Tromboembolismo pulmonar Flashcards
Anatomia dos TEPs
TEP à cavaleira em sela
TEP lobar
TEP segmentar
TEP subsegmentar
TEP em trânsito
TEV=
TVP e TEP
Terceira causa de morte cardiovascular aguda (perde para IAM e AVC)
Principal causa de morte evitável , está em queda o número de óbito pelo diag melhor D-dímero e Angiotc
Odds ratio TEP>10 (muito forte)
-fratura de membro inferior
-internação por FA/ICC/Flutter últimos 3 meses
-prótese joelho quadril
-politrauma
-IAM nos últimos 3 meses
-TEV prévio
-lesão de medula espinhal
Odds ratio TEP 2-9 (moderado)
-Artroscopia de joelho
-doençad autoimune
-trombofilia
-quimioterapia e neoplasia
-dispositivos venosos centrais
-uso de contraceptivo oral
-AVC com plegia
-agentes estimuladores de eritropoiese
Odds ratio TEP <2 (fraco)
obs acabar com dogmas
-Acamado>3 dias
-DM e HAS
-Viagem prolongada
-Idade avançada
-Obesidade/gravidez
-Veias varicosas
Tríade de Virchow
Hipercoagulabilidade
Lesão endotelial
Estase venosa
TVP ____ do joelho
TEP provém ______ do joelho
Abaixo
Acima
Relação ventilação/perfusão V/Q =
0,8
varia pois ápice ventila mais
e base circula mais sangue
se relação=0 é espaço morto
Espiral da morte do TEP
Instabilidade hemodinâmica em TEP
Sintomas mais comuns :
Sinais mais comuns:
Dispneia e dor pleurítica
Taquipneia e crepitações e assimetria edema MMII, B4, sibilância
Síndrome de Ortner:
Compressão laríngeo recorrente: rouquidão cardiovocal
Na presença de síncope:
Desconfiar de TEP (17%)
8% PCR são TEP
Probabilidade clínica pré-teste:
Wells e Geneva (99,5%)
Principal: Wells 99,5% sensibilidade Wells simplificado 99,5% também
Escore de Wells:
1-sinais clínicos 3 pontos/1 ponto (simplificado)
2-sem dx alternativos 3 pontos/1 ponto
3-FC> 100bpm 1,5 ponto/1 ponto
4-Imobilização>3 dias ou cirurgia nas 4 semanas 1,5 pontos/1 ponto
5-TEP ou TVP prévio: 1,5 ponto/1 ponto
6-Hemoptise: 1 ponto/1 ponto
7-Neoplasia atual ou 6 meses 1 ponto/1 ponto
-Versão original Wells-
Baixa:
Intermediária:
Alta:
0-1 ponto
2-6 pontos
>=7 pontos
-Wells simplificado-
TEP improvável:
TEP provável:
0-4 original/0-1 simplificado
>=5 original/>=2 simplificado
Principal pré-teste:
Wells original 3 níveis (baixo 0-1, intermediário 2-6, alta>=7)
Wells:
1-sinais clínicos
2-sem dx alternativos
3 pontos/1ponto
Wells:
3-FC> 100bpm
4-Imobilização>3 dias ou cirurgia nas 4 semanas
5-TEP ou TVP prévio:
1,5 pontos/1 ponto
Wells:
6-Hemoptise:
7-Neoplasia atual ou 6 meses
1 ponto/1 ponto
Wells pontuação?
-sinais clínicos
-sem dx alternativos
-FC> 100bpm
-Imobilização>3 dias ou cirurgia nas 4 semanas
-TEP ou TVP prévio:
3+3+1,5+1,5+1,5= 10,5 (alta probabilidade pré-teste)
Escore de Geneva:
-Tep ou TVP 3pontos/ 1 ponto
-FC 75-94 3 pontos/ 1 ponto
-FC>95 5 pontos/ 2 pontos
-Cirurgia ou fratura último mês 2 pontos/1 ponto
-Hemoptise 2pontos/1 ponto
-Neoplasia em atividade 2 pontos/1 ponto
-Dor unilateral em MMII 3 ponto/ 1 ponto
-Dor à palpação cordão venoso e edema unilateral 4 pontos/1 ponto
-Idade>65 anos 1ponto/1 ponto
Exames de apoio ao diagnostico:
D-dímero, gasometria, BNP, troponina
ECG
Rx tórax
Ecodopplercardiograma
Bioquímica: leucocitose, VHS, LDH, função renal
Gasometria:
Normal em 18% dos pacientes
Hipoxemia 74% pacientes
Aumento do gradiente alveolo-arterial 62-86%
Alcalose respiratória com hipocapnia 41%
BNP
diferente de ANP
peptídeo natriurético cerebral, porém produzido no coração VD
marcador prognóstico
Troponina
50% doa TEP de grande monta
tende a normalizar após 48h
marcador prognóstico
D-dímero:
DESPENCA NAS PROVAS
Produto de degradação de fibrina
Alta sensibilidade x baixa especificidade
EXCELENTE PARA EXCLUIR TEP (99% VALOR PREDITIVO NEGATIVO)
outras causas de D-dímero aumentado: infecções, neoplasia, cirrose, gestação, TVP, IAM, AVC, FA, trauma
D-dímero altamente sensível:
D-dímero moderadamente sensível:
ELISA e látex quantitativo
Sangue total e látex semiquantitativo
testes moderatamente sensíveis não excluem TEP pré-teste moderada
ADJUSTE-PE e YEARS clinical decision rule
Ajustar D-dímero com a idade
10x idade se >50
ex 60 anos: 600ng/mL
ECG:
Taquicardia sinusal (mais comum) e S1Q3T3 (complexo de McGinn-White)
complexo de McGinn-White
Onda S em D1
Q em D3
T negativa em D3
20% dos pacientes
Rx tórax:
Excluir outras doenças pleuro-pulmonares
normal em apenas 20%
cardiomegalia, derrame pleural laminar, atelectasia
se normal cintilografia V/Q
Então, para que ele é pedido? Simples, para excluir outras causas que estariam fazendo diagnóstico diferencial com TEP, como, por exemplo, o pneumotórax, que é o principal diagnóstico diferencial.
Corcova de Hampton:
A corcova de Hampton é uma área isquêmica na periferia do pulmão, porque ali não está chegando sangue adequadamente. Então, você vai ver essa corcova. Ela não aparece sempre.
Essa área isquêmica aparece na imagem como uma consolidação, e o local mais frequente de acometimento é em um dos seios costofrênicos. Isso ocorre de uma maneira secundária a um infarto pulmonar ou à uma hemorragia.
Ele não é tão específico, mas, se formos juntar a clínica do paciente com esse achado na radiografia de tórax, o diagnóstico é corroborado.
Sendo assim, podemos definir o sinal da corcova de Hampton como uma imagem em cunha no parênquima do pulmão, cuja a sua base está voltada para a parte periférica do mesmo, enquanto a sua ponta é localizada em direção ao centro do pulmão.
Sinal de Westermark:
O Sinal de Westermark é uma oligoemia que ocorre nos segmentos pulmonares, que estão mal perfundidos, devido à obstrução de alguns ramos segmentares ou lobares da artéria pulmonar.
Oligoemia nada mais é do que uma diminuição do volume de sangue para aquela determinada região do pulmão. Ela vai depender da oclusão dessa artéria pulmonar de grosso calibre, pelo trombo ou também da obstrução de diversos vasos com calibre menor.
Sinal de Palla:
Em poucas palavras, o sinal de Palla é uma dilatação da artéria pulmonar descendente à direita. Você vê aquela artéria pulmonar com um trombo lá dentro. Ele é mais encontrado nos quadros agudos de TEP. Em quadros mais avançados, fica difícil a sua observação.
Na radiografia, encontramos uma imagem semelhante a uma salsicha (aparência salsichoide) indo em direção ao lobo médio direito.
Atelectasia:
Ainda nos pacientes com TEP, podemos encontrar áreas de atelectasia em determinados lobos pulmonares. A atelectasia é quando ocorre um colapso daquele pulmão, podendo ser total ou parcial. Isso ocorre porque aqueles alvéolos estão completamente vazios de ar.
Pode se tornar uma situação extremamente grave se não for tratada de imediato. No TEP, o mais comum de encontrarmos são atelectasias laminares nas bases pulmonares.
Derrame pleural:
O derrame pleural ocorre quando há acúmulo de líquido no espaço pleural de um indivíduo. Esse espaço está situado entre as membranas que envolvem o pulmão.
É uma condição complicada, pois esse acúmulo de líquido, quando em excesso, pode dificultar a respiração daquele paciente, à medida que ele limita que o pulmão dele sofra uma expansão adequada.
O TEP é a quarta causa mais frequente de derrame pleural. Todavia, não é muito comum encontrarmos um derrame pleural nos pacientes com TEP.
Sinal de Knuckle:
Quando o vaso da artéria está ocluído, ocorre um afilamento distal do mesmo. E, esse afilamento, conseguimos ver numa radiografia simples de tórax, recebendo o nome de Sinal de Knuckle.