TORAX, HERNIAS E REGIAO INGUINAL Flashcards

1
Q

Hérnia diafragmática congênita

O que é?

A

Defeito no diafragma que leva a presença de estruturas abdominais no tórax, prejudicando desenvolvimento do tórax

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2
Q

Hérnia diafragmática congênita

  1. Qual a sua localização mais comum?
    a) qual a 2a mais comum?
A
  1. Bochdalek: Posterolateral Esquerda.

a) Morgani: Anterior e Direita

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3
Q

Hérnia diafragmática congênita

  1. Qual consequência respiratória e por que isso ocorre?
A
  1. Hipoplasia pulmonar, + Hipertensão pulmonar

Justificativa: pois as vísceras sobem para o tórax e impedem o desenvolvimento do pulmão.

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4
Q

Hérnia diafragmática congênita:

  1. Explique as implicações sistêmicas/hemodinâmicas do quadro de hipoplasia pulmonar.
A

-Hipertensão pulmonar
-Insuficiência cardíaca D
-Hipóxia periférica.

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5
Q

Hérnia diafragmática congênita:

  1. Quando é feito o diagnóstico geralmente?
  2. Se não for, qual o quadro clínico típico?
A
  1. No pré-natal -> USG
  2. Taquidispneia intensa nas primeiras horas de vida precisando de IOT + Cianose + Hipoperfusão + abdome escavado.
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6
Q

Hérnia diafragmática congênita:

  1. Qual exame confirma o Dx?
A
  1. Rx de tórax e abd: é possível ver as vísceras abdominais no tórax.
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7
Q

Hérnia diafragmática congênita:

Se o diagnóstico é feito durante o Pré-natal, qual conduta pode minimizar o quadro? Como funciona?

A

Plug traqueal: evita que o líquido amniótico saia do pulmão, o que aumenta a P no tórax e não deixa as vísceras entrarem, o que gera melhor desenvolvimento do pulmão.

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8
Q

Hérnia diafragmática congênita:

  1. Considerando que o RN nasceu e teve sintomas, qual a conduta inicial?

a) Qual meta de saturação pré-ductal?

b) cx é urgência?

A

I. Suporte respiratório: => IOT:
a) Meta de saturação 90%

II. Medicações que vasodilatam o pulmão: NO inalatório por ex.

b) Não, cirurgia para correção quando estável

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9
Q

Hérnia diafragmática congênita:

Em que situação a cirurgia é de emergência? Se não for, quando deve ser realizada a cirurgia?

A

Hérnia estrangulada; se não for: 24-72hs, quando estável.

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10
Q

Hérnia diafragmática congênita:

  1. Explique o procedimento cirúrgico
  2. Caso o procedimento seja bem sucedido, qual o prognóstico?
A
  1. Laparotomia: Incisão subcostal do lado do defeito, coloca-se as alças intestinais para dentro do abdome e fecha a hérnia, com ou sem tela.
  2. Bom, pulmão deve desenvolver-se e a criança não terá problemas.
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11
Q

Cisto braquial

  1. O que é? Qual local?
  2. Qual origem?
  3. Qual o mais comum?
A
  1. tumor congênito lateral do pescoço, no triângulo anterior
  2. remanscente embriológico de arcos ou bolsas braquiais primitivas
  3. Originado do 2o arco: borda do esternocleido.
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12
Q

Cisto braquial

  1. Qual QC mais comum?
    a) geralmente como é a primeira manifestação?
  2. Na suspeita, quais exames?
  3. Qual principal conduta?
A
  1. massa cervical mole, arredondada, que pode fistulizar.

a) infecção local que cursa com fistulização purulenta fétida.

  1. USG e TC para dx.
  2. Cx com ressecção do trajeto.
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13
Q

L

A

L

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14
Q

Cisto tireoglosso

  1. Qual origem?
  2. Onde fica?
  3. Como pode se manifestar?
    a) cite um sinal típico de EF.
A

pode infectar.

  1. devido a migração da tireoide na vida embrionária que não desaparece na vida embrionária.
  2. Linha média.
  3. Cistos ou fístulas -> nódulo na linha média anterior, abaixo do osso hioide.

a) Cisto move-se a deglutição: Sinal de Sistrunk

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15
Q

Cisto tireoglosso

4.Quais os principais dx diferencial?

  1. Exames complementares?
  2. Qual conduta?
A
  1. tireoide ectópica
    • USG, PAAF se dúvida Dx.
    • cintolografia que confirma tireoide tópica
  2. Cx: excisão da fístula ou do cisto e do caminho do ducto tireoglosso + osso hioide.
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16
Q

Malformações congênitas

Torcicolo congênito

  1. O que é?
  2. Quais condutas?
A
  1. posição anômala da cabeça por esternocleido mais curto.
  2. 1o: clínico, com estimulação luminosa, alimentar e afetiva + fisioterapia.

2o: Cx após falha de clínico em crianças >1 ano

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17
Q

Malformações congênitas

Hemangioma

  1. O que é?
  2. Quais complicações possíveis?
  3. Tratamento?
A
  1. malformação decorrente de uma falha no desenvolvimento vascular na fase embrionária e fetal.
  2. hemorragia, infecção, ambliopia, ICC alto débito.
  3. -Clínico na maioria dos casos com sinais de regressão
    -Cx se progressão
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18
Q

Malformações congênitas

Linfangioma/Higroma cístico

  1. O que é?
  2. Evolução?
  3. Tratamento?
A
  1. Malformação congênita dos linfáticos que forma massa cística na região do pescoço.
  2. pode aumentar subitamento por infecção ou hemorragia.
  3. -Injeção de subs esclerosante
    ou
    -Cx
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19
Q

Malformações congênitas

A

L

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20
Q

Malformações Broncopulmonares

Quais são as principais?
a) qual mais comum?

A

MAC - Malformação adenomatoide cistica

Cisto Broncogênico

Sequestro pulmonar

Cisto Broncogênico

a) mais comum: MAC

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21
Q

Doenças pulmonares congênitas

Como é o QC típico dessas malformações pulmonares congênitas?

A

Pneumonia de repetição sem deficiência imunológica

22
Q

Doenças pulmonares congênitas

  1. Enfisema lobar:
    a) o que é?
    b) como é visto no RX e TC?
A

a) hiperinsuflamação de um lobo pulmonar por obstrução brônquica
b) RX com hipertransparência

23
Q

Doenças pulmonares congênitas

  1. Doença adenomatoide cística:

a) o que é?

b) Dx?

A

a) Múltiplos cistos dentro do pulmão devido a malformação dos bronquíolos terminais

b) USG, TC

24
Q

Doenças pulmonares congênitas

  1. Cisto broncogênico:
    a) o que é e como é visto em imagem?
A

a) lesão central, paratraqueal, preenchida por líquido.

25
Doenças pulmonares congênitas 4. Cisto pulmonar congênito: a) o que é? b) conduta?
a) lesão periférica, única, aerada. b) cx
26
Doenças pulmonares congênitas 5. Sequestro pulmonar: a) o que é?
a) tecido pulmonar sem comunicação com árvore brônquica e que recebe irrigação sistêmica.
27
Malformações broncopulmonares Qual conduta para todas as malformações citadas?
Se pequeno, pode observar, exceto MAC, que sempre opera. Se importante = CIRURGIA (LOBECTOMIA)
28
HERNIA UMBILICAL 1. Qual origem em crianças? 2. Deve-se operar ao diagnóstico?
1. Fechamento incompleto dos músculos retos do abdome, onde passa o cordão umbilical. 2. Não, a menos que sinais de complicação. É seguro aguardar até pelo menos 4-5 anos, mas se for maior que 1,5 cm opera antes
29
HERNIA UMBILICAL 3. Quando opta-se por Cx? a) usa tela?
3. >2 anos sem resolução Hernias grandes (>1,5cm) a) isolamento e ressecção do saco herniário, com sutura do plano, sem telas.
30
HERNIA INGUINAL 1. Frequente em qual faixa etária e sexo? a) quais os 2 principais dx diferenciais?
1. -RN masculino -RN pré-termo a) hidrocele e cisto de cordão.
31
HERNIA INGUINAL 2. Qual fisiopatologia mais comum? a) qual tipo de hérnia formado? Qual classificação de NYHUS geralmente b) se o conduto remanescente é muito pequeno, o que forma ao invés de hernia? c) qual lado mais comum ?
2.Persistência conduto peritoneovaginal: a) hérnia indireta - Nyhus I b) hidrocele c) lado D
32
HERNIA INGUINAL 3. QC? a) em meninos, como pode diferenciar de HIDROCELE?
3. -Abaulamento inguinal associado a valsalva -pode manifestar com AAO a) -Hidrocele tem abaulamento no escroto, sem conseguir palpar o testículo. -Hernia consegue palpar testículo. -Transluminescência: negativa em hérnia e positiva em hidrocele.
33
HERNIA INGUINAL 4. Em crianças é comum: a) encarcerar? b) estrangular
4. a) cerca de 10% b) não
34
HERNIA INGUINAL 5. Qual tratamento para hérnia? O que faz antes disso? a) o que faz em relação ao lado contralateral?
5. Correção cirúrgica -> reduz a encarcerada SEMPRE que possível. a) pode ou não explorar e operar para evitar 2a abordagem.
35
HERNIA INGUINAL b) o que se faz com hérnia no PS? c) qual estrutura que mais encarcera em H e em M? d) geralmente usa tela?
b) Tenta redução incruenta e depois opera em 24-48hs. Se não conseguir, opera na urgência. c) -H: intestino -M: ovários e anexos d) não, tela usada na minoria dos casos.
36
HIDROCELE 1. O que é? 2. Como faz Diagnóstico e como diferencia de Hérnia inguinal?
1. Acumulo de liquido dentro da túnica vaginal ou testículo devido a persistência conduto peritônio vaginal 2. Teste da transluminescência positivo (diferencia de hérnia).
37
HIDROCELE 3. Quais os 2 tipos e qual tem indicação de operar? a. Como faz o diagnóstico de comunicante e não comunicante? 4. Se for hidrocele com indicação de cirurgia, opera assim que diagnóstico? explique.
3. -Não comunicante: não precisa operar -Comunicante: volume do líquido varia ao longo do dia - indicação de operar. a. Pela história -> comunicante varia de tamanho ao longo do dia 4. Não -> pode esperar até cerca de 12-18 meses porque costuma obliterar e reabsorver.
38
HERNIA INGUINAL 7. Cisto de cordão: a) o que é? b) tratamento?
a) obliteração parcial do conduto peritônio vaginal, com acúmulo de líquido em parte do conduto, formando um cisto. b) cx sempre
39
CRIPTORQUIDIA 1. O que é? a) mais comum em qual grupo?
1. Ausência de testículo na bolsa escrotal, mas presente no seu caminho normal da descida. a) RNPT
40
CRIPTORQUIDIA 2. Qual a principal causa?
2. Parada da decida do testículo na fase embrionária
41
CRIPTORQUIDIA 3. Quais as classificações?
3. -testículo retido: fora da bolsa escrotal -ectopia testicular: descida anômala e fica fora do anel inguinal externo -testículo retrátil: retração dos testículos para região inguinal de acordo com temperatura -Testículo abdominal -anorquia: sem testículo
42
CRIPTORQUIDIA Qual problema de ter criptorquidia?
Risco de neoplasia Maior risco de infertilidade
43
CRIPTORQUIDIA 4. Ao fazer dx, opera direto? explique. a) Precisa de exames para diagnóstico?
4. não, expectante até pelo menos 3 meses de vida, porque costuma descer nos primeiros 6 meses a) Não, Diagnóstico é por Exame físico
44
CRIPTORQUIDIA Em quais grupos se divide para definir conduta e o que faz para cada grupo?
Testículo I. Palpável: Orquidopexia geralmente por inguiniotomia ou via escrotal II. Não palpável: Laparoscopia para procurar na região abdominal e realizar "descida" para bolsa escrotal se encontrar testículo
45
CRIPTORQUIDIA Na VLP para testículo não palpável, o que pode ser encontrado e quais opções de tratamento?
I. Vanishing testis = não há testiculo. Encerra cirurgia II. Testículo inguinal = dentro do anel interno, mas que não foi palpado. Encerra VLP e faz inguiniotomia III. Testículo abdominal = técnica de seccionar o cordão espermático exceto artéria epididimal. Com isso, ele desce e é possível fazer inguiniotomia.
46
FIMOSE 1. O que é? 2. Quando indica tratamento cirúrgico?
1. Prepúcio com orificio estreito que impede exposição da glande. pode levar a: -edema e estrangulamento do pênis 2. -Balanite xerotica obliterante -Parafimose -Balanopostite de repetição -ITU de repetição
47
PARAFIMOSE a) o que é? b) qual conduta?
a) Incapacidade de fechar o prepucio b) tentar reduzir, se não conseguir opera na urgência
48
ESCROTO AGUDO 1. Quais as principais HDs? a) qual mais grave? b) qual 1o exame a ser pedido? 2. Nesse quadro, cite sinais de EF que fazem pensar em um ou outro dx.
1. -Torção testicular: mais grave -Orquioepididimite -Torção de apendice epiploico. b) USG com doppler 2. -Torção: testiculo elevado e horintozalido. Doi ao levantar o testiculo -Orquioepididimite: dor a palpação do epididimo, alivio da dor ao elevar o testiculo. -Torção do apendice: ponto específico de dor
49
ESCROTO AGUDO 3. Torção: a) QC? b) EF? c) CD ao Dx? qual acesso? d) cite complicações comuns.
a) dor aguda e intensa, sem pródromos. b) -Reflexo cremastérico ausente -doi ao elevar testiculo -testiculo em posição elevada e horizontalizada c) Cx de emergência para distorcer e fixar + fixação do outro lado para evitar OU retirada do testículo necrótico. #acesso: inguinotomia d) -infertilidade -dor -perda da glândula por necrose -infecções
50
ESCROTO AGUDO 4. Orquioepididimite: a) QC? História típica? b) EF? c) qual sinal de EF típico? d) condutas?
a) origem viral: quadro prévio de febre baixa e dor insidiosa. b) Dor a palpação do epidídimo. c) eleva o testículo e melhora da dor (Sinal de Pren) d) descartar torção testicular; após, tto clinico com repouso, ATB s/n e suspensório escrotal.
51
ESCROTO AGUDO 5. Torção de apendice epiploico: a) QC? b) EF?
a) dor súbita, menos intensa b) ponto específico de flutuação no EF.