TRANSTORNO DE ADAPTAÇÃO Flashcards

1
Q

O que caracteriza os transtornos de adaptação e quais são os principais estressores associados a essa categoria diagnóstica?

A

Os transtornos de adaptação são caracterizados por uma resposta emocional inadequada ou excessiva a um evento estressante. Os principais estressores associados a essa categoria diagnóstica geralmente envolvem problemas financeiros, doenças clínicas ou problemas de relacionamento. Por definição, os sintomas devem iniciar-se no período de três meses após a exposição ao estressor.

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2
Q

Quais são os subtipos de transtorno de adaptação identificados no DSM-5?

A

O DSM-5 identifica vários subtipos de transtorno de adaptação, incluindo:

Transtorno de adaptação com humor deprimido
Transtorno de adaptação com ansiedade
Transtorno de adaptação com um misto de ansiedade e depressão
Transtorno de adaptação com perturbação da conduta
Transtorno de adaptação com perturbação mista das emoções e da conduta
Transtorno de adaptação com características de transtorno de estresse agudo ou transtorno de estresse pós-traumático (TEPT)
Transtorno de adaptação tipo luto
Transtorno de adaptação tipo não especificado.

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3
Q

Qual é a estimativa de prevalência do transtorno de adaptação na população em geral?

A

A prevalência do transtorno de adaptação é estimada entre 2 a 8% da população em geral.

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4
Q

Quem é mais frequentemente diagnosticado com transtorno de adaptação: homens ou mulheres?

A

As mulheres são diagnosticadas com transtorno de adaptação duas vezes mais que os homens.

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5
Q

Entre crianças e adolescentes, como é a taxa de diagnóstico do transtorno de adaptação entre meninos e meninas?

A

Em crianças e adolescentes, meninos e meninas são diagnosticados de igual forma com transtorno de adaptação.

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6
Q

Qual faixa etária é mais frequentemente afetada pelo transtorno de adaptação?

A

O transtorno de adaptação é mais frequente em adolescentes.

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7
Q

Quais são os estressores precipitantes comuns para o transtorno de adaptação entre adolescentes de ambos os sexos?

A

Entre adolescentes, os estressores precipitantes comuns incluem problemas escolares, rejeição e divórcio parental, e abuso de substância.

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8
Q

Quais são os estressores precipitantes comuns para o transtorno de adaptação entre adultos?

A

Entre adultos, os estressores precipitantes comuns incluem problemas conjugais, divórcio, mudança para um novo ambiente e problemas financeiros.

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9
Q

Qual é a porcentagem de pacientes que apresentam problemas médicos ou estressores específicos diagnosticados com transtornos de adaptação?

A

: Até 50% das pessoas que apresentam problemas médicos ou estressores específicos foram diagnosticadas com transtornos de adaptação.

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10
Q

: Qual porcentagem de pacientes ambulatoriais em saúde mental é diagnosticada com transtornos de adaptação?

A

: Entre 10 a 30% dos pacientes ambulatoriais em saúde mental são diagnosticados com transtornos de adaptação.

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11
Q

O que é um transtorno de adaptação e quais fatores influenciam a resposta de um indivíduo a um estressor?

A

Um transtorno de adaptação é precipitado por um ou mais estressores. A resposta de um indivíduo a um estressor e a gravidade do transtorno são influenciadas por uma complexa interação de fatores, incluindo o grau, quantidade, duração, reversibilidade do estressor, além do ambiente, contexto pessoal, organização da personalidade e valores culturais.

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12
Q

Quais tipos de estressores podem precipitar um transtorno de adaptação?

A

: Os estressores que podem levar a um transtorno de adaptação incluem eventos únicos (como divórcio ou perda do emprego), múltiplos eventos coincidentes (como a morte de uma pessoa importante e perda do próprio emprego), estressores recorrentes (como dificuldades sazonais nos negócios) e estressores contínuos (como doença crônica ou pobreza

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13
Q

Como os estressores podem afetar o sistema familiar ou uma comunidade inteira em relação aos transtornos de adaptação?

A

: Um transtorno de adaptação pode afetar o sistema familiar inteiro, como em casos de discórdia familiar, ou estar limitado a um indivíduo específico, como aquele que foi vítima de um crime ou tem uma doença física. Em alguns casos, os estressores afetam várias pessoas dentro de um grupo ou comunidade, como em desastres naturais ou perseguição racial, social ou religiosa.

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14
Q

Quais estágios desenvolvimentais específicos estão frequentemente associados a transtornos de adaptação?

A

Estágios desenvolvimentais que frequentemente levam a transtornos de adaptação incluem entrada na escola, saída de casa, casamento, tornar-se pai, não atingir objetivos ocupacionais, saída de casa do último filho e aposentadoria. Estes eventos podem atuar como estressores significativos, precipitando transtornos de adaptação.

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15
Q

Quais são os três fatores fundamentais para entender os transtornos de adaptação?

A

Para entender os transtornos de adaptação, é crucial considerar a natureza do estressor, os significados conscientes e inconscientes do estressor, e a vulnerabilidade preexistente do paciente. A presença de um transtorno da personalidade, comprometimento orgânico, perda de um dos genitores durante a infância, ou ser criado por uma família disfuncional podem aumentar a vulnerabilidade a transtornos de adaptação.

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16
Q

Como o apoio real ou percebido de relacionamentos importantes afeta as respostas aos estressores em transtornos de adaptação?

A

O apoio real ou percebido de relacionamentos significativos pode influenciar de forma substancial as respostas comportamentais e emocionais de um indivíduo aos estressores. Relações de apoio podem atenuar a vulnerabilidade aos transtornos de adaptação, ajudando a pessoa a lidar de maneira mais eficaz com o estresse.

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17
Q

Qual é a contribuição da pesquisa psicanalítica para a compreensão das diferentes respostas ao estresse?

A

A pesquisa psicanalítica, incluindo o trabalho de Sigmund Freud e Donald Winnicott, enfatiza o papel dos fatores constitucionais e do ambiente de criação, particularmente a relação com a mãe, na capacidade de uma pessoa de responder ao estresse. O conceito de “mãe suficientemente boa” de Winnicott destaca a importância de um cuidado adaptativo para o desenvolvimento da capacidade de lidar com frustrações e estresses da vida.

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18
Q

Por que é importante explorar detalhadamente a experiência do paciente com o estressor em transtornos de adaptação?

A

Uma exploração detalhada da experiência do paciente com o estressor é essencial porque certos pacientes podem atribuir toda a responsabilidade a um evento específico, quando um evento menos óbvio pode ter um significado psicológico mais relevante. Além disso, eventos atuais podem reativar traumas passados ou decepções da infância, tornando crucial entender como a situação atual se relaciona com eventos passados similares.

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19
Q

Como os mecanismos de defesa influenciam a vulnerabilidade a transtornos de adaptação?

A

Durante o desenvolvimento, cada criança elabora um conjunto único de mecanismos de defesa para lidar com estressores. Aqueles com experiências traumáticas mais intensas ou maior vulnerabilidade constitucional podem desenvolver mecanismos de defesa menos maduros, tornando-se mais vulneráveis a reações prejudicadas diante de perdas ou revéses. Em contraste, mecanismos de defesa maduros contribuem para uma menor vulnerabilidade e uma resposta mais adaptativa ao estresse.

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20
Q

Qual o impacto das relações precoces na resiliência frente a transtornos de adaptação?

A

A natureza das relações precoces de uma criança com seus pais é crucial para determinar a resiliência. Relações apoiadoras e afetivas durante a infância podem prevenir danos psicológicos permanentes causados por incidentes traumáticos, aumentando a capacidade de lidar com estressores futuros de maneira saudável.

21
Q

Como o ciclo vital desenvolvimental humano afeta a vulnerabilidade a transtornos de adaptação?

A

O ciclo vital desenvolvimental humano desempenha um papel significativo na vulnerabilidade a transtornos de adaptação. Eventos específicos do ciclo de vida, como ir para a faculdade, o último filho sair de casa, ou enfrentar a própria mortalidade, podem aumentar o risco de desenvolver transtornos de adaptação, destacando a importância de considerar a etapa de vida do indivíduo ao avaliar sua resposta a estressores.

22
Q

Quais são os três fatores fundamentais para entender os transtornos de adaptação segundo a perspectiva psicodinâmica?

A

Segundo a perspectiva psicodinâmica, os três fatores fundamentais para entender os transtornos de adaptação incluem a natureza do estressor, os significados conscientes e inconscientes atribuídos ao estressor, e a vulnerabilidade preexistente do paciente. Fatores como um transtorno da personalidade preexistente, comprometimento orgânico, perda de um dos genitores durante a infância ou ter sido criado por uma família disfuncional podem aumentar a vulnerabilidade a transtornos de adaptação.

23
Q

Como o apoio real ou percebido de relacionamentos importantes afeta as respostas aos estressores em transtornos de adaptação?

A

O apoio real ou percebido de relacionamentos importantes pode afetar significativamente as respostas comportamentais e emocionais aos estressores em transtornos de adaptação. Relações apoiadoras e afetivas durante a infância são cruciais para o desenvolvimento de resiliência e podem impedir que incidentes traumáticos causem danos psicológicos permanentes.

24
Q

Qual a contribuição de Sigmund Freud e Donald Winnicott para a compreensão dos transtornos de adaptação?

A

Sigmund Freud estava interessado em entender por que os estresses da vida cotidiana afetam as pessoas de maneira diferente, destacando o papel dos fatores constitucionais e das experiências de vida. Donald Winnicott introduziu o conceito de “mãe suficientemente boa”, enfatizando a importância do papel da mãe e do ambiente de criação na capacidade da pessoa de responder ao estresse.

25
Q

Como os mecanismos de defesa e as relações precoces afetam a vulnerabilidade aos transtornos de adaptação?

A

Cada criança desenvolve um conjunto único de mecanismos de defesa para lidar com eventos estressantes. Aqueles com mecanismos de defesa menos maduros devido a maior trauma ou vulnerabilidade constitucional podem reagir com maior prejuízo frente a estressores na vida adulta. A resiliência é fortemente influenciada pela natureza das relações precoces com os pais, sendo relações apoiadoras fundamentais para prevenir danos psicológicos permanentes causados por traumas.

26
Q

Qual é a evidência da influência genética e ambiental no desenvolvimento de transtornos de adaptação?

A

: Estudos com gêmeos sugerem uma influência genética e ambiental na ocorrência de eventos vitais adversos e no desenvolvimento subsequente de patologias. Um estudo com mais de 2 mil pares de gêmeos encontrou que fatores genéticos e ambientais familiares respondiam por cerca de 20% da variância nos transtornos de adaptação, com gêmeos monozigóticos apresentando maior concordância do que os dizigóticos.

27
Q

Qual é o intervalo de tempo entre a exposição a um estressor e o surgimento dos sintomas em um transtorno de adaptação?

A

Podem decorrer até três meses entre a exposição a um estressor e o surgimento dos sintomas de um transtorno de adaptação.

28
Q

Os sintomas do transtorno de adaptação diminuem imediatamente após o cessar do estressor?

A

Não necessariamente. Os sintomas do transtorno de adaptação nem sempre diminuem assim que o estressor cessa. Se o estressor continuar, o transtorno poderá se tornar crônico.

29
Q

Como os sintomas do transtorno de adaptação variam entre diferentes faixas etárias?

A

Os sintomas do transtorno de adaptação variam consideravelmente com a idade, sendo características depressivas, de ansiedade e mistas mais comuns em adultos. Sintomas físicos são mais comuns em crianças e idosos, mas podem ocorrer em qualquer faixa etária.

30
Q

: Quais são algumas manifestações comportamentais do transtorno de adaptação?

A

As manifestações comportamentais do transtorno de adaptação podem incluir comportamento violento, direção perigosa, beber excessivo, não cumprimento de responsabilidades legais, retraimento, sinais vegetativos, insônia e comportamento suicid

31
Q

Quantas categorias de transtorno de adaptação são listadas no DSM-5 e há uma categoria para casos não especificados?

A

O DSM-5 lista seis categorias de transtorno de adaptação, incluindo uma categoria para casos não especificados.

32
Q

Quais são os critérios diagnósticos gerais para os transtornos de adaptação segundo o DSM-5?

A

De acordo com o DSM-5, os critérios diagnósticos para os transtornos de adaptação incluem: A) Desenvolvimento de sintomas emocionais ou comportamentais em resposta a um ou mais estressores identificáveis dentro de três meses do início do estressor(es); B) Os sintomas são clinicamente significativos, evidenciados por sofrimento intenso desproporcional à gravidade do estressor ou prejuízo significativo no funcionamento; C) A perturbação não satisfaz os critérios para outro transtorno mental; D) Os sintomas não representam luto normal; E) Os sintomas não persistem por mais de seis meses após o cessar do estressor ou suas consequências.

33
Q

: Como a gravidade dos sintomas é avaliada nos transtornos de adaptação?

A

A gravidade dos sintomas nos transtornos de adaptação é avaliada considerando-se se há sofrimento intenso desproporcional à intensidade do estressor, levando em conta o contexto cultural e os fatores culturais que influenciam a gravidade e a apresentação dos sintomas, e se há prejuízo significativo no funcionamento social, profissional, ou em outras áreas importantes da vida do indivíduo.

34
Q

Quais são os subtipos de transtorno de adaptação listados no DSM-5?

A

O DSM-5 lista os seguintes subtipos de transtorno de adaptação: 1) Com humor deprimido; 2) Com ansiedade; 3) Com misto de ansiedade e depressão; 4) Com perturbação da conduta; 5) Com perturbação mista das emoções e da conduta; 6) Não especificado, para reações mal-adaptativas que não se encaixam nos subtipos específicos.

35
Q

Como os transtornos de adaptação são diferenciados de outros transtornos mentais e do luto normal?

A

Os transtornos de adaptação são diferenciados de outros transtornos mentais pelo fato de que a perturbação é específica à resposta a um estressor e não satisfaz critérios para outro transtorno mental. Além disso, os sintomas não representam luto normal e devem ser diretamente relacionados ao estressor, sem persistir por mais de seis meses após o cessar do estressor ou suas consequências.

36
Q

Qual é a duração máxima dos sintomas do transtorno de adaptação após o cessar do estressor ou de suas consequências?

A

: No transtorno de adaptação, uma vez que o estressor ou suas consequências tenham cessado, os sintomas não devem persistir por mais de seis meses.

37
Q

Quais são as características predominantes do transtorno de adaptação com humor deprimido e como ele deve ser distinguido de outras condições?

A

As características predominantes do transtorno de adaptação com humor deprimido incluem humor deprimido, tristeza e falta de esperança. Este subtipo deve ser diferenciado do transtorno depressivo maior e do luto não complicado. Adolescentes com este transtorno têm maior risco de desenvolver transtorno depressivo maior na idade adulta jovem.

38
Q

Quais sintomas são típicos do transtorno de adaptação com ansiedade?

A

No transtorno de adaptação com ansiedade, os sintomas típicos incluem palpitações, nervosismo e agitação. Este subtipo deve ser diferenciado dos transtornos de ansiedade.

39
Q

O que caracteriza o transtorno de adaptação com misto de ansiedade e depressão?

A

O transtorno de adaptação com misto de ansiedade e depressão é caracterizado por sintomas de ansiedade e depressão que não são intensos o suficiente para satisfazer os critérios para um transtorno de ansiedade ou transtorno depressivo maior estabelecido.

40
Q

O que define o transtorno de adaptação com perturbação da conduta?

A

O transtorno de adaptação com perturbação da conduta é definido por comportamentos que violam os direitos dos outros ou ignoram normas e regras sociais apropriadas à idade, como evasão escolar, vandalismo, direção perigosa e brigas. Este subtipo deve ser diferenciado dos transtornos da conduta e da personalidade antissocial.

41
Q

Como é caracterizado o transtorno de adaptação com perturbação mista das emoções e da conduta?

A

Este subtipo caracteriza-se pela presença tanto de sintomas emocionais (como depressão e ansiedade) quanto de perturbação da conduta. Os clínicos são encorajados a diagnosticar um ou outro para clareza.

42
Q

O que é o transtorno de adaptação não especificado?

A

O transtorno de adaptação não especificado é uma categoria residual para reações mal-adaptativas ao estresse que não se encaixam nos outros subtipos, incluindo respostas inapropriadas ao diagnóstico de doença física, como negação massiva, não adesão grave ao tratamento e afastamento social, sem a presença significativa de humor deprimido ou ansiedade.

43
Q

Quais transtornos devem ser diferenciados do transtorno de adaptação?

A

O transtorno de adaptação deve ser diferenciado dos transtornos depressivo maior, psicótico breve, de ansiedade generalizada, relacionado ao uso de substâncias, da conduta, e TEPT. Esses diagnósticos devem ter prioridade se os critérios para eles forem satisfeitos, mesmo na presença de estressores precipitantes.

44
Q

Como o transtorno de adaptação é diferenciado dos transtornos de estresse agudo e pós-traumático?

A

Embora a presença de um estressor seja uma exigência nos diagnósticos de transtorno de adaptação, TEPT e transtorno de estresse agudo, o TEPT e o transtorno de estresse agudo têm estressores mais bem caracterizados e sintomas afetivos e autonômicos definidos. O transtorno de adaptação pode ser diagnosticado quando a resposta a um estressor extremo não corresponde ao limiar para estresse agudo ou transtorno pós-traumático.

45
Q

Qual é o tratamento de escolha para transtornos de adaptação e por quê?

A

: A psicoterapia é o tratamento de escolha para transtornos de adaptação porque pode ajudar os pacientes a explorar o significado do estressor, elaborar traumas anteriores, e se adaptar a estressores que não são reversíveis. Ela pode ser particularmente útil em grupos de pacientes com estresses similares, oferecendo também a oportunidade de crescimento emocional e prevenção de futuras patologias.

46
Q

Como o ganho secundário pode afetar o tratamento de transtornos de adaptação?

A

: O ganho secundário, onde o papel de doente se torna gratificante, pode complicar o tratamento de transtornos de adaptação, reforçando os sintomas dos pacientes através da atenção e empatia dos terapeutas. Psiquiatras devem estar atentos a isso e considerar a terapia familiar, especialmente em casos de perturbação da conduta.

47
Q

: O que envolve a intervenção em crise para transtornos de adaptação?

A

A intervenção em crise para transtornos de adaptação visa resolver rapidamente as situações dos pacientes por meio de apoio, sugestão, tranquilização, modificação ambiental, e até hospitalização se necessário. A abordagem exige flexibilidade, com a frequência e duração das consultas variando conforme as necessidades do paciente.

48
Q

Qual é o papel da farmacoterapia no tratamento de transtornos de adaptação?

A

Embora não existam estudos específicos sobre a eficácia das intervenções farmacológicas em transtornos de adaptação, a medicação pode ser usada criteriosamente para tratar sintomas específicos por curtos períodos. Ansiolíticos, antidepressivos, e em alguns casos, antipsicóticos, podem ser prescritos dependendo dos sintomas, mas geralmente complementam a psicoterapia.