Tipologias e Gêneros Textuais Flashcards

1
Q

Quais as tipologias textuais?

A
  • NARRATIVO;
  • DESCRITIVO;
  • EXPOSITIVO;
  • ARGUMENTATIVO;
  • INSTRUCIONAL OU INJUNTIVO;
  • DIALOGAL.
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2
Q

A TIPOOLOOGIA DEESCRITIVA

A

Em uma descrição, apresentamos uma série de característica de determinado ser/objeto/espaço, formando na mente do leitor/ouvinte a imagem do que está sendo descrito. Na descrição, essa apresentação de características é verbal (oral ou escrita). Linguisticamente, a descrição é tipicamente formada por predicações nominais (Sujeito + Verbo de ligação + Predicativo) ou por
adjetivação (Substantivo + adjetivo (atributivo)).

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3
Q

NARRATIVA

A

Na narração, há seres que participam de eventos em determinado tempo e espaço. Os participantes desses eventos são os personagens, os quais podem ser reais ou fictícios. O evento (uma espécie de ação) é denotado por verbos nocionais, como cantar, correr, beijar, nadar, ouvir etc. O tempo da narrativa é tipicamente o passado, mas pode ser o presente (a narração de um jogo de futebol) ou o futuro (obras proféticas, por exemplo). Em uma narrativa, o espaço pode ser físico (uma cidade, uma casa, uma escola) ou psicológico (mente do personagem ou do
narrador).

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4
Q

DISSERTATIVA EXPOSITIVA
(EXPOSITIVA)

A

No tipo textual dissertativo expositivo, o autor do texto expõe/apresenta ideias, fatos, fenômenos. Por ser de caráter expositivo, não se busca convencer o leitor em relação ao ponto de vista – pressupõe-se, assim, que a dissertação expositiva apenas apresenta a ideia, o fato ou o
fenômeno.

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5
Q

DISSERTATIVA ARGUMENTATIVA
(ARGUMENTATIVA)

A

No tipo textual dissertação argumentativa, diferentemente da dissertação expositiva, procura-se formar a opinião do leitor ou ouvinte,
objetivando convencê-lo de que a razão (o discernimento, o bom senso, o juízo) está com o enunciador, de que quem enuncia é que está de
posse da verdade.

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6
Q

INJUNTIVA

A

A propriedade básica do tipo textual injuntivo é: ensinar/orientar/instruir o leitor/ouvinte/espectador a realizar uma tarefa. Os textos injuntivos são tipicamente estruturados por formas verbais no infinitivo
ou no modo imperativo.

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7
Q

A argumentação é fundamentada em dois elementos principais:

A

a consistência do raciocínio e a evidência das provas

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8
Q

Há cinco tipos mais comuns de evidência das provas:

A

Os fatos: Os fatos constituem o elemento mais importante da argumentação: eles são capazes de provar, de convencer. Porém, é importante lembrar que nem todos os fatos são irrefutáveis.

Os exemplos: Os exemplos são caracterizados por revelar fatos típicos ou representativos de
determinada situação.

As ilustrações: A ilustração ocorre quando o exemplo se alonga em narrativa detalhada e entremeada de descrições. Observe que a ilustração é um recurso utilizado pela argumentação. Não deve, portanto, ser o centro da produção.

Os dados estatísticos: Os dados estatísticos também são fatos, mas possuem uma natureza mais específica e possuem grande valor de convicção, constituindo quase sempre prova ou evidência incontestável

O testemunho: A evidência por testemunho é composta por uma afirmação fundamentada, por um depoimento, uma comprovação.

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9
Q

MÉTODOS DE RACIOCÍNIO:

A
  • DEDUTIVO: PARTE DO GERAL PARA CHEGAR AO PARTICULAR.
  • INDUTIVO: PARTE DO PARTICULAR PARA CHEGAR AO GERAL.
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10
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)

Generalização excessiva

A

Na generalização excessiva, o
argumentador chega a uma conclusão
a partir de uma evidência insuficiente, a qual não sustenta a conclusão. Tipicamente, ocorre quando a argumentação se sustenta em dados/casos particulares para explicar o todo. Há muitos casos de generalização excessiva em preconceitos e
estereótipos.

Todo asiático é bom em matemática.
Todo árabe é bom comerciante.
Pessoas ricas são cultas.

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11
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)

Simplificação exagerada

A

Nesse tipo de falácia, aplica-se uma
solução muito simples para um problema
extremamente complexo, por exemplo:
Se todos os brasileiros fizessem curso técnico, não haveria desemprego em nosso país.

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12
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)
Apelo à autoridade irrelevante

A

O argumentador, aqui, apoia o argumento em uma opinião ou fala de alguém que não é especialista no tema em discussão. Esse “alguém” pode ser, inclusive, um personagem ficcional.

Os africanos gostavam de ser escravos.
Como disse Daenerys Targaryen, de
Game of Thrones, “As pessoas aprendem
a amar as correntes que as prendem”.

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13
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)

Falsa analogia e probabilidade

A

Quando se comparam situações/casos
particulares, pode haver uma indução
parcial ou imperfeita sobre a natureza
da questão. A partir dessa comparação
inexata, estipulam-se probabilidades
também inexatas.

Se a Finlândia possui um dos melhores sistemas de educação do mundo por ter adotado um período menor para a educação básica (dos 7 aos 15 anos), poderíamos fazer o mesmo para o Brasil.

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14
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)

Contra a pessoa
(ad hominem)

A

Essa falácia é muito comum em
discussões pessoais. Ao invés de atacar
o argumento (e o tema), ataca-se o
interlocutor (ou o indivíduo, a pessoa).

Você é socialista e usa iPhone, é? Quanto
hipocrisia!

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15
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)

Apelo ao absurdo/ridículo
(reductio ad absurdum)

A

No apelo ao absurdo/ridículo, o
argumentador assume uma hipótese e, a partir dela, realiza uma derivação com consequência absurda ou ridícula. A partir dessa derivação, postula-se que a proposição inicial esteja correta.
Se aprovarmos o aborto, o valor da vida humana será reduzido a zero. Isso permitirá a criação de campos de concentração para a eliminação de pessoas que não são úteis à economia (exemplo apresentado na obra Lógica Informal, de Douglas N. Walton, 2012).

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16
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)

Petição de princípio

A

É também denominada “círculo vicioso”.
Nesse tipo de argumentação, a própria
declaração é utilizada como prova dela.

Machado de Assis é o maior escritor brasileiro porque não há escritor com produção literária mais relevante.

17
Q

(FALÁCIAS ARGUMENTATIVAS)

Ignorância da questão

A

Ocorre quando o argumentador “foge”
propositalmente dos fatos, dos dados
irrefutáveis. Ao invés de adotar um raciocínio objetivo e exato, apela à emoção. Quando um advogado apela ao “bom coração” do júri, buscando inocentar um réu confesso.

18
Q

Editorial:

A

Nesse gênero, discute-se uma questão, apresentando o ponto de vista do jornal, da empresa jornalística ou do redator-chefe. É um gênero pertencente ao tipo textual dissertativo-argumentativo.

19
Q

Artigo de opinião:

A

Neste gênero, busca-se convencer o leitor em relação a uma
determinada ideia. O autor do artigo de opinião não representa o ponto de vista do veículo que publica o texto.

20
Q

Notícia:

A

Nesse gênero, relata-se concisamente e objetivamente os fatos da realidade.
Na notícia, encontramos as seguintes informações: o que, quem, quando, onde, como
e por quê.

21
Q

Reportagem:

A

Os livros didáticos de Língua Portuguesa caracterizam o gênero reportagem como um texto jornalístico que trata de fatos de interesse público. A abordagem desses fatos é mais aprofundada (e didática) em relação à abordagem observada no gênero notícia.

22
Q

Crônica:

A

A crônica é um texto literário breve, com trama quase sempre pouco definida e motivos geralmente extraídos do cotidiano imediato. É um texto de natureza tipicamente narrativa.

23
Q

Conto:

A

Narrativa breve e concisa. No conto, há um só conflito, uma única ação (com espaço geralmente limitado a um ambiente). Além disso, há unidade de tempo e número restrito de personagens. O conflito é quase sempre resolvido após o clímax.