Tipologias e Gêneros Textuais Flashcards
Quais as tipologias textuais?
- NARRATIVO;
- DESCRITIVO;
- EXPOSITIVO;
- ARGUMENTATIVO;
- INSTRUCIONAL OU INJUNTIVO;
- DIALOGAL.
A TIPOOLOOGIA DEESCRITIVA
Em uma descrição, apresentamos uma série de característica de determinado ser/objeto/espaço, formando na mente do leitor/ouvinte a imagem do que está sendo descrito. Na descrição, essa apresentação de características é verbal (oral ou escrita). Linguisticamente, a descrição é tipicamente formada por predicações nominais (Sujeito + Verbo de ligação + Predicativo) ou por
adjetivação (Substantivo + adjetivo (atributivo)).
NARRATIVA
Na narração, há seres que participam de eventos em determinado tempo e espaço. Os participantes desses eventos são os personagens, os quais podem ser reais ou fictícios. O evento (uma espécie de ação) é denotado por verbos nocionais, como cantar, correr, beijar, nadar, ouvir etc. O tempo da narrativa é tipicamente o passado, mas pode ser o presente (a narração de um jogo de futebol) ou o futuro (obras proféticas, por exemplo). Em uma narrativa, o espaço pode ser físico (uma cidade, uma casa, uma escola) ou psicológico (mente do personagem ou do
narrador).
DISSERTATIVA EXPOSITIVA
(EXPOSITIVA)
No tipo textual dissertativo expositivo, o autor do texto expõe/apresenta ideias, fatos, fenômenos. Por ser de caráter expositivo, não se busca convencer o leitor em relação ao ponto de vista – pressupõe-se, assim, que a dissertação expositiva apenas apresenta a ideia, o fato ou o
fenômeno.
DISSERTATIVA ARGUMENTATIVA
(ARGUMENTATIVA)
No tipo textual dissertação argumentativa, diferentemente da dissertação expositiva, procura-se formar a opinião do leitor ou ouvinte,
objetivando convencê-lo de que a razão (o discernimento, o bom senso, o juízo) está com o enunciador, de que quem enuncia é que está de
posse da verdade.
INJUNTIVA
A propriedade básica do tipo textual injuntivo é: ensinar/orientar/instruir o leitor/ouvinte/espectador a realizar uma tarefa. Os textos injuntivos são tipicamente estruturados por formas verbais no infinitivo
ou no modo imperativo.
A argumentação é fundamentada em dois elementos principais:
a consistência do raciocínio e a evidência das provas
Há cinco tipos mais comuns de evidência das provas:
Os fatos: Os fatos constituem o elemento mais importante da argumentação: eles são capazes de provar, de convencer. Porém, é importante lembrar que nem todos os fatos são irrefutáveis.
Os exemplos: Os exemplos são caracterizados por revelar fatos típicos ou representativos de
determinada situação.
As ilustrações: A ilustração ocorre quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada e entremeada de descrições. Observe que a ilustração é um recurso utilizado pela argumentação. Não deve, portanto, ser o centro da produção.
Os dados estatísticos: Os dados estatísticos também são fatos, mas possuem uma natureza mais específica e possuem grande valor de convicção, constituindo quase sempre prova ou evidência incontestável
O testemunho: A evidência por testemunho é composta por uma afirmação fundamentada, por um depoimento, uma comprovação.
MÉTODOS DE RACIOCÍNIO:
- DEDUTIVO: PARTE DO GERAL PARA CHEGAR AO PARTICULAR.
- INDUTIVO: PARTE DO PARTICULAR PARA CHEGAR AO GERAL.
(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)
Generalização excessiva
Na generalização excessiva, o
argumentador chega a uma conclusão
a partir de uma evidência insuficiente, a qual não sustenta a conclusão. Tipicamente, ocorre quando a argumentação se sustenta em dados/casos particulares para explicar o todo. Há muitos casos de generalização excessiva em preconceitos e
estereótipos.
Todo asiático é bom em matemática.
Todo árabe é bom comerciante.
Pessoas ricas são cultas.
(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)
Simplificação exagerada
Nesse tipo de falácia, aplica-se uma
solução muito simples para um problema
extremamente complexo, por exemplo:
Se todos os brasileiros fizessem curso técnico, não haveria desemprego em nosso país.
(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)
Apelo à autoridade irrelevante
O argumentador, aqui, apoia o argumento em uma opinião ou fala de alguém que não é especialista no tema em discussão. Esse “alguém” pode ser, inclusive, um personagem ficcional.
Os africanos gostavam de ser escravos.
Como disse Daenerys Targaryen, de
Game of Thrones, “As pessoas aprendem
a amar as correntes que as prendem”.
(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)
Falsa analogia e probabilidade
Quando se comparam situações/casos
particulares, pode haver uma indução
parcial ou imperfeita sobre a natureza
da questão. A partir dessa comparação
inexata, estipulam-se probabilidades
também inexatas.
Se a Finlândia possui um dos melhores sistemas de educação do mundo por ter adotado um período menor para a educação básica (dos 7 aos 15 anos), poderíamos fazer o mesmo para o Brasil.
(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)
Contra a pessoa
(ad hominem)
Essa falácia é muito comum em
discussões pessoais. Ao invés de atacar
o argumento (e o tema), ataca-se o
interlocutor (ou o indivíduo, a pessoa).
Você é socialista e usa iPhone, é? Quanto
hipocrisia!
(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)
Apelo ao absurdo/ridículo
(reductio ad absurdum)
No apelo ao absurdo/ridículo, o
argumentador assume uma hipótese e, a partir dela, realiza uma derivação com consequência absurda ou ridícula. A partir dessa derivação, postula-se que a proposição inicial esteja correta.
Se aprovarmos o aborto, o valor da vida humana será reduzido a zero. Isso permitirá a criação de campos de concentração para a eliminação de pessoas que não são úteis à economia (exemplo apresentado na obra Lógica Informal, de Douglas N. Walton, 2012).