Compreensão e interpretação de textos Flashcards

1
Q

Critérios de textualização

A

Aceitabilidade
Intencionalidade
Informatividade
Situacionalidade
Intertextualidade

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Q

(Critérios de textualização)
A intencionalidade

A

está direcionada ao protagonista do ato comunicativo. Trata-se da disposição e do empenho de se construir um discurso coerente, coeso e com grande capacidade de satisfazer determinada audiência. Diz respeito às informações e conhecimentos prévios que o autor tem para chegar a seu público

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3
Q

(Critérios de textualização)
A situacionalidade…

A

é voltada para o contexto no qual a situação
comunicativa está inserida. Ela se relaciona à adequação ou não do contexto, pois ele pode
influenciar no significado do texto que, inserido em contextos distintos, pode produzir
significados completamente diversos

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3
Q

(Critérios de textualização)
A intertextualidade…

A

consiste na influência e na relação que um texto exerce sobre outro. Esse processo ocorre durante a produção de um texto, no qual o autor coloca, na estrutura de sua produção, referências explícitas ou implícitas de outra obra.

Todos os textos fazem referência a outros textos; quer dizer, não existem textos que
não mantenham algum aspecto intertextual, pois nenhum texto se acha isolado e solitário

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4
Q

(Critérios de textualização)
A informatividade

A

Considera as informações prévias e as informações novas obtidas no texto. É preciso que haja equilíbrio entre ambas, pois um texto que possui apenas informações prévias não traz novidade ao leitor

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5
Q

(Critérios de textualização)
Aceitabilidade

A

Esse fator está focando no leitor. O leitor precisa de algum conhecimento sobre o assunto para poder analisar o texto e decidir se concorda com a intenção do autor. É através de sua interpretação do texto que ele poderá reconhecer o que está implícito ou explícito no texto.

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6
Q

Em concursos públicos, o texto mais recorrente é o verbal escrito. Verdadeiro ou falso?

A

Verdadeiro

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7
Q

Há dois tipos principais de expressão textual escrita…

A

A prosa e o poema

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8
Q

A prosa é…

A

a expressão natural da linguagem escrita ou falada, sem metrificação intencional e não sujeita a ritmos regulares. No texto escrito, observamos a prosa quando há organização em linha corrida, ocupando toda a extensão da página. Há, também, organização em parágrafos, os quais apresentam certa unidade de sentido

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9
Q

O poema é…

A

A composição literária em que há características poéticas cuja temática é diversificada. O poema apresenta-se sob a forma de versos.

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10
Q

(Função da linguagem)

Referencial (ou denotativa ou
informativa)

A

Centrada no contexto/referente, é a mais “neutra” em relação ao modo como as informações são transmitidas. Linguisticamente,
é marcada pela impessoalidade. O objetivo é tratar de um “outro”, de um terceiro.

Ex: Textos jornalísticos;
Discursos científicos;
Relatórios

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11
Q

(Função da linguagem)
Apelativa (ou conativa)

A

Centrada no receptor. Busca agir sobre quem recebe a mensagem, de modo a modificar algum comportamento (fazer, deixar de fazer; convencer). Linguisticamente, é marcada pela forma imperativa e por recursos expressivos como exclamações (e entonações).

Ex: Anúncios publicitários.
Manuais.

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12
Q

(Função da linguagem)
Expressiva (ou emotiva)

A

Centrada no emissor. É subjetiva e expressas estados interiores (emoções ou sentimentos, por
exemplo). Linguisticamente, é marcada pelo uso de primeira pessoa e de adjetivação.

Ex: Relato pessoal.

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13
Q

(Função da linguagem)
Poética

A

Centrada na mensagem. Explora recursos linguísticos com fins expressivos e estéticos, trabalhando sobre a forma.

Ex: Poesia

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14
Q

(Função da linguagem)
Fática

A

Centrada no canal. É um recurso para manter a comunicação ativa, sendo evidente quando se busca consolidar o contato.

Ex: Certificar-se (“está me
ouvindo?”; “Alô!?”).

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15
Q

(Função da linguagem)
Metalinguística

A

Centrada no código (em nosso caso, na língua
portuguesa).

Ex: Uma aula de morfologia, de sintaxe, de fonologia. Os dicionários. Essa nossa aula, que, por meio do código, busca explicar esse mesmo código

16
Q

Quais são os tipos de VOZES DISCURSIVAS (INTERTEXTUALIDADE)?

A

Citação: é a menção a informações extraídas de outras fontes. A citação pode ser direta ou indireta.

Paródia: é um texto em que se imita outra obra (ou seus procedimentos) com objetivo
jocoso (que provoca riso; engraçado, divertido) ou satírico.

Alusão: na alusão, faz-se referência indireta a algo que pode lembrar ou caracterizar
o objeto/fato/ser descrito.

Paráfrase: é uma forma (frasal) diferente de dizer algo. Em leitura, faz-se paráfrase
quando há interpretação, explicação ou nova apresentação de um texto (entrecho, obra etc.) que visa torná-lo mais compreensível.

Epígrafe: é o título ou frase que, colocada no início de um livro (ou um capítulo, um
poema etc.), serve de tema ao assunto ou para resumir o sentido ou situar a motivação da obra.

17
Q

MARCAS DISCURSIVAS (DE PRESSUPOSIÇÃO)

A
  • uso de pontuação expressiva, como aspas, reticências, exclamação, interrogação
    (perguntas retóricas);
  • uso de formatação especial (itálico, negrito, caixa-alta, maiúscula, minúscula);
  • uso de vocabulário específico ( jargões técnicos, coloquialismos, gírias);
  • uso de recursos morfológicos expressivos, como diminutivo, aumentativo etc.;
  • uso de padrões sintáticos, como voz passiva, impessoalizações, inversões sintáticas.
18
Q

Quais os níveis de linguagem?

A

Culto: no qual se faz uso da língua-padrão, aquela que possui prestígio social e segue as normas da gramática tradicional; é o nível de linguagem usado em situações formais e os falantes possuem alto nível de escolarização;

Comum: é situado entre os níveis culto e popular; é o registro empregado por falantes com escolarização básica e pelos meios de
comunicação de massa;

Popular: é aquele que não possui prestígio social e é utilizado em situações informais de comunicação; não “segue” as normas da gramática tradicional e faz uso de vocabulário restrito.

Ah, sempre é importante notar que um falante (e um texto) pode transitar, numa mesma
produção, pelos três níveis, a depender dos objetivos da comunicação.

19
Q

VARIAÇÃO LINGUÍSTICA

Conceitos:

A

Dialetos: São variações faladas por comunidades geograficamente definidas. É relacionada,
por exemplo, a noções como “o falar paulista” ou “o falar do Norte”.

Idioma: Refere-se ao sistema comunicativo adotado por uma nação para fins de ensino,
comunicação oficial e representação internacional.

Socioletos: São variações faladas por comunidades socialmente definidas. Nessa caracterização,
considera-se a posição social do falante (e a influência dessa posição social nos
registros linguísticos).

Linguagem Padrão: É o registro padronizado em função da comunicação pública e da educação. A
linguagem padrão está vinculada à tradição gramatical, aquela que postula uma
norma linguística de correção/adequação.

Idioletos: Diz respeito à variação individual, ao modo de falar de cada indivíduo.

Registros: Faz referência a usos especializados de vocabulário e/ou estrutura gramatical
de certas atividades ou profissões. Um advogado, por exemplo, faz uso de um vocabulário distinto do adotado por um profissional da área da saúde.