Trauma - B, C, D e E Flashcards
B: o que avalia?
Respiração e ventilação
B: condutas iniciais
Exame Físico + Oximetria
“Armadilhas do B”
- Pneumotórax hipertensivo
- Pneumotórax aberto
- Hemotórax maciço
Pneumotórax hipertensivo: quadro clínico
- MV reduzido ou abolido
- Hipertimpanismo
- Desvio do mediastino + Compressão dos grandes vasos = Hipotensão + Turgência jugular = Choque obstrutivo
Pneumotórax hipertensivo: diagnóstico
Clínico
FAST**
Pneumotórax hipertensivo: tratamento imediato
Toracocentese de alívio
Toracocentese de alívio: local de punção em adultos
4º ou 5º espaços intercostais, entre LAM e LAA
Toracocentese de alívio: local de punção em crianças
2º espaço intercostal, na linha hemiclavicular
Pneumotórax hipertensivo: tratamento definitivo
Toracostomia com drenagem fechada/em selo d’água
Drenagem em selo d’água: local de punção
4º ou 5º espaços intercostais, entre as LAM e LAA
Drenagem em selo d’água e arco costal
O dreno é posicionado próximo a borda superior do arco costal. A VAN passa na borda inferior
Pneumotórax aberto: tratamento imediato
Curativo de três pontas
Pneumotórax aberto: tratamento definitivo
Toracostomia com drenagem em selo d’água
Hemotórax maciço: conduta
Transfusão + Toracotomia
Hemotórax maciço e indicações de toracotomia de urgência
- Saída imediata > ou = 1,5L de sangue pelo dreno
- Saída > 200 ml/h nas primeiras 2 a 4h
C: o que avalia?
Circulação + Controle de hemorragia
Choque + Politraumatizado
Choque Hipovolêmico de causa hemorrágica como primeira HD
C: conduta
Compressão de feridas sangrantes + Exame físico (SSVV + perfusão)
Fontes comuns de hemorragia
- Lesões intra-abdominais
- Fraturas pélvicas
- Lesões intra-torácicas
- Fraturas de ossos longos
Classes de estimativa de perda volêmica
- Classe I - sem gravidade
- Classe II - não complicada
- Classe III - extrema gravidade
- Classe IV - risco à vida
Classe I - Perda volêmica
- < 750 ml ou < 15%
- < 100 bpm
- PA nl
Classe II - Perda volêmica
- 750 a 1500 ml
- 15 a 30%
- 100 a 120 bpm
- PA nl
Classe III - Perda volêmica
- 1500 a 2000 ml
- 31 a 40%
- 120 a 140 bpm
- PA nl ou reduzida
Classe IV - Perda volêmica
- > 2000 ml
- > 40%
- > 140 bpm
- PA reduzida
Indicativos de má perfusão
- PA (baixa); FC (alta) e FR (alta)
- Alterações do estado mental
- Débito urinário desprezível
- Pele fria, cianótica e úmida
Ressuscitação volêmica
- Ringer lactato aquecido
- Administrar bolus inicial de 1 L ou 20 ml/Kg (adultos)
- 2 acessos periféricos calibrosos
Débito urinário e ressuscitação volêmica
- Adultos: 0,5 ml/Kg/h
- < 12 anos: 1 ml/kg/h
- < 2 anos: 2 ml/kg/h
Hipotensão permissiva e C
- PA mínima para uma perfusão adequada
- Excesso de cristalóides é prejudicial, principalmente em situações de hemorragia
Transfusão maciça: definição
> 10 UI de CH em 24h ou > 4 UI em 1h
Transfusão maciça: protocolo
Proporção 1 CH : 1 CPlaq : 1 CPlasma
Ácido Tranexâmico: administração
- 1ª Dose: 1 g em até 3h DO trauma
- 2ª Dose: 1 g em até 8h DO trauma
“Armadilha” do C
Tamponamento cardíaco
Embolia aérea*
Tamponamento cardíaco: quadro clínico
Tríade de
- B: bulhas cardíacas abafadas
- E: estase = turgência jugular
- CK: caiu PA = hipotensão
Tamponamento cardíaco: tratamento ‘emergencial’
Pericardiocentese de alívio de 15 a 25 ml
Tamponamento cardíaco: tratamento definitivo
Toracotomia
Embolia aérea: conceito
Fístula entre o brônquio e ramo da veia pulmonar
Embolia aérea: tratamento
Toracotomia de emergência
D: o que avalia?
Estado neurológico
D: forma/itens de avaliação
Glasgow
Pupilas
Extremidades/Força
Abertura Ocular: Pontuação Glasgow
- Espontânea: 4 pontos
- À sons: 3 pontos
- À pressão: 2 pontos
- Ausente: 1 ponto
- Não testada
Resposta Verbal: Pontuação Glasgow
- Orientada: 5
- Confusa: 4
- Palavras: 3
- Sons: 2
- Ausente: 1
- Não testada
Resposta Motora: Pontuação Glasgow
- Obedece a comandos: 6
- Localizo: 5
- Flexão normal: 4
- Flexão anormal: 3
- Extensão: 2
- Ausente: 1
- Não testada
Pupilas: Pontuação Glasgow
- 2 reativas: Subtrai 0
- 1 reativa: Subtrai 1
- Nenhuma reativa: Subtrai 2
Pontuação Glasgow: variação
1 a 15
E: o que avalia?
Exposição + Controle do ambiente
E: condutas
- Despir e avaliar
- Aquecer/ Cobertores térmicos
- Evitar hipotermia
X-ABCDE: X
Hemorragias exsanguinantes
Quando suspeitar de lesão uretral?
- Sangue no meato uretral
- Equimose perineal
- Sangue no escroto
- Fratura pélvica
Conduta diante da suspeita de lesão uretral
Uretrocistografia retógrada
Se confirmado, punção suprapúbica