teste 4 Flashcards
acontecimentos e ações
acontecimentos acontecem mesmo sem intenção já as ações precisam de uma intencionalidade para acontecerem
factores da ação
agente(que realiza a ação)
consciência (noção do ato)
vontade(intenção)
objetivo (resultado)
é voluntaria, consciente e intencional e resulta por vezes da deliberação (reflexão racional)
crença: convicção racional que algo corresponde à realidade
razão: motivos decorrentes de causas que justificam a ação
vontade: resultado de um querer racional que pode contrariar prazeres
intenção e motivo
a intenção(oque) designa aquilo que se pretende fazer
o motivo (porque) indica-nos porque agiu assim
conhecer as razões que levam alguem a fazer algo podem determinar a intenção mas nao indicam o verdadeiro motivo
decisões e ação
às vezes não encontramos a razão primária para agir mas temos que ter noção que o ser humano:
- é um ser dotado de emoções e sentimentos sendo incapaz de separá-los da racionalidade e possuidor de uma zona inconsciente na sua mente
-vive num contexto sujeito a condições de constrangimento
-tem de agir muitas vezes pressionado pelo fator tempo
-tem consciência que uma ação tem efeitos positivos e negativos
-a escolha por uma ação implica o corte de outras possiveis alternativas
liberdade
circunstancial: capacidade de realizar uma ação sem a interferência de obstaculos, forças externas e limitações que restrinjam
livre arbitrio: poder escolher um curso de ação em vez do outro. capacidade de julgar e realizar os seus atos a partir da sua vontade
problema do livre-arbitrio
condicionantes da ação humana:
fisico-biologicas: género, limitações fisicas, doenças.
psicologicas: personalidade, caracter, fobias, traumas, desejos inconscientes.
naturais geograficas: meio fisico, clima, metereologia, fenomenos naturais.
historico culturais: valores, normas e leis, costumes, tradições, idioma e objetos
condicionante e determinante
condiconante: impõe limites à ação mas não a reduz a uma só possivel.
Determinante: reduz a ação possivel a uma só, em função de uma causa anterior.
determinismo
todos os acontecimentos que incluem ação humana, são resultado necessário de acontecimentos anteriores e das leis da natureza
se tivessemos um conhecimento completo do universo no presente seria possivel prever rigorosamente oque aconteceria no futuro
as escolhas resultam de causas anteriores
determinismo radical
a ideia q temos de possuir livre arbitrio não implica necessariamente que este exista.
a vontade livre não existe dado que a escolha que fazemos é sempre a causada
o determinismo é incompativel com o livre arbitrio
psicologia behaviorista e as neurociencias defendem o determinismo:
o comportamento é uma resposta a um estimulo anterior
o meio interfere na vida humana determinando-a
o ser humano torna-se naquilo que é em função do meio
a mente é inseparavel do cerebro
o cerebro é um elemento fisico logo depende de leis fisicas
objeções ao determinismo
as ações humanas podem ser indeterminadas (criatividade)
a sociedade está organizada no pressuposto da liberdade e da responsabilidade (ou seja os individuos escolhem livremente)
somos livres porque nos apercebemos que o somos ( arguumento da experiencia)
libertismo
se estamos determinados não temos a liberdade necessária para sermos moralmente responsaveis
temos a liberdade necessaria para sermos moralmente responsaveis
argumento da experiencia: sustenta que a liberdade individual e os mercados livres levam a melhores resultados
principio da autodeterminação: perceção que a decisão partiu de nós ou seja que o poder de desencadear ação esta no agente, mostra que apesar de haver causas anteriores não as determinam.
argumento da responsabilidade: os individuos devem ser livres para tomar as suas proprias decisoes e ao mesmo tempo arcar com as consequencia dessas escolhas
existe uma distinção entre a natureza fisica e a mente
o comportamento humano não é previsivel como fenomenos fisicos
o principio das possibilidades e da autodeterminação provam a existencia de livre arbitrio
a mente não esta sujeita à causalidade mas é el que a desencadeia
existe fenomenos na natureza que são imprevisiveis, ora se nem todos sao determinados pode presumir-se que o livre arbitrio existe
objeções ao libertismo
em que medida podemos afirmar que a consciencia da liberdade é verdadeira e não uma ilusão
quem é o agente livre? as neurociencias dizem q não é possivel separar a mente do corpo logo como que não sao determinadas? oque dizer quando alguem age sobre efeito de substancias
nao nos fornece informações sobre oque produz as decisões
determinismo moderado
reconhece o determinismo ao afirmar que tudo acontece apenas por uma causa
reconhece o livre arbitrio em casos sem constragimento
as ações livres resultam do exercicio da vontade de um agente das suas crenças e dos seus desejos, sem coações apesar de determinadas
principio das possibilidades alternativas
só há responsabilidade se o agente pudesse ter agido de modo diferente
ao conciliar o determinismo com o livre arbitrio o compatibilismo permite responsabilizar o agente
objeções ao determinismo moderado
a distinção entre ações livres e não livres não é clara. O caracter as crenças e os desejos dependem das forças que não controlamos constrangendo-os a agir de determinado modo
se as nossas ações são determinadas por causas anteriores então a sensação de escolha é apenas ilusão
ética valoração e valor
questões relativas à moralidade tendo em conta sobretudo os conceitos de bem e de mal
ato de atribuir valor a uma qualquer pessoa, situação ou objeto tomando uma atitude sobre eles.
compreende a qualidade que torna um objeto preferivel ou impreferivel
os valores pressupõem
a existencia de um sujeito valorativo
uma qualidade de um objeto
uma avaliação e uma tomada de posição
hierarquia de max scheler
valores religiosos (sagrado e divino)
valores eticos (bem e justiça)
valores esteticos( belo)
valores logicos (verdade, validade)
valores vitais (força saude)
valores uteis (necessario)
os valores são subjetivos na medida que em cada um tem os seus proprios valores, contudo sao objetivos porque são compartilhados por grandes grupos sociais, influenciando normas e leis como a justiça, respeito e honestidade
valor extrinseco e intrinseco
algo ser valioso pois nos permite coisas com mais valor
são fins em si mesmo
caracteristicas dos valores
polaridade, hierarquia, objetividade e finalidade
criterios valorativos
permitem justificar a adoção de certos valores em detrimento de outros
permitem construir uma escala hierarquizada de valores
sao individuais e coletivos
juizos de facto e juizos de valor
facto: descrevem a realidade, têm valor de verdade independentemente dos sujeitos individuais ou culturais
valor: avaliam a realidade, atribuindo a algo um valor positivo ou negativo, podem ser normativos ou prescritivos
juizos morais
requerem apoios de razões na ausencia dessas razoes são meramente arbitrarios
posição cognitivista: defende o valor de verdade dos juizos morais ou seja que possam ser verdadeiros ou falsos.
nao objetivos: subjetivismo e realismo
objetivos:objetivismo
posição não cognitivista: considera que a moralidade não é uma questão de conhecimento
os enunciados eticos não descrevem factos nem exprimem crenças acerca de factos apenas expressam estados emocionais ou afetivos.
emotivismo
emotivismo
são a expressão de sentimentos e emoções
a função dos jm é a de expressar atitudes de aprovação ou condenação sobre algo e não propriamente descrever um conteudo
apresenta caracter normativo dado que a partir da evocação de sentimentos procura-se promover que os outros o adotem também
objeções do emotivismo
desvalorização da razão, se os juizos morais são apenas expressões de emoções como podemos argumento racionalmente sobre questões eticas pois transforma debates morais em debates de gostos pessoais
não possuem valor cognitivo leva-nos a questionar em que moldes é determinada a moralidade
o facto das emoçoes estarem em sintonia com as razões por isso os juizos morais não exprimirem emoções
subjetivismo
os jm têm valor de verdade
não sao objetivos nem universais porque dependem da apreciação de cada sujeito
vão de encontro com as crenças, valores e sentimentos
cada individuo determinada oque é moralmente correto
afirmam a liberdade pessoal
objeções ao subjetivismo
a inexistência de criterios universais permite que qualquer juizo moral seja verdadeiro, nada nos garante que um esteja mais certo que o outro
o debate e a reflexão sobre a moralidade tornam-se insustentaveis, qual a justificação de dialogar para consensos se ambas tao certas?
ignora as influencias do meio e do possivel manipulação ao sujeito.
relativismo moral
têm valor de verdade não sao objetivosou universais
os jm são ditados pelas normas e costumes predominantes na sociedade de que fazemos parte
o valor de verdade depende da sociedade
promove coesão social
objeções ao relativismo
a admissão de um codigo moral a uma sociedade não quer dizer q esteja correto
termos que tolerar codigos morais diferentes
promove o conformismo moral e desvaloriza a opiniao das minorias
objetivismo
os juizos têm valor de verdade
é na racionalidade enquanto capacidade comum a todos os SH que se deve procurar o fundamento da moralidade da ação
defende a existencia de principios morais universais cujo valor é independente das convicções particulares das pessoas e das convenções sociais
objeções do objetivismo
a independencia dos juizos morais torna-os em principios gerais abstratos sem aplicação pratica.
os seres humanos são sempre influenciados pelas suas emoções logo é dificil os juizos morais serem imparciais.
tenta julgar algo sem qualquer emoção tornaria a moralidade fria e desconectada da realidade humana
etica deontologica de kant
o valor moral de uma ação assenta no cumprimento do dever, independentemente das suas consequencias
há regras morais que têm valor moral independentemente das consequências que dela decorrem e que tais regras devem ser observadas porque correspondem ao dever moral
a vontade boa é aquela que considera querer ser feito independentemente dos resultados. è querer cumprir o dever por respeito pelos proprios deveres
ação e dever
contra o dever: ação em si mesmo imoral
conformidade com o dever: podendo ser boa é imoral
por dever: moral e boa
imperativo categorico
a lei moral implica que o ser humano seja simultaneamente legislador e subdito
ordem a ser incondicionalmente cumprida
ordem intrinsecamente boa e universal
é na razao que importa procurar esse fundamento que nos indica oque devemos fazer
ação objetivamente necessaria
imperativo hipotetico
ordem a ser cumprido sob condição
ordem instrumentalmente boa
aplica-se a situações particulares
diz oque devemos fazer se queremos realizar determinados desejos
formula da lei universal
age apenas segunda uma maxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal
formula da humanidade
age de tal forma que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qualquer outro sempre simultaneamente como um fim e nunca como meio
maxima e leimoral
maxima: principio subjetivo pelo qual cada um rege uma conduta particular
lei moral: principio objetivo pelo qual toda a conduta de um determinado tipo deve ser regida
a ação é moral se o maximo for universalizavel ou seja coincidir com a lei moral
contradição lógica objetiva:
aquilo q a maxima afirma entra em contradição com oque é afirmado na lei
contradição na vontade subjetiva:
pode não haver contradição mas a propria pessoa não pode querer que a maxima seja universalizada
autonomia e heteronomia
ação ser avaliada em termos morais:
tem de ser livre
deve ser capaz de controlar as suas decisoes pela sua razão
os principios racionais q respeita devem ter origem nela
autonomia:
sujeito livre
com capacidade de decisão
legislador e subdito
regra cumprida por respeito à regra
dominio da razao
heteronomia:
sujeito dependente
obediente a uma lei estranha á sua razão
regra cumprida em função de recompensa e/ou punições
dominio de tradições e costumes