%) | Risco de recorrência local ou implantação acidental de tecido tumoral em todos os casos de tumores cartilaginosos
41
Encondromas de mãos e pés com fratura tto
Inicialmente com imobilização que possibilite a consolidação da fratura
42
Doença de Ollier: o que é
Encondromatose múltipla | Não é hereditário
43
Doença de Ollier: características
Massas circunscunscritas de cartilagem dispostas no interior dos ossos Regiões metafisárias e diafisária Predominantemente unilateral
44
Doença de Ollier: etiologia
Etiologia: falha da ossificação endocondral | Mais uma displasia óssea que um tumor verdadeiro
45
Doença de Ollier: malignização
20-30% malignização para condrossarcoma baixo grau | ***Mafucci maior taxa de malignização***
46
Doença de Ollier: Tratamento
Curetagem e enxertia das lesões + sintomáticas Osteotomias e técnicas de alongamento para correção de deformidades (MMII) Técnicas de fixação externa Biópsia das lesões que apresentam dor e crescimento rápido após adulto (malignização?)
47
O tumor ósseo mais comum entra os benignos é: Condroma Osteocondroma Osteossarcoma Encondroma
Osteocondroma
48
A deformidade do antebraço associada à osteocondromatose múltipla geralmente ocorre por a) parada do crescimento proximal do rádio. b) translocação radial do carpo. c) encurtamento da ulna. d) subluxação umeroulnar.
c