teste 4 Flashcards

1
Q

acontecimentos e ações

A

acontecimentos acontecem mesmo sem intenção já as ações precisam de uma intencionalidade para acontecerem

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2
Q

factores da ação

A

agente(que realiza a ação)
consciência (noção do ato)
vontade(intenção)
objetivo (resultado)
é voluntaria, consciente e intencional e resulta por vezes da deliberação (reflexão racional)

crença: convicção racional que algo corresponde à realidade
razão: motivos decorrentes de causas que justificam a ação
vontade: resultado de um querer racional que pode contrariar prazeres

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3
Q

intenção e motivo

A

a intenção(oque) designa aquilo que se pretende fazer
o motivo (porque) indica-nos porque agiu assim
conhecer as razões que levam alguem a fazer algo podem determinar a intenção mas nao indicam o verdadeiro motivo

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4
Q

decisões e ação

A

às vezes não encontramos a razão primária para agir mas temos que ter noção que o ser humano:
- é um ser dotado de emoções e sentimentos sendo incapaz de separá-los da racionalidade e possuidor de uma zona inconsciente na sua mente
-vive num contexto sujeito a condições de constrangimento
-tem de agir muitas vezes pressionado pelo fator tempo
-tem consciência que uma ação tem efeitos positivos e negativos
-a escolha por uma ação implica o corte de outras possiveis alternativas

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5
Q

liberdade

A

circunstancial: capacidade de realizar uma ação sem a interferência de obstaculos, forças externas e limitações que restrinjam

livre arbitrio: poder escolher um curso de ação em vez do outro. capacidade de julgar e realizar os seus atos a partir da sua vontade

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6
Q

problema do livre-arbitrio

A

condicionantes da ação humana:
fisico-biologicas: género, limitações fisicas, doenças.
psicologicas: personalidade, caracter, fobias, traumas, desejos inconscientes.
naturais geograficas: meio fisico, clima, metereologia, fenomenos naturais.
historico culturais: valores, normas e leis, costumes, tradições, idioma e objetos

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7
Q

condicionante e determinante

A

condiconante: impõe limites à ação mas não a reduz a uma só possivel.
Determinante: reduz a ação possivel a uma só, em função de uma causa anterior.

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8
Q

determinismo

A

todos os acontecimentos que incluem ação humana, são resultado necessário de acontecimentos anteriores e das leis da natureza
se tivessemos um conhecimento completo do universo no presente seria possivel prever rigorosamente oque aconteceria no futuro
as escolhas resultam de causas anteriores

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9
Q

determinismo radical

A

a ideia q temos de possuir livre arbitrio não implica necessariamente que este exista.
a vontade livre não existe dado que a escolha que fazemos é sempre a causada
o determinismo é incompativel com o livre arbitrio

psicologia behaviorista e as neurociencias defendem o determinismo:
o comportamento é uma resposta a um estimulo anterior
o meio interfere na vida humana determinando-a
o ser humano torna-se naquilo que é em função do meio
a mente é inseparavel do cerebro
o cerebro é um elemento fisico logo depende de leis fisicas

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10
Q

objeções ao determinismo

A

as ações humanas podem ser indeterminadas (criatividade)
a sociedade está organizada no pressuposto da liberdade e da responsabilidade (ou seja os individuos escolhem livremente)
somos livres porque nos apercebemos que o somos ( arguumento da experiencia)

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11
Q

libertismo

A

se estamos determinados não temos a liberdade necessária para sermos moralmente responsaveis
temos a liberdade necessaria para sermos moralmente responsaveis

argumento da experiencia: sustenta que a liberdade individual e os mercados livres levam a melhores resultados

principio da autodeterminação: perceção que a decisão partiu de nós ou seja que o poder de desencadear ação esta no agente, mostra que apesar de haver causas anteriores não as determinam.

argumento da responsabilidade: os individuos devem ser livres para tomar as suas proprias decisoes e ao mesmo tempo arcar com as consequencia dessas escolhas

existe uma distinção entre a natureza fisica e a mente
o comportamento humano não é previsivel como fenomenos fisicos
o principio das possibilidades e da autodeterminação provam a existencia de livre arbitrio
a mente não esta sujeita à causalidade mas é el que a desencadeia
existe fenomenos na natureza que são imprevisiveis, ora se nem todos sao determinados pode presumir-se que o livre arbitrio existe

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12
Q

objeções ao libertismo

A

em que medida podemos afirmar que a consciencia da liberdade é verdadeira e não uma ilusão
quem é o agente livre? as neurociencias dizem q não é possivel separar a mente do corpo logo como que não sao determinadas? oque dizer quando alguem age sobre efeito de substancias
nao nos fornece informações sobre oque produz as decisões

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13
Q

determinismo moderado

A

reconhece o determinismo ao afirmar que tudo acontece apenas por uma causa
reconhece o livre arbitrio em casos sem constragimento
as ações livres resultam do exercicio da vontade de um agente das suas crenças e dos seus desejos, sem coações apesar de determinadas

principio das possibilidades alternativas
só há responsabilidade se o agente pudesse ter agido de modo diferente
ao conciliar o determinismo com o livre arbitrio o compatibilismo permite responsabilizar o agente

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14
Q

objeções ao determinismo moderado

A

a distinção entre ações livres e não livres não é clara. O caracter as crenças e os desejos dependem das forças que não controlamos constrangendo-os a agir de determinado modo
se as nossas ações são determinadas por causas anteriores então a sensação de escolha é apenas ilusão

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15
Q

ética valoração e valor

A

questões relativas à moralidade tendo em conta sobretudo os conceitos de bem e de mal
ato de atribuir valor a uma qualquer pessoa, situação ou objeto tomando uma atitude sobre eles.
compreende a qualidade que torna um objeto preferivel ou impreferivel

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16
Q

os valores pressupõem

A

a existencia de um sujeito valorativo
uma qualidade de um objeto
uma avaliação e uma tomada de posição

17
Q

hierarquia de max scheler

A

valores religiosos (sagrado e divino)
valores eticos (bem e justiça)
valores esteticos( belo)
valores logicos (verdade, validade)
valores vitais (força saude)
valores uteis (necessario)

os valores são subjetivos na medida que em cada um tem os seus proprios valores, contudo sao objetivos porque são compartilhados por grandes grupos sociais, influenciando normas e leis como a justiça, respeito e honestidade

18
Q

valor extrinseco e intrinseco

A

algo ser valioso pois nos permite coisas com mais valor
são fins em si mesmo

19
Q

caracteristicas dos valores

A

polaridade, hierarquia, objetividade e finalidade

20
Q

criterios valorativos

A

permitem justificar a adoção de certos valores em detrimento de outros
permitem construir uma escala hierarquizada de valores
sao individuais e coletivos

21
Q

juizos de facto e juizos de valor

A

facto: descrevem a realidade, têm valor de verdade independentemente dos sujeitos individuais ou culturais

valor: avaliam a realidade, atribuindo a algo um valor positivo ou negativo, podem ser normativos ou prescritivos

22
Q

juizos morais

A

requerem apoios de razões na ausencia dessas razoes são meramente arbitrarios

posição cognitivista: defende o valor de verdade dos juizos morais ou seja que possam ser verdadeiros ou falsos.
nao objetivos: subjetivismo e realismo
objetivos:objetivismo

posição não cognitivista: considera que a moralidade não é uma questão de conhecimento
os enunciados eticos não descrevem factos nem exprimem crenças acerca de factos apenas expressam estados emocionais ou afetivos.
emotivismo

23
Q

emotivismo

A

são a expressão de sentimentos e emoções
a função dos jm é a de expressar atitudes de aprovação ou condenação sobre algo e não propriamente descrever um conteudo
apresenta caracter normativo dado que a partir da evocação de sentimentos procura-se promover que os outros o adotem também

24
Q

objeções do emotivismo

A

desvalorização da razão, se os juizos morais são apenas expressões de emoções como podemos argumento racionalmente sobre questões eticas pois transforma debates morais em debates de gostos pessoais

não possuem valor cognitivo leva-nos a questionar em que moldes é determinada a moralidade

o facto das emoçoes estarem em sintonia com as razões por isso os juizos morais não exprimirem emoções

25
Q

subjetivismo

A

os jm têm valor de verdade
não sao objetivos nem universais porque dependem da apreciação de cada sujeito
vão de encontro com as crenças, valores e sentimentos
cada individuo determinada oque é moralmente correto
afirmam a liberdade pessoal

26
Q

objeções ao subjetivismo

A

a inexistência de criterios universais permite que qualquer juizo moral seja verdadeiro, nada nos garante que um esteja mais certo que o outro
o debate e a reflexão sobre a moralidade tornam-se insustentaveis, qual a justificação de dialogar para consensos se ambas tao certas?
ignora as influencias do meio e do possivel manipulação ao sujeito.

27
Q

relativismo moral

A

têm valor de verdade não sao objetivosou universais
os jm são ditados pelas normas e costumes predominantes na sociedade de que fazemos parte
o valor de verdade depende da sociedade
promove coesão social

28
Q

objeções ao relativismo

A

a admissão de um codigo moral a uma sociedade não quer dizer q esteja correto
termos que tolerar codigos morais diferentes
promove o conformismo moral e desvaloriza a opiniao das minorias

29
Q

objetivismo

A

os juizos têm valor de verdade
é na racionalidade enquanto capacidade comum a todos os SH que se deve procurar o fundamento da moralidade da ação
defende a existencia de principios morais universais cujo valor é independente das convicções particulares das pessoas e das convenções sociais

30
Q

objeções do objetivismo

A

a independencia dos juizos morais torna-os em principios gerais abstratos sem aplicação pratica.
os seres humanos são sempre influenciados pelas suas emoções logo é dificil os juizos morais serem imparciais.
tenta julgar algo sem qualquer emoção tornaria a moralidade fria e desconectada da realidade humana

31
Q

etica deontologica de kant

A

o valor moral de uma ação assenta no cumprimento do dever, independentemente das suas consequencias
há regras morais que têm valor moral independentemente das consequências que dela decorrem e que tais regras devem ser observadas porque correspondem ao dever moral
a vontade boa é aquela que considera querer ser feito independentemente dos resultados. è querer cumprir o dever por respeito pelos proprios deveres

32
Q

ação e dever

A

contra o dever: ação em si mesmo imoral
conformidade com o dever: podendo ser boa é imoral
por dever: moral e boa

33
Q

imperativo categorico

A

a lei moral implica que o ser humano seja simultaneamente legislador e subdito

ordem a ser incondicionalmente cumprida
ordem intrinsecamente boa e universal
é na razao que importa procurar esse fundamento que nos indica oque devemos fazer
ação objetivamente necessaria

34
Q

imperativo hipotetico

A

ordem a ser cumprido sob condição
ordem instrumentalmente boa
aplica-se a situações particulares
diz oque devemos fazer se queremos realizar determinados desejos

35
Q

formula da lei universal

A

age apenas segunda uma maxima tal que possas ao mesmo tempo querer que ela se torne lei universal

36
Q

formula da humanidade

A

age de tal forma que trates a humanidade, tanto na tua pessoa como na de qualquer outro sempre simultaneamente como um fim e nunca como meio

37
Q

maxima e leimoral

A

maxima: principio subjetivo pelo qual cada um rege uma conduta particular

lei moral: principio objetivo pelo qual toda a conduta de um determinado tipo deve ser regida

a ação é moral se o maximo for universalizavel ou seja coincidir com a lei moral

contradição lógica objetiva:
aquilo q a maxima afirma entra em contradição com oque é afirmado na lei

contradição na vontade subjetiva:
pode não haver contradição mas a propria pessoa não pode querer que a maxima seja universalizada

38
Q

autonomia e heteronomia

A

ação ser avaliada em termos morais:
tem de ser livre
deve ser capaz de controlar as suas decisoes pela sua razão
os principios racionais q respeita devem ter origem nela

autonomia:
sujeito livre
com capacidade de decisão
legislador e subdito
regra cumprida por respeito à regra
dominio da razao

heteronomia:
sujeito dependente
obediente a uma lei estranha á sua razão
regra cumprida em função de recompensa e/ou punições
dominio de tradições e costumes