TUBERCULOSE CUTÂNEA E GRANULOMATOSES NÃO INFECCIOSAS Flashcards

1
Q

TUBERCULOSE CUTÂNEA

AGENTES INFECCIOSOS

A
  1. MYCOBACTERIUM TUBERCULOSIS
  2. M. BOVIS
  3. BACILO DE CALMETTE GUERIN
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2
Q

TUBERCULOSE CUTÂNEA

PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS EM ADULTOS (3)

A
  1. ESCRUFULODERMA
    2.TUBERCIULOSE VERRUCOSA
    3.TUBERCÚLIDES EM GERAL
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3
Q

PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS EM MULHERES

A

1.TUBERCULOSE ENDURATIVA DE BAZIN
2. LUPUS VULGAR

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4
Q

TUBERCULOSE CUTÂNEA

PRINCIPAIS FORMAS CLÍNICAS EM
CRIANÇAS (3)

A
  1. COMPLEXO PRIMÁRIO
  2. TUBERCULOSE MILIAR
  3. LIQUEN ESCRUFULOSO
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5
Q

GRANULOMATOSES CUTÂNEA

FORMAS DE GRANULOMATOSES CUTÂNEAS? EXPLIQUE

A
  1. BACILIFERAS POR COLONIZAÇÃO DIRETA NO LOCAL (PELE) OU DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA
  2. ABACILIFERAS: LESÃO POR HIPERSENSIBILIDADE COM FOCO EM OUTRO LOCAL
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6
Q

CLASSIFICAÇÃO DE TUBERCULOSES CUTÂNEA BACILIFERAS?

A
  1. PRIMÁRIA: primo-infecção (comum em crianças com ppd-)
  2. SECUNDÁRIA: já infectados com ppd +
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7
Q

EXEMPLOS DE TUBERCULOSE CUTÂNEA BACILIFERA PRIMÁRIA?

A
  1. CANCRO TUBERCULOSO (ou complexo primário tubercoloso)
  2. TUBERCULOSE PELO BCG (lesão direta pela vacina)
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8
Q

BACILIFERAS SECUNDÁRIAS? (5)

A
  1. LUPUS VULGAR
  2. TUBERCULOSE VERRUCOSA
  3. TUBERCULOSE MILIAR
  4. TUBERCULOSE ORIFICIAL
  5. TUBERCULOSE GOMOSA
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9
Q

EXEMPLOS DE TUBERCULOSE CUTÂNEA ABACILIFERA

A

NÃO SE ENCONTRAM BACILOS NA LESÃO:
1. LIQUEN ESCRUFULOSO
2. TUBERCÚLIDE NODULAR
3. TUBERCÚLIDE FLEBITICA NODULAR

FACULTATIVAS: eventualmente pode-se encontrar bacilo na lesão ( + mais comum não encontrar)
4. TUBERCÚLIDE PÁPULO NECRÓTICA
5. ERITEMA INDURADO DE BAZIN

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10
Q

REGIÕES MAIS COMUNS DE LESÃO DO CANCRO TUBERCULOSO (ou complexo primário tuberculoso)

A

ÁREAS COMUNS DE TRAUMA (inoculação direta): FACE, EXTREMIDADES E GENITÁLIA

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11
Q

CANCRO TUBERCULOSO OU COMPLEXO PRIMÁRIO

CARACTERISTICAS DAS LESÕES

A

LESÃO PAPULO NODULAR INDOLOR QUE ULCERA associado a ADENOPATIA REGINONAL (abcesso frio)

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12
Q

CANCRO TUBERCULOSO

EVOLUÇÃO DAS LESÕES

A
    • COMUM: EVOLUIR PARA CURA ESPONTÂNEA E CICATRIZ
  1. RARO, mas pode acontecer: EVOLUIR PARA LUPUS VULGAR OU TUBERCULOSE VERRUCOSA

Normalmente evolução para LV e TV tem relação com contagio primário pela BCG

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13
Q

CERTO ou ERRADO?

CANCRO TUBERCULOSO NÃO TEM ASSOCIAÇÃO COM ERITEMA NODOSO.

A

ERRADO
associa-se com eritema nodoso em 10% dos casos.

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14
Q

TUBERCULOSE VERRUCOSA ( NECROGÊNICA)

PROFISSÕES MAIS ACOMETIDAS e SEU RESPECTIVO AGENTE INFECIOSO?

A
  1. AÇOGUEIRO e VETERINÁRIO: M. BOVIS
  2. MÉDICO (patologista) e DENTISTA: M. TUBERCULOSIS
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15
Q

T. VERRUCOSA

ASPECTO DA LESÃO CUTÂNEA

A

LESÃO PÁPULO TUBEROSA, INDOLOR, QUE SE TORNA VEGETANTE.

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16
Q

T. VERRUCOSA

EVOLUÇÃO DA LESÃO CUTÂNEA

A
  1. CRESCIMENTO CENTRIFUGO
  2. AMOLECIMENTO CENTRAL COM EXSUDAÇÃO PURULENTA E CICATRIZAÇÃO (INICIAL CENTRAL)

NÃO HÁ ADENOPATIAS

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17
Q

T, VERRUCOSA

LOCAL MAIS COMUM DAS LESÕES CUTÂNEAS?

A

MÃOS

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18
Q

T. VERRUCOSA: C ou E?

RARAMENTE SÃO ENCONTRADOS BACILOS NA HISTOPATOLOGIA?

A

VERDADEIRO.
realizar PCR

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19
Q

T. VERRUCOSA

DIAGNÓSTICOS DIFERENCIAIS?

A

Síndromes verrucosas (PLECT):
Paracoccidioidomicose
Leishmaniose
Esporotricose
Cromoblastomicose
Tuberculose verrucosa

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20
Q

ESCROFULODERMA ( ou T. coliquativa)

FORMA DE CONTÁGIO?

A

ENDÓGENA: lesão cutânea por CONTIGUIADE ou HEMATOGÊNICA de lesões tuberculosas iniciais anteriores

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21
Q

ESCROFULORDERMA (ou T. coliquativa)

LOCAIS MAIS COMUNS DA LESÃO INCIAL PRIMÁRIA?

A
  1. GANGLIONAR
  2. ÓSSEA
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22
Q

ESCROFULORDERMA (ou T. coliquativa)

EVOLUÇÃO e CARACTERISTICAS DAS LESÕES

A

ABCESSOS FRIOS OU INFLAMATÓRIOS –> FISTULIZAÇÃO –> ULCERAÇÃO –> CICATRIZ (em ponte) = GOMA

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23
Q

ESCROFULODERMA

REGIÕES MAIS COMUNS DAS LESÕES?

A

CERVICAL e INGUINOCRURAL

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24
Q

ESCROFULODERMA: C ou E?

OCASIONALMENTE HÁ BACILOS NA HISTOPATOLOGIA DAS LESÕES DAS QUAIS PODEM OU NÃO APRESENTAR INVOLUÇÃO ESPONTÂNEA

A

CERTO.

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25
Q

FORMA DE TUBERCULOSE CUTÂNEA + COMUM NO BRASIL

A

ESCROFULODERMA

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26
Q

LUPUS VULGAR

FORMA DE CONTÁGIO?

A

ENDÓGENA: via LINFÁTICA, HEMATOGÊNICA OU CONTIGUIDADE

RARAMENTE EXÓGENA (evolução de casos primário

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27
Q

LUPUS VULGAR (ou tuberculose luposa)

ASPECTO DAS LESÕES?

A

1.pápula ou nódulo eritemato‐acastanhado
2. de superfície lisa ou ceratósica,
3. consistência gelatinosa que à diascopia revela aspecto de “geleia de maçã”.

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28
Q

LUPUS VULGAR

LOCALIZAÇÃO MAIS COMUM?

A

FACE

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29
Q

LUPUS VULGAR

CARACTERISTICA IMPORTANTE DA EVOLUÇÃO DA LESÃO?

A
  1. EVOLUIU PARA ATROFIA CICATRICIAL IMPORTANTE ( faz novas lesões em cima de cicatriz)
    2.PODE EVOLUIR PARA CEC, apesar de raro.
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30
Q

LUPUS VULGAR

PRINCIPAIS FOCOS INICIAIS PRIMÁRIOS?

A

10 a 30% foco PULMONAR ou ÓSSEO

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31
Q

TUBERCULOSE ORIFICIAL OU ULCEROSA

FORMA DE CONTÁGIO?

A

AUTO-INOCULAÇÃO EM DOENTES COM TUBERCULOSE VISCERAL

COMUM EM PACIETES IMUNODEPRIMIDOS (ppd + ou - devido imunosupressão)

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32
Q

TUBERCULOSE ORIFICIAL

LOCAIS DAS LESÕES E RESPECTIVO SÍTIO PRIMÁRIO?

A
  1. ORAL (LINGUA): pulmonar
  2. ANAL: Intestino
  3. GENITAL: Vias urinárias
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33
Q

tucerculose orificial

ASPECTO DAS LESÕES

A

ÚLCERAS RASAS E DOLOROSAS COM MEMBRANA AMARELADA

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34
Q

T. ORIFICIAL

HISTOPATOLOGIA COM BACILOS?

A

SIM, NUMEROSOS.

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35
Q

FORMA RARA, SEPTICÊMICA E GRAVE DE TUBERCULOSE CUTÂNEA?

A

TUBERCULOSE MILIAR

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36
Q

TUBERCULOSE MILIAR

FORMA DE CONTAGIO?

A

DISSEMINAÇÃO HEMATOGÊNICA

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37
Q

TUBERCULOSE MILIAR

FOCOS PRIMÁRIOS?

A

PULMONAR OU MENINGEO

ALTO ÍNDICE DE ÓBITO

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38
Q

TUBERCULOSE MILIAR: CERTO OU ERRADO?

MAIS FREQUENTE EM CRIANÇAS PÓS SARAMPO, IMUNODEPRIMIDOS (HIV COM CD4 <100), E EM QUIMIOTERAPIA

A

CERTO.

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39
Q

TUBERCULOSE MILIAR

ASPECTO DAS LESÕES

A

LESÕES NUMEROSAS, DISSEMINADAS, MACULOPAPULOSAS COM ULCERAÇÃO

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40
Q

TUBERUCLOSE MILIAR

LOCAL DE MAIOR ACOMETIMENTO DAS LESÕES

A

MEMBROS SUPERIORES E INFERIORES.

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41
Q

TUBERCULOSE MILIAR

BACILOS SÃO ENCONTRADOS NA HISTOPATOLOGIA?

A

BACILOS NUMEROSOS. HÁ ANERGIA CUTÂNEA (perda da resposta imunologica a agressão dos bacilos)

42
Q

TUBERCULOSE GOMOSA OU ABCESSO TUBERCULOSO METASTÁTICO

ASPECTO DAS LESÕES?

A

MULTIPLAS LESÕES GOMOSAS EM IMUNOSSUPRIMIDOS COM TUBERCULOSE PULMONAR

43
Q

O QUE É TUBERCÚLIDES?

A

REAÇÃO DE HIPERSENSIBILIDADE AO M. TUBERCULOSIS

44
Q

TUBERCULIDES

  1. FOCO DA TUBERCULOSE?
  2. PPD?
  3. EXAME DIRETO?
  4. RESPOSTA AO TRATAMENTO?
A
  1. À DISTNACIA:
  2. PPD GERALMENTE + (IMUNIDADE CELULAR +)
  3. EXAME DIRETO/PCR/ CULTURA NEGATIVOS: LESÕES DESABITADAS
  4. TRATA A TUBERCULOSE E LESÕES MELHORAM
45
Q

ERITEMA INDURADO DE BAZIN (EXEMPLO DE TUBERCÚLIDE)

ASPECTO DAS LESÕES (4)

A

1.Nódulos eritematosos/eritemato‐violáceos
2. dolorosos,
3. isolados ou agrupados
4. formando placa nodular com evolução para úlcera que drena material necrótico ou necropurulento

46
Q

ERITEMA INDURADO DE BAZIN

LOCAL MAIS ACOMETIDO PELAS LESÕES?

A

REGIÃO POSTERIOR DAS PERNAS DE MULHERES

47
Q

ERITEMA INDURADO DE BAZIN: CERTO OU ERRADO

SEGUNDA CAUSA MAIS FREQUENTE DE PANICULITE LOOBAR COM VASCULITE

A

ERRADO.
CAUSA MAIS FREQUENTE

48
Q

ERITEMA INDURADO DE BAZIN

OUTROS DISTURBIOS ASSOCIADOS AS LESÕES?

A

VASCULARES: VARIZES, ERITROCIANOSE, LIVEDO RETICULAR E HIPERIDROSE PALMOPLANTAR

49
Q

ERITEMA INDURADO DE BAZIN

FOCO PRIMÁRIO?

A

RARAMENTE É IDENTIFICADO

50
Q

ERITEMA INDURADO DE BAZIN

PRINCIPAL DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL E PORQUE?

A

VASCULITE NODULAR DE MONTGOMERY: MANIFESTAÇÃO IDENTICA, PORÉM NÕA ASSOCIADO COM TB.

PCR DA LESÃO NO VEM POSITIVO APENAS 10 A 25% DOS CASOS (Tuberculides costumam vir negativas devido lesões serem desabitadas)

51
Q

TUBERCULIDE PAPULO- NECROTICA

ASPECTO DAS LESÕES (3)

A
  1. em surtos recorrentes de pápulas eritematosas( liberação periodica de bacilos)

2.simétricas
3. evoluem com necrose central e ulceração recoberta por crosta – chamadas lesões em saca‐bocado

52
Q

TUBERCULIDE PÁPULO NECRÓTICA

LOCAL COMUM DAS LESÕS

A

FACE EXTENSORA DOS MEMBROS

53
Q

TUBERCÚLIDE PÁPULO NECRÓTICA

TESTE DIAGNÓSTICOS POSITIVOS?

A
  1. BAAR NEGATIVO
  2. PCR + EM 50% DAS VZS
54
Q

LIQUEN ESCROFULOSO

FAIXA ETÁRIA MAIS COMUM E FORMA DE CONTAGIO?

A
  1. CRIANÇAS
  2. LESÃO DE HIPERSENSIBILIDADE A DISTANCIA DE TUBERCULOSE PULMONAR, GANGLIONAR, ARTICULAR OU ÓSSEA
55
Q

LIQUEIN ESCROFULOSO

ASPECTO DA LESÃO

A
  • PÁPULAS PERIFOLICULARES
  • ERITEMATO ACASTANHADAS
  • LIQUEINÓIDES
  • AGRUPADAS FORMANDO PLACAS NUMULARES
  • ASSINTOMÁTICAS
  • COBERTA POR DISCRETAS CROSTAS OU PÚSTULAS
56
Q

LIQUEN ESCROFULOSO

LOCALIZAÇÃO PREFERENCIAL DAS LESÕES?

A

LATERAL DO TRONCO

57
Q

TUBERCÚLIDE NODULAR ou flebite nodular granulomatosa

ASPECTO DAS LESÕES

A

NÓDULOS SUBCUTÂNEOS, DISPOSTOS AO LONGO DAS VEIAS (verdadeiros granulomas que afetam parede dos vasos)

58
Q

TUBERCULOIDE NODULAR

LOCALIZAÇÃO PREFERENCIAL

A

PERNAS

59
Q

VACINA BCG

CONSTITUIÇÃO E AÇÃO

A
  1. CEPA ATENUADA DE M. BOVIS
  2. RESPOSTA IMUNOLOGICA BLOQUEIA DISSEMINAÇÃO HEMATOGENICA DA MICOBACTERIA
60
Q

VACINA BCG

IMUNIDADE PRINCIPALMENTE A QUAIS TIPOS DE TUBERCULOSE?

A
  1. FORMAS DISSEMINADA (miliar por ex)
  2. MENÍNGEA
61
Q

VACINA BCG

O QUE ACONTECE NO LOCAL DA INJEÇÃO?

A

Após 2 a 6 semanas, surge PÁPULA de crescimento lento, que se torna purulenta e evolui com ulceração após 8 a 12 semanas, deixando cicatriz atrófica.

62
Q

VACINA BCG

EM QUANTO TEMPO OCORRE A CONVERSÃO TUBERCULINICA?

A

6 SEMANAS

63
Q

VACINA BCG

PRINCIPAL CONTRAINDICAÇÃO DA VACINAÇÃO?

A

IMUNODEPRIMIDOS

64
Q

VACINA BCG

COMPLICAÇÕES INESPECIFICAS

A
  1. ERITEMA MULTIFORME
  2. ERITEMA NODOSO
  3. URTICÁRIA
  4. QUELÓIDE
  5. GRANULOMAS
65
Q

VACINA BCG

COMPLICAÇÕES ESPECIFICAS

A
  1. ADENITE REGIONAL
  2. FENÔMENO DE KOCH
  3. ABCESSO SUBCUTÂNEO
  4. LUPUS VULGAR
  5. LIQUEN ESCROFULOSO
  6. TUBERCÚLIDE PÁPULO-NECRÓTICA
66
Q

VACINA BCG

COMPLICAÇÃO ESPECIFICA MAIS COMUM

A

ADENITE REGIONAL: especie de linfonodomegalia–> pode evoluir para escrofuloderma

67
Q

VACINA BCG

ASPECTO DA LESÃO NO FENOMENO DE KOCH

A
  1. ÚLCERA e NECROSE + LINFADENOPATIA
68
Q

IATROGÊNIA COM INOCULAÇÃO DA VACINA EM HIPODERME?

A

ABCESSO SUBCUTÂNEO

69
Q

LUPUS VULGAR

TEMPO PARA EVOLUÇÃO DA LESÃO APÓS VACINA BCG

A

MESES ATÉ 3 ANOS

SURGE COMO EVOLUÇÃO DO COMPLEXO PRIMÁRIO POR VACINA BCG

70
Q

PERFIL DE ACURÁCIA DO PPD NO DIAGNÓSTICO DA TUBERCCULOSE?

A

1.BAIXA ESPECIFICIDADE EM PACIENTES VACINADOS
2.BAIXA SENSIBILIDADE EM IMUNODEPRIMIDOS

71
Q

DIASNÓSTICO DA TB

ACURÁCIA DO IGRA (quantiferon)

A
  1. MAIS especifico que o ppd
  2. não influenciado pela bcg

  1. indentifica interferon-gama produzidos especificamente pelo M. tuberculosis sensibilizados
72
Q

TRATAMENTO DA TUBERCULOSE CUTÂNEA?

A

IGUAL A TUBERCULOSE PULMONAR:
4 MESES DE RIPE/ 2 MESES DE RI

ABCESSOS PODEM SEER PUNCIONADOS, MAS NUNCA FAZER INCISÃO

73
Q

/

A
74
Q

SARCOIDOSE

PRINCIPAIS CARACTERISTICAS?

A

DOENÇA CRÔNICA, GRANULOMATOSA, MULTISSISTEMICA DE SINTOMATOLOGIA VARIAVEL

75
Q

SARCOIDOSE

EPIDEMIOLOGIA

A
  1. MAIS COMUM EM MULHERES (78%)
  2. NEGROS (segundo pesquisa feita nos EUA)
  3. PICO BIMODAL: 25-35 e 45-65
76
Q

SARCOIDOSE

ETIOLOGIA

A

DESCONHECIDA:
*parece haver predisposição genética
*Gene HLA-DR15: PIOR prognóstico

77
Q

SARCOIDOSE

FISIOPATOGENIA

A

1.DEPRESSÃO DA IMUNIDADE CELULAR TARDIA (Linfócito T) –> Anergia cutânea (ppd, candidina, lepromina)- SISTEMA IMUNE TH1 REDUZIDO
2.RESPOSTA IMUNE HUMORAL (TH2) EXAGERADA E DESREGULADA.

78
Q

SARCOIDOSE

ORDEM CRONOLOGICA DOS ACONTECIMENTOS DA FISIOPATOGENIA

A

LINFÓCITOS ATIVADOS –> LINFOCINAS –> SÍNTESE DE IG–> HIPERGAMAGLOBULINEMIA

79
Q

SARCOIDOSE

SINAIS DA DOENÇA

A
  1. ACUMULO DE LINFÓCITOS T E FAGÓCITOS NOS ORGÃOS AFETADOS
  2. GRANULOMAS EPITELIÓIDES NÃO CASEOSOS
  3. SE COMPLEXOS IMUNES CIRCULANTES –> leva a ERITEMA NODOSO.
80
Q

SARCOIDOSE

ORGÃOS MAIS AFETADOS

A
  1. PULMÃO
  2. PELE
  3. OLHOS
  4. LINFÁTICOS

OBS: LESÃO CUTÂNEA OCORRE EM 25% DOS CASOS (antecede manifestações SISTEMICA tb em 25% das vzs)

81
Q

SARCOIDOSE

LESÕES CUTÂNEAS ESPECIFICAS

A
  1. LÚPUS PÉRNIO (+ comum)
  2. LESÕES EM PLACA
  3. LESÕES MACULO-PAPULOSAS
  4. NÓDULOS SUBCUTÂNEOS (darier-roussy)
  5. LESÕES SOBRE CICATRIZ
82
Q

SARCOIDOSE

CARACTERISTICAS LUPUS PÉRNIO

A
  1. LESÃO ESPECIFICA + COMUM
  2. LESÃO INFILTRADA, VIOLÁCEA, TELANGIECTÁSICA COMUNS EM PORÇÃO CENTRAL DA FACE
  3. MAIS COMUM EM MULHERES
83
Q

SARCOIDOSE

OUTROS SÍTIOS DA DÇ QUE COSTUMAM ESTAR ASSOCIADO COM LÚPUS PERNIO

A
  1. LESÃO PULMONAR (75%)
  2. LESÃO DE GLANDULA LACRIMAL
  3. CISTOS ÓSSEOS
84
Q

SARCOIDOSE

CARACTERISTICAS DAS LESÕES EM PLACAS

A
  1. INFILTRADAS E ANULARES
  2. DISTRIBUIÇÃO COM TENDENCIA A SIMETRIA NA FACE E DORSO
85
Q

SARCOIDOSE

CARACTERISTICA DAS LESÕES MÁCULO-PAPULOSAS

A
  1. PÁPULAS ERITÊMATO AMARELADAS PERIOCULARES E PERIORAIS
  2. PODEM ACOMPANHAR A FASE AGUDA (ERITEMA NODOSO)
  3. GERALMENTE INDICAM BOM PROGNÓSTICO E SÃO CUTÂNEO ISOLADAS (sem dç sistêmica associada)
  4. COSTUMAM ACOMPANHAR APENAS: UVEÍTE AGUDA, LINFADENOPATIA PERIFÉRICA E AUMENTO DE PARÓTIDAS
86
Q

SARCOIDOSE

CARACTERISTICAS DOS NÓDULOS SUBCUTÂNEOS (darier-roussy)

A
  1. NÓDULOS ASSINTOMÁTICOS DA COR DA PELE NAS EXTREMIDADES
  2. ESTÁ ASSOCIADO COM DOENÇA SISTÊMICA
87
Q

SARCOIDOSE

CARACTERISTICAS DAS LESÕES SOBRE CICATRIZ.

A
  1. CARACTERIZA-SE PELO FENÔMENO ISOTÓPICO DE WOLF (lesões surgem em cicatriz de doença previa)-> pode occorer sobre tatuagens
  2. PODE SER A UNICA MANIFESTAÇÃO DA DOENÇA
88
Q

SARCOIDOSE

LESÃO INESPECIFICA + COMUM E SUAS CARACTERISTICAS (4)

A

ERITEMA NODOSO:
1. FORMA AGUDA DE SARCOIDOSE
2. TRATA-SE DE UMA PANICULITE SEPTAL (processos inflamatórios no tecido subcutâneo)
3. PODE VIR ACOMPANHADA DE –> febre, artrite, iridociclite e adenopatia hilar bilateral (síndorme de lofgren)
4. SUGERE BOM PROGNÓSTICO

OBS: TRÍADA DA SÍNDROME DE LOFGREN: POLIARTRITE AGUDA + ERITEMA NODOSO + ADENOPATIA HILAR

89
Q

SARCOIDOSE

FORMAS DE DIAGNÓSTICO?

A
  1. SANGUINEO –> Dosagem da ECA: acompanhamento clínico
  2. HISTOPATOLÓGICO
  3. . RADIOLÓGICO –> RX e TC DE TÓRAX
90
Q

SARCOIDOSE

CARCTERISTICAS DO HISTOPATOLOGICO

A

1 GRANULOMA SARCOÍDICO
2. ACÚMULO DE CÉLULAS EPITELIÓIDES
3. AUSÊNCIA DE HALO LINFOCITÁRIO, GRANULOMA NÚ
4. SEM NECROSE CENTRAL
5. DIAGNÓSTICO DE EXCLUSÃO (fazer coloração especial)

91
Q

SARCOIDOSE

TRATAMENTO

A
  1. CORTICOSTERÓIDES TÓPICOS, INTRALESIONAIS, SISTEMICOS (maior parte das vzs isso basta)
    2.CLOROQUINA/HIDROXICLOROQUINA, CICLINAS, IMUNOSSUPRESSORES (mtx), E RETIRADA CIRÚRGICAS

OBS: INVOLUÇÃO ESPONTÂNEA EM 80% –> INTENSIDADE DO COMPROMETIMENTO SISTEMICO INDICA O TRATAMENTO

92
Q

MICOBACTERIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO

PATÓGENOS + COMUNS (3)

A
  1. M. ABCESSUS –> Causadora de 60% das dçs adquiridas na comunidade
  2. M. CHELONAE
  3. M. FORTUITUM

  1. e 3. –> Causadoras de 95% das dçs disseminadas
93
Q

MICOBACTERIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO

LOCAIS MAIS COMUNS DE CONTÁGIO

A
  1. COMUNITÁRIO: AGUA POTÁVEL, ESGOTOS, PRESENTES NO SOLO E EM ANIMAIS
  2. HOSPITALAR: Proveniente de procedimentos invasivos

OBS: ACOMETE IMUNOCOMPETENTES E IMUNODEPRIMIDOS

94
Q

MICOBACTERIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO

ASPECTOS DAS LESÕES

A

NÓDULOS-ABSCEDANTES

95
Q

MICOBACTERIAS NÃO TUBERCULOSAS DE CRESCIMENTO RÁPIDO

TRATAMENTO

A

NÃO PADRONIZADO:
1. RESISTENTES A DORGAS ANTITUBERCULOSAS MAS SENSIVEIS A OUTROS ATBs
2. ALTA RESISTENCIA –> IDENTIFICAÇÃO DA ESPECIE E TESTE DE SENSIBILIDADE SÃO ESSENCIAIS NA ESCOLHA
3. MONOTERAPIA NÃO COSTUMA SER SUFICIENTE

96
Q

MICOBACTERIOSE DA PISCICNA (granuloma do taque de peixes)

AGENTE INFECCIOSO e FORMA DE CONTÁGIO

A
  • M. MARINUM
    1. INFECÇÃO POR INCOULAÇÃO DIRETA (traumas e áreas expostas)

OBS: REALCIONADA COM MANIPULAÇÃO DE PEIXES E FREQUENTADORES RECORRENTES DE PSICINA

97
Q

MICOBACTERIOSE DA PISCICNA (granuloma do taque de peixes)

CARACTERISTICAS DAS LESÕES

A
  1. PÁPULO-PUSTULAR ou NÓDULOS –> ULCERAÇÃO –> VEGETAÇÃO
  2. ACOMETIMENTO LINFÁTICO –> Em casos de FORMA ESPOROTRICÓIDE
98
Q

MICOBACTERIOSE DA PISCICNA (granuloma do taque de peixes)

TRATAMENTO

A

MINICINAS ( claritromicina + comum)

Quadros extensos podem necessitar de dois antimicrobianos

99
Q

MICOBACTERIOSE ATÍPICA ULCERADA

AGENTE INFECCIOSO e FORMAS DE CONTÁGIO

A
  • M. ULCERANS -> Saprófita do meio ambiente
  • INOCULAÇÃO DIRETA–> TRAUMAS MAS EXTREMIDADES
100
Q

MICOBACTERIOSE ATÍPICA ULCERADA

ASPECTOS DA LESÕES

A
  1. NÓDULO SOLITÁTIO QUE EVOLUI PARA ULCERAÇÃO DE GRANDE EXTENSÃO –> ULCERA DE BURULO (alta prevalencia na Uganda)
101
Q

micobacteriose atípica ulcerada

DIAGNÓSTICO

A

BAAR, CULTURA, PCR

102
Q

MICOBACTERIOSE ATÍPICA ULCERADA

TRATAMENTO

A

RIFAMPICINA + AMINOGLICOSIDEO POR 8 SEMANAS + DESBRIDAMENTO CIRURGICO PARA EXCISÃO DE TECIDO NECRÓTICO