Trauma abdominal Flashcards

1
Q

Limite anatomicos

A

Limite superior: Diafragma, mas ele sobe quando expiramos, chegando até ao 4 espaço intercostal contando a partir do rebordo costal ( 6 espaço)
Limite inferior é com a pelve, mas aqui colocamos a pelve como abdomen durante o exame.

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2
Q

Trauma contuso ou fechado

A
60% dos casos
Visceras parenquimatosas principalmente ( que nao sao ocas)
Baço de 25-45%
Fígado
Outros
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3
Q

Trauma penetrante

A

FÍgado 30-40%
Delgado 30-50%
Estomago 20%
Penetrou cavidade peritoneal= laparotomia

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4
Q

Avaliaçao incial

A
Clínica
Choque?
Avaliaçao hemodinamica 
Tem hemoperitonio?
Necessidade de saber indicar laparotomia
1. Lavado peritonial diagnóstico
2. Ultrassonagrafia FAST

Laparotomia= Hemoperiotonio + instável hemodinamicamente

Medidas auxiliares
Sonda vesical (+toque retal para ver tonus do esfincter e ver avaliaçao neurológica,pq quem tem lesao medular tem uma flacidez, e se tem sangue no tgi)
Sonda gástrica

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5
Q

Raio X de abdomen

A

Posso fazer em pacientes estáveis hemodinamicamente e no exame secundário.

Muito bom pra ver pneumoperitonio e trajeto de projéteis.

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6
Q

Uretocistografia

A

Olha em exame secundário em paciente com fratura de pelve para verificar o estado da uretra para a passagem de sonda vesical.

Se injeta o constrate e ele vasa para toda a cavidade abdominal é cirurgia.
Se injeta o contraste e ele fica preso na regiao pélvica é uma rotura de bexiga extraperitoneal. Sonda vesical de 7-10 dias pode resolver sem necessidade cirurgica..

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7
Q

Lava peritoneal diagnóstico

A

Incisao infraumbilical
Incisao supraumbilical ( grávida e fratura pélvica)
Coloca o cateter ( pode ser o de dialise fenestrado)
Aspira, espera 4 minutos e ve o sangue. Se nao coagulou é positivo.
Se nao veio sangue introduzir ringer lactato aquecido ( 10ml/kg em crinças e 1000 em adultos)
Coleta e manda para o laboratório

Sabe que tá sangrando mas nao sabe da onde ( alta sensibilidade e baixa especificidade)

Critério de positividade:
Sangue nao coagulavel
Conteúdo do TGI ( fezes, bili..)
Bactérias pelo Gram
100.000 hemácias/ml3 ( sangramento )
500 leucócitos/ml3 ( peritonite)
amilase > 175 mg/dl ( lesao pancreatica )

Nao existe contraindicaçao absoluta ( apenas laparotomia já indicada)

Relativas: cirurgia prévia, obesidade, coagulopatia e gravidez

Nao pega diafragma e retroperitonio

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8
Q

FAST

A

Subxifoide: Seios cardiofrenicos e pericardio
Quadrante superior direito: seio costofrenico, espaço de morrison ( entre fígado e rim), fígado e rim
Quadrante superior esquerdo: seio costofrenico, baço e rim E
Suprapúbico: bexiga e funda de saco de douglas

Nao pega lesao de diafragma e retroperitonio.

O objetivo é buscar liquido intraperitonial livre.

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9
Q

Tomografia

A

SOMENTE EM PACIENTE ESTÁVEL.
Ver lesao em viscera maciça.
Sempre lembrar que é utilizada apenas em pacientes estáveis.
Se o orgao nao estourou talvez nao precise fazer cirurgia.
Contraindicaçao: instabilidade hemodinamica,

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10
Q

Cirurgia de controle de danos

A

Paciente que nao aguenta uma cirurgia completa. Abre a cavidade e faz o mínimo possível para controle da hemorragia. Faz acompanhamento na UTI e volta em 24-48h para fazer a cirurgia definitiva.

Indicaçao: Repercurçao clínica de gravidade (triade da morte)

  1. Hipotermia
  2. Acidose metabólica
  3. Coagulopatia

Indicaçoes clássicas:

  1. pH < 7,2
  2. Tax < 32 graus
  3. Transfusoes múltiplas > 10 Ui de concentrado de hemácias

Princípios técnicos:

  1. Acesso xifopúbico
  2. Empacotamento de quatro quadrantes
  3. Acesso do retroperitonio
  4. Exame rápido
  5. Realizaçao do indispensável- evitar anastomoses, proteses e shunts

Acesso ao retroperitonio - Catell ou Mattox

Garroteamento do pedículo hepático
. Manobra de pringle - oclusao temporária da tríade hepática ( artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta)

Fechamento da parede
A necessidade de intervençao
Síndrome do compartimento ( pressao abdominal fica maior que a de perfusao, pq socamos liquido e sangue no paciente - isso leva a má perfusao das visceras abdominais e diminuiçao do retorno venoso por pressao na cava inferior.
Dica- bolsa de bogotá

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11
Q

Trauma esplenico

A

Quando suspeitar? Fratura de arcos costais a esquerda e dor subescapular a esquerda ( sinal de Kehr)

Funçoes do baço?
Principal–> Produçao de IgM –> importante na opsonizaçao de bactérias encapsuladas

Complicaçoes devido a lesoes–> principalmente nos pediatrícos–> sepse fulminante pós-esplenectomia
Agente etilógicos: S.pneumoniae, H.influenzae

Indicaçao de conduta conservadora:
1. Estabilidade hemodinamica
2. Exame abdominal negativo para irritaçao peritoneal
Ausencia de indicaçoes que necessitem de laparo ou lesoes que necessitem de intervençao cirurgica
Ausencia de condiçoes clínicas que aumentem o risco de sangramento
Lesoes esplenicas grau 1-2-3

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12
Q

Classificaçao de lesões hepáticas

A

Grau 1:
Hematoma subcapular nao expansivo < 10%
Laceraçao nao sangrante <1cm de profundidade

Grau 2:
Hematoma subcapular nao expansivo 10-50%
Laceraçao 1-3 cm de profundidade,< 10 cm de expan

Grau 3:
Hematoma subcapsular expans >50% da super ou intraparenq > 2cm
Laceraçao > 3cm de profundidade

Grau 4:
Hematoma Intraparenquimatosa roto sangrante
Laceraçao envolvendo 25-50% do lobo

Grau 5:
Hematoma parenq > 50%
vascular veia justa hepática, hepáticas principais, ou cava reto-hepática

Grau 6:
vascular avulsao hepática

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13
Q

Fígado

A

Param espontaneamente na maioria das vezes

Várias manobras cirurgicas:
Suturas, balao, tampoes de peritonio, Manobra de pringle - oclusao temporária da tríade hepática ( artéria hepática, ducto biliar comum e veia porta)
ressecçoes segmentares

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14
Q

Oque é hemorragia em 2 tempos?

A

Hematoma tá sendo tratado clinicamente mas cresce e faz rompimento de lesao esplenica

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15
Q

Principais manobras cirurgias ( pancreas e vias biliares)

A

Cauda x Cabeça pancreaticas

Lesoes de cauda sao mais simples do que as de cabeça, pois podemos fazer uma pancreatectomia corpocaudal

Nas lesoes de cabeça pancreatica é mais difícil, pois nao existe uma cirrugia apenas para a retirada da cabeça do pancreas. Necessitando fazer uma Pancreatoduodenectomia ( cirurgia de whipple)

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16
Q

Cirurgia de whipple

A

Pancreatoduodenectomia

A duodenopancreatectomia é o único tratamento com possibilidade de cura para tumores da região peri-ampular ( até 2cm da reigao ampular do duodeno - cabeça de pancreas, ampola de vater, via biliar principal, papila maior)

Abandonada na década de 60 e 70 pelos resultados ruins.
Voltou na década de 90 com a melhora dos programas.
Atualmente tem mortalidade de 2% e complicaçao de 40% ( alta)
As principais complicações da cirurgia são as fistulas pancreáticas, biliares e o esvaziamento gástrico retardado ( lesao ao estomago causa isso)

17
Q

Grau de lesao pancreática

A

I- Nao envolve o ducto principal
2- Lesao distal ao ducto
3- Lesao proximal ao ducto ou lesao parenquimal com provavél lesao de ducto
4- Duodeno + pancreas, mas com papila e vascularizaçao preservada
5- Papila e desvascularizaçao

18
Q

Manobras para vias ocas

A

Estomago- responde bem com rafias
Duodeno- a segunda porçao é um problema pois chega a via biliar e pancreatica, entao nao posso tirar sem reconstruir.
Intestino delgado:
Lesao > 50% nao adianta mais suturar
Diversas lesoes no mesmo segmentos –> nos dois casos enterectomia + anastomose

Lesoes de cólon:
Como ele é sujo.

Anastomose vs colostomia
Fatores que devem ser levados em consideraçao:
1. Estabilidade hemodinamica: Se tiver instável colostomia
2. Tempo de lesao e peritonite: Se for muito tempo de lesao e tiver peritonite faz colostomia.

Lesao de reto baixo:
Rafia ( muitooo pequena e muitoo pequena pq ele é muitooo contaminado)
Colostomia proximal

19
Q

Hematomas retroperitoniais

A

Zona I:
Limite Anatomico: Pancreas, aorta e cava adominal
Conduta: Explorado cirurgicamente ( M Kocher e gastropiplioico)

Zona II:
Limite Anatomico: Lateral direita e esquerda: Rins, baço e porçoes retroperitoniais do colon

Conduta: Explorado hematomass expansivos e pulsateis ( cattell e mattox)

Zona III:
Limite Anatomico; Pelve

Conduta: Nao devem ser abordados. Arteriografia diagnóstica e terapeutica.

20
Q

Nível de trauma renal

A

I - Contusao ou hematoma subcapsular
II- Laceraçao < 1 cm sem lesao do coletor
III- Laceraçao > 1cm sem lesao do coletor
IV- Lesao do sistema coletor ou grande laceraçao
ATÉ O GRAU 4 EXISTE CHANCE DE TRATAMENTO CONSERVADOR
V- Explosao renal ou lesao do pedículo

Isso verifica com tomo

21
Q

Tratamento de lesao urinária

A

Rim- rafias ou nefrectomias total ou parcial
Tem outro rim?

Ureter- debridamento - rafiamento ou anastomose duplo J

Bexiga extraperitoneal- tratamento conservador tá de bom tamanho
Bexiga intraperitoneal- Rafia

22
Q

Tratamento nao operatório ( TNO)

A

Principais indicaçoes:

Estável hemodinamicamente:
Trauma fechado
Estabilidade hemodinamica
Vísceras sólidas ( fígado, baço e rins)

Reconsideraçao- alteraçao do nível de hematimétricos, peritonite ou queda de consciencia]

Lesao hepática - pode cursar com sangramento de vias biliares ( hemobilia)- apresenta-se ictérico, melena
Possibilidade de arteriografia
Arteriografia= diagnóstica e terapeutica ( embolizaçao)
hemobilia= arteriografia abdominal