Trato Respiratório Flashcards
Vias superiores?
narinas, seios nasais, nasofaringe, laringe;
Via inferior
Traqueia cervical e torácica, brônquios e bronquíolos, alvéolos (parênquima);
INFECÇÃO DO TRATO RESPIRATÓRIO
SUPERIOR DOS FELINOS
Principais agentes etiológicos que acometem o TRS dos felinos: Hepesvirus felino (HVF) que é
o causador da rinotraqueíte viral felina, e o Calicivírus felino (CVF). Esses dois vírus são
responsáveis por cerca de 90% das infecções.
• Dentre as bactérias a Bordetela bronchiseptica e Chlamydophila também acometem, porém a
incidência é muito menor.
• O Complexo Respiratório Felino (CRF) é uma doença multifatorial que acomete o trato
superior dos felinos, causada, isoladamente ou em conjunto, pelos agentes Herpesvírus felinos,
Calicivírus felino, Bordetella bronchiseptica, Chlamydophila felis e menos frequentemente pelo
Mycoplasma sp
CRF clínica
Aguda (mais comum): o animal apresenta febre nos casos de pneumonia secundária (Bordetela),
espirros, secreção nasal mucopurulenta bilateral e ocular (conjuntivite- clamydia), hipersalivação,
boca aberta, anorexia e desidratação.
• HVF: Pode causar ainda úlcera de córnea, aborto e morte neonatal;
• CVF: Úlceras na boca, pneumonia intersticial e até poliartrites.
• Crônica: imunossuprimidos que não conseguem se recuperar;
• Intermitente: animal tem uma recaída e melhora, recaída e melhora… sempre que a imunidade
baixa
CRF diagnóstico
:
As infecções no TR superior são diagnosticadas através da história clínica e achadas no exame
clínico;
• Coleta de amostra da faringe com swab para realizar a pesquisa sobre o agente
(HVF, CVF, Bordetela, Clamydia), sendo os testes: PCR, imunofluorescência, cultura bacteriana, etc.
CRF TRATAMENTO
Melhora autolimitante
• Evitar antitussígeno
• Nebulização com NACL 0,9%
• Hidratar o Paciente
• Alimentar (gatos podem fazer lipidose hepática)
• Limpeza das vias aéreas
• Descongestionamento: Felinefrina (pediátrico) instilar uma gota em cada narina uma vez SID, por 3
dias.
• Antibioticoterapia
– Ampicilina 22mg/kg TID; ou
– Amoxicilina + ácido clauvulânico 22mg/kg TID; podem ser usadas até em filhotes;
– Doxiciclina 5-10mg/kg BID é o antibiótico de escolha, se for por Bordetela ou Clamydia;
– Azitromicina 5-10mg/kg 1 vez ao dia, quando o gato é difícil de tomar remédio, por 3 dias;
• Pomadas oftálmicas: RegencelTID
NÃO USAR CORTICOIDES COM INFECCAO DO TRATO SUPERIOR POR AUMENTAR/PIORAR OS
SINAIS CLINICOS E ATRAPALHA NA CICATRIZAÇÃO DAS ULCERAS
PARALISIA DE LARINGE o que é?
É a incapacidade dos músculos abdutores das aritenóides de abduzí-las durante a inspiração,
provocando uma obstrução das vias aéreas superiores.
• Etiologia: Congênita, i diopática, secundárias a polineuropatias/miopatias, lesão cervical
ventral ou cranial e botulismo.
• Traumas ou neoplasias geralmente envolvendo a região ventral do pescoço podem causar
lesões diretas ou inflamação que também afeta a inervação dos músculos abdutores das
aritenóides.
• É INCOMUM NOS GATOS. BRIGAS DE CÃES;
Paralisia de laringe sinais clínicos
Pode acometer cães de qualquer idade e raça, mas a forma idiopática que é a mais comum afeta
animais velhos e de grande porte. O proprietário nota uma mudança no latido, angústia respiratória
aguda, apesar da evolução crônica, dispneia inspiratória, cianose, síncope, tosse e engasgos. Podem
apresentar atrofia dos músculos da cabeça/disfonia.
Paralisia de laringe diagnóstico
Histórico - traumas;
• Coloca-se o animal num plano anestésico leve, e observa com um laringoscópio os movimentos da
laringe, que se mantém fechadas durante a inspiração e abre levemente durante a expiração.
• O animal com dispneia deve ser tranquilizado, pois a angústia só piora o quadro do animal, em
casos mais graves intubação e até traqueostomia.
• Descobrir a causa primária.
Paralisia de laringe tratamento
Laringoplastia;
• ALIVIAR A ANGUSTIA RESPIRATÓRIA: - Diazepam IV; Traqueostomia;
• -Corticosteróide: prednisolona 0,5mg/kg
Colapso de traqueia o que é?
Doença comum de pequenos animais.
• Pequenas raças são mais predispostas, ocorre por defeito nos anéis traqueais de
vários graus. O lúmen fica reduzido, e acomete parte da traquéia ou toda a traquéia.
• Ruído na inspiração, dispneia inspiratória se forna traquéia cervical, dispneia
expiratória se for na torácica, tosse, obesidade (geralmente são obesos);
• Muitas vezes o animal convive com essa doença e tem uns episódios de dispnéia que
• melhoram.
Colapso traqueia diagnóstico
RX ajuda no diagnóstico, mas muitas vezes não é pego no RX.
• Deve-se identificar doença concomitante: aumento de átrio esquerdo que desloca a traquéia,
infecções, bronquite alérgica, recente intubação, braquicefálicos com palato mole alongado, estenose
de laringe e paralisia, obesidade e hiperadrenocorticismo.
Tratamento colapso de traqueia
Correção cirúrgica;
• Controlar obesidade;
• Estanozolol (BIDpor 60 dias e após TID por mais 15 DIAS (Receituário controlado pelo MAPA)
• Quando chega com dispneia pode-se oferecer um broncodilatador, corticosteroides e oxigenoterapia
Síndrome DAS VIAS AÉREAS DOS
BRAQUICEFÁLICOS sinais e diagnóstico
Múltiplas anormalidades anatômicas encontradas em cães braquicefálicos, como narinas
estenóticas, prolongamento do palato mole e colapso de laringe.
Sinais clínicos:
• Esforços respiratórios, estertores, sons respiratórios altos, cianose e síncope.
Diagnóstico:
• Através da raça (bulldog inglês, e francês, pugs, gatos persas, etc);
• Aparência das narinas externas (estenóticas), as pregas alares (ficam nas laterais das narinas) são
sugadas para dentro das narinas no momento da inspiração piorando a passagem do ar;
• Laringoscopia e avaliação radiográfica da traqueia para descartar outras doenças;
SÍNDROME DAS VIAS AÉREAS DOS
BRAQUICEFÁLICOS tratamento
Correções cirúrgicas para facilitar a passagem do ar, reduzindo os esforços. Correções de
narinas estenóticas melhoram muito os sinais clínicos do animal;
• Usar glicocorticoides (prednisona 0,5 mg/kg 12 -12hrs) par a reduzir inflamações e edema
secundários e melhorar os sinais clínicos; CUIDADO
• Reduzir esforços, não deixar o animal obeso.